LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO


 Os sete flagelos

15.1 Vi no céu outro sinal grande admirável, sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.

Os remidos entoam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro

2 Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; 3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, o Rei das nações! 4 Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.

Deus envia os flagelos

5 Depois destas cousas olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do testemunho, 6 e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos ao peito com cintas de ouro.7 Então um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos. 8 O Santuário se encheu de fumaça, procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.


 O Cordeiro e os seus remidos, no monte Sião

14.1 Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobe o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de seu Pai. 2 Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem as suas harpas.3 Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes, e dos anciãos. E ninguém pode aprende o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.4 São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos,. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; 5 e não se achou mentira na sua boca; não tem mácula.

A primeira voz.

6 Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação e tribo, e língua e povo, 7dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois, é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

A segunda voz

8 Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.

A terceira voz

9 Seguiu-se a estes outo anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte, ou sobre a mão, 10 também esse beba do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. 11 A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não tem descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem quer que receba a marca do seu nome. 12 Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

A quarta voz

13 Então ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.

A ceifa

14 Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada. 15 Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já secou.  16 E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada.

A vindima

17 Então saiu do santuário , que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada. 18 Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem a autoridade sobe o fogo, e falou em grande voz ao que tem a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada, e ajunta os cachos de videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas. 19 Então o anjo passou a sua foice na terra e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus. 20 E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios.


 A besta que emerge do mar

13.1 Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças e, s sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. 2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de uso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o poder, o seu trono e grande autoridade, 3 Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; 4 e adoraram a besta dizendo: Quem é semelhante a besta?  quem pode pelejar contra ela? 5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses; 6 e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, e saber, os que habitam no céu. 7 Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo língua e nação; 8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobe a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo. 9 Se alguém tem ouvidos, ouça. 10 Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar a espada, necessário é que seja morto a espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.

A besta que emerge da terra

11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. 12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida moral fora curada. 13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer a terra, diante dos homens. 14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem a besta, aquela que, ferida a espada, sobreviveu,15 e lhe foi dado comunicar fôlego a imagem da besta, para que, não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. 16 A todos, os pequenos e os grandes os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita, ou sobre afronte, 17 para que ninguém posso comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 Aqui está a sabedoria, Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.


 A mulher e o dragão

12.Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos pés e uma cora de doze estrelas na cabeça, 2 que, achando-se grávida, grita com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar a luz; 3 Viu-se também outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.4 A sua cauda arrasta a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar a luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. 5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão que há de reger todas as nações, com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. 6 A mulher, porém fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.

Anjos pelejam no céu contra o dragão. A vitória de Cristo e do seu povo

7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; 8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. 9 E foi expulso o grande dragão a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para terra e, com ele, os seus anjos. 10 Então ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora veio a salvação, o poder; o reino do nosso Deus e a autoridade  do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia, e de noite, diante do nosso Deus. 11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. 12 Por isso, festejai, o céus, e vós os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhes resta.

O dragão persegue a mulher

13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera a luz o filho varão; 14 e foram dadas a mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 Então a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. 16 A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. 17 Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os  que guardam os mandamentos de Deus e sustentam o testemunho de Jesus; 18 e se pôs em pé sobre a areia do mar.

 

Ordens para medir o santuário de Deus

11.1 Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te, e mede o santuário de Deus, o seu altar, e os que naquele adoram; 2 mas deixa de parte o átrio exterior do santuário, e não o meças porque foi ele dado aos gentios; estes por quarenta e dois meses calcarão aos pés a cidade santa.

As duas testemunhas mártires

3 Darei as minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. 4 São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. 5 Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo das suas bocas e devora os inimigos, sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente deve morrer. 6 Elas tem a autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Tem autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. 7Quando tiverem então concluído o testemunho que devem dar, a esta que surge do abismo pelejará contra elas e as vencerá e matará, 8 e os seus cadáveres ficarão estirados na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. 9 Então muitos dentre os povos, as tribos, as línguas e as nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados. 10 Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram aos que moram sobre a terra. 11 Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou e eles se ergueram sobre seus pés, e aqueles que os viram sobreveio grande medo; 12 e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu na nuvem, e os seus inimigos as contemplaram. 13 Naquela hora, houve grande terremoto e ruiu a décima parte da cidade, e morreram nesse terremoto sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas, e deram glória ao Deus do céu. 14 Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai. 

A sétima trombeta

15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. 16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados nos seus tronos, diante de Deus, prostraram-se sobre os seus rostos e adoraram a Deus, 17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que era, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. 18 Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra. 19 Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.


