LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO


A professora pediu que Joan Filho fizesse um cordel e ele me pediu ajuda, foi muito interessante porque ele não sabia fazer a rimas direito e eu dei uma mãozinha.

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Minha gente eu vou contar

Uma história verdadeira

De um menino educado

Que não gosta de brincadeira

Ele é muito sério

As vezes até severo

Devido essa besteira

 

Quando seus pais se casaram

Ele nem sonhava nascer

Mas começou a barriga da mãe crescendo

Dentro dela passou a crescer

Aquele menino gordinho

Que nasceu bem bonitinho

Com seus pais a aparecer

 

O tempo se encarregou

Ele logo grande ficando

Começou a estudar

A seus pais alegrando

Tem uma irmãzinha querida

Que por ela dá a vida

Pra isso estar se educando

 

Tem uma vó que ama

Ele sempre com ela estar

Muito braba e exigente

Chega até a ele irritar

Mas o que ele pode fazer

Ela só quer seu bem querer

E sempre lhe ajudar

 

 

Esse menino sou eu

Joan Filho é o meu nome

Estudo no Colégio IEPMA

Para ser um grande homem

A meus pais dar prazer

A minha professora agradecer

Quando me tornar esse homem.

 

 

                  06/06/24

 

  



 37.1 Sobre isto treme também o meu coração, e salta do seu lugar. 2 Dai ouvidos ao trovão de Deus, estrondo que sai da sua boca; 3 Ele o solta por debaixo de todos os céus,  e os seu relâmpago até aos confins da terra. 4 Depois deste, ruge a sua voz, troveja com o estrondo da sua majestade, e já ele não retém o relâmpago quando lhe ouvem a voz. 5 Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes cousas, que nós não compreendemos. 6 Porque ele diz a neve: Cai sobre a terra; e a chuva e ao aguaceiro: Sede fortes. 7 assim torna ele inativas as mãos de todos os homens, para que reconheçam as obras dele, 8 E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas.9 De suas recamaras sai o pé-de-vento, e dos ventos do norte o frio. 10 Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam. 11 Também de umidade carrega as densas nuvens, nuvens que espargem os relâmpagos. 12 Então elas, segundo o rumo que ele dá, se espalham para uma e outra direção, para fazerem tudo o que lhes ordena sobre a redondeza da terra. 13 E tudo isso faz ele vir para disciplina, se convém a terra, ou para exercer a sua misericórdia.14 Inclina, Jó, os teus ouvidos a isto, para, e  considera as maravilhas de Deus. 15 Porventura sabes tu como Deus as opera, e como faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem? 16 Tens tu notícias do equilíbrio das nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito em conhecimento? 17 Que faz aquecer as tuas vezes, quando há calma sobre a terra por causa do vento sul? 18 Ou estendeste com ele o firmamento, que é sólido como espelho fundido?  19 Ensina-nos o que lhe diremos; porque nós, envoltos em trevas, nada lhe podemos expor. 20 Contar-lhe-ia alguém o que tenho dito? Seria isso desejar o homem ser devorado. 21 Eis que o homem não pode olhar para o sol que brilha no céu, uma vez passado o vento que o deixa limpo. 22 Do norte vem o áureo esplendor, pois Deus está cercado de tremenda majestade. 23 Ao Todo-poderoso  não o podemos alcançar; ele é grande em poder, porém não perverte o juízo e a plenitude da justiça; 24 Por isso os homens o temem; ele não olha para os que se julgam sábios.


 No sofrer do homem Deus lhe visa o bem

36.1 Prosseguiu Eliú, e disse: 2 Mais um pouco de paciência e te mostrarei que ainda tenho argumentos a favor de Deus. 3 De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu Criador atribuirei a justiça. 4 Porque na verdade, as minhas palavras não são falsas; contigo está quem é senhor do assunto. 5 Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza;  é grande na força da sua compreensão. 6 Não poupa vida ao perverso, mas faz justiça aos aflitos. 7 Dos justos não tira os seus olhos; antes com os reis no trono os assenta para sempre, e são exaltados. 8 Se estão presos em grilhões, e amarrados com cordas de aflição,  9 Ele lhes faz ver as suas obras, as suas transgressões, e que se houveram com soberba. 10 Abre-lhes também os ouvidos para a instrução, e manda-lhes que se convertam da iniquidade. 11 Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade, e os seus anos em delícias. 12 Porém se não o ouvirem, serão traspassados pela lança, e morrerão na sua cegueira. 13 Os ímpios de coração amontoam para si a ira; e agrilhoados por Deus não clamam  por socorro.14 Perdem a vida na sua mocidade, e morrem entre os prostitutos cultuais. 15 Ao aflito livra por meio da sua aflição, e pela opressão lhe abre os ouvidos. 16 Assim também procura tirar-te das fauces da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa seriam cheias de gordura; 17 Mas tu te enches do juízo do perverso, e, por isso o juízo e a justiça te alcançarão. 18 Guarda-te, pois, de que a ira não te induza a escarnecer, nem te desvie a grande quantia do resgate.19 Estimaria ele as tuas lamúrias e todos os teus grandes esforços, para que te vejas livre da tua angústia? 20 Não suspires pela noite, em que povos serão tomados do seu lugar. 21 Guarda-te, não te inclines para a iniquidade; pois isso preferes a tua miséria. 22 Eis que Deus se mostra grande em seu poder!  23 Quem lhe prescreveu o seu caminho, ou quem lhe pode dizer: Praticaste a injustiça?

Eliú  exalta a majestade de Deus

24 Lembra-te de lhe magnificares as obras que os homens celebram. 25 Todos os homens as contemplam; de longe as admira o homem. 26 Eis que Deus é grande, e não o podemos compreender; o número dos seus anos não se pode calcular. 27 Porque atrai para si as gotas de água que de seu 
vapor destilam em chuva, 28 A qual as nuvens derramam, e gotejem sobre o homem abundantemente. 29 Acaso pode alguém entender o estender-se das nuvens, e os trovões do seu pavilhão? 30 Eis que estende sobre elas o seu relâmpago e encobre as profundezas do mar. 31 Pois por estas cousas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.32 Enche as mãos de relâmpagos e os dardeja contra o adversário. 33 O fragor da tempestade dá notícias a respeito dele, dele que é zeloso na sua ira contra a injustiça. 



 Deus não ouve os aflitos, porque estes não tem fé

35.1 Disse mais Eliú: 2 Achas que é justo dizeres: Maior é aminha justiça do que a de Deus? 3 Porque dizes: De que me serviria ela? Que proveito tiraria dela mais do que do meu pecado? 4 Dar-te-ei  resposta, a ti e aos teus amigos contigo. 5 Atenta para os céus, e vê; contempla as altas nuvens acima de ti. 6 Se pecas, que mal lhe causas tu? Se as tuas transgressões se multiplicam, que lhe fazes? 7 Se és justo, que lhe dás, ou que recebe ele da tua mão? 8 A tua impiedade só pode fazer o mal ao homem como tu mesmo; e a tua justiça dar proveito ao filho do homem. 9 Por causa das muitas opressões os homens clamam, clamam por socorro contra o braço dos poderosos. 10 Mas ninguém diz: Onde está Deus que me fez, que inspira canções  de louvor durante a noite, 11 Que nos ensina mais do que aos animais da terra, e nos faz mais sábios do que as aves dos céus? 12 Clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância dos maus. 13 Só gritos vazios Deus não ouvirá, nem atentará para eles o Todo-poderoso. 14 Ainda que dizes que não o vês, a tua causa está diante dele; por isso espera nele. 15 Mas agora, porque Deus na sua ira não está punindo, nem fazendo muito caso das transgressões, 16 Abre Jó a sua boca, com palavras vãs, amontoando frases de ignorante.

