LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO


 Bildade afirma a justiça de Deus
 
8.1 Então respondeu Bildade, a suíta: 2 Até quando falarás tais cousas?  E até quando as palavras da tua boca serão qual vento impetuoso? 3 Perverteria Deus o  direito, ou perverteria o Todo-poderoso a justiça? 4 Se teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou no poder da sua transgressão. 5 Mas, se tu buscares a Deus, e ao Todo-poderoso pedires misericórdia, 6 Se fores puro e reto, ele, sem demora, despertará em teu favor, e restaurará a justiça da tua morada. 7 O teu primeiro estado, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último crescerá sobremaneira. 8 Pois, eu te peço, pergunta agora a gerações passadas,  e atenta para a experiência de seus  pais; 9 Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra. 10 Porventura não te ensinarão os pais, não haverão de falar-te, e do próprio entendimento não proferirão estas palavras: 11 Pode o papiro crescer se lodo?  Ou viça o junco sem água? 12 Estando ainda na sua verdura, e ainda não colhidos, todavia antes de qualquer outra erva se secam. 13 São assim as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do ímpio perecerá. 14 A sua firmeza será frustrada, e a sua confiança é teia de aranha. 15 Encostar-se-á a sua casa, e ela não se manterá, agarrar-se-á a sua casa, e ela não se manterá, agarrar-se-á a ela, e ela não ficará em pé. 16 Ele é viçoso perante o sol, e os seus renovos irrompem no seu jardim; 17 As suas raízes se entrelaçam num montão de pedras, e penetram até as muralhas. 18 Mas se Deus o arranca do seu lugar, então este o negará, dizendo: Nunca te vi. 19 Eis em que deu a sua vida!  e do pó brotarão outros. 20 Eis que Deus não rejeita ao íntegro, nem toma pela mão os malfeitores. 21 Ele te encherá boca de riso, e os teus lábios de júbilo. 22 Teus aborrecedores se vestirão de ignominia, e a tenda dos perversos não subsistirá.


 Jó contende com Deus

7.1 Não é penosa a vida do homem sobre a terra? Não são os seus dias como os de um jornaleiro? 2 Como o escravo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga, 3 Assim me deram por herança meses de desengano, e noites de aflição me proporcionaram. 4 Ao deitar-me digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama, até a alva. 5 A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; a minha pele se encrosta e de novo supura. 6 Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e se findam sem esperança. 7 Lembra-te de que minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem. 8 Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teu olhos me procurarão, mas já não serei.9 Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce a sepultura jamais tornará a subir. 10 Nunca mais tornará a sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais. 11 Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma. 12 Acaso sou eu o mar, ou algum monstro marinho, para que me ponhas guarda? 13 Dizendo eu: Consolar-me-á o meu leito, a minha cama aliviará a minha queixa, 14 Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras; 15 Pelo que a minha alma escolheria antes ser estrangulada, antes a morte do que esta tortura. 16 Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro. 17 Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, 18 E cada manhã o visites, e cada momento o ponhas a prova? 19 Até quando não apartarás de mim a tua vista? Até quando não me darás tempo de engolir aminha saliva? 20 Se peguei, que mal te fiz a ti, ó Espreitador dos homens? Por que fizeste de mim um alvo, para que a mim mesmo me seja pesado? 21 Por que não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó; e se me buscas, já não serei.

 O silêncio vai me consumindo                                                     Eu aqui calada sofrendo                                                             Sinto meu amor diminuindo                                                         Mesmo eu não querendo

Já fiz de tudo para esquecer                                                      Que um dia te conheci                                                                Mas não sei o que fazer                                                              Se eu não consigo fingir

Em minha cama deitada                                                              Começo a pensar                                                                        Será que ainda sou lembrada                                                    Daquele que tentou me encontrar?                                            

Vou dormir e sonhar                                                                    Sonhar que te conheci                                                                Prometi não mais chorar                                                            Porque sei que te perdi,


                                27/10/2024      21:54min                                                               


 Jó justifica as suas queixas

6.1 Então Jó respondeu: 2 Oh! se a minha queixa de fato se pesasse, e contra ela, numa balança, se pusesse a minha miséria, 3 Esta na verdade pesaria mais que a areia dos mares, por isso é que as minhas palavras foram precipitadas. 4 Porque as flechas do Todo-poderoso estão em mim cravadas, e o meu espírito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim. 5 Zurrará o jumento montês junto a relva? ou mugirá o boi junto a sua forragem? Comer-se-á sem sal o que é insípido? ou haverá sabor na clara do ovo? 7 Aquilo que minha alma recusava tocar, isso é agora a minha comida repugnante. 8 Quem dera que se cumprisse o meu pedido, e que Deus me concedesse o que anelo! 9 Que fosse do agrado de Deus esmagar-me, que soltasse a sua mão, e acabasse comigo! 10 Isto ainda seria a minha consolação, e saltaria de contente na minha dor que ele não poupa; porque não tenho negado as palavras do Santo. 11 Por que esperar se já não tenho forças? por que prolongar a vida se o meu fim é certo? 12 Acaso a minha força é a a força de pedra? ou é de bronze a minha carne? 13 Não! jamais haverá socorro para mim; foram afastados de mim os meus recursos. 14 Ao aflito deve o amigo mostrar compaixão, a menos que tenha abandonado o temor do Todo-poderoso. 15 Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente que transborda no vale, 16 Turvada com o gelo e com a neve que nela se esconde, 17 Torrente que no tempo do calor seca, emudece e desaparece do seu lugar. 18 Desviam-se as caravanas dos seus caminhos, sobem para lugares desolados, e perecem. 19 as caravanas de Tema a procuram, os viajantes de Sabá por ela suspiram. 20 ficam envergonhados por terem confiado; em chegando ali, confundem-se. 21 Assim também vós outros sois nada para mim; vedes os meus males e vos espantais. 22 Acaso disse eu? Dai-me um presente? ou Oferecei-me um suborno da vossa fazenda? 23 Ou: Livrai-me do poder do opressor? ou: Redimi-me das mãos dos tiranos? 24 Ensinai-me, e eu me calarei; dai-me a entender em que tenho errado. 25 Oh! Como são persuasivas as palavras retas!  Mas que é o que repreende a vossa repreensão? 26 Acaso pensais em reprovar as minhas palavras, ditas por um desesperado ao vento? 27 Até sobre o órfão lançareis sorte, e especulareis com o vosso amigo? 28 Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim, e vede que não minto na vossa cara. 29 Tornai a julgar, vos peço, e não haja iniquidade; tornai a julgar, e a justiça da minha causa triunfará. 30 Há iniquidade na minha língua? Não pode o meu paladar discernir cousas perniciosas?



