Eu mandava no dinheiro, ou melhor administrava para que tudo desse certo. Lembro-me quando você tirou seu PIS e eu notei que faltava mais da metade. Briguei tanto com você, queria saber com que havia gasto tanto dinheiro e depois de uma briga tão grande você mandou buscar na casa de Benedita o restante. Chegando lá estava um pacotinho quando abri para ver o que era. Nossa! era uma caixinha de música que ainda hoje guardo comigo foi horrível a maneira como ganhei mesmo assim ainda a tenho. As brigas continuaram, até que você arranjou algo para me ocupar. Começamos a fabricar garrafinhas. Você comprou um frízer, caixas de isopor e essências. O geladinho ia de vento em poupa. O trabalho agora era dobrado. Você não queria me ajudar. Chegamos até a ir vender na praia. Enquanto eu saía com aquele isopor nas costas vendendo a um e a outro você ficava sentado esperando que eu terminasse de vender tudo e voltarmos para casa. Um dia eu fiquei nervosa porque você não queria me ajudar e a guerra começou. Garrafinha para um lado e para outro foi aquela bagunça e aí começou o bate boca e pancadarias. Tudo destruído dentro de segundos. Ficamos intrigados,



Continua a parte IV.