ó 


 Eliú justifica a Deus

34.1 Disse mais Eliú: 2 Ouvi, o sábios, as minhas razões; vós, entendidos, inclinai os ouvidos para mim. 3 Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar a comida. 4 O que é direito escolhamos para nós; conheçamos entre nós o que é bom. 5 Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito. 6 apesar do meu direito, sou tido por mentiroso; a minha ferida é incurável, sem que haja pecado em mim. 7 Que homem há como Jó, que bebe a zombaria como água? 8 E anda em companhia dos que obram a iniquidade, e caminha com homens perversos? 9 Pois disse: De nada aproveita ao homem e comprazer-se em Deus. 10 pelo que vós, homens sensatos, escutai-me: Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-poderoso o cometer injustiça; 11 Pois retribuirá ao homem segundo as suas obas, e faz que a cada um toque segundo o seu caminho. 12  Na verdade,  Deus não procede maliciosamente; nem o Todo-poderoso perverte o juízo. 13 Quem lhe  confiou o universo? 14 Se Deus pensasse apenas em si mesmo, e para si recolhesse o seu espírito e o seu sopro, 15 Toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó. 16 Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto;  inclina os ouvidos ao som das minha palavras. 17 Acaso governaria o que aborrecesse o direito? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso? 18 Dir-se-á a um rei: Oh! vil? ou aos príncipes: Oh! perversos? 19 Quanto menos aquele, que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima ao rico mais do que ao pobre: porque todos são obras de suas mãos. 20 De repente morrem. a meia-noite os povos sã perturbados, e passam, e os poderosos são tomados por força invisível. 21 Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem, e veem  todos  os seus passos. 22 Não há trevas nem sombra assaz profunda,  onde se escondam  os que obram a iniquidade. 23 Pois Deus não precisa observar por muito tempo o homem antes de o fazer ir a juízo perante ele, 24 Quebranta os fortes, sem os inquerir, e põe outros em seu lugar. 25 Ele conhece, pois, as suas obras; de noite os transtorna, e ficam moídos. 26 Ele os fere como a perversos a vista de todos; 27 Porque dele se desviaram e não quiseram compreender nenhum de seus caminhos, 28 E assim fizeram que o clamor do pobre subisse até Deus, e este ouviu o lamento dos aflitos. 29 Se ele aquietar-se, quem o condenará? Se encobrir o rosto, quem o poderá contemplar, seja um povo, seja um homem? 30 Para que o ímpio não reine e não haja quem iluda o povo. 31 Se alguém diz a Deus: Sofri, não pecarei mais. 32 O que não vejo, ensina-mo tu; se cometi injustiça, jamais a tornarei a praticar, 33 Acaso deve ele recompensar-te segundo tu queres,  ou não queres? Acaso deve ele dizer-te: Escolhe tu, e não eu; declara o que sabes, fala? 34 Os homens sensatos dir-me-ão,  dir-me-á  o sábio que me ouve; 35 Jó falou sem conhecimento, e nas suas palavras não há sabedoria. 36 Oxalá fosse Jó provado até ao fim, porque ele respondeu como homem de iniquidade. 37 Pois ao seu pecado acrescenta rebelião, entre nós, com desprezo, bate ele as palmas, e multiplica as suas palavras contra Deus.




 Eliú repreende a Jó

33.1 Ouvi, pois, Jó, as minhas razões, e dá ouvidos a todas as minhas palavras. 2 Passo agora a falar, em minha boca fala a minha língua. 3 As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber. 4 O Espírito de Deus me fez; e o sopro de Todo-poderoso me dá vida. 5 Se podes contestar-me, dispõe bem as tuas razões perante mim e apresenta-te.  6 Eis que diante de Deus sou como tu és; também eu sou formado do barro. 7 Por isso não te inspiro terror, nem será pesada sobre ti a minha mão. 8. Na verdade, falaste perante mim, e eu ouvi o som das tuas palavras. 9 Estou limpo sem transgressão; puro sou e não tenho iniquidade. 10 Eis que Deus procura pretextos contra mim, e me considera como seu inimigo. 11 Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas. 12 Nisto não tens razão, eu te respondo; porque Deus é  maior do que o homem. 13 Por que contendes com ele, afirmando que não te dá contas de nenhum dos seus atos? 14 Pelo contrário, Deus fala de um modo, sim, de dois modos, mas o homem não atenta para isso. 15 Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama, 16 Então lhes abre os ouvidos, e lhes sela a sua instrução,  17 Para apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo da soberba; 18 Para guardar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada. 19 Também no seu leito é castigado com dores, com incessante contenda nos seus ossos; 20 De modo que a sua vida abomina o pão, e a sua alma a comida apetecível. 21 A sua carne, que se via, agora desaparece e os seus ossos, que não se viam, agora se descobrem.22 A sua alma se vai chegando a cova, e a sua vida aos portadores, da morte. 23 Se com ele houver um anjo intercessor, um dos milhares, para declarar ao homem o que lhe convém, 24 Então Deus terá misericórdia dele, e dirá ao anjo: Redime-o, para que não desça a cova; achei resgate. 25 Sua carne se robustecerá com o vigor da sua infância, e ele tornará aos dias da sua juventude. 26 Deveras orará a Deus, que lhe será propício; ele, com júbilo, verá a face de Deus, e este lhe restituirá a sua justiça. 27 Cantará diante dos homens, e dirá: pequei, perverti o direito, e não fui punido segundo merecia. 28 Deus redimiu a minha alma de ir para cova; e a minha vida verá a luz. 29 Eis que tudo isto é de Deus, duas e três vezes para com o homem, 30 Para reconduzir da cova a sua alma, e o alumiar com a luz dos vivente. 31 Escuta, pois, ó Jó, ouve-me; cala-te, e eu falarei. 32 se tens alguma cousa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te. 33 Se não escuta-me. Cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria.






 Eliú irado contra Jó e seus três amigos

32.1 Cessaram aqueles três homens de responder a Jó no tocante ao se ter ele por justo aos seus próprios olhos.2 Então se acendeu a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; acendeu-se a sua ira contra Jó, porque este pretendia ser mais justo do que Deus.3 Também a sua ira se acendeu contra os três amigos, porque, mesmo não achando eles o que responder, condenavam Jó. 4 Eliú, porem esperara para falar a Jó, pois eram demais idade do que ele. 5 Vendo Eliú, porem esperara para falar a Jó, pois eram de mais idade do que ele. 5 Vendo Eliú que já não havia resposta na boca daqueles três homens, a sua ira se acendeu.

