LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

 Vamos reviver esse caso agora completo  

Tudo que tem começo tem fim. Desta vez um final feliz, porque após 45 anos o trabalho desse rapaz lindo em busca de suas origens chegou ao fim depois de tantos anos. Ele não desistiu, insistiu e persistiu. Foram muitas buscas em jornais, entrevistas, e os anos se passando, ele envelhecendo e  sua mãe biológica também. Graças a tecnologia e a persistência desse rapaz ele chegou a sua família biológica. Nascido no dia 13 de Setembro de 1978 na Beneficência Portuguesa em Santos, às 18:00 saiu de sua primeira casa quentinha sem saber o que iria encontrar nesse mundo de meu Deus. A mãe desesperada, muito jovem e sofrida, engravidou pela terceira vez e não tinha condições de criá-lo, conheceu um médico por nome Dr. Fabrício na Santa Casa de Misericórdia onde fez todo seu pré natal e como sabia que ela não faria um aborto nem tão pouco o colocaria dentro de um cesto de lixo, como muitas mães desnaturadas fazem compadeceu-se daquela jovem a apoiando, dando remédios, passagens de ônibus e falou que se ela o doasse iria adotá-lo como se fosse seu filho e em troca faria sua ligação que era proibido por lei devido a idade, 22 anos. Nova cheia de disposição para trabalhar, mas  por ironia do destino encontrou um rapaz mais novo que ela três anos, a engravidou e a abandonou, numa cidade grande, sem um parente, sem emprego, sem casa, praticamente na rua, porque se ela não fosse tão inteligente estaria sendo hoje uma moradora de rua em São Paulo e quem sabe com a cara enfiada nas drogas, contudo teve um bom alicerce de seus pais, levantou a cabeça e seguiu adiante. Sofreu muito, sem detalhes ela foi blindada por Deus porque Ele tinha um plano na sua vida e nada de mau lhe aconteceu. Os anos se passaram e ela sempre pedia a Deus que não a deixasse morrer sem antes conhecer seu filho, porem sabia que ele não estava mais no Brasil, o Dr. Fabrício não ficou com ele passou para uma família que tinha posses de educá-lo e ser querido nesse lar onde foi sua segunda casa porque a primeira havia sido dentro do ventre de sua mãe. Quando chegou essa tecnologia avançada sua mãe passava noites e noites acordadas espalhando sua história. Colocava sua foto junto com a do progenitor, o antes e depois para ver se havia algum paradeiro desse filho. Ela escreveu para Gugu, onde havia um anjo que procurava filhos perdidos, só que ela não sabia de nada a não ser o primeiro nome do Médico. Após quatro décadas e meia, ele a encontra porque mais feliz que estivera ao lado de sua família existia dentro daquele rapaz uma lacuna que pretendia preenche-la para completar sua felicidade. Através de  provas, requerimentos, entrevistas, uma busca incansável ele encontra um pedaço da meada de um fio onde começou a desenrolar  aquele novelo de linha até chegou ao seu pai. Encontrando seu pai sua mãe seria mais fácil encontrar. Ele já estava casado com outra e sua mãe também havia casado, não deu certo com o primeiro e divorciou. Casou com o segundo onde vive até hoje há trinta e quatro anos. Devido sua vida sem limites ainda existe alguém preconceituoso que não acredita que ela casou, achou que nenhum homem daria valor aquela mulher que não se incomodava com nada por ter uma vida sem satisfação a dar a ninguém. Resultado: Hoje será o grande dia, falo hoje porque já estamos no dia 15 de maio de 2024 e logo mais as 17:00 horas ela estará no Aeroporto Castro Pinto, para encontrar sua Dracma perdida que mesmo ela procurando nunca a encontrou, porém o Deus Todo Poderoso fez com que no mesmo dia que  ela o procurava  ele também a procurava. Feliz, sem sono, contando as horas, os minutos, os segundos, preparando o velho coração de 68 anos para essa grande emoção está aqui já escrevendo para soltar sua energia e não se emocionar tanto.
MÃE E FILHOS PERDIDOS:  Nunca percam a esperança de encontrá-los, esperei todo esse tempo e vocês terão que ter fé e pedir a Deus todo momento de sua vida para encontrar seu ente querido. Engana-se quem diz que não existe amor quando o filho é criado por outra pessoa. Existe sim porque sua primeira casa foi no ventre de sua mãe, foi alimentado através de um cordão umbilical, carne de sua carne e sangue de seu sangue, mesmo inocente se formando por nove meses naquela casinha escura, sabia quando sua mãe estava triste, chorava quando ela chorava e sentia alegria quando ela estava alegre porque dava aquela virada dentro de sua barriga. Estou dando meu testemunho porque pedia a Deus que não me deixasse morrer sem ao menos conhecer meu filho através de pelo menos uma foto, e daqui a poucas horas estarei o abraçando. Estou me preparando para não dar vexame, mas vai dar uma vontade de usar um megafone e gritar bem alto dentro do aeroporto: Daniel sua mãe está aqui! Nossa ele iria morrer de vergonha, e iria falar que ela havia enlouquecido. A maior tristeza de um filho é quando procura a mãe e falam que ela já morreu. Graças a Deus que isso não aconteceu comigo.

