LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

   
                           

                                  O sermão profético. A destruição do templo                                                                 Mc 13. 1,2; Lc 21. 5-9


24.1 Tendo  Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo.2 Ele, porém lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada. 


                                           O princípio das dores                                                                                           Mc 13.3-13; Mc 21. 7-19


3 No Monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas cousas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação  do século. 4 E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. 5 Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. 6 E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. 7 Portanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;8 porém, tudo isto é o principio das dores. 9 Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. 10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; 11 levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 E  por  se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.13 Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. 14 E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.


                                                A grande tribulação                                                                                               Mc 13.14-23; Lc 21.20-24


15 Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo ( quem  lê, entenda)16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; 17 quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma cousa; 18 e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.19 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentam naqueles dias! 20 Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; 21 porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais. 22 Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados. 23 Então se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou : Ei-lo ali ! não acrediteis; 24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.25 Vede que vô-lo tenho predito.26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está  no deserto! não saiais: ei-lo no interior da casa! não acrediteis. 27 Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem. 28 Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres. 


                                A vinda do Filho do homem                                                                                    Mc 13.24-27; Lc 21. 25-28


29 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados.30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do ceu com poder e muita glória.31E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.


                                     A parábola da figueira. Exortação à  vigilância                                                       Mc 13.28-37; Lc 21.29-36


32 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. 33 Assim também vos: quando virdes todas estas cousas, sabei que está próximo, às portas.34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.36  Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o  Filho, senão somente o Pai.37 Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem.38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé  entrou na arca,39 e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda de Filho do homem. 40 Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; 41 duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. 42 Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. 43 Mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.44 Por isso ficai também vos apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.


                                      A parábola do bom servo e do mau                                                                                    Lc  12.44-48                                                                                                                  

45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o senhor confiou os seus conservos para dar -lhes o sus tento a seu tempo? 46 Bem- aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.47 Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. 48 Mas se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo; Meu senhor demora-se, 49 e passar a espancar os seus companheiros, e a comer e beber com ébrios,50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, 51 e castigá-lo-á. lançando lhe a  sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes


 

                                        A parábola das dez virgens

25.1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que , tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com noivo.2 Cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes. 3  As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; 4 no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.5 E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram. 6 Mas, à meia -noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo ! saí ao seu encontro.7 Então se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas. 8 E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando. 9 Mas as prudentes responderam: Não! para que não nos falte a nós e a vós outras; ide antes aos que vedem, e comprai-o.10 E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta.11Mas tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta!12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. 13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

                                     A parábola dos talentos

14 Pois será como uma homem que, ausentando-se do pais, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu.16 O que recebera cindo talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.17 Do mesmo modo o que recebera dois  ganhou outros dois.18 Mas o que recebera um , saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.20 Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: eis aqui outros cinco talentos que ganhei.21 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor.22 E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.23 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor. 24 Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeastes e ajuntas onde espalhaste, 25 receoso escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. 26 Respondeu-lhe, porém, o Senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Cumpria, portanto. que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu , ao voltar, receberia com juros o que é meu.28 Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez. 29 Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundancia; mas ao que não tem até o que tem lhe será tirado.30 E o servo inútil lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

                                       O grande julgamento

31 Quando vier o Filho do homem na sua  majestade e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;32 e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa odos cabritos as ovelhas;33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à sua esquerda;34 então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. 35 Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me hospedastes; 36 estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me.37 Então perguntarão os justos: senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? ou com sede e te demos de beber? 38 E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? ou nu e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? 40 O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes..41 Então o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43 sendo forasteiro, não me hospedastes, estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso não fostes ver-me.44 E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, num enfermo ou preso, e não te assistimos?45 Então lhes responderá: Em verdade vos digo que sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. 46 E irão estes para o castigo eteno, porém os justos para a vida eterna.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.