Eliú vinga o seu direito de responder a Jó

6 Disse Eliú, filho de Baraquel, o buzita: Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião. 7 Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria. 8 Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-poderoso o faz entendido. 9 Os de mais idade não é que são os sábios, nem os velhos os que entendem o que é reto. 10 Pelo que digo: Dai-me ouvidos, e também eu declararei a minha opinião. 11 Eis que aguardei as vossas palavras, e dei ouvidos as vossas considerações enquanto,  quem sabe, buscáveis o que dizer, 12 Atentando, pois, para vós outros, eis que nenhum de vós houve que refutasse a Jó, nem que respondesse as suas razões. 13 Não vos desculpeis, pois, dizendo: Achamos sabedoria nele; Deus pode vencê-lo, e não o homem. 14 Ora ele não me dirigiu palavra alguma, nem eu lhe retorquirei com as vossas palavras. 15 Então pasmados, já não respondem, faltam-lhe as palavras. 16 Acaso devo esperar, pois não falam, estão parados, e nada mais respondem? 17 Também eu concorrerei com a minha resposta; declararei a minha opinião. 18 Porque tenho muito que falar, o meu espírito me constrange. 19 Eis que dentro em mim sou como o vinho, sem respiradouro, como odres novos, prestes a arrebentar-se. 20 Permiti, pois, que eu fale para desafogar-me; abrirei os meus lábios, e responderei.21 Não farei acepção de pessoas, nem usarei de lisonjear; em caso contrário em breve me levaria o meu Criador.

Jó declara sua integridade

31. Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela? 2 Que porção, pois, teria eu do Deus lá de cima, e que herança do Todo-poderoso desde as alturas? 3 acaso não é a perdição para o iníquo, e o infortúnio par os que praticam a maldade? 4 Ou não vê Deus os meus caminhos, e não conta todos os meus passos? 5 Se andei com falsidade, e se o meu pé se apressou para o engano    6 ( Pese-me a Deus em balanças fiéis, e conhecerá aminha integridade); 7 Se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se as minhas mãos se apegou qualquer mancha, 8 Então semeie eu e outro como, e sejam arrancados os renovos do meu campo. 9  Se  o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher, se andei a espreita a porta do meu próximo, 10 Então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela. 11 Pois seria isso um crime hediondo, delito a punição de juízes; 12 Pois seria fogo que consome até a destruição, e desarraigaria toda a minha renda.13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo, 14 Então que faria eu quando Deus se levantasse?  E, inquirindo ele a causa, que lhe responderia eu? 15 Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles?  Ou não é o mesmo que nos formou na madre?  16 Se retive o que os pobres desejavam, ou fiz desfalecer os olhos da viúva; 17  Ou se  sozinho comi o meu bocado, e o órfão dele não participou 18 ( Porque desde a minha mocidade cresceu comigo como se eu lhe for ao pai, e desde o ventre da minha mãe fui guia da viúva); 19 Se a alguém vi perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta; 20 se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com a lã dos meus cordeiros; 21 Se eu levantei a mão contra o órfão, por me ver apoiado pelos juízes da porta, 22 Então caia a omoplata do meu ombro, e seja arrancado o meu braço da articulação. 23 Porque o castigo de Deus seria para mim um assombro, e eu não poderia enfrentar a sua majestade. 24 se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino:  Em ti confio; 25 Se me alegrei por serem grandes os meus bens, e por ter a minha mão alcançado muito; 26 Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, que caminhava esplendente, 27 E o meu coração se deixou enganar em oculto, e beijos lhes atirei com a mão, 28  Também isto seria delito a punição de juízes;  pois assim negaria eu ao Deus lá de cima. 29 Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se exultei quando o mal o atingiu 30 ( Também não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecações a sua morte); 31 Se a gente da minha tenda não disse: Ah!  que haverá aí que não se saciou de carne provida por ele!  32 O estrangeiro não pernoitava na rua; as minhas portas abria ao viandante, 33 Se, como Adão encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio; 34 Porque eu temia a grande multidão, e o desprezo das famílias me apavorava, de sorte que me calei e não saí da  porta.35 Oxalá eu tivesse quem me ouvisse! Eis aqui a minha defesa assinada! Que o Todo-poderoso me responda! Que o meu adversário escreva a sua acusação!  36 Por certo que a levaria sobre o meu ombro, atá-la-ia sobre mim como coroa; 37 Mostrar-lhe-ia  o número dos meus passos; como príncipe me chegaria a ele. 38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem; 39 Se comi os seus frutos sem tê-la pago devidamente, e causei a morte aos seus donos, 40 Por trigo me produza cardos, e por cevada, joio. Fim das palavras de Jó.
 


 Jó lamenta a miséria em que caiu

30.1 Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de por ao lado dos cães do meu rebanho.2 De que também me serviria a força das suas mãos?  homens cujo vigor já pereceu. 3 De míngua e fome se debilitaram;  roem os lugares secos, desde muito  em ruínas e desolados. 4 Apanham malvas e folhas dos arbustos, e se sustentam de raízes de zimbro. 5 do meio dos homens são expulsos; grita-se contra eles, como se grita atrás de um ladrão. 6 Habitam nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e das rochas. 7 Bramam entre os arbustos, e se ajuntam debaixo dos espinheiros.8 São filhos de doidos, raça infame, e da terra são escorraçados. 9 Mas agora sou a sua canção de motejo, e lhes sirvo de provérbio. 10 Abominam-me, fogem para longe de mim, e não se abstêm de me cuspir no rosto. 11 Porque Deus afrouxou a corda do meu arco, e me oprimiu; pelo que sacudiram de si o reio perante o meu rosto. 12 A direita se levanta uma súcia, e me empurra, e contra mim prepara o seu caminho de destruição. 13 Arruinaram a minha vereda promovem a minha calamidade;  gente para quem já não há socorro. 14 Vêm contra mim como por uma grande brecha, e se revolvem avante entre as ruínas, 15 sobrevieram-me a pavores, como pelo vento é varrida a minha honra. como nuvem passou a minha felicidade.  16 Agora dentro em mim se em derramas a alma; os dias da aflição se apoderaram de mim. 17 A noite me verruma os ossos e os desloca e não descansa o mal que me rói, 18 pela grande violência do meu mal está desfigurada minha veste mal que me cinge como a gola da minha túnica. 19 Deus, tu me lançaste na lama e me tornei semelhante ao pó e a cinza. 20 Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim. 21 Tu foste cruel contra mim; coma fora da tua mão tu me combateste. 22 Levantas-me sobre o vento e me fazes cavalgá-lo; dissolves-me no estronde da tempestade.23 Pois eu seu que me levarás a morte e a casa destinada a todo vivente. 24 De um montão de ruínas não estenderá o homem a mão, e na sua desventura não levantará um grito por socorro? 25 Acaso não chorei sobre aquele que atravessava dia difíceis, ou não se angustiou a  minha alma pelo  necessitado?  26 Aguardava eu o bem e eis que me veio o mal; esperava a luz,  veio-me a escuridão. 27 O meu íntimo se agita sem cessar. e os de aflição me sobrevêm. 28 Ando de luto, sem a luz do sol; levanto-me na congregação e clamo por socorro, 29 sou irmão dos chacais, e companheiro de avestruzes. 30 Enegrecida se me cai a pele, e os meus osso queimam  em febre. 31 Por isso a minha harpa se me tornou em prantos de luto, e aminha flauta em vos dos que choram.


