Minhas Poesias e Memórias

A caminho do trabalho encontrei uma mulher aflita, perguntei o que estava se passando. Ela bastante trêmula falou-me que havia presenciado um assalto. Foi horrível falou ela. Paramos num barzinho pedi um copo com água e dei a mesma porque ela estava passando mau, e contou-me. Estava em casa com meu marido quando ele falou: vamos almoçar hoje em tal bairro, lá abriu um bom restaurante barato e gostoso. Quando chegamos lá que fica perto de um determinado Banco um carro parou na frente do nosso onde tivemos que parar também porque a rua era estreita. De repente do lado do motorista surge uma moto com dois o carona desce e na hora que a porta do carro se abre, antes do senhor colocar o pé no chão ele grita: passa, passa passa, escalando um revolver em sua cabeça. Impotente o homem ficou sem saber o que fazer, daí o que dirigia a moto deitou-a no chão para dar cobertura ao outro, enquanto isso pobre de meu marido ficou atordoado e teve que sair daquela situação e com pouco espaço ainda passou por cima do retrovisor da moto quebrando, o cara ainda olhou pra ele e eu fiquei desesperada até agora. Coitada tive misericórdia daquela criatura e contei que a vida é assim mesmo, ela saiu para almoçar e quase era comida pelas formigas. Histórias que o povo me conta. No mundo em que vivemos hoje quanto mais evitar sair de casa melhor, porque a impunidade está em toda parte, eles não têm o que perder e um pai de família sim.

OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.

                

                     14/11/16

novembro 14, 2016