 Elifaz exorta a Jó a que busque a Deus

5.1 Chama agora! Haverá alguém que te atenda? e para qual dos santos anjos te virarás? 2 Porque a ira do louco o destrói, e o zelo do tolo o mata. 3 Bem vi eu o louco lançar raízes; mas logo declarei maldita a sua habitação. 4 Seus filhos estão longe do socorro, são espezinhados as portas, e não há quem os livre. 5 A sua messe o faminto a devora, e até do meio dos espinhos a arrebata; e o intrigante abocanha os seus bens. 6 Porque a aflição não vem do pó, e não é da terra que brota o enfado. 7 Mas o homem nasce para o enfado como as faíscas das brasas voam para cima. 8 Quanto a mim eu buscaria a Deus, e a ele entregaria a minha causa; 9 Ele faz cousas grandes e inescrutáveis, e maravilhas que não se podem contar; 10 faz chover sobre a terra, e envia água sobre os campos, 11 Para por os abatidos num lugar alto, e para que os enlutados se alegrem da maior ventura.12 Ele frustra as maquinações dos astutos, para que as suas mãos não possam realizar seus projetos. 13 Ele apanha os sábios na sua própria astucia, e o conselho dos que tramam se precipita. 14 Eles de dia encontram as trevas; ao meio dia andam como de noite, as apalpadelas. 15 Porém Deus salva da espada que lhes sai da boca, salva o necessitado da mão do poderoso, 16 Assim há esperança para o pobre, e a iniquidade tapa a sua própria boca. Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-poderoso. 18 Porque ele faz a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mão curam. 19 De seis angústias te livrará, e na sétima o mal te não tocará. 20 na fome te livrará da morte, na guerra do poder da espada. 21 Do açoite da língua estarás abrigado, e quando vier a assolação não  a temerás. 22 Da assolação e da fome te rirás, e das feras da terra não terás medo. 23 Porque até com as pedras do campo terás a tua aliança, e os animais da terra viverão em paz contigo. 24 Saberás que a paz é a tua tenda, percorrerás as tuas possessões, e nada te faltará. 25 Saberás também que se multiplicará a tua descendência, e a tua posteridade, como a erva da terra. 26 Em robusta velhice entrarás para a sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo. 27 Eis que isto já o havemos inquirido, e assim é; ouve-o, e medita nisso para teu bem.

Elifaz repreende a Jó

4.1 Então respondeu Elifaz o temanita, e disse: 2 Se intentar alguém falar-te, enfadar-te-ás? 3 Eis que tens ensinado a muitos, e tens fortalecido a mãos fracas. 4 As tuas palavras tem sustentado aos que tropeçavam, e aos joelhos vacilantes tens fortificado. 5 Mas agora, em chegando a tua vez, tu te enfadas; sendo tu atingido, te perturbas. 6 Porventura não é o teu temor de Deus aquilo em que confias, e a tua esperança a retidão dos teu caminhos? 7 Lembra-te: acaso já pereceu algum inocente? e onde foram os retos destruídos? 8 Segundo eu tenho visto, os que lavram a iniquidade e semeiam o mal, isso mesmo eles segam. 9 Co o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem.10 Cessa o bramido de leão e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebram. 11 Perece o leão, porque não há presa, e os filhos da leoa andam dispersos. 12 Uma palavra se me disse em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela. 13 Entre pensamentos de visões noturnas , quando profundo sono cai sobre os homens, 14 Sobrevieram-me o espanto e o tremor, e todos os meus ossos estremeceram. 15 Então um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos do meu corpo; 16 Parou ele, mas não lhe discerni a aparência; um vulto estava diante dos meus olhos; houve silêncio, e ouvi uma voz: 17 Seria porventura o mortal justo diante de Deus? Seria acaso o homem puro diante do seu Criador? 18 Eis que Deus não confia nos seus servos, e os seus anjos atribui imperfeições; 19 Quanto mais aqueles que habitam em casas de barro, cujo fundamento  está no pó, e são esmagados como a traça! 20 Nascem de manhã, e a tarde são destruídos;  perecem para sempre, sem que disso se faça caso. 21 Se se lhes corta o fio da vida, morrem, e não atingem a sabedoria.
 