 Jó lembra-se do seu primeiro estado feliz

29.1 Prosseguiu Jó no seu discurso, e disse: 2 Ah! quem me dera ser como fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava! 3 Quando fazia resplandecer a sua lâmpada sobre a minha cabeça, quando eu, guiado por sua luz, caminhava pelas trevas;  5 Quando o Todo-poderoso ainda estava comigo, e os meus filhos em redor de mim. 6 Quando eu lavava os meus pés em leite, e da rocha me corriam ribeiros de azeite! 7 Quando saía para a porta da cidade, e na praça me era dado sentar-me, 8 Os moços me viam, e se retiravam. os idosos se levantavam e se punham em pé; 9 Os príncipes reprimiam as suas palavras, e punham a mão sobre a boca; 10 A voz dos nobres emudecia, e a sua língua se apegava ao paladar. 11 Ouvindo-me algum ouvido, esse me chamava feliz; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim; 12 Porque eu livrava os pobres que clamavam, e também o órfão que não tinha quem o socorresse. 13 A benção do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coração da viúva, 14 Eu me cobria de justiça, e esta me servia de veste; como manto e turbante era a minha equidade. 15 Eu me fazia de olhos para o cego, e de pés para o coxo. 16 dos necessitados era pai, e até as cousas dos desconhecidos eu examinava. 17 Eu quebrava os queixos dos iníquos, e dos seus dentes lhe fazia eu cair a vítima. 18 Eu dizia: No meu ninho expirarei, multiplicarei os meus dias como a areia. 19 A minha raiz se estenderá até as águas, e o orvalho ficará durante a noite sobre os meus ramos; 20 A minha honra se renovará em mim, e o meu arco se reforçará na minha mão. 21 Os que me ouviam esperavam o meu conselho e guardavam silêncio para ouvi-lo.22 Havendo eu falado não replicavam; as minhas palavras caíam sobre eles como orvalho. 23 Esperavam-me como a chuva, abriam a boca, como chuva de primavera. 24 Sorria-me para eles quando não tinham confiança; e a luz do meu rosto não desprezavam. 25 Eu lhes escolhia o caminho, assentava-me como chefe, e habitava como rei entre as suas tropas, como quem consola os que pranteiam.


 O homem apropria-se das riquezas da terra

28.1 Na  verdade, a prata tem suas minas, e o ouro, que se refina, o seu lugar. 2 O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre. 3 os homens põem termo a escuridão, e até aos últimos confins procuram as pedras ocultas nas trevas e na densa escuridade. 4 Abrem entrada para minhas  longe da habitação dos homens, esquecidos dos transeuntes, e, assim, longe deles, dependurados, oscilam de um lado para outro. 5 Da terra procede o pão, mas em baixo é revolvida como por fogo. 6 Nas sua pedras se encontra safira, e há pó que contém ouro. 7 Essa vereda, a ave de rapina a ignora, e jamais a viram os olhos do falcão. 8 Nunca a pisaram feras majestosas nem o leãozinho parrou por ela. 9 Estende o homem a sua mão contra o rochedo, e revolve os montes desde as sua raízes. 10 Abre canais nas pedras, e os seu olhos veem tudo o que há de mais precioso. 11 Tapa os veios de água e nem uma gota sai deles, e traz a luz o que estava escondido.

A verdadeira sabedoria é dom de Deus

12 Mas onde se achará a sabedoria? e onde está o lugar do entendimento? 13 O homem não conhece o valor dela, nem se acha ela na terra dos vivente. 14  O abismo diz: Ela não está comigo. 15 Não se dá por ela ouro fino, nem se pesa prata em câmbio dela. 16 O seu valor não se pode avaliar pelo ouro de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira. 17 O ouro não se iguala a ela, nem o cristal; ela não trocará por joia de ouro fino; 18 Ela faz esquecer  o coral e o cristal; a aquisição da sabedoria é melhor que a das pérolas. 19 Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode avaliar por ouro puro. 20 Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar do entendimento? Está encoberta aos olhos de  todo vivente, e oculta as aves do céu.22 O  abismo e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama. 23 Deus lhe entende o caminho, e ele é quem sabe o seu lugar.  24 Porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus. 25 Quando regulou o peso do vento, e fixou a medida das águas; 26 Quando determinou leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões; 27 Então viu ele a sabedoria e a manifestou; estabeleceu-a, e também a esquadrinhou. 28 E disse ao homem; Eis que temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento. 


 Jó descreve a sorte dos perversos

27.1 Prosseguindo Jó em seu discurso, disse: 2 Tão certo como vive o SENHOR, que me tirou o direito, e o Todo-poderoso, que amargurou a minha alma, 3 Enquanto em mim estiver a minha vida, e o sopro de Deus nos meus narizes, 4 Nunca os meus lábios falarão injustiça, nem a minha língua pronunciará engano. 5 Longe de mim que eu vos dê razão, até que eu expire, nunca afastarei de mim a minha integridade, 6 A minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida.7 seja como o  perverso o meu inimigo, e o que me levantar contra mim como o injusto.8 Porque qual será a esperança do ímpio, quando lhe for cortada a vida, quando Deus lhe arrancar a alma? 9 Acaso ouvirá Deus o seu clamor, em lhe sobrevindo a tribulação? 10 Deleitar-se-á o perverso no Todo-poderoso, e invocará a Deus em todo o tempo? 11 Ensinar-vos-ei o que encerra a mão de Deus, e não vos ocultarei o que está com o Todo-poderoso.12 Eis que todos vós já vistes isso; por que, pois, alimentais vãs noções?13 Eis qual será da parte de Deus a porção do perverso, e a herança que os opressores receberão do Todo-poderoso:14 Se os seus filhos se multiplicarem, será para a espada, e a sua prole não se fartará de pão. 15 Os que ficarem dela, a peste os enterrará, e as suas viúvas não chorarão. 16 Se o perverso amontoar prata como pó, e acumular vestes como barro. 17 Ele os acumulará, mas o justo é que o vestirá, e o inocente repartirá a prata. 18 Ele edifica a sua casa como a da traça, e como a choça que o vigia constrói. 19 Rico se deita, com a sua riqueza, abre os seus olhos, e já não a vê. 20 Pavores se apoderam dele como inundação, de noite a tempestade o arrebata. 21 O vento oriental o leva, e ele se vai; varre-o com ímpeto do seu lugar. 22 Deus lança isto sobe ele, e não o poupa, a ele que procura fugir precipitadamente da sua mão; 23 A sua queda lhe batem palmas, a saída o apupam con assobios.


Hoje estava pensando... Depois que comecei a ler direitinho a Bíblia, comecei a aprender alguma coisa oculta e que Jesus fala por parábolas. O fim está próximo quando a árvore não der mais frutos. Fiquei a pensar: A árvore não der mais frutos? que Jesus quis dizer com isso? Daí cheguei a seguinte conclusão, se eu estiver errada alguém deixe nos comentários para que eu possa entender melhor. Vamos lá:

1º As mulheres estão deixando de ter filhos.

2º Os homens fazendo vasectomia.

3º Mulheres com mulheres

4° Homens com homens.

5º Feminicídio todos os dias.

  Pronto os cinco pontos para não haver mais a continuidade dos frutos. A terra continuará só com os que habitam nela. Parou a população, essa é a verdade. Na minha opinião " quando a árvore não der mais frutos" eu acho que esse é o significado, essa é minha opinião agora gostaria que alguém me dessa outra nos comentários.


 Jó afirma a soberania de Deus

26.1 Jó, porém, respondeu: 2 Como sabes ajudar ao que não tem força! e prestar socorro ao braço que não tem vigor! 3 como sabes aconselhar ao que não tem sabedoria! e revelar plenitude de verdadeiro conhecimento! 4 com a ajuda de quem proferes tais palavras?  E de quem é o espírito que fala em ti? 5 As almas dos mortos tremem debaixo das águas com seus habitantes. 6 O além está desnudo perante ele, e não há coberta para o abismo. 7 Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada. 8 Prede as águas em densas nuvens não se rasgam debaixo delas. 9 Encobre a face do seu trono, e sobre ele estende a sua nuvem, 10 Traçou um círculo a superfície das águas até aos confins da luz e das trevas. 11 As colunas do céu trem, e se espantam da sua ameaça. 12 com a sua força fende o mar, e com o seu entendimento abate o adversário. 13 Pelo seu sopro aclara os céus, a sua mão fere o dragão veloz. 14 Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dele! Mas o trovão do seu poder, quem o entenderá?


