OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.
Quem sou eu
A parábola dos lavradores maus
Mt 21.33-46; Lc 20. 9-18
Depois entrou Jesus a falar-lhes por parábola; Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, construiu um lagar, deificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país.2 No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores para que recebesse deles dos frutos da vinha; 3 eles, porém, o agarraram, espancaram, e o despacharam vazio. 4 De novo lhes enviou outro servo, e eles o esbordoaram na cabeça e o insultaram. 5 ainda outro lhes mandou, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros. 6 Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho. 7 Mas os atais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. 8 E, agarrando-o mataram-no e o atiraram para fora da vinha. 9 Que fará pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. 10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser principal pedra angular; 11 isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos? 12 E procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque compreenderam que contra eles proferia esta parábola. Então, desistindo, retiraram-se.
A questão do tributo
Mt 22.15-22; Lc 20. 19-26
13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. 14 Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens, antes segundo a verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito pagar tributo a César, ou não? Devemos ou não devemos pagar?15 Mas Jesus, apercebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. 16 E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efigie e inscrição? Responderam: De César. 17 Disse-lhes então Jesus: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele.
Os saduceus e a ressurreição
Mt 22.23-32; Lc 20.27-40
18 Então os saduceus, que dizem não haver ressurreição , aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: 19 Mestre, Moisés nos deixou escrito que , se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. 20 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou, e morreu sem deixar descendência; 21 o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar filho; e o terceiro da mesma forma.22 E assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela esposa? porque os sete a desposaram, 24 Respondeu-lhe Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? 25 Pois quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém são como os anjos nos céus. 26 Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no livro de Moisés, no trecho referente à sarça, com Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? 27 Ora, ele não é Deus de mortos, e, sum, de vivos. Laborais em grande erro.
O grande mandamento
Mt 22.24-40; Lc 10.25-27
28 Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? 29 Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor! 30 Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. 31 O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti, mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. 32 Disse-lhe o escriba: Muito, bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele; 33e quem amar a Deus de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34 Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E ja ninguém mais ousava interrogá-lo.
O Cristo Filho de Davi
Mt 22. 41- 46; Lc 20. 41-44
35 Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36 O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. 37 O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? E a grande multidão o ouvia com prazer.
Jesus censura os escribas
Mt 23.1-12; Lc 20.45-47
38 E ao ensinar dizia ele: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças; 39 e das primeira cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes; 40 os quais devoram as casas das viúvas e, para justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.
A oferta da viúva pobre
Lc 21.1-4
41 Assentando diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro, Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. 42 Vindo, porém, uma viúva pobre depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. 43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. 44 Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porem da sua pobreza deu tudo quanto possuía, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.
A entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém
Mt 21.1-11; Lc 19.28-40; Jo
12.12-19
11.1Quando se aproximava de
Jerusalém, de Betjagé e Betânia, junto ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus
dois dos seus discípulos, 2 e disse-lhes: Ide à aldeia que aí está adiante de
vos e, logo ao entrar achareis preso um jumentinho, no qual ainda ninguém montou;
desprendei-o e trazei-o. 3 Se alguém perguntar: Por que fazeis isso? Respondei:
O Senhor precisa dele, e logo o mandará de volta para aqui. 4 Então foram e
acharam o jumentinho preso, junto ao portão, do lado de fora na rua, e o
desprenderam.5 Alguns dos que ali estavam reclamaram: Que fazeis, soltando o
jumentinho? 6 Eles, porém, responderam conforme as instruções de Jesus; então
os deixaram ir. 7 Levaram o jumentinho, sobre o qual puseram as suas vestes, e
nele Jesus montou. 8 E muitos estendiam as suas vestes no caminho, e outros
ramos que haviam cortado dos campos.9 Tanto os que iam adiante dele como os que
vinham depois, clamavam: Hozana! Bendito o que vem em nome do Senhor! 10
Bendito o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana, nas maiores
alturas! 11 E, quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo,
como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.
A figueira sem fruto
Mt 21. 18-22
12 No dia seguinte, quando
saíram de Betânia, teve fome, 13 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi
ver se nela, porventura, acharia alguma cousa. Aproximando-se dela nada achou
senão folhas; porque não era tempo de figos. 14 Então lhe disse Jesus: Nunca
jamais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isto.