OBS: QUERO AQUI DEIXAR MEU AGRADECIMENTO A FAMÍLIA QUE O CRIOU QUE DEU TUDO  QUE NÃO PUDE DAR. 
OBRIGADA MÃE SEI QUE A SENHORA NÃO ESTÁ MAIS NO NOSSO MEIO, TAMBÉM SEI QUE ONDE A SENHORA ESTIVER ESTÁ FELIZ POR SEU FILHO TER ENCONTRADO SUA MÃE BIOLÓGICA. 
OBRIGADO PAI POR TER FEITO MEU FILHO UM HOMEM GRAÇAS AOS SEUS ENSINAMENTOS, DEVIDO SUA IDADE NÃO GOSTARIA QUE O SENHOR SOUBESSE O QUE ELE FEZ PORQUE SERIA UM GRANDE DESGOSTO PARA O SENHOR.

                       Agora vou dormir, não poderia deixar de registrar esse fato tão importante e também dando encorajamento a mães e filhos desaparecidos, que tenham fé em Deus acima de tudo.

          15 de maio de 2024 
                                      

 

Paulo enviado para Itália

27.1 Quando foi decidido que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros preso a um centurião chamado Júlio, da coorte Imperial.2 Embarcando num navio adramitino, que estava de partida para costear a Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica. 3 No dia seguinte chegamos a Sidom, e Júlio tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência. 4 Partindo dali, navegamos a sota-vento de Chipre, por serem contrários os ventos; 5 e, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia. 6 Achando ali o centurião um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, nele nos fez embarcar. 7 Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Onido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos a sota-vento de Creta, na altura de Salmona. 8 Costeando-a, penosamente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da qual estava a cidade de Laséia. 

Os perigos da viagem

9 Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Jejum, admoestava-os Paulo, 10 dizendo-lhe: Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também das nossas vidas.11 Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia. 12 Não sendo o porto o para invernar, a maioria deles era de opinião que partissem dali, para ver se podiam chegar a Fenice, e daí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, o qual olhava para o nordeste e para o sudeste. 13 Soprando brandamente o vento sul e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora, e foram costeando mais de perto a ilha de Creta. 14 Entretanto, não muito depois, desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento, chamado Euro-aquilão; 15 e, sendo o navio arrastado com violência, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. 16 Passando a sota-vento de uma ilhota chamada Clauda, a custo conseguimos recolher o bote, 17 levantando o qual usaram de todos os meios para cingir o navio, e, temendo que dessem na Sirte, arriaram os aparelhos e foram ao léu. 18 Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte já aliviavam o navio. 19 E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. 20 E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se afinal toda a esperança de salvamento. 21 Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, na verdade era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. 22 Mas, já agora vos aconselho bom ânimo, porque nenhuma vida se perderá de entre vós, mas somente o navio. 23 Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, 24 dizendo: Paulo, não temas; é preciso que compareças perante César, e eis que Deus por sua graça te deu todos quantos navegam contigo. 25 Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito. 26 Porém é necessário que vamos dar a uma ilha. 

