LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO



Há mais de quarenta anos eu ainda era jovem costumava caminhar no sitio de meu pai e percorrer toda redondeza juntamente com minha irmã, minha prima e mais três amigos .Éramos felizes, não existia maldade podíamos caminhar tranquilamente só voltávamos a noitinha. Crescemos, cada um foi para seu lado. Um dia quando me tornei mulher um dos três me procurou na casa de meu avô, ele era uma criança porque eu tinha acho que 18 e ele uns 15 mais ou menos de idade. Rolou aquele clima. Depois fui para São Paulo e estava trabalhando, namorando outro rapaz quando der repente surge em minha frente ele no meu trabalho. Quase desmaio de surpresa, ainda de menor veio pra casa de seu primo e foi a minha procura, não sei como me achou. Olhou para mim e cantou: "OLHA DENTRO DOS MEUS OLHOS VER QUANTA TRISTEZA DE CHORAR POR TI...(música do Roberto Carlos).Quero resumir porque não guardo nenhuma lembrança boa dele, abandonei o rapaz com quem estava morando e fui morar com ele onde tive um filho e dei porque não tinha condições de criar. Hoje não tenho nenhum contato mais com ele, não sei onde mora, reencontramos em 1998 na casa de minha irmã (já falecida) no Recife, depois em 2006 ou 2004 não lembro em Lucena e de lá pra cá não tive mais comunicação. Eu não consigo tirar esse fantasma de minha mente, sempre sonho com ele, acho que passamos a infância juntos, tempo bom e agora não consigo tirá-lo dos meus sonho. Eu não penso nele e quando vou dormir, está ele lá, não comigo e sim se divertindo, brincando, sorrindo que ele é muito sorridente  um cara legal (na minha infância). Queria tirá-lo dos meus sonhos. Acho que só vou deixar de sonhar com ele quando encontrar meu filho, que acho impossível, mas enquanto há vida, há esperança. Se Deus tem promessa comigo não morrerei sem conhecer meu filho.


OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência. 

 

              

Após 54 anos tomei conhecimento de um fato que muito chocou minha vida ao descobrir um passado enterrado de uma amiga quando ainda era pequena. Brincávamos juntas, não tínhamos maldade, não sabíamos o que era custo de vida nem tão pouco o que os pais dela passaram para sobreviver. Tudo na vida é descoberto, fiquei de queixo caído ao ouvir seu relato. Foi mais ou menos assim:

Ela tinha dois meses de idade quando sua mãe lhe deu a uma negra lavadeira por não ter condições de criar porque já tinha dois filhos. O pai dela era alfaiate e resolveu levar sua mãe para a cidade grande, deixando assim o interior. Chegando lá ela pensou que ele tinha uma alfaiataria, mas engano não tinha nem se quer um lugar para dormir. Contou também que por diversas noites dormiu com seus dois filhos no meu da rua em um banco de praça e as crianças falavam que estavam com fome e nada ela tinha para lhe dá. Foram dias de tormenta, angústia, amargura, solidão, vendo seus filhos passarem fome e ela tinha que cantar e contar estória até que eles adormecessem. Os dias se passaram até que resolveram voltar, não mais para sua cidade natal e sim para uma que ficava perto. Lá aconteceu a mesma coisa. Um dia desesperada voltou para casa de seus pais. Sua filha que não a via há quase dois anos estava agora uma menina linda. Enquanto ela lutava pela sobrevivência a lavadeira negra trabalhava para alimentar a filha adotiva com leite de cabra e farinha era assim o seu mingau. A menina crescia forte e com saúde. Era tudo na vida daquela moça velha, feliz porque a menina era a alegria da casa. Um dia bateram na porta e quando ela abriu era a mãe da criança, a lavadeira pensou que ela teria vindo visitá-la, mas para sua surpresa veio mesmo buscá-la. A negra chorava tanto, a mãe preta pedia por tudo que não tirasse a filha que foi lhe dada, que ensinou os primeiros passos, ouviu sua primeira palavra, as lágrimas rolavam em seu rosto mais a mãe biológica falou que não tinha lhe dado era só enquanto ela se organizava. E para essa criança ir com a mãe? deu trabalho, agarrava na saia da mãe preta, contudo foi arrebatada dos braços e levada. A criança coitada, chorava muito, nunca tinha visto aquela mulher. Foi um sofrimento. Ela agora já estava grávida de outro filho, foi quando apareceu um homem que falou que assumiria seus filhos e casaram, só que a menina apanhava muito, era podada de tudo, trabalhava feito a estória da Gata Borralheira, só vivia nas cinzas perto do fogão de lenha que ficava afastado da casa, quando não estava lá, sentada num canto da parede  fazendo abainhado de saias godê e auxiliando todo o vestido por dentro. Muito sofreu aquela moça, por causa de um namorado ficou um ano sem sair de casa nem tão pouco foi para a escola. Um ano enclausurada...Tudo passou, só restaram os traumas de infância para menina e morte prematura de sua mãe que sofreu tanto na vida que não aguentou mais tanto sofrimento quando contraiu um câncer que poderia até sobreviver mais um pouco contudo do segundo casamento teve uma filha que era uma pimenta engravidou sem casar, foi aí que colaborou  ainda mais para ela partir. Paro por aqui.


OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.

 

 

O mundo está de ponta a cabeça. Com essa pandemia, aqueles que são cautelosos e obedientes continuam em suas casas presos sem cometer se quer um crime, lutando contra o invisível praticamente enterrados vivos, sem ter a liberdade de ir e vir. Muitos não acreditam nesse vírus e se arriscam em aglomerações, bebendo, fumando, sem olhar para aqueles que estão nos leitos de hospitais, lutando pela sua vida. O mundo está entregue mesmo ao malígino e ninguém ver que estamos vivendo os últimos dias. Jesus está voltando, devemos aproveitar esse pouco tempo que nos resta para orar, orar por aqueles que estão nos leitos de hospitais e aqueles que estão comemorando, se aglomerando, esquecendo que existe um Deus que tudo pode e que há qualquer momento Ele pode dar inteligência ao homem e surgir uma vacina 100% curável. Nesse momento estou doente, não por causa desse maldito vírus e sim por está presa. Não tenho mais meu único divertimento que era o meu emprego, os dias são longos e as noites intermináveis. Penso em sair... pra onde? Pego o carro e saio sem destino, só rodando pela cidade, bairro, beira mar, infelizmente não posso descer, vidros fechados e ainda por cima usando máscara, contudo agradeço  a Deus por estar viva, passei o ano de 2020 onde a pandemia era o pico da doença, entramos 2021,porem desde o começo do ano que não tenho mais saúde e o pior de tudo nada foi descoberto, fiz uma bateria de exame deu uma gastrite, mas continuo febril, não sou médica mesmo assim penso que tudo isso que estou passando é emocional. Pedir a Deus que tudo volte ao normal para eu poder me movimentar outra vez.

OBS: Essa não é uma obra de ficção, ficará aqui arquivada e passará de geração em geração porque a tecnologia está muito avançada, mesmo que eu pare de publicar meus contos ele fica arquivado e futuramente lá pelos anos de 2050 alguém irá saber desse vírus maldito que levou milhões de pessoas para eternidade.  


Tenha um bom relacionamento que é o suprimento para sua vida. Sem precisar correr contra o tempo descansa, mas com cuidado para não adoecer, tem que trabalhar também para obter a cura. Saiba ir pelo caminho certo, tenha uma direção com propósito e mesmo que passe por provações tenha e seja fiel porque a fidelidade está acima de tudo e com isso vem a esperança onde Deus te consagra com abundância retribuindo com muitas bênçãos e promessas. Agindo assim poderás viver eternamente no Seio de Abraão.

   

                    Interpretação do salmo 23.