 Jó amaldiçoa o seu nascimento

3.1 Depois disto passou Jó a falar, e amaldiçoou o seu dia natalício. 2 Disse Jó: 3 Pereça o dia em que nasci  e a noite que disse: Foi concebido um homem! 4 Converta-se aquele dia em treva; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz. 5 Reclamem-no as trevas e a sombra de morte; habitem sobre ele nuvens; espante-o tudo o que pode enegrecer o dia! 6 Aquela noite! dela se apoderem densas trevas; não se regozije ela entre os dias do ano, não entre na contra dos meses. 7 Seja estéril aquela noite, e dela sejam banidos os sons de júbilo. 8 amaldiçoem-na aqueles que sabem amaldiçoar o dia, e sabem excitar o monstro marinho. 9 Escureçam-se as estrelas crepúsculo matutino dessa noite, que ela espere a luz e a luz não venha; que não veja as pálpebras dos olhos o sofrimento. 11 Por que não morri eu na madre? Por que não expirei ao sair dela? Por que não expirei ao sair dela?  12 Por que houve regaço que me acolhesse? e por que os peitos, para que eu mamasse? 13 Porque já agora repousaria tranquilo; dormiria, e então haveria para mim descanso, 14 com os reis e conselheiros da terra, que para si edificaram mausoléus; 15 ou com os príncipes que tinham ouro, e encheram de prata as sua casa, 16 Ou , como aborto, oculto, eu não existira, como crianças que nunca viram a luz. 17 Ali os maus cessam de perturbar, e ali repousam os canados. 18 Ali os presos juntamente repousam e não ouvem a voz do feitor.19 Ali está assim o pequeno como o grande, e o servo livre de seu senhor. 20 Por que se concede luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo. 21 Que esperam a morte, e ela não vem; cavam em procura dela mais do que tesouros ocultos; 22 Que se regozijariam por um túmulo, que exultariam se achassem a sepultura? 23 Por que se concede luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus cercou de todos os lados? 24 Porque em vez do meu pão me vem gemidos, e os lamentos se derramam como água; 25 Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece. 26 Não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação.


 2.1 Num dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante ele. 2 Então o SENHOR  disse a Satanás; Donde vens? Respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. 3 Perguntou o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade embora me incitasses contra ele, para consumir sem causa. 4 Então Satanás respondeu ao SENHOR: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. 5 Estende, porém, a tua mão, toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face! 6 Disse o SENHOR a Satanás: Eis que ele está em teu poder; mas poupa-lhe a vida. 7 Então saiu Satanás  da presença do SENHOR, e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao  alto da cabeça. 8 Jó sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se. 9 Então sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. 10 Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus, e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. 11 Ouvindo, pois três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar; Elifaz o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele, e consolá-lo. 12 Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. 13 Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites: e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.



 A virtude e riqueza de Jó

1.1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal. 2 Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. 3 Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente.4 Seus filhos iam as casas uns dos outros e faziam banquetes, cada um por sua vez, e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. 5 Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava jó a seus filho e os santificava; levantava-se de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos, e blasfemado contra Deus em seu coração. assim o fazia Jó continuamente.
6 Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. 7 Então perguntou o SENHOR a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. 8 Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste a meu servo Jó? porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. 9 Então respondeu Satanás ao SENHOR: Porventura Jó debalde teme a Deus? 10 Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? a obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. 11 Estende, porém a tua mão e toca-lhe em tudo quanto tem e verás se não blasfema contra ti na tua face! 12 Disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu  poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.

As aflições e paciência de Jó

13 Sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam,  e bebiam vinho na casa do irmão primogênito,14 que veio um mensageiro a Jó, e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; 15 de repente deram sobre eles os sabeus, e os levaram, e mataram aos servos ao fio da espada; só eu escapei, para trazer-te a nova. 16 Falava este ainda quando veio outro, e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu; só eu escapei, para trazer-te a nova. 17 Falava este ainda quando veio outro, e disse: Dividiram-se os caldeus em três bandos, deram sobre os camelos, e os levaram e mataram os servos ao fio da espada; só eu escapei, para trazer-te a nova. 18 Também este falava ainda quando veio outro, e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo, e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, 19 eis que se levantou grande vento da banda do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só  eu escapei, para trazer-te a nova. 20 Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça, e lançou-se em terra, e adorou; 21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei; o SENHOR o deu, e o SENHOR  o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! 22 Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

 

O renome de Mordecai

10.1 Depois disto o rei Assuero impôs tributo sobre a terra, e sobre as terras do mar. 2 Quanto aos mais atos do seu poder e do seu valor, e ao relatório completo da grandeza de Mordecai a quem o rei exaltou, porventura não está escrito no livro da história dos reis da Média e da Pérsia? 3 Pois o judeu Mordecai foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade de todo o povo da sua raça.


Aqui termina o livro de Ester.


 Os judeus matamos seus inimigos

9.1 No dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, quando chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus contavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, pois os judeus é que se assenhorearam dos que os odiavam; 2 porque os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para dar cabo daqueles que lhes procuravam o mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o terror que inspiravam caiu sobre todos aqueles povos.3 Todos os príncipes das províncias, e os sátrapas, e os governadores e os oficiais do rei, auxiliavam os judeus, oficiais do rei, auxiliavam os judeus, porque tinha caído sobre eles o temor de Mordecai. 4 Porque Mordecai era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as províncias; pois ele se ia tornando mais e mais poderoso. 5 feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e destruição; e fizeram dos seu inimigos o que bem quiseram.6 Na cidadela de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens; 7 como também a Parsandata, a Dalfom, a Aspata, 8 A Porata, a Adalia, a Aridata, 9 a Farmasta, a Arisai, a Aridai e a Vaisata, 10 que eram os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus, porém no despojo não tocaram. 11 No mesmo dia foi comunicado ao rei o número dos mortos na cidadela de Susã. 12 disse o rei a rainha Ester: Na cidadela de Susã mataram e destruíram judeus quinhentos homens, e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei que terão eles feito?  Qual é, pois, a tua petição? E se te dará. Ou que é que desejas ainda? E se cumprirá. 13 Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã segundo o edito de hoje, e dependurem em força os dez filhos de Hamã. 14 Então disse o rei que assim se fizesse; publicou-se o edito em Susã, e dependuraram os dez filhos de Hamã. 15 Reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do mês de adar, e mataram em Susã a trezentos homens; porém no despojo não tocaram. 