O naufrágio

27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro na Mar Adriático, por volta da meia -noite, pressentiram os marinheiros que se aproximavam de alguma terra.28 E, lançando o prumo,  achara vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. 29 E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras, e oravam para que rompesse o dia. 30 Procurando os marinheiros fugir do navio e, tendo arriado o bote no mar, a pretexto de que estavam para largar âncoras da proa, 31 disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não permanecerem a bordo, vós não podereis salvar-vos. 32 Então os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram  afastar-se. 33 Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado. 34 Eu vos rogo que comais alguma cousa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo. 35 Tendo dito isto, tomando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de partir, começou a comer. 36 Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer. 37 Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. 38 Refeitos com comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar. 39 Quando amanheceu não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia praia; então consultaram entre si, se não podiam encalhar ali o navio. 40 Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e. alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia. 41 Dando, porem, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se abria pela violência do mar. 42 O parecer dos soldados era que matassem os presos, para que nenhum deles, nadando, fugisse;  43 mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu-os de o fazer; e ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. 44 Quanto aos demais, que se salvassem uns em tábuas, e outros em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

Obs. Este livro foi escrito por Lucas como a segunda parte da obra escrita. A primeira parte é conhecida como o Evangelho "Segundo Lucas".


 Paulo discursa perante o  rei Agripa

26.1 A seguir, Agripa, dirigindo-se a Paulo, disse: É permitido que uses da palavra em tua defesa. Então Paulo, estendendo a mão, passou a defender-se, nestes termos: 2 Tendo-me por feliz, ó rei Agripa, pelo privilégio de, hoje, na tua presença, poder produzir a minha defesa de todas as acusações feitas contra mim pelos judeus;3 mormente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; por isso eu te pelo que me ouças com paciência. 4 Quanto a minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; 5 pois na verdade eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião. 6 E agora estou sendo julgado por causa da esperança da promessa por Deus foi feita a nossos pais, 7 a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente de noite e de dia, almejam alcançar; é no tocante a esta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus. 8 Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? 9 Na verdade, a mim me parecia que muitas cousas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno; 10 e assim procedi em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, contra estes dava o meu voto, quando os matavam. 11 Muitas vezes os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia. 12 Com estes intuitos parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado. 13 Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo. 14 E caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura cousa é recalcitrares contra os aguilhões. 15 Então eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 16 Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci pata te constituir ministro e testemunha, tanto das cousas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; 17 livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, 18 para lhes abrir os olhos e converte-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. 19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente a visão celestial, 20 mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a  região da Judeia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.21 Por causa disto alguns judeus me  prenderam, estando eu no templo, e tentaram matar-me. 22 Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequeno como a grande, nada dizendo senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer, 23 isto é, que o Cristo devia padecer, e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios.

Paulo é interrompido por Festo

24 Dizendo ele estas cousas em sua defesa, festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar. 25 Paulo, porém, respondeu: Não estou louco, ó excelentíssimo Festo; pelo contrário, digo palavras de verdade e de bom senso. 26 Porque tudo isto é do conhecimento do rei, a quem me dirijo com franqueza, pois estou persuadido de que nenhuma destas cousas lhe é oculta; porquanto nada se passou ai, nalgum recanto. 27 Acreditas, ó rei Agripa, nos profetas? Bem sei que acreditas.29 Então Agripa se dirigiu a Paulo, e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão. 29 Paulo respondeu: Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, não apenas tu, ó rei, porem todos os que hoje me ouvem se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.

Paulo teria sido solto, se não tivesse apelado para César

30 A essa altura, levantou-se o rei, e também o governador e Berenice, bem como os que estavam assentados com eles; 31 e, havendo-se retirado, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada tem feito passível de morte ou de prisão. 32 Então Agripa se dirigiu a Festo, e disse: Este Agripa se dirigiu a Festo, e disse: Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César.

Obs. Este livro foi escrito por Lucas como a segunda parte da obra escrita. A primeira parte é conhecida como o Evangelho "Segundo Lucas".