A purificação do templo
Mt 21.12-17; Lc 19.45,46
15 E foram par Jerusalém.
Entrando ele no templo passou a expulsar os que ali vendiam e compravam;
derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.16 Não
permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os
ensinava e dizia: Não está escrito : A minha casa será chamada casa de oração, para todas as nações? Vós,
porém, a tendes transformado em covil de da salteadores. 18 E os principais
sacerdotes e escribas ouviam estas cousas e procuravam um modo de lhe tirar a
vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19
Em vindo a tarde, saíram da cidade.
O poder da fé
A autoridade de Jesus e o
batismo de João
Mt 21.23-27; Lc 20.1-8
27 Então regressaram para
Jerusalém. E andando ele pelo templo vieram ao seu encontro os principais
sacerdotes, os escribas e os anciãos, 28 e lhe perguntaram: com que autoridade
fazes estas cousas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres? 29 Jesus lhes
respondeu: Eu vos farei uma pergunta, respondei-me; e eu vos direi com que
autoridade faço estas cousas. 30 O batismo de João era do céu ou dos homens?
Respondei-me. 31 E eles discorriam entre
si: Se dissermos: Do céu, dirá: Então por que não acreditastes nele? 32 Se,
porém, dissermos: Dos homens; era de temer o povo; porque todos considerava, a
João como profeta. 33 Então responderam a Jesus: Não sabemos. E Jesus por sua
vez lhes disse: Nem eu tão pouco vos digo com que autoridade faço estas cousas.
OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.
OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.
OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.
Jesus prega em Nazaré. É rejeitado pelos seus.
Mt 13.53-58, Lc 4.16-30
6.1 Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, e os seus discípulos o acompanharam.2 Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhava, dizendo: Donde vem a este estas, cousas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? 3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? e não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele. 4 Jesus, porem lhes disse: Não há profeta sem honra senão na suas terra, entre os seus parentes, e na sua casa. 5 Não pode fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a ensinar.
As instruções para os doze
Mt 10. 5-15; Lc 9.1-6
7 Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, 8 Ordenou-lhe que nada levassem para o caminho exceto apenas um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro; 9 que fossem calçados de sandália, e não usassem duas túnicas. 10 E recomendou-lhes: Quando estrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar. 11 Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sair dali, sacudo o pó dos vossos pés, em testemunho conta eles.12 Então, saindo eles pregavam ao povo que se arrependesse; 13 Expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.
A morte de João Batista
Mt 14.1-12; Lc 9.7-9
14 Chegou isto aos ouvidos do rei Herodes porque o nome de Jesus já se tornara notório, e alguns diziam: João Batista ressuscitou dentre os mortos e, por isso, nele operam forças miraculosas. 15 Outros diziam: é Elias; ainda outros: é o profeta como um dos profetas 16 Herodes, porem, ouvindo isto, disse: É João , a quem eu mandei decapitar, que ressurgiu.17 Porque o mesmo Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, porquanto Herodes se casara com ela, mandara prender a João e atá-lo no cárcere. 18 Pois João lhe dizia: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão . 19 E Herodias o odiava, querendo matá-lo, e não podia. 20 porque Herodes temia a João, sabendo que era homem justo e santo, e o tinha em segurança. E quando o ouvia ficava perplexo, escutando-o de boa mente.21 E, chegando um dia favorável em que Herodes no seu aniversário natalício dera um banquete aos seu dignitários, aos oficiais militares e aos principais da Galileia, 22 entrou a filha de Herodias, e, dançando, agradou a Herodes e aos seus convivas,. Então disse o rei à jovem: Pede-me o que quiseres e eu to darei, 23 E jurou-lhe: se pedires mesmo que seja a metade do meu reino, eu ta darei. 24 Saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? Esta respondeu: A cabeça de João Batista.25 No mesmo instante, voltado apressadamente para junto do rei, disse: Quero que, sem demora me dês num prato a cabeça de João Batista.26 Entristeceu-se profundamente o rei; mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha que negar,. 27 E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi e o decapitou no cárcere, 28 e trazendo a cabeça num prato a entregou à jovem, e esta, por sua vez, a sua mãe. 29 Os discípulos de João, logo que souberam disto, vieram, levaram-lhe o corpo e o depositaram no túmulo.