A festa de purim

16 Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se reuniram e se dispuseram para defender a vida, e tiveram sossego dos seus inimigos; e mataram a setenta e cinco mil dos que os odiavam; porém no despojo não tocaram. 17 Sucedeu isto no dia treze do mês de adar; no dia catorze descansaram, e o fizeram dia de banquetes e de alegria. 18 Os judeus, porém, que se achavam em Susã se ajuntaram nos dias treze e catorze do mesmo; e descansaram no dia quinze, e o fizeram dia de banquetes e de alegria. 19 Também os judeus das vilas que habitavam nas aldeias abertas, fizeram do dia catorze do mês de adar dia de alegria e de banquetes, e dia de festa e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros. 20 Mordecai escreveu estas cousas e enviou cartas a todas os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe, 21 ordenando-lhe que comemorassem o dia catorze do mês de adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos, 22 como os dias em  que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres. 23 assim os judeus aceitaram como costume o que naquele tempo haviam feito pela primeira vez, segundo Mordecai lhes prescrevera; 24 porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus; e tinha lançado Pur, isto é, sortes para os assolar e destruir. 25 Mas, tendo Ester ido perante o rei, ordenou ele por cartas que o seu mau intento, que assentara contra os judeus, recaísse contra  a própria cabeça dele, pelo que o enforcaram a ele e a seus filhos. 26 Por isso aqueles dias chamam purim, do nome Pur. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhes havia sucedido, 27 determinaram os judeus, e tomaram sobre si, sobre a sua descendência e sobre todos os que se chegassem a eles, que não se deixaria de comemorar estes dias segundo o que se escrevera deles, e segundo o seu tempo marcado, tidos os anos; 28 e que estes dias seriam lembrados e comemorados geração após geração, por todas as famílias, em todas as províncias e em todas as cidades, e que estes dias de purim jamais caducariam entre os judeus, e que a memória deles jamais se extinguiria entre os seus descendentes.29 Então a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mordecai escreveram, com toda autoridade, segunda vez, para confirmar a carta de purim. 30 Expediram cartas a todos os judeus, as cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sincera, 31 para confirmar estes dias de purim nos seus tempos determinados, como o judeu Mordecai e a rainha Ester lhes tinham estabelecido, e como eles mesmos já o tinham estabelecido acerca do jejum e do seu lamento. 32 E mandado de Ester estabeleceu estas particularidades de purim; e se escreveu no livro.


 Os judeus são autorizados a resistir

8.1 Naquele mesmo dia deu o rei Assuero a rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mordecai veio perante o rei, porque Ester lhe fez saber que era seu parente. 2 Tirou o rei o seu anel, que tinha tomado a Hamã, e o deu a Mordecai. E Ester pôs a Mordecai por superintendente da casa de Hamã 3 Falou mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos pés; e com lágrimas lhe implorou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o seu trama que havia empreendido contra os judeus.4 Estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então ela se levantou, pôs-se de pé diante do rei, 5 e lhe disse: se bem parecer ao rei, se eu achei favor perante ele, se esta cousa é reta diante do rei e de nisto lhe agrado, escreva-se que se revoguemos decretos concebidos por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, os quais ele escreveu para aniquilar os judeus que há em todas as províncias do rei. 6 Poia como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela? 7 então disse o rei Assuero a rainha Ester e ao judeu Mordecai: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele penduraram-no numa forca, porquanto intentara matar os judeus. 8 Escrevei, pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque os decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam, não se podem revogar. 9 Então foram chamados sem  detença os secretários do rei, aos vinte e três dias do mês de sivã, que é o terceiro mês. E, segundo tudo quanto ordenou Mordecai, se escreveu um edito para os judeus, para os sátrapas, para os governadores e para os príncipes das províncias que se estendem da Índia a Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada uma no seu próprio modo de escrever, e a cada povo na sua própria língua; e também aos judeus segundo o seu próprio modo de escrever e a a sua própria língua. 10 Escreveu-se em nome do rei Assuero e se selou com o anel do rei; as cartas foram enviadas por intermédio de correios montados em ginetes criados na coudelaria do rei.11 Nelas o rei concedia aos judeus de cada cidade que se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para destruir, matar e aniquilar de vez toda e qualquer força armada do povo da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens, 12 num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, de adar. 13 A carta, que determinava a proclamação do edito em todas as provinciais, foi enviada  a todos os povos, para que os judeus se preparassem para aquele dia, para se vingarem dos seu inimigos. 14 Os correios, montados em ginetes que se usavam no serviço do rei, saíram incontinenti, impelidos pela ordem do rei; e o edito foi publicado na cidadela de Susã. 15 Então Mordecai saiu da presença do eu, com veste real azul-celeste e branco, como também com grande coroa de ouro e manto de linho fino e púrpura; e a cidade de Susã exultou e se alegrou. 16 Pra os judeus  houve felicidade, alegria, regozijo e honra. 17 Também em toda província, e em toda cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem havia entre os judeus alegria e regozijo, banquetes e festas; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles. 


 Ester denuncia Hamã, que é enforcado

7.1 Veio, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester. 2 No segundo dia, durante o banquete do vinho, disse o rei a Ester: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á ainda que seja metade do reino. 3 Então respondeu a rainha Ester, e disse: Se perante ti, ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, dê-se-me por minha petição a minha vida, pelo meu desejo, o meu povo. 4 Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não merece que moleste o rei. 5 Então falou o rei Assuero, e disse a rainha Ester: Quem é esse e onde está, esse, cujo coração o instigou a fazer assim? 6 Respondeu Ester: O adversário e inimigo é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. 7 O rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; Hamã, porém, ficou para rogar por sua vida a rainha Ester, pois viu que o mal contra ele já estava determinado pelo rei. 8 Tornando o rei do jardim do palácio a casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído sobre o divã em que se achava Ester. Então disse o rei: Acaso teria ele querido forçar a rainha perante mim na minha casa? Tendo o rei dito estas palavras cobriram o rosto a Hamã. 9 Então disse Harbona, um dos eunucos que serviam o rei: Eis que existe junto a casa de Hamã a forca de cinquenta côvados de altura que ele preparou par Mordecai, que falara em defesa do rei. Então disse o rei: Enforcai-o nela.10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mordecai. Então o furor do rei se aplacou.


