Não estudei para psicóloga, não sou médica nem tão pouco filósofa para poder debater o assunto do momento: DEPRESSÃO. Na minha leitura essa doença que vem se espalhando por todo mundo, caladinha e quando menos se espera a pessoa comete o suicídio e ninguém nem percebe que aquela pessoa está doente. Esse mau não escolhe branco ou preto, rico ou pobre, religioso ou ateu... Deveremos está preparados para que possamos detectar essa doença não amadurecer porque depois que ela está no seu último grau não tem mais jeito. Lembro-me que quando o meu primeiro ex-marido me abandonou eu passei oito dias com uma só muda de roupa, chegava do fiteiro que eu tinha no Grotão deitava no sofá e quando acordava levantava e ia para o fiteiro, voltava deitava outra vez e dormia dia seguinte a mesma coisa até que encontrei uma amiga que me alertou o que estava acontecendo comigo. Foi ai que caí na real. Passei oito meses sem entrar no meu quarto, foi uma loucura total, tinha vontade de morrer, quase não comia, mas consegui abrir os olhos a tempo e me curei. Hoje tive uma notícia que me abalou demais, de uma cristã ter cometido o suicídio, ela conhecedora da palavra e deixar o inimigo se apoderar de seus pensamentos, mas não devemos julgar porque nossa mente é muito pequena, nosso juízo pode dar um giro de 360° grau e fazer uma louca, digo isso porque já passei por muitos desafios, alguns cometi outros não fiz, quero aqui dar um conselho: No meu livro da vida aprendi que a nossa vida aqui é passageira, sofremos, choramos, contudo o que vale é a eternidade. Deus fala que não devemos guardar tesouros na terra e sim no Céu porque depois que morremos tudo serão deixados aqui para os herdeiros entrarem em conflitos e chegarem  até a tirar a vida um dos outros. A vida eterna é para sempre, devemos nos resignar com o pouco ou muito que temos. Nunca devemos olhar para quem tem mais que nós e sempre para quem tem menos.

OBS: Essa não é uma obra de ficção e sim uma obra de reflexão.

           09/09/2022

setembro 09, 2022

Em algum lugar do mundo existia um rico fazendeiro cujas cabeças de gados eram impossíveis de serem contadas porque  todos possuíam a sua marca assim que nasciam. O casarão era enorme com vários quartos, salas e a varanda cabiam mais de trinta redes. Sua casa era cheia de amigos e amigas. Ele gostava muito de cavalgar pela manhã onde tinha um filho caçula que lhe acompanhava também. Todos os dias, fizesse sol ou chuva eles estavam ali juntos, olhando o belo verde das gramas e das árvores misturado com o branco dos gados. Um dia chovia muito quando o cavalo do fazendeiro tropeçou e ele caiu ficando ali. O filho ao ver seu pai caído tomou um susto, desceu do cavalo e foi ao seu encontro. O coração ainda batia, mas bem fraquinho, foi aí que ele ligou para o hospital e em segundos estava seu jatinho chegando levando rapidamente para o hospital, onde uma junta médica já o aguardava. O fazendeiro tinha muito dinheiro, contudo não comprou a sua vida não conseguiu sobreviver vindo a falecer. O filho ao ver aquela tragédia ficou com depressão, mesmo assim continuava fazendo a sua cavalgada, agora sozinho. Aquilo agora havia se tornado uma rotina. Certa vez um amigo vendo-o cavalgando sozinho se ofereceu para acompanhá-lo e daí o filho ficou animado e aos poucos foi se recuperando de seu trauma. Passado alguns meses, os dois iam caminhando quando de repente um acidente. O cavalo de seu amigo tomou um susto levantando as duas patas da frente e seu amigo caiu vindo a falecer na mesma hora. Nesse momento sua mente deu uma volta de 360°graus e ao ver seu amigo no chão lembrou-se de seu pai e teve uma recaída. Trancado dentro de um quarto sem querer ver mais ninguém aquele pobre e rico jovem entregou-se de tal maneira que só queria morrer. Havia perdido o pai e agora o amigo. Que adiantava agora tanto dinheiro? Estava só e sem sossego. Aos poucos foi definhando, sem estimulo de vida. Tantas terras, tantos gados, tanto dinheiro que não serviria mais de nada, ele agora desejaria ser pobre e ter seu pai e amigo vivos. As vezes as pessoas pensam que dinheiro é tudo e quer passar por cima de tudo e de todos. Da mesma maneira é a nossa mente. Ela é bem pequenina se não tivermos cuidado podemos perder nossa memória num piscar de olhos.

OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.

    02/09/2022

setembro 02, 2022