LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

 
Hoje último  dia do ano não poderia deixar passar em branco minha publicação a respeito desse ano de pandemia e confinamento.17 de março tive a triste notícia que tudo iria fechar sem previsão de volta devido o covid-19 um vírus invisível que matou milhões de pessoas: ricos, pobres, negros, brancos em todo o mundo. E agora com o distanciamento social, eu que já não sou chegada a está no meio da sociedade não iria me fazer muita falta, o que me deixou super abatida foi meu emprego que tinha há mais de 20 anos, não sobreviveria se um dia eu perdesse, agora tinha que ser afastada porque era de risco 64 anos. Daí começou o distanciamento e eu notei que há cada dia que se passava minha lista de amigos e amigas iam sumindo. Isso me deixou muito triste. Um desgosto profundo quis tomar conta do meu ser, mas daí pensei: tenho um  amigo verdadeiro que nunca me desprezou na minha angústia e foi a Ele que recorri. De que vale ter o amor de todos os amigos se não tiver do meu Jesus. Aos poucos fui me acostumando pedindo forças a Ele, orientação para não cair nessa tal de depressão que nos leva a cometer bobagem inclusive a morte. Comecei a contar meus problemas e Ele foi ocupando minha mente. Este foi o melhor ano de minha vida. Ano de realizações, meditações, análises, aprendizagem etc. Comecei pelo término de minha casa ok, carro quitado ok, armário cheio ok, minha conta depositada todo mês pelo nosso querido Presidente da minha aposentadoria ok. Saúde ok, marido para fazer minhas compras sem precisar de sair de casa ok. Então é só armar a rede e dormir sem nenhuma preocupação, a não ser orar por aqueles que nada tinham para comer. Passados 8 meses e eu convicta e decidida do que queria pedi  demissão do meu emprego, onde chorei muito cada vez que pensava que iria ser mandada embora, era muito suspense, já estava me fazendo mau, ia com o coração nos pés, porque eu não saberia viver sem meu emprego, era muito divertido e eu tinha medo de perder, foi quando veio essa pandemia e Deus mostrou a mim que tudo era ilusão,   e que já estava em tempo de sair, foi quando em Novembro dia 17 resolvi entregar as chaves e agradecer por tudo que tenho primeiramente a Deus e segundo a oportunidade que tive que agarrei com unhas e dentes mesmo com as tempestades que surgiam juntamente com os vendavais, mas nunca conseguiram me tirar do meu lugar. Se hoje tenho minha casa dos sonhos, foi com lágrimas, suor, humilhações, onde fui blindada por Deus para superar todas as setas que foram jogadas para mim. E assim continuei minha vida. Aos poucos os amigos foram se afastando, o distanciamento colaborando e fiquei no esquecimento das pessoas. Vivo dentro de casa, quando quero sair pego o carro e vou dar um relesinho pelos bairros que não conheço com os vidros fechados e não desço em canto algum. Não frequento mais Shopping , Hipermercado, nem tão pouco vou a cidade. Quando estou muito estressada vou cedinho a praia do Sol dou um mergulho e volto. Estou muito feliz por minhas decisões tomadas, a única coisa que me deixa triste é ver o desemprego e muitas pessoas passando fome, oh! meu  Deus  como é triste procurar um pão para dar a seu filho e não ter, contudo oro a Deus para que em 2021 tudo seja diferente. Que venha a vacina, que todos os comerciantes voltem a abrir suas portas, que os colégios estaduais, municipais e particulares abram em fim tudo volte ao normal.

OBS: Essa não é uma obra de ficção e sim minha retrospectiva 2020.  


                                  31/12/2020 às 02:02 minutos

Antes de contar mais uma estória de ficção quero fazer um aqui  prefácio. Então, está chegando o final do ano e como      não terá retrospectiva esse ano devido a pandemia onde só   se fala em mortes, devemos chorar com quem chora, e sorrir com quem estão felizes, e aqui   quero deixar minha gratidão  aos meus leitores anônimos e fiéis que tem me acompanhado todos esses anos, mesmo sem nenhum comentário fico feliz.

São eles os Países:

 






Fico muito feliz ao ver meu público fiel me acompanhado e me incentivando a escrever mais, porem vamos ao que interessa.