Bildade nega que o homem possa justificar-se diante de Deus

25.1 Então respondeu Bildade, o suíta: 2 A Deus pertence o domínio e o poder, ele faz reinar a paz nas alturas celeste. 3 Acaso tem número os seus exércitos? E sobre quem não se levanta a sua luz? 4 como pois seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher? 5 Eis que até a lua não tem  brilho, e as estrelas não são puras aos olhos dele. 6 Quanto menos o homem, que é gusano, e o filho do homem, que é verme?


 Jó contesta que os perversos muitas vezes não são
 castigados

24.1 Por que o Todo-poderoso não tempos de julgamento? E por que os que o conhecem não veem tais dias? 2 Há os que removemos limites, roubam os rebanhos e os apascentam. 3 Levam do órfão o jumento, da viúva tomam-lhe o boi. 4 Desviam do caminho aos necessitados, e os pobres da terra todos tem de esconder-se. 5 Como asnos monteses no deserto saem estes para o seu mister, a procura de presa no campo aberto, como pão para eles e seus filhos. 6 No campo segam o pasto do perverso, e lhe rabiscam a vinha. 7 Passam a noite nus por falta de roupa, e não tem cobertas contra o frio. 8 Pelas chuvas das montanhas são molhados, e, não tendo refúgio, abraçam-se com as rochas. 9 Orfãozinhos são arrancados ao peito, e dos pobres se toma penhor; 10 De modo que estes andam nus, sem roupa, e, famintos, arrastamos molhos. 11 Entre os muros desses perversos espremem o azeite, pisam-lhe o lagar, contudo padecem sede. 12 Desde as cidades gemem os homens, e a alma dos feridos clama; e contudo Deus não tem isso por anormal. 13 Os perversos são inimigos da luz, não conhecem os seus caminhos, nem permanecem nas suas veredas. 14 De madrugada se levanta o homicida, mata ao pobre e ao necessitado, e de noite se torna ladrão. 15 Aguardam o crepúsculo os olhos do adúltero; este diz consigo; Ninguém me reconhecerá; e  cobre o rosto. 16 Nas trevas minam as casas, de dias se conservam encerrados, nada querem como a luz. 17 Pois a manhã para todos eles é como sombra de morte; mas os terrores da noite lhes são familiares. 18 Vós dizeis: Os perversos são levados rapidamente na superfície das águas; maldita é a porção dos tais na terra; já não andam pelo caminha das vinhas.19 A secura e o calor desfazem as águas da neve; assim faz a sepultura aos que pecaram. 20 A mãe se esquecerá dele, os vermes o comerão gostosamente; nunca mais haverá lembrança dele; como árvore será quebrado o injusto, 21 Aquele que devora o estéril que não tem filhos, e não faz o bem a viúva. 22 Não! pelo contrário! Deus por sua força prolonga os dias dos valente; veem-se eles de pé quando desesperavam da vida. 23 Ele lhes dá descanso, e nosso se estribam; os olhos de Deus estão nos caminhos deles. 24 São exaltados por breve tempo; depois passam, colhidos como todos os mais; são cortados como as pontas das espigas. 25 Se não é assim, quem me desmentirá, e anulará as minhas razões?




 

e

 Jó deseja apresentar-se perante Deus

23.1 Respondeu, porém, Jó: 2 Ainda hoje a minha queixa é de um revoltado, apesar de a minha mão reprimir o meu gemido. 3 Ah! se eu soubesse onde o poderia achar! então me chegaria ao seu tribunal. 4 Exporia ante ele a minha causa, encheria a minha boca de argumentos. 5 Saberia as palavras que ele me respondesse, e entenderia o que me dissesse. 6 Acaso segundo a grandeza de seu poder contenderia comigo? Não; antes me atenderia. 7 Ali o homem reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu juízo. 8 Eis que se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. 9 Se opera a esquerda, não o vejo; esconde-se a direita, e não o diviso. 10 Mas ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia eu como o ouro.11 Os meus pés seguiram
as suas pisadas; guardei o seu caminho, e não me desviei dele. 12 Do mandamento de seus lábios nunca me apartei, escondi no meu íntimo as palavras da sua boca. 13 Mas, se ele resolveu alguma cousa, quem o pode dissuadir? O que ele deseja, isso fará. 14 Pois ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas cousas como estas ainda tem consigo. 15 Por isso me perturbo perante ele; e quando o considero, temo-me dele. 16 Deus é quem me fez desmaiar o coração, e o Todo-poderoso quem me perturbou, 17 Porque não estou desfalecido por causa das trevas, nem porque a escuridão cobre o meu rosto.

Elifaz acusa a Jó de grandes pecados 

22.1 Então respondeu Elifaz, o temanita: 2 Porventura será o homem de algum proveito a Deus? Antes o sábio é só  útil a si mesmo. 3 Ou tem o Todo-poderoso interesse em que sejas justo, ou algum lucro em que faças perfeitos os teu caminhos?4 Ou te repreende pelo teu temor de Deus, ou entra contra ti em juízo? 5 Porventura não é grande a tua malícia, e sem termo as tuas iniquidades? 6 Porque sem causa tomaste penhores a teu irmão, e aos seminus despojaste das suas roupas. 7 Não deste água a beber ao cansado, e ao faminto retiveste o pão. 8 Ao braço forte pertencia a terra, e só os homens favorecidos habitavam nela. 9 A viúvas despediste de mão vazias, e os braços dos órfãos foram quebrados. 10 Por isso estás cercado de laços, e repentino pavor te conturba, 11 Ou trevas em que nada vês; e águas transbordantes te cobrem. 12 Porventura não está Deus nas alturas do céu? Olha para as estrelas mais altas. Que altura! 13 E dizes: Que sabe Deus? Acaso poderá ele julgar através de densa escuridão? 14 Grossas nuvens o encobrem, de modo que não pode ver; ele passeia pela abóboda do céu. 15 Queres seguir a rota antiga, que os homens iníquos pisaram? 16 Estes foram arrebatados antes de tempo: o seu fundamento uma torrente o arrasta. 17 Diziam ao SENHOR; Retira-te de nós. E: Que pode fazer-nos o Todo-poderoso? 18 Contudo ele enchera de bens as suas casas. Longe de mim o conselho dos perversos! 19 Os justos o veem, e se alegram, e o inocente escarnece deles, 20 Dizendo: Porquanto o nosso adversário foi destruído, e o fogo consumiu o resto deles. 21 Reconcilia-te, pois, com ele, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem. 22 Aceita, peço-te, a instrução que profere, e põe as suas palavras no teu coração. 23 Se te converteres ao Todo-poderoso, serás restabelecido: se afastares a injustiça da tua tenda, 24 E deitares ao pó o teu ouro, e o ouro de Ofir entre pedras dos ribeiros, 25 Então o Todo-poderoso será o teu ouro, e a tua prata escolhida. 26 Deleitar-te-ás, pois, no Todo-poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus. 27 Orarás a el, e ele te  ouvirá; e pagarás os teu votos. 28 Se projetas algumas cousa, ele te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos. 29 Se estes descem, então dirás; Para cima! E Deus salvará o humilde; 30 E livrará até ao que não é inocente; sim, será libertado, graças a pureza de tuas mãos. 
 


