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O LIVRO DE ESTER ANTIGO TESTAMENTO (João Ferreira de Almeida ) 3


 Mordecai odiado por Hamã

3.1 Depois destas cousas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata agagita, e o exaltou, e lhe pôs o trono acima de todos  os príncipes que estava com ele. 2 Todos os servos do rei, que estavam a porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei a respeito dele. Mordecai, porém, não se inclinava nem se prostrava.3 Então os servos do rei, que estavam a porta do rei, disseram a Mordecai: Por que transgredes as ordens do rei? 4 Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto, dia após dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para ver se as palavras de Mordecai se manteriam de pé, porque ele lhes tinha declarado que era judeu. 5 Vendo, pois, Hamã que Mordecai não se inclinava nem se prostrava diante dele, encheu-se de furor. 6 Porém teve em pouco nos seus propósitos o atentar apenas contra Mordecai, porque lhe haviam declarado de que povo era Mordecai; por isso procurou Hamã destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino e Assuero.

Hamã pretende matar todos os judeus

7 No primeiro mês, que é o mês de nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, sortes, perante Hamã dia a dia, mês a mês, até ao duodécimo, que é o mês de adar. 8 Então disse Hamã ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as do rei, pelo que não convém ao rei tolerá-lo. 9 Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam mortos, e nas próprias mãos dos que executarem a obra eu pesarei deles dez mil talentos de prata que entrem para os tesouros do rei. 10 Então o rei tirou o seu anel da mão, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus, 11 e lhe disse: Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado.

O rei decreta a morte dos  judeus

12 Chamaram, pois, os secretários do rei no dia treze do primeiro mês e, segundo ordenou Hamã, tudo se escreveu aos sátrapas do rei, aos governadores de todas as províncias e aos príncipes de cada povo; a cada província no seu próprio modo de escrever, e a cada povo na sua própria língua. Em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. 13 Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, e que lhes saqueassem os bens. 14 Tais cartas encerravam o traslado do decreto para que se proclamasse lei em cada província; foi enviado a todos os povos para que se preparassem para aquele dia.15 Os correios, pois, impelidos pela ordem do rei, partiram incontinenti, e a lei se proclamou na cidadela de Susã; o rei e Hamã se assentaram a beber, mas a cidade de Susã estava perplexa.

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