 Hamã forçado a honrar a Mordecai

6.1 Naquela noite o rei não pode dormir; então mandou trazer o livro dos feitos memoráveis, e nele se leu diante do rei. 2 Achou-se escrito que Mordecai é quem havia denunciado a Bigtã e a Teres, os dois eunucos do rei, guardas da porta, que tinham procurado matar o rei Assuero. 3 Então disse o rei: Que honras e distinções se deram a Mordecai por isso? Nada lhe foi conferido, responderam os servos do rei que o serviam. 4 Perguntou o rei: Quem está no pátio? Ora Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei, para dizer ao rei que se enforcasse a Mordecai na forca que ele, Hamã, lhe tinha preparado. 5 Os servos do rei lhe disseram: Hamã está no pátio. Disse o rei que entrasse. 6 Entrou Hamã. O rei lhe disse: Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar? Então Hamã disse consigo mesmo? De quem se agradaria o rei mais do que a mim para honrá-lo? 7 E respondeu ao rei: Quanto ao homem a quem agrada ao rei honrá-lo, 8  tragam-se  vestes reais, de que o rei costuma usar, e o cavalo em que o rei costuma andar montado, e tenha na cabeça a coroa real; 9 entreguem-se as vestes e o cavalo as mãos dos mais nobres príncipes do rei, vistam delas aquele a quem o rei deseja honrar; levem-no a cavalo pela praça da cidade, e diante dele apregoem: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar. 10 Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma as vestes e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mordecai, que está assentado a porta do rei; e não omitas cousa nenhuma de tudo quanto disseste. 11 Hamã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a Mordecai, e o levou a cavalo pela praça da cidade, e apregoou diante dele: assim se faz ao home a quem o rei deseja honrar. 12 Depois disto Mordecai voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo para casa, angustiado e de cabeça coberta.13 Contou Hamã a Seres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios, e Zere, sua mulher, lhe disseram: Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. 14 Falavam  estes ainda com ele quando chegaram os eunucos do rei, e apressadamente levaram a Hamã ao banquete que Ester preparara.

a

 Ester convida o rei e Hamã para banquete

5.1 Ao terceiro dia Ester se aprontou com seus trajes reais e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte da residência do rei; o rei estava assentado no seu trono real fronteiro a porta da residência. 2 Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele; estendeu o rei para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro. 3 Então lhe disse o rei; Que é a tua petição? Até metade do reino se te dará. 4 Respondeu Ester: Se bem te parecer, venha o rei e Hamã hoje ao banquete que eu preparei ao rei. 5 então disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que atendamos ao que Ester deseja. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete, que Ester havia preparado, 6 disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará. Que desejas? cumprir-se-á, ainda que seja metade do reino. 7 Então respondeu Ester, e disse: Minha petição e desejo é: 8 Se achei favor perante o rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar amanhã, e então farei segundo rei me concede. 9  Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo; quando viu, porém, Mordecai a porta do rei, e que não se levantara nem se movera diante dele, então se encheu de furor contra Mordecai.10 Hamã, porém se conteve, e foi para casa; e mandou vir os seus amigos, e a Zeres sua mulher.11 Contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engradecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. 12 Disse mais Hamã: A  própria rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela juntamente com rei. 13 Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto vir o judeu Mordecai assentado a porta do rei. 14 Então lhe disse Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinquenta côvados de altura, e pela manhã dize ao rei que nela enforquem a Mordecai; então  entra alegre com o rei ao banquete. A sugestão foi bem aceita por Hamã que mandou levantar a forca.


 Ester promete interceder pelo seu povo

4.1 Quando soube Mordecai tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes e se cobriu de pano de saco, e de cinza, e, saindo pela cidade, clamou com grande e amargo clamor: 2 e chegou até a porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei. 3 Em todas as províncias aonde chegava a palavra do rei e a sua lei, havia entre os judeus grande luto, com jejum e choro, e lamentação; e muitos se deitavam em pano de saco e em cinza. 4 Então vieram as servas de Ester, e os eunucos, e fizeram-na saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou roupas para vestir a Mordecai, e tirar-lhe o pano de saco; porém ele não as aceitou. 5 Então Ester chamou a Hatá, um dos eunucos do rei, que este lhe dera para a servir, e lhe ordenou que fosse a Mordecai para saber que era aquilo e o seu motivo. 6 Saiu, pois, Hatá a praça da cidade para encontrar-se com Mordecai a porta do rei. 7 Mordecai lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido; como também a quantia certa da prata que Hamã prometera pagar aos tesouros do rei pelo aniquilamento dos judeus.8 Também lhe deu o traslado do decreto escrito que se publicara em Susã para os destruir, para que o mostrasse a Ester e a fizesse saber; a fim de que fosse ter com o rei e lhe pedisse misericórdia e na sua presença lhe suplicasse pelo povo dela. 9 Tornou, pois, Hatá e fez saber a Ester as palavras de Mordecai. 10 Então respondeu Ester a Hatá, e mandou-lhe dizer a Mordecai: 11 Todos os servos do rei e o povo das províncias do rei sabem que para qualquer homem ou mulher que, sem ser chamado, entrar no pátio interior para avistar-se com o rei, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu nestes trinta dias não fui chamada para entrar ao rei. 12 Fizeram saber a Mordecai as palavras de Ester. 13 então lhes disse Mordecai que respondessem a Ester: Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. 14 Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? 15 Então disse Ester que respondessem a Mordecai; 16 Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebeis por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minha serva também jejuaremos. Depois irei ter como o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci. 17 Então se foi Mordecai e tudo fez segundo Ester lhe havia ordenado.