 Jó descreve a prosperidade dos perversos

21.1 Respondeu, porém, Jó: 2 Ouvi atentamente as minhas razões, e já isso me será a vossa consolação. 3 Tolerai-me, e eu falarei; e, havendo eu falado, podereis zombar. 4 Acaso é do homem que eu me queixo? Não tenho motivo de me impacientar? 5 Olhai para mim, e pasmai; e ponde a mão sobre a boca; 6 Porque só de pensar nisso me perturbo, e um calafrio se apodera de toda a minha carne. 7 Como é , pois, que vivem os perversos, envelhecem, e ainda se tornam mais poderosos? 8 Seus filhos se estabelecem na sua presença; e os seus descendentes ante seus olhos. 9 As suas casas tem paz, sem temor, e a vara de Deus não os fustiga. 10 O seu touro gera, e não falha, suas novilhas tem a cria, e não abortam. 11 Deixam correr suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos saltam de alegria; 12 Cantam com tamboril e harpa, e alegram-se ao som da flauta.13 Passam eles os seus dias em prosperidade, e em paz descem a sepultura. 14 E são estes os que disseram a Deus: Retira-te de nós! Não desejamos conhecer os teus caminhos. 15 Que é o Todo-poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações? 16 Vede, porém,  que não provém deles a sua prosperidade, longe de mim o conselho dos perversos! 17 Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos perversos? que lhes sobrevém a destruição? que Deus na sua ira lhes reparte dores? 18 Que são como a palha diante do vento, e como a pragana arrebatada pelo remoinho? 19 Deus, dizeis vós, guarda a iniquidade do perverso para seus filhos. Mas é a ele que deveria Deus dar o pago, para que o sinta. 20 Seus próprios olhos devem ver a sua ruína, e ele, beber do furor do Todo-poderoso. 21 Porque depois de morto, cortado já o número dos seu meses, que lhe interessa a ele a sua casa?  22 Acaso alguém ensinará ciência a Deus, e ele que julga os que estão nos céus? 23 Um morre em pleno vigor, despreocupado e tranquilo, 24 Com seus baldes cheios de leite, e fresca a medula dos seus ossos. 25 Outro, ao contrário, morre de amargura do seu coração, não havendo provado do bem. 26 Juntamente jazem no pó, onde os vermes os cobrem. 27 Vede que conheço os vossos pensamentos, e os injustos desígnios com que me tratais. 28 Porque direis: Onde está a casa do príncipe, e onde a tenda em que morava o perverso? 29 Porventura não tendes interrogado os que viajam? e não considerastes as suas declarações, 30 Que os maus são poupados no dia da calamidade, são socorridos no dia do furor? 31 Quem lhe lançará em rosto o seu proceder? Quem lhe dará o pago do que faz? 32 Finalmente é levado a sepultura, e sobre o seu túmulo se faz vigilância. 33 Os torrões do vale lhe são leves, todos os homens o seguem, assim como não tem número os que foram adiante dele. 34 Como, pois, me consolais em vão? Das vossas respostas só resta falsidade.



 Zofar descreve as calamidades dos perversos

20.1 Então respondeu Zofar, o naamatita: 2 Visto que os meus pensamentos me impõem respostas, eu me apresso. 3 Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o meu espírito me envergonha, mas o meu espírito me obriga a responder segundo  o meu entendimento. 4 Porventura não sabes tu que desde todos os tempos, desde que o homem foi posto sobre a terra, 5 O júbilo dos perversos é breve, e a alegria dos ímpios momentânea? 6 Ainda que a sua presunção remonte os céus, e a sua cabeça atinja as nuvens, 7 Como o seu próprio esterco  apodrecerá para sempre; e os que o conheceram dirão: Onde está? 8 Voará como um sonho, e não será achado,, será afugentado como uma visão da noite.9 Os olhos que o viram jamais o verão, e o seu lugar não o verá oura vez. 10 Os seus filhos procurarão aplacar aos pobres, e as suas mãos lhes estourarão os eu bens. 11 Ainda que os seus ossos estejam cheios do vigor da sua juventude, esse vigor se deitará com ele n´-conda debaixo da língua, 13 E o saboreie, e o não deixe, a=[as vomitá-las-á; do seu ventre Deus as lançará. 16 Veneno de áspides sorveu; língua de víbora o matará. 17 Não se deliciará com visa dos ribeiros, e dos rios transbordantes de mel e de leite. 18  Devolverá o fruto do seu trabalho e não o engolirá; do lucro de sua barganha não tirará prazer nenhum. 19 Oprimiu e desamparou os pobres, roubou casas que não edificou. 20 Por não haver limites a sua cobiça, não chegará a salvar as cousas por ele desejadas. 21 Nada escapou a sua cobiça insaciável, pelo que a sua prosperidade não durará. 22 Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado; toda a força da miséria virá sobre ele. 23 Para encher a sua barriga Deus mandará sobre ele o furor da sua ira, que, por alimento, mandará chover sobre. 24 Se fugir das armas de ferro, o arco de bronze o traspassará. 25 Ele  arranca das suas cosas a flecha, e esta vem resplandecente de seu fel; e haverá assombro sobre ele. 26 Todas as calamidades serão reservadas contra os seus tesouros; fogo não assoprado o consumirá, fogo que se apascentará do que ficar na sua tenda. 27 Os céus lhe manifestarão a sua iniquidade; e a terra se levantará contra ele. 28 As riquezas de sua casa serão transportadas; como água serão derramadas no dia da ira de Deus. 29 Tal é, da parte de Deus, a sorte do homem perverso, tal a herança decretada por Deus.


 Jó, embora sofrendo, sabe que seu Redentor vive

19.1 Então respondeu Jó: 2 Até quando afligireis a minha alma, e me quebrantareis com palavras? 3 Já dez vezes me vituperastes, e não vos envergonhais de injuriar-me. 4 Embora haja eu,  na verdade, errado, comigo ficará o meu erro. 5 Se quereis engrandecer-vos contra mim, e me arguis pelo meu opróbio, 6 Sabei agora que Deus é que me oprimiu e com a sua rede me cercou. 7 Eis que clamo: Violência! mas não sou ouvido;  grito: Socorro! porém não há justiça. 8 O meu cantinho ele fechou, e não posso passar; e nas minhas veredas pôs trevas. 9 Da minha honra me despojou; e tirou-me da cabeça a coroa. 10 Arruinou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou-me a  esperança, como a uma árvore . 11 Inflamou contra mim a sua ira, e me tem na contar de seu adversário, 12 Juntas vieram as suas tropas, prepararam contra mim o seu caminho, e se acamparam ao redor da minha tenda. 13 Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de mim. 14 Os meu parentes me desampararam, e os meus conhecidos se esqueceram de mim. 15 Os que se abrigam na minha casa e as minhas servas me tem por estranhos, e vim a ser estranho, e vim a ser estrangeiro aos seus olhos. 16 Chamo o meu criado, e ele não me responde; tenho de suplicar-lhe, eu mesmo . 17 O meu hálito é intolerável a minha mulher, e pelo mau cheiro sou repugnante aos filhos de minha mãe. 18 Até as crianças me desprezam, e, querendo eu levantar-me, zombam de mim. 19 Todos os meus amigos íntimos me abominam e até os que eu amava se tornaram contra mim. 20 Os meu osso se apegam a minha pele e a minha carne, e salvei-me só com a pele dos meus dentes. 21 Compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me atingiu. 22 Por que me perseguis como Deus me persegue, e não cessais de devorar a minha carne? 23 Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! 24 Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! 25 Porque eu sei que o meu Redentor vive,  e por fim se levantará sobre a terra. 26 Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. 27 Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro em mim. 28 si disserdes: Como o perseguiremos? e: A causa deste mal se acha nele, 29 Temei, pois, a espada, porque ais acusações merecem o seu furor, para saberdes que há um juízo.


 Bildade descreve a sorte dos ímpios

18.1 Então respondeu Bildade, o suíta: 2 Até quando andar[as a caça de palavras? considera vem, e então falaremos. 3 Por que somos repudiados por animais, e aos teus olhos passamos por curtos de inteligência? 4 Oh! tu, que te despedaças na tua ira, será a terra abandonada por tua causa? Remover-se-ão as rocha do seu lugar? 5 Na verdade, a luz dos perversos se apagará e para o seu fogo não resplandecerá a faísca. 6 A luz de escurecerá nas suas tendas, e a sua lâmpada sobre ele se apagará. 7 O seus passos fortes se estreitarão, e o seu próprio trama o derribará. 8 Porque por seus próprios pés é lançado na rede, e andará na boca de forje. 9 A armadilha o apanhará pelo calcanhar, e o laço o prenderá. 10 A corda está-lhe escondida na terra, e a armadilha na vereda. 11 Os assombros o espantarão de todos os lados, e ao perseguirão a cada passo.12 A calamidade virá faminta sobre ele, e a misericórdia estará alerta ao seu lado, 13 A qual lhe devorará os membros do corpo; serão devorados pelo primogênito da morte. 14 O perverso será arrancado da sua tenda onde está confinado, e será levado ao rei dos terrores. 15 Nenhum dos seus morará na sua tenda, espalhar-se-á enxofre sobre a sua habitação. 16 Por baixo secarão as suas raízes, e murcharão por cima os seus ramos, 17 A sua memória desaparecerá da terra, e pelas praças não terá nome. 18 Da luz o lançarão nas trevas, e o afugentarão do mundo. 19 Não terá filho nem posteridade entre o seu povo, nem sobrevivente algum ficará nas suas morada. 20 Do seu dia se espantarão os do ocidente, e os do oriente serão tomados de horror. 21 Tais são, na verdade, as moradas do perverso, e esse é o paradeiro do que não conhece a Deus.


 Para que pressa? Por que fazer tantos planos para o amanhã se ao menos nem sabemos se terminaremos o dia de hoje? Cada minuto, cada segundo de nossas vidas é muito importante. A água que passou por baixo daquela ponte nunca mais voltará a passar novamente. Fiz tantos cálculos, passei noites e noites chegando até a perder o sono pensando como seria o meu encontro e no fim nada daquilo que planejei concretizei. Nada aproveitei e ainda por cima passei menos tempo que o combinado. Como lamento não ter tido punho forte e falar que estava errado aquilo, que eu não saberia quando tornaria vê-lo outra vez... Os dias se passam eu não tenho mais notícias, segue o esquecimento. Foi um rio que  passou em minha vida sem ao menos deixar uma ilha onde eu pudesse sentar e mediar o pouco tempo que juntos passamos. Se já não gosto de sair imagine voltar aos poucos locais onde fomos juntos? Muita recordação... e surge os por quês. A vida é aquele momento, se você souber aproveitá-la tudo bem, caso contrário ficará só a saudade. Saudade que dói, machuca, fere como uma lança cravada no peito penetrando aos poucos, rasgando aquela carne que segue sangrando e pode até causar a morte. Êita saudade danada... mas, foi bom, tudo se cumpriu e estou bem, estou em paz. Acordo o dia passa, vem a noite eu durmo, acordo o dia passa, vem a noite eu durmo e assim vou me divertindo com essas duas funções. Sabe que até gosto? Chegou Novembro, agora está bem próximo do final do ano onde algumas pessoas são lembradas e as vezes não, o que acho interessante e que passa o ano inteiro sem ter tempo de dar um oi, e quando chega o final do ano quantos oi serão dados? Na minha concepção não gostaria de receber esse oi, e caso receba nem respondo, a vida é um livro que já sei de co, cansei de ser iludida e abestalhada morrendo por quem não se incomoda comigo, agora tudo se fez novo, estou vivendo um dia de cada vez e o amanhã a Deus pertence, Ele sabe todas as coisa e eu não entendo nada.

OBS: Essa não é uma obra de ficção, é como se eu estivesse em uma sessão de terapia, nunca fui mas vejo nos filmes que só a pessoa fala e o outro escuta calado.


 Jó nada mais espera desta vida

17.1 O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura. 2 Estou de fato cercado de zombadores, e os meus olhos são obrigados a lhes contemplar a provocação.3 Dá-me, pois, um penhor, se o meu fiador para contigo mesmo; quem mais haverá que se possa comprometer comigo? 4 Porque aos seus corações encobriste o entendimento, pelo que não os exaltarás. 5 Se alguém oferece os seus amigos como presa, os olhos de seus filhos desfalecerão. 6 Mas a mim me pôs por provérbio dos povos; tornei-me como aquele em cujo rosto se cospe. 7 Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra; 8 Os retos pasmam disto, e o inocente se levanta contra o ímpio. 9 Contudo o justo segue o seu caminho, e o puro de mãos cresce mais e mais em força. 10 Mas tornai-vos todos vós, e vinde cá; porque sábio nenhum acharei entre vós. 11 Os meus dias passaram, e se malograram os meus propósitos, as aspirações do meu coração. 12 Convertem-me a noite em dia, e a luz, dizem, está perto das trevas. 13 Mas, se eu aguardo já a sepultura por minha casa, se nas trevas estendo a minha cama; 14 Se ao sepulcro eu clamo: Tu és meu pai;  e aos vermes: vós sois minha mãe e minha irmã; 15 Onde está, pois, a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? 16 Ela descerá até as portas da morte, quando juntamente no pó teremos descanso.


 Jó se queixa do trato de Deus

16.1 Então respondeu Jó: 2 Tenho ouvido muitas cousas como estas; todos vós sois consoladores molestos. 3 Porventura não terão fim essas palavras de vento? Ou que é que te instiga para responderes assim?4 Eu também poderia falar como vós falais; se a vossa alma estivesse em lugar da minha, eu poderia dirigir-vos um montão de palavras, e menear contra vós outros a minha cabeça; 5 Poderia fortalecer-vos  com as minhas palavras e a compaixão dos meus lábios abrandaria a vossa dor. 6 Seu eu falar, a minha dor não cessa, se me calar, qual é o meu alívio? 7 Na verdade, as minhas forças estão exaustas; tu, ó Deus, destruíste a minha família toda. 8 Testemunhas disto é que já me tornaste encarquilhado, a minha magreza já se levanta contra mim e me acusa cara a cara. 9 Na tua ira me despedaçou, e tem animosidade contra mim; contra mim rangeu os dentes e, como meu adversário, aguça os olhos. 10 Homens abrem contra mim a boca, com desprezo me esbofeteiam, e contra mim todos se ajuntam. 11 Deus me entrega ao ímpio, e nas mãos dos perversos me faz cair. 12 Em paz eu vivia, porém ele me quebrantou; pegou-me pelo pescoço, e me despedaçou. Pôs-me por seu alvo: 13 Cercam-me as suas flechas, atravessa-me os rins, e não me poupa; e o meu fel derrama na terra. 14 Fere-me com ferimento sobre ferimento,  arremete contra mim como um guerreio. 15 Cosi sobre a minha pele o cilício, e revolve o meu orgulho no pó. 16 O meu rosto está todo afogueado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte,17 Embora não haja violência nas minhas mãos, e seja pura a minha oração. 18 Ó terra, não cubras o meu sangue, e não haja lugar em que se oculte o meu clamor! 19 Já agora sabei que a minha testemunha está no céu, e nas alturas quem advoga a minha causa. 20 Os meus amigos zombam de mim, mas os meus olhos se desfazem em lágrimas diante de Deus, 21 Para que ele mantenha o direito do homem contra o próprio Deus, e o do filho do homem contra o seu próximo! 22 Porque dentro em poucos anos eu seguirei o caminha de onde não tornarei.





 Elifaz acusa Jó de impiedade

15.1 Então respondeu Elifaz, o temanita: 2 Porventura dará o sábio em resposta ciência de vento? E encher-se-á a si mesmo de vento oriental? 3 Arguindo com palavras que de nada servem, e com razões, de que nada aproveita? 4 Tornas vão o temor de Deus, e diminuis a devoção a ele devida. 5 Pois a tua iniquidade ensina a tua boca, e tu escolheste a língua dos astutos.6 A tua própria boca te condena, e não  eu; os teus lábios testificam contra ti. 7 És tu porventura o primeiro homem que nasceu? Ou foste formado antes dos outeiros? 8 Ou ouviste o secreto conselho de Deus e a ti só limitaste a sabedoria? 9 Que sabes tu, que nós não saibamos? 10 Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai. 11 Porventura fazes pouco caso das consolações de Deus,  e das suaves palavras que te dirigimos nós?12 Por que te arrebata o teu coração? Por que flamejam os teus olhos, 13 Para voltares contra Deus o teu furor, e deixares sair tais palavras da tua boca? 14 Que é o homem, para que seja puro? e o que nasce de mulher, para ser justo? 15 Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos, 16 Quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água?

Elifaz mostra o justo castigo dos perversos

17 Escuta-me, mostrar-to-ei; e o que tenho visto te contarei, 18 O que os sábios anunciaram, que o ouviram de seus pais, e não o ocultaram 19 ( Aos quais somente se dera a terra, e nenhum estranho passou por entre): 20 Todos os dias o perverso é atormentado, no curto número de anos que se reservam para o opressor. 21 O sonido dos horrores está nos seus ouvidos; na prosperidade lhe sobrevêm o assolador.22 Não crê que tornará das trevas, e, sim, que o espera a espada. 23 Por pão anda vagueando, dizendo: Onde está? Bem sabe que o dia das trevas lhe está preparado, a mão.24 Assombram-no a angústia e a tribulação; prevalecem contra ele, como o rei preparado para a peleja, 25 Porque estendeu a sua mão contra Deus, e desafiou o Todo-poderoso; 26 Arremete contra ele obstinadamente, atrás da grossura dos seus escudos, 27 Porquanto cobriu o rosto com a sua gordura, e criou enxúndia nas ilhargas; 28 Habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguém devia morar, que estavam destinadas a se fazerem montões de ruínas. 29 Por isso não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda, nem se estenderão seus bens pela terra. 30  Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos e os assopro da boca de Deus será arrebatado. 31 Não confie, pois, na vaidade entregando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa. 32 Esta se lhe consumará antes dos seus dias, e o seu ramo não reverdecerá. 33 Sacudirá as suas uvas verdes, como a vide, e deixará cair a sua flor como a oliveira; 34 Pois a companhia dos ímpios será estéril, e o fogo consumirá as tendas de suborno, 35 concebem a malícia, e dão a luz a iniquidade, pois o seu coração só prepara enganos.


 Jó medita na brevidade da vida

14.1 O homem, nascido de  mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. 2 Nasce como a flor, e murcha; foge como a sombra, e não permanece, 3 E sobre tal homem abres os teus olhos, e o fazes entrar em juízo contigo? 4 Quem da imundícia poderá tirar cousa pura? Ninguém. 5 Visto que os seus dias estão contados, contigo está o número dos seus meses; tu ao homem puseste limites, além dos quais não passará. 6 Desvia dele os teus olhares, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro tenha prazer no seu dia. 7 Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. 8 Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, 9 Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como a planta nova. 10 O homem, porém morre, e fica prostrado; expira o homem, e onde está? 11 Como as águas do lago se evaporam, e o rio se esgota e seca, 12 assim o homem se deita, e não se levanta: enquanto existirem os céus não acordará, nem será despertado do seu sono.13 Oxalá me encobrisses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse, e me pusesses um prazo e depois te lembrasses de mim! 14 Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias da minha milícia esperaria, até que eu fosse  substituído. Chamar-me-ias, e eu te responderia; terias saudades da obra de tuas mãos; 16 E até contrarias os meus passos, e não levarias em conta os meus pecados. 17 A minha transgressão estaria selada mim saco, e terias  encoberto as minhas iniquidades. 18 Como o monte que se esboroa e se desfaz, e a rocha que se renove do seu lugar, 19 Como as águas gastam as pedras, e as cheias arrebatam o pó da terra, assim destróis a esperança do homem!  20 Tu prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; mudas-lhe o semblante, e o despedes para o além. 21 Os seus filhos recebem honras, ele o não sabe; são humilhados, e ele o não percebe. 22 Ele sente as dores de apenas seu próprio corpo, e só a seu respeito sofre a sua alma.

"Que presente, quanta gratidão, encontrar a mãe que me gerou, a mãe que me concedeu a vida. 
Por mais dificuldades que estava passando naquele período se manteve firme, guerreira e me deu a luz...
Que vida maravilhosa a Senhora me proporcionou, quanto amor eu tive, quantas oportunidades, quantas bênçãos!
Hoje sou um homem realizado devido a sua escolha, não tenho palavras para agradecê-la. Deus foi maravilhoso conosco, proporcionando esse reencontro lindo que sempre será guardado em nossos corações, enfim a cura chegou...( e a sua felicidade virá de dentro para fora!) 
Antes de conhecê-la eu já amava, a Senhora sempre esteve no meu pensamento e no meu coração.
                   Obrigado pela minha vida Mãe!
                               Te Amo! 15/05/2024
                                ( aqui está seu nome) 45 depois...."

Em nenhum segundo você citou que era meu filho mesmo na ultima linha: "Obrigado pela minha vida Mãe! Te amo! " poderia ser: Obrigado pela minha vida Mãe! Te amo , teu filho Fulano. Isso significa que apenas te gerei, sou tua mãe biológica e não podes dizer que és meu filho...Tens razão apenas te gerei. Eu posso falar que és meu filho, porque te carreguei dentro da minha barriga e te alimentei por nove meses através do meu cordão umbilical. Cartão lindo que recebi, foram momentos inesquecíveis que ficarão para sempre em nossos corações, sei que não haverá outro encontro desse. Tudo está resolvido. Só recordação....

OBS: Essa não é uma obra de ficção pedaços de uma vida que os cacos foram juntos e depois caiu e partiu tudo outra vez e agora será muito difícil uni-los.