 Os anjos e os sete trovões. João e o livrinho

10.1 Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça, o rosto como o sol, e as pernas como colunas de fogo, 2 tendo na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, 3 e bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes. 4 Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as cousas que os sete trovões falaram, e não as escrevas. 5 Então o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu, 6 e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra e o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora, 7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas, 8 A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai, e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. 9 Fui, pois,  ao anjo dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele então me fala: Toma-o , e devora-o; certamente ele será amargo ao teu estômago, mas na tua boca, doce como o mel. 10 Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e na minha boca era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. 11 Então me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.


 A quinta trombeta

9.1 O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra, E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. 2 Ele abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e com a fumaceira saída do poço escureceu-se o sol e o ar. 3 Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o tem os escorpiões da terra, 4 e foi-lhes dito que não causassem dano a erva da terra, nem a qualquer cousa verde, nem árvore alguma, e tão-somente aos homens que não tem tão somente aos homens  que não tem o selo de Deus sobre as suas frontes. 5 Foi-lhes também dado, não que os matassem, e, sim, que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. 6 Naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte foge deles. 7 O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para peleja; nas suas cabeças havia como que coroas parecendo de ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens; 8 tinham também cabelos, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como barulho de carros de muitos cavalos, quando correm a peleja; 10 tinham ainda caudas como escorpiões, e ferrões; nas suas caudas tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses; 11 e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom. 12 O primeiro ai passou. Eis que depois destas cousas vêm ainda dois ais.

A sexta trombeta

13 O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus, 14 dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem trombeta: solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates. 15 Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens. 16 O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número. 17 Assim, nesta visão contemplei que os cavalo e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto  de enxofre. As cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões e de suas bocas , saía fogo, fumaça e enxofre. 18 Por meio destes três flagelos a saber: pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam das suas bocas, foi morta a teça parte dos homens; 19 pois a força dos cavalos estava nas suas bocas e nas suas caudas, porquanto as suas caudas se pareciam com serpentes, e tinham cabeças, e com elas causavam dano. 20 Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar, 21 nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.



 O sétimo selo. Os sete anjos com as suas trombetas

8.1 Quando o cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora. 2 Então vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. 3 veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; 4 e da mão do anjo subiu a presença de Deus o fumo do incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou a terra. E houve trovões, vozes relâmpagos e terremoto. 6 então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.

A primeira trombeta

7 O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados a terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.

A segunda trombeta

8 O segundo anjo tocou a trombeta, e  uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, 9  e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.

A terceira trombeta

10 O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas uma grande estrela ardendo como tocha. 11 O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.

A quarta trombeta

12 O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse assim o dias com também a noite.13 Então vi, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai, ai, ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda tem de tocar.


 Os cento e quarenta e quatro mil soldados de Israel

7.1 Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. 2 Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano a terra e ao mar, 3 dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos em suas frontes os servos do osso Deus. 4 Então ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: 5 da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Ruben, doze mil; da tribo Gade, doze mil; 6 da o de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manasses, doze mil; 8 da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil.

A visão dos glorificados

9 Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestidura brancas, com palmas nas mãos; 10 e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao cordeiro, pertence a salvação. 11 Tosos os anjos estava de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e, ante o trono se prostraram a Deus, 12 dizendo: Amém. O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém. 13 Um dos anciões tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?14 Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então , me disse: São estes os que vem da grande tribulação, lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do cordeiro, 15 razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. 16 Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, 17 pois o cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os  guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.


 O Cordeiro abre os selos. O primeiro selo

6.1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes, dizendo, como se fosse voz de um trovão: Vem. 2 Vi, então, e eis um cavalo branco e os seu cavaleiro com um arco: e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.

O segundo selo

3. Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente, dizendo: Vem. 4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros;  também lhe foi dada uma grande espada. 

O terceiro selo

5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente, dizendo: Vem. Então vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. 6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes, dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho. 

O quarto selo

7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente, dizendo: Vem. 8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte: e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sore a quarta parte da terra para matar a espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.

O quinto selo

9 Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus por causa do testemunho que sustentavam. 10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, o Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? 11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus  irmão que iam ser mortos como igualmente eles foram. 

O sexto selo

12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda como sangue, 13 as estrelas do céu caíram pela  terra, como a figueira , quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, 14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares. 15 O reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, 16 e disseram aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, 17 porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que  pode sustentar-se?