 Mordecai odiado por Hamã

3.1 Depois destas cousas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata agagita, e o exaltou, e lhe pôs o trono acima de todos  os príncipes que estava com ele. 2 Todos os servos do rei, que estavam a porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei a respeito dele. Mordecai, porém, não se inclinava nem se prostrava.3 Então os servos do rei, que estavam a porta do rei, disseram a Mordecai: Por que transgredes as ordens do rei? 4 Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto, dia após dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para ver se as palavras de Mordecai se manteriam de pé, porque ele lhes tinha declarado que era judeu. 5 Vendo, pois, Hamã que Mordecai não se inclinava nem se prostrava diante dele, encheu-se de furor. 6 Porém teve em pouco nos seus propósitos o atentar apenas contra Mordecai, porque lhe haviam declarado de que povo era Mordecai; por isso procurou Hamã destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino e Assuero.

Hamã pretende matar todos os judeus

7 No primeiro mês, que é o mês de nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, sortes, perante Hamã dia a dia, mês a mês, até ao duodécimo, que é o mês de adar. 8 Então disse Hamã ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as do rei, pelo que não convém ao rei tolerá-lo. 9 Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam mortos, e nas próprias mãos dos que executarem a obra eu pesarei deles dez mil talentos de prata que entrem para os tesouros do rei. 10 Então o rei tirou o seu anel da mão, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus, 11 e lhe disse: Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado.

O rei decreta a morte dos  judeus

12 Chamaram, pois, os secretários do rei no dia treze do primeiro mês e, segundo ordenou Hamã, tudo se escreveu aos sátrapas do rei, aos governadores de todas as províncias e aos príncipes de cada povo; a cada província no seu próprio modo de escrever, e a cada povo na sua própria língua. Em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. 13 Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, e que lhes saqueassem os bens. 14 Tais cartas encerravam o traslado do decreto para que se proclamasse lei em cada província; foi enviado a todos os povos para que se preparassem para aquele dia.15 Os correios, pois, impelidos pela ordem do rei, partiram incontinenti, e a lei se proclamou na cidadela de Susã; o rei e Hamã se assentaram a beber, mas a cidade de Susã estava perplexa.

Ester feita rainha

2.1 Passadas estas cousas, e apaziguado já o furor do rei Assuero, lembrou-se de Vasti, e do que ela fizera, e do que se tinha decretado contra ela. 2 Então disseram os jovens do rei, que lhe serviam: Tragam-se moças para o rei, virgens de boa aparência e formosura. 3 Ponha o rei comissários em todas as províncias do seu reino, que reúnam todas as moças virgens, de boa aparência e formosura, na cidadela de Susã, na casa das mulheres, sob as vistas de Hagai, eunuco do rei, guarda das mulheres, e deem-se lhes os seus unguentos. 4 A moça que cair no agrado do rei essa reine em lugar de Vasti. Com isto concordou o rei, e assim se fez.5 Ora, na cidadela de Susã, havia certo homem judeu, benjamita, chamado Mordecai,  de Jair, filho de Simei, filho de filho Quis, 6 que fora transportado de Jerusalém, com os exilados que foram deportados com Jeconias, rei de Judá, a quem Nabucodonosor, rei de Babilônia, havia transportado.7 Ele criara a Hadassa, que é Ester, filha de seu tio, a qual não tinha pai nem mãe, e era jovem bela, de boa aparência e formosura. Tendo-lhe morrido o pai e a mãe, Mordecai a tomara por filha. 8 Em se divulgando, pois, o mandado do rei e a sua lei, ao serem ajuntadas muitas moças na cidadela de Susã, sob as visitas de Hegai, levaram também a Ester a casa do rei, sob os cuidados de Hegai, guarda das mulheres. 9 A moça lhe pareceu formosa e alcançou favor perante ele; pelo que se apressou em dar-lhe os unguentos e os devidos alimentos, como também sete jovens escolhidas da casa das mulheres. 10 Ester não havia declarado o seu povo nem a sua linhagem pois Mordecai lhe ordenara que o não declarasse. 11 Passeava Mordecai todos os dias diante do átrio da casa das mulheres, para se informar de como passava Ester, e do que lhe sucederia. 12 Em chegando o prazo de cada moça vir ao rei Assuero, depois, de tradada segundo as prescrições para as mulheres por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de seu embelezamento, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com os perfumes e inguentos em uso entre as mulheres), 13 então é que vinha a jovem ao rei; e ela se dava o que desejasse para levar consigo da casa das mulheres para a casa do rei. 14 A tarde entrava e pela manhã tornava a segunda, casa das mulheres, sob as vistas de Saasgaz, eunuco do rei, guarda das concubinas; não tornava mais ao rei, salvo se o rei a desejasse, e ela fosse chamada pelo nome. 15 Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tomara por filha, quando lhe chegou a vez de ir ao rei, nada pediu além do que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres. E Ester alcançou favor de todos quantos a viam. 16 Assim foi levada Ester ao rei Assuero, a casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. 17 O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e benevolência mais do que todas as virgens; pôs-lhe na cabeça a coroa real, e a fez rainha em lugar de Vasti. 18 Então o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e aos seus servos; era o banquete de Ester; concedeu alívio as províncias, e fez presentes segundo a generosidade real. 19 Quando pela segunda vez se reuniram as virgens, Mordecai estava assentado a porta do rei. 20 Ester não havia declarado ainda a sua linhagem e o seu povo, como Mordecai lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mordecai como quando criava.

Mordecai descobre uma conspiração

21 Naqueles dias, estando Mordecai sentado a porta do rei, dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram, e tramaram atentar contra o rei Assuero.22 Veio isso ao conhecimento de Mordecai, que o revelou a rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mordecai. 23 Investigou-se o caso, e era fato; e ambos foram pendurados numa forca. Isso foi escrito no livro das crônicas perante o rei.
 