E naquela cidadezinha pequena, morava um sapateiro muito bonito onde havia disputa entre ele e seu irmão, contudo a desculpa que dava por não conseguir mais namorada que ele era porque muito cedo perdeu seu nariz, nasceu uma espinha por dentro e vazou para o outro lado onde ficou defeituoso, não ficou aquele nariz afilado como o de seu irmão. A vida seguia e como sempre a moral e os bons costumes reinava naquela época. Muito respeito e jamais ninguém vira o tornozelo de uma donzela. Certa vez chegou na cidade um médico com sua família e como não existia lojas ou melhor sapatarias, então se chamava o sapateiro em casa, ele media o tamanho do pé e fazia os sapatos. Na casa do sapateiro já tinha muitos moldes de tamanhos daí era só colocar o tamanho e fazer os sapatos. Um dia estando em casa recebeu um recado que o médico queria vê-lo para encomendar uma par de sapatos para sua filha. Qual foi sua admiração ao ver aquela bela jovem loira de cabelos cacheados, saia godê duplo e uma blusa de seda finíssima. Ele então agachou para medir o tamanho do pé e levantou só um pouco de sua saia onde apareceu seu tornozelo. A moça quis fazer um escândalo contudo ele se desculpou e ela calou-se, mais deixa que foi por safadeza mesmo, ele era metido a conquistador. Foi para casa e mais que depressa começou a confeccionar o sapato, quanto mais rápido terminasse mais viria outra vez aquela linda jovem. Pronto chegou o dia da prova. Aí ela já estava mais saliente e ele outra vez sem querer querendo levantou o vestido para ver seu tornozelo, dessa vez ela não fez nem tanta questão. Chegando o dia da entrega, ele estava muito ansioso e resolveu fazer a magia da cobra, era mais ou menos assim. Pegava uma cobra São João, aquela verde pequena que não tem veneno, falava algumas palavras e depois dava um nó nela e soltava. Como a cobra não conseguia se soltar daquele nó então eles estariam amarrados para sempre. Foi o que aconteceu. Ao chegar na casa do médico ele entregou o sapato, mas a moça já lhe olhou com ar de apaixonada, não é que a danada se apaixonou pelo sapateiro... O médico indignado com o fato proibiu dela fazer sapatos e falou que quando quisesse outro ele iria a cidade grande comprar. Os dias se passaram e então começaram a se encontrar as escondidas, até que chegou ao conhecimento do médico e ele resolveu pedir transferência da cidade porque não queria que sua filha finíssima casasse com um sapateiro. E lá se foi a mulher de seus sonhos embora. O tempo passou e logo ele já estava de olho em outra. Um dia ele quis me ensinar a oração falei que não, preferia conquistar do meu jeito... rsrsrs

OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.   
 

Para quem não acredita vou contar uma estória verídica que hoje em dia não se ver mais porque o livro foi queimado, quem aprendeu: aprendeu, quem não aprendeu não aprenderá nunca mais.
Em uma cidade de interior muito distante daqui havia um homem cujo nome fictício vou chamá-lo de José. José era um tocador de viola, gostava de embolada ( são cantigas de repente) e nessa época ele tinha aprendido umas rezas que dava certo o que ele fazia. Certa vez estando ele em casa, chegou um amigo muito apavorado, falando que não tinha feito nada e que a polícia estava atrás dele. José falou: Se você não estivesse feito nada a polícia não estaria atrás de você, mas deixe pra lá sente aí na cadeira que resolvo tudo, depois você me conta o acontecido. Passado alguns minutos alguém bate na porta. José pergunta: Quem é ? Abra a porta que é a  polícia, soube que fulano de tal entrou aí na sua casa. Foi aí que o homem ficou apavorado, e perguntou? e agora seu José? ele respondeu: fique aí sentado e não se mexa que tudo vai dar certo. Respondeu seu José a polícia: já vou abrir. Pode entrar, quem vocês estão procurando mesmo? Fulano de tal. Não passou por aqui, respondeu seu José, mas se vocês quiserem dar uma olhada pela cozinha e nos quartos pode olhar. O fulano estava ali frente a frente com a polícia totalmente invisível, tremendo feito uma vara verde, amarelo como uma laranja madura. A polícia olhou tudo e nada encontrou.  Na saída falou: Seu José se fulano aparecer por aqui pode prender e levar até a delegacia estamos precisando de um esclarecimento dele. Certo respondeu José. Depois com a porta fechada o fulano quase sem fala perguntou: estive aqui todo tempo e eles não me viram, o que o senhor fez? Segredo fulano, segredo. Agora pois me conte porque a polícia está atrás de você. Ele contou e seu José falou: Não se preocupe que tudo irá dar certo. Ficou curioso para saber o que o fulano fez? segredo meu amigo, segredo...


OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.    

 


Há 40 anos que aquela mulher carregava aquele fardo pesado que mau conseguia andar. Tudo para ela servia de lamentação, fazia de coitada para chamar atenção da pessoa com quem conversava. O passado estava presente todos os dias. Quantas lamentações e choro. Culpava fulano, culpava cicrano e esquecia de se culpar. Se acontecia algo falava que foi cicrano, se cometia algum erro foi por causa de fulano e assim vivia. Sem sossego nem paz. Tinha tudo e nada tinha. Nunca sentou para conversar algo agradável, era só lamentação, nem Jó sofreu tanto quanto essa criatura, mas aí chegou a pandemia e tudo foi mudando. Quanto aprendizado. Os dias foram se passando e ela foi aprendendo que poderia viver só. Como já era antissocial, já tinha problema com aglomeração de pessoas, nem sentiu tanto, porque já vivia isolada há muito tempo. Tinha um emprego e com a distância fez com que ela visse que poderia viver sem esse emprego, o que ela ganhava era muito sacrificado, muita humilhação, os nervos ficavam a flor da pele, ela chorava quase todos os dias e falava que não precisava estar passando por tudo aquilo. Um dia levantou a cabeça olhou para o Céu falou: Senhor obrigada por tudo que o Senhor tem feito, e está fazendo comigo. Casa pronta, carro novo, aposentada, mesada do marido, o que queria mais? Suspendeu tudo. Vendo que poderia viver sem esse emprego, se dedicou a outra profissão que não recebe dinheiro, faz doação de sua arte e fica feliz com os elogios, só em ouvir: ficou lindo! nossa não precisa receber nenhum dinheiro isso basta. Um dia estava dormindo e acordou apavorada ;  sonhou que estava lavando uma tira de pano não sabe a cor se verde ou azul, sabia que quanto mais ela esfregava mais ficava aquela mancha de sangue, ela não conseguia tirar toda a mancha ( era sangue de menstruação) e se lamentava assim: Isso é uma miséria, como é ruim ser pobre e não ter dinheiro nem se quer para comprar um Modess acho que e assim que escreve porque naquela época não se usava a palavra absorvente, e começava a se lamentar, foi aí que sua mãe apareceu e falou: Por que você se lastima tanto? Olhe agora a casa que você tem de dois andares ( naquela época a casa se chamava ou sobrado ou de dois andares, não existia a palavra duplex. A mãe daquela mulher havia morrido há 45 anos. Já sentada na cama aquela mulher tirou o fardo de suas costas e jurou que nunca mais iria relembrar o passado e nem tão pouco culpar alguém por suas ações. Hoje ela está livre, leve e solta, todo seu passado foi apagado de sua mente e ela agora só consegue ver o dia de hoje. Não tem planos para o amanhã. Vive o hoje esqueceu o passado e não tem planos para o futuro. Vive um dia de cada vez. Pedindo sempre a Deus para encontrar seu filho para realmente ficar em paz.


OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência. 

 












Depois que aquela mulher foi abandonada por seu marido 
ficou sem nada em sua vida. Com três filhos para criar todos de menor, teria que pagar água, luz, comida na mesa, vestir, calçar e ainda pagar a prestação de sua casa... se desesperou de tal forma que chegou até pensar em tirar sua própria vida, foi aí que surgiu uma oportunidade de trabalho e ela agarrou com unhas e dentes. Os anos foram se passando e seus filhos foram crescendo, mas ela continuava ali trabalhando sendo muito humilhada, quando acordava já ia chorando para seu trabalho onde sofria todo tipo de humilhação: a roupa está mau passada, o móvel tem poeira, o banheiro está mau lavado e ela ali sofrendo calada. Deus com sua bondade infinita olhava aquela mulher e dava-lhe forças para suportar todo sofrimento. Um dia ela olhou para os lados e falou: Não tenho mais filhos, todos estão casados, tenho um homem que me assume, não preciso mais está sofrendo na cozinha dos outros. Foi aí que ela mesmo assinou sua carta de alforria. Agradeceu a sua patroa por tudo que ela tinha feito, recebeu suas contas tudo direitinho e nunca mais retornou aquele lugar. Hoje já está bem tranquila, não chora mais e vive muito feliz ao lado de seu companheiro. 

OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.