A primeira multiplicação dos pães
Mt 14.13-21;Lc 9.10-17 Jo 6.1-14
30 Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relaram tudo quanto havia feito e ensinado.31E eles lhes disse: Vinde repousar um à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. 32 Muitos, porém, os viram partir e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram antes deles.34 Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não tem pastor. E passou a ensinar-lhes muitas cousas.35 Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram; É deserto este lugar, e já avançado a hora; 36 despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhe dar de comer?38 E ele lhes disse: Quantos pães tendes? ide ver. E, sabendo-o eles, responderam : Cinco pães e dois peixes. 39 Então Jesus lhes ordenou que todos se assentassem em grupos sobre a relva verde. 40 E o fizeram repartindo-se e, grupo de cem, e, cem, e de cinquenta e, cinquenta. 41 Tomando ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes.42 Todos comeram e se fartaram; 43 e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. 44 Os que comeram dos pães eram cinco mel homens.
Jesus anda por sobre o mar
Mt 14.22-33; Jo 6.15-21
45Logo a seguir, compeliu Jesus os seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado, a Betsadída, 46 E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar, 47 ao cair da tarde, estava o barco no meio do mar, e ele sozinho em terra, 48 E vendo-0s em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira.49 Eles, porém, vendo-o andar sobre o mar, pensaram tratar-se de um fantasma, e gritaram. 50 Pois todos ficaram aterrado à vista dele, Mas logo lhes falou e disse: Tende bom ânimo! sou eu. Não temais! 51 E subiu para o barco para estar com eles, e o vento cessou. Ficaram entre si atônitos, 52 porque não haviam compreendo o milagre dos pães, antes o seu coração.
Jesus em Genesaré
Mt 14.34-36
53 Estando já na outra banda chegaram a terra em Genesaré, onde aportaram.54 Saindo eles no barco, logo o povo reconheceu Jesus; 55 e percorrendo toda aquela região, traziam em leitos os enfermos, para onde ouviam que ele estava.56 Onde que que ele entrasse nas aldeias, cidades ou campos punham os enfermos nas praças, rogando-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste; e quantos a tocavam saíam curados.
A cura do
endemoninhado
Mt 8.28-33; Lc 8.
26-34
5.1 Entrementes chegara, à outra
margem do mar, à terra dos gerasenos.2 Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros,
ao seu encontro, um homem possesso de espírito inundo, 3 o qual vivia nos
sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo;4 porque, tenho sido
muitas vezes preso com grilhões e
cadeias, as cadeias foram quebradas por ele e os grilhões despedaçados.
E ninguém podia subjugá-lo. 5 Andava sempre, de noite e de dia, clamando por
entre os sepulcros e pelos montes ferindo-se
com pedras.6 quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, 7 exclamando com
alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por
Deus que não me atormentes. 8 Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai
desse homem! 9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o
meu nome, porque somos muitos. 10 E rogou-lhe encarecidamente que os não
mandasse para fora do país.11 Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de
porcos. 12 E os espíritos imundos rogaram a Jesus dizendo: Manda-nos para os
porcos, para que entremos neles.13 Jesus o permitiu. Então saindo os espíritos
imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil,
precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. 14 Os
porqueiros fugiram, e o anunciaram na cidade e pelos campos.
Os gerasenos rejeitam
a Jesus
Mt 8.34; Lc 8.35-39
Então saiu o povo para ver o que
sucedera. 15 Indo ter com Jesus viram o endemoninhado, o que tivera a legião,
assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram. 16 Os que haviam presenciado
os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado, e acerca dos porcos.
17 E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles. 18 ao entrar Jesus
no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
19 Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os
teus. Anuncia-lhes tudo o que o senhor te fez, e como teve compaixão de ti. 20
Então ele foi, e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera;
e todos se admiravam.
O pedido de Jairo
Mt 9.18,19; Lc 8
40-42
21 Tendo Jesus voltado no barco,
para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar.
22 Eis que se chega a ele um dos principais da sinagoga, chamando Jairo, e,
vendo-o, prostra-se a seus pés, 23 e insistentemente lhe suplica: Minha filhinha
está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.24 Jesus
foi com ele.
A cura de uma mulher
enferma
Mt 9.20-22; Lc 8.
43-48
Grande multidão o seguia comprimindo-o.
25 Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos vinha sofrendo de uma
hemorragia, 26 e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo
quanto possuía, sem contudo nada aproveitar, antes pelo contrário, indo a pior,
27 tendo ouvido a fama de jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão,
tocou-lhe a veste. 28 porque dizia: se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei
curada.29 E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada
do seu flagelo. 30 Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder,
virando-se no meio da multidão perguntou; Quem me tocou nas vestes? 31
Responderam-lhe seus discípulos; Vez que a multidão te aperta, e dizes: Quem me
tocou?32 Ele, porém, olhava ao redor para ver aquela que fizera isto. 33 Então
a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se
diante dele e declarou-lhe toda a verdade. 34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé
te salvou: vai-te em paz, e fica livre do teu mal.
A ressurreição da
filha de Jairo
Mt 9.23-26; Lc 8.
49-56
35 Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu: porque ainda incomodas o Mestre? 36 Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crês somente. 37 Contudo não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmão Tiago e João.38 Chegando à casa do chefe das sinagogas, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.39 Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. 40 E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da crianças e os que vieram com ele, e entrou onde ela estava.41 Tomando-a pela mão, disse: Talita cumi, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te. 42 Imediatamente a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então ficaram todos sobremaneira admirados. 43 Mas Jesus ordenou-lhe expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina
Mt
13.1-9; Lc 8. 4-8
4.1 Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. 2 Assim lhes ensinava muitas cousas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento. 3 Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. 4 E, ao semear, uma parte caiu a beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. 5 Outra caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.6 Saindo, porém, o sol a queimou; e porque não tinha raiz, secou-se. 7 Outa parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. 8 Outras, enfim, caíram em boa terra, e deram fruto que vingou e cresceu, produzindo a trinta, a sessenta e a cem, por um.9 E acrescentou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
A explicação da
parábola
Mt 13.10-23; Lc 8.
9-15
10 Quando Jesus ficou só, os
que estavam junto dele com os doze, o interrogaram a respeito das parábolas. 11
Ele lhe respondeu: A vós outros vos é dado o mistério do reino de Deus, mas aos
de fora tudo se ensina por meio de parábola, 12 para que vendo, vejam, e não
percebam; e ouvindo, ouçam, e não entendam, para que não venham a converter-se,
e haja perdão para eles. 13 Então lhes perguntou: Não entendeis esta parábola,
e como compreendereis todas as parábolas? 14 O semeador semeia a palavra.15 São
estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e, enquanto a ouvem,
logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. 16 Semelhantemente são estes
os semeados em solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo a recebem com
alegria.17Mas eles não tem raiz em si mesmos, sendo antes de pouca duração; em
lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se
escandalizam. 18 Os outros, os semeadores entre os espinhos, são os que ouvem a
palavra, 19 mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais
ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera. 20 Os que
foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando
a trinta, a sessenta e a cem, por um.
A parábola da
candeia
Lc8.16-18
21 Também lhes disse: Vem, porventura,
a candeia para ser posta debaixo do alqueire, ou da cama? Não vem antes para se
colocada no velador? 22 Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada
se faz escondido senão para ser revelado. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir,
ouça. 24 Então lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida com que tiverdes
medido vos medirão também, e ainda se vos acrescentará. 25 Pois ao que tem se
lhe dará; e, ao que não tem até o que tem lhe será tirado.
A parábola da
semente
26 Disse ainda: O reino de Deus
é assim como se um homem lançasse a semente à terra, 27 depois dormisse e se
levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo
ele como.28 A terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga,
e, por fim, o grão cheio na espiga. 29 E quando o fruto já está maduro, logo se
lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.
A parábola do grão
de mostarda
Mt 13.31,32; Lc
13.18,19
30 Disse mais: A que assemelharemos
o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? 31 É como um grão de
mostarda que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; 32
mas uma vez semeada, cresce e se torna a maior do que todas as hortaliças, e
deita grandes ramos a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.
Por que Jesus
falou por parábolas
Mt 13.34,35
33 E com muitas parábolas
semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos
ouvintes. 34 E sem parábola não lhes falava; tudo, porém explicava em particular
aos seus próprios discípulos.
Jesus acalma uma
tempestade
Mt 8.23-27; Lc 8.
22-25
35 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhe Jesus: Passemos par a outra margem. 36 E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. 37 Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessava, contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. 38 E Jesus estava no popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertam e lhe dizem: Mestre, não te importa que, percamos! 39 E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou e fez-se grande bonança. 40 Então lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé? 41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?