 

O banquete de Assuero

1.1 Nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias, 2 naqueles dias, assentando-se o rei Assuero no trono do seu reino, que está na cidadela de Susã, 3 no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete, a todos os seus príncipes e seus servos, no qual se representou o escol da Pérsia e Média, e os nobres e príncipes das províncias estava perante ele. 4 Então mostrou as riquezas da glória do seu reino, e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, por cento e oitenta dias. 5 Passados esses dias, deu o rei um banquete a todo o povo que se achava na cidadela de Susã, assim para os maiores como para os menores, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real. 6 Havia tecido branco, linho fino, estofas de púrpura, atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre os pavimentos de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas. 7 Dava-se-lhes de beber em vasos de ouro, vasos de várias espécie e havia muito vinho real, graças a generosidade do rei. 8 Bebiam sem constrangimento, como estava prescrito, pois o rei havia ordenado a todos os oficiais da sua casa, que fizessem segundo a vontade de cada um. 9 Também a rainha Vasti deu um banquete as mulheres na casa real do rei Assuero.

Vasti, a rainha, recusa assistir ao banquete

10 Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, 11 que introduzissem a presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. 12 Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu, e se inflamou de ira. 13 então o rei consultou os sábios que entendiam dos tempos ( porque assim se tratavam os interesses do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito; 14 e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena e Memucã, os sete príncipes dos  persas e dos medos, que se avistavam pessoalmente com o rei, e se assentavam como principais no reino),15 sobre que se devia fazer segundo a lei a rainha Vasti, por não haver ela cumprido o mandado do rei Assuero, por intermédio dos eunucos.16 Então disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti não somente ofendeu ao rei mas também a todos os príncipes, e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. 17 Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seus maridos, quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que introduzissem a sua presença a rainha Vasti, porém ela não foi. 18 Hoje mesmo as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação. 19 se bem parecer ao rei, promulgue de sua parte um edito real, e que se inscreva nas leis dos persas e dos medos, e não se revogue, que Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela. 20 Quando for ouvido o mandado, que o rei decretar em todo o seu reino, vasto que é, todas as mulheres darão honra a seus maridos, assim aos mais importantes como aos menos importantes.21 O conselho pareceu bem tanto ao rei como aos príncipes; e fez o rei segundo a palavra de Memucã. 22 Então enviou cartas a todas as províncias do rei, a cada província segundo o seu modo de escrever e a cada povo segundo a sua língua; Que cada homem fosse senhor em sua casa, e que se falasse a língua do seu povo.


 Meu propósito com Deus foi cumprido. Disse pra meu Deus: Irei escrever o Novo Testamento cada dia um capítulo e publicar no meu Blog, deixar de escrever minha vida meu passado, e hoje estou agradecendo a Deus não ter deixado que nada atrapalhasse o meu propósito. Quantas noites doentes passei, mas sentava na cadeira e ia cumprir minha missão. Nos dias em que estava melhor escrevia dois capítulos programando para o dia seguinte , e assim foi.

  1. MATEUS......................................................28 capítulos
  2. MARCOS.....................................................16     "
  3. LUCAS.........................................................24     "
  4. JOÃO...........................................................21     "
  5. ATOS...........................................................28     "
  6. ROMANOS..................................................16     "
  7. I CORÍNTIOS...............................................16     "
  8. II CORÍNTIOS..............................................13     "
  9. GÁLATAS.....................................................06     "
  10. EFÉSIOS......................................................06     "
  11. FILIPENSES.................................................04     "
  12. COLOSSENSES...........................................04     "
  13. I TESSALONICENSES.................................05     "
  14. II TESSALONICENSES................................03     "
  15. I TIMÓTIO.....................................................06     "
  16. II TIMÓTIO....................................................04     "
  17. TITO..............................................................03     "
  18. FILEMOM......................................................01     "
  19. HEBREUS.....................................................13     "
  20. TIAGO...........................................................05     "
  21. I PEDRO........................................................05     "
  22. II PEDRO.......................................................03     "
  23. I JOÃO...........................................................05     "
  24. II JOÃO..........................................................01     "
  25. III JOÃO.........................................................01     "
  26. JUDAS...........................................................01     "
  27. APOCALÍPSE................................................22     "    
Esses são os 27 livros do Novo Testamento, agradeço a Deus por ter me dado forças para escrever fazendo com que nada me atrapalhasse. Louvo a Ti Senhor por ter espalhado a tua palavra aos quatro cantos do mundo. Agradeço a todos os leitores, espero que Deus tenha tocado no coração de pelo menos duas pessoas que eram assíduas as minhas postagens e tenha pelo menos decorado 1 versículo de qualquer um desses 27 livros. Amém? Amém.


Obs: Agora irei escrever a história de  Ester.


22.1 E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua praça e de uma da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. 3 E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. 4 E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. 5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre. 6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos
as coisas que em breve hão de acontecer. 7 Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. 8 E eu , João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas, E, havendo -as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mais mostrava para o adorar. 9 E disse-me: Olha, não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. 10 E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque próximo está o tempo. 11 Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda. 12 E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro. 14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do cordeiro, para que tenham direito a árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. 15 ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. 16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã. E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pagas que estão escritas neste livro; 19 e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro. 20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus! 21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.

;

O novo céu e a nova terra


21.1 Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. 3 Então ouvi grande voz vinda do trono dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo está com eles. 4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem, dor, porque as primeiras cousas passaram. 5 E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 6 Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Eu, a quem tem sede darei de graça da fonte da água da vida. 7 O vereador herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho. 8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda  morte.


A nova Jerusalém


9 Então veio um dos sete anjos que tem as sete taças cheias dos últimos sete flagelos, e falou comigo, dizendo: Vem mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; 10 e me transportou, no espírito, até a uma grande e elevada montanha, e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, 11 a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. 12 Tinha grande e alta muralha, doze portas, e junto as portas doze anjos, e sobre elas nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.13 Três portas se achavam a leste, três ao norte, três ao sul, e três a oeste. 14 A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze apóstolos do cordeiro. 15 Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. 16 A cidade é quadrangular, de comprimento a largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. 17 Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo. 18 A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. 19 Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de Jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; 20 o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, ametista. 21 As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. 22 Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-poderoso e o Cordeiro. 23 A cidade não precisa nem de sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.24 E as nações andarão a sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. 25 E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. 26 E a ela trarão a glória e a honra das nações. 27 E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

 


  ... mais uma vez te perdi. Agora que terminei de escrever o Novo Testamento completo, estou feliz por ter contribuído um pouco contando a estória de Jesus Cristo aos quatro cantos do mundo. Depois de tanto tempo, com a fé menor que um grão de mostarda, o Todo Poderoso fez com que meu filho me encontrasse. Nunca pensei que fosse doer tanto com sua partida. Dia 12 de abril 2024 foi o meu primeiro contato por vídeo, dia 15 de Maio de 2024 foi o meu primeiro contato corpo a corpo. Nossa quanta emoção. Devido a minha vida cheia de turbulência já com 68 anos a emoção foi muito grande que adoeci. Nunca pensei que fosse mexer tanto o meu emocional. Só fiquei com ele dois dias. Não sabia que nunca mais o veria, se eu soubesse teria ficado grudada com ele os dez dias, mas Deus sabe todas as coisas. Ele partiu... notei sua indiferença já no aeroporto. Ele só me procurou por curiosidade, queria saber como eu era e só, porque amor mesmo ele não sentia, lógico a mãe  que ele conheceu foi a que criou e não a que pariu. Cheguei a indagá-lo: Fora o crime que cometi lhe dando, qual outro crime cometi depois? por que você não quer mais falar comigo? Como resposta: " Não sou 08 nem 80 como a senhora". Isso já disse tudo. O aniversário dele era no dia 13 de Setembro e eu pedi para fazer uma chamada de vídeo, ele falou que estaria trabalhando, daí nem o parabenizei. De lá para cá deletei tudo. Pedi a Deus que antes de morrer queria ver meu filho nem se quer por foto que ficaria satisfeita e Deus além de mandar a foto dele ainda me mandou pessoalmente. Então louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Não sei porque estou me lastimando, se Deus me mandou ele pessoalmente.. Calma tudo está certo. Eu conheci e ponto. Ele voltou para sua vida e eu fiquei na minha vida. Agora me deu uma saudade danada desse menino porque é meu caçula eu o amei tanto dentro do meu ventre e mesmo sem conhecê-lo sempre o amei sou mãe e mãe é mãe. Conto os dias, as horas, os meses e aguardando sempre um: " Bom dia minha mãe! Como a senhora está?" Como sei que nunca mais irei ler essa frase deletei tudo, porque quando o celular tocava eu pensava que era ele, meu coração batia muito acelerado e eu estava passando noites acorda esperando um oi, para evitar, deletei. Estou feliz missão cumprida, só tenho que agradecer a Deus. Agora eu não merecia esse desprezo tão grande. Ele me demonstrou uma coisa e foi outra, nesse caso ele foi mais ator do que eu, soube representar muito bem seu personagem, também filho de uma atriz. Tá bom se não vou começar a chorar e não é isso que quero para mim. Creio que hoje faz um mês que não tenho notícias dele. Não tenho Instagram, a única coisa que tenho é WhatsApp  e como não tenho mais o número dele, mesmo que eu queira ligar não poderei, nem tão pouco vou pedir a quem tem. Acabou agora vou dormir...  

 

 A prisão de Satanás por mil anos. A primeira ressurreição

20 1.Então vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. 2 Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que  é o diabo, Satanás, e o prendeu  mil anos; 3 lançou-o no abismo, fechou-o, e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos, Depois disto é necessário que ele seja solto pouco tempo. 4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados  por causa do testemunho e de Jesus, vem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoram a besta, nem tão pouco a sua imagem, e não receberam a marca na fonte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressureição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele os mil anos.

Satanás é solto e derrotado

7 Quando, porém, se completarem os mil anos, satanás será solto da sua prisão,  8  e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue a fim de reuni-los para a peleja. O número desses é como a areia do mar. 9 Marcharam então pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do  céu e os consumiu.10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos.

O juízo de Deus

11 Vi um grande trono banco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu e não se achou lugar para eles. 12 Vi também os mortos, os grande e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.13 Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados um por um, segundo as suas obras. 14 Então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago do fogo. Esta é a segunda morte, o lago do fogo.15 E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo.


O júbilo no céu

19.1 Depois destas cousas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo :Aleluia!  A salvação , e a glória e o poder são do nosso Deus, 2 portanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. 3 Os vinte e quatro anciões e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobre pelos séculos dos séculos.4 Os vinte e quatro anciões e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha sentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia! 5 Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus sevos, os que o temeis, os pequenos e os grandes.6 Então ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas, e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! pois reina o  Senhor nosso Deus, o Todo - poderoso. 7 Alegremo-nos, exultemos, e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bordas do cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, 8 pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. 9 Então me falou o anjo: Escreve: Bem- aventurado aqueles que são chamados a ceia das bodas do Cordeiro.   E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus. 10 Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que  mantem o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

Cristo, o vencedor da besta e do falso profeta

11 Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça. 12 Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece senão ele mesmo. 13 Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus;14 e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. 15 Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regará com cetro de ferro, e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo- poderoso. 16 Tem no seu manto, e na sua coxa, um nome inscrito:  REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. 17 Então vi um anjo posto em pé no sol, e chamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, 18 para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seu cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, assim pequenos como grades. 19  E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo, e contra o seu exército. 20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta, e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do  lago do fogo que arde com enxofre. 21 Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes.