LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

Guerra entre os israelitas e os filisteus

13.1 Um ano reinara Saul em Israel. No segundo ano de seu reinado sobre o povo, 2 escolheu para si três mil homes de Israel; estava com Saul dois mil em Micmás e na região montanhosa de Betel, e mil estavam com Jonatas em Gibeá de Benjamim; e despediu o resto do povo, cada um para sua casa. 3 Jônatas derrotou a guarnição dos filisteus que estava em Gibeá, o que os  filisteus ouviram; pelo que Saul fez tocar a trombeta por toda a terra, dizendo: Ouçam isso os hebreus. 4 Todo o Israel ouviu dizer: Saul derrotou a guarnição dos filisteus, e também Israel se fez odioso aos filisteus. Então o povo foi convocado para junto de Saul em Gilgal. 5 Reuniram-se os filisteus para pelejar contra Israel: trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e povo em multidão como a areia que está a beira-mar; e subiram, e se acamparam em Micmás, ao oriente de Bete-Áven. 6 Vendo, pois, os homens de Israel que estava em apuros ( porque o povo estava apertado), esconderam-se pelas cavernas, e pelos buracos, e pelos penhascos, e pelos túmulos, e pelas cisternas. 7 Também alguns dos hebreus passaram o Jordão para a terra de Gade e Gileade; e o povo que permaneceu com saul este ainda em Gilgal, se encheu de temor.

Saul oferece sacrifício e é reprovado por Samuel

8 Esperou Saul sete dias, segundo o prazo determinado por Samuel, não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se foi espalhando dali. 9 Então disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu holocausto. 10 Mal acabara ele de oferecer o holocausto, eis que chega Samuel; Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar. 11 Samuel perguntou: Que fizeste? Respondeu Saul: Vendo que o povo se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, 12 eu disse comigo: Agora descerão os filisteus contra mim a Gilgal, e ainda não obtive a benevolência do SENHOR; e, forçado pelas circunstancias, ofereci holocaustos. 13 Então disse Samuel e Saul: Procedes nesciamente em não guardar o mandamento que o SENHOR teu Deus te ordenou; pois teria agora o SENHOR confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. 14 Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada, e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou. 15 Então se levantou Samuel, e subiu de Gilgal a Gibeá de Benjamim. Logo Saul contou o povo que se achava com ele, cerca de seiscentos homens. 16 Saul e Jônatas, seu filho, e o povo, que se achava com eles, ficaram em Geba de Benjamim, porém os filisteus se acamparam em Micmás. 17 Os saqueadores saíram do campo dos filisteus em três tropas; uma delas tomou o caminho de Ofra a terra de Saul; 18 outra tomou o caminho de Bete-Horom; e a terceira, o caminho a cavaleiro do vale de Zeboim, na direção do deserto. 19 Ora em toda a terra de Israel nem um ferreiro se achava, porque os filisteus tinham dito: Para que os hebreus não façam espada nem lança. 20 Pelo que todo o Israel tinha de descer ao filisteus para amolar a relha do seu arado, e a sua enxada, e o seu machado, e a sua foice. 21 Estavam, pois, embotados os fios das relhas, das enxadas, dos forcados e dos machados, e não se podia nem aguçar uma aguilhada. 22 Sucedeu que, no dia da peleja, não se achou nem espada, nem lança na mão de nenhum do povo que estava com Saul e com Jônatas; porém se acharam com Saul e com Jônatas, seu filho. 23 Saiu a guarnição dos filisteus ao desfiladeiro de Micmás.

Samuel resigna o seu cargo

12.1 Então disse Samuel a todo o Israel: Eis que ouvi a vossa voz em tudo quanto me disseste, e construí sobre vós um rei. 2 Agora, pois, eis que tendes o rei a vossa frente. Já envelheci e estou cheio de cãs, e meu filhos estão convosco; o meu procedimento esteve diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje. 3 Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante o SENHOR,  e perante o seu ungido: De quem tomei o boi? de quem tomei o jumento? a quem defraudei: a quem oprimi?  e das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? e vô-lo restituirei. 4 Então responderam:  Em nada nos defraudaste, nem nos oprimistes, nem tomaste cousa alguma da mão de ninguém. 5 E ele lhes disse: O Senhor é testemunha contra vós outros, e o seu ungido é hoje testemunha de que nada tendes achado na minha mão. E o povo confirmou: Deus é testemunha. 6 Então disse Samuel ao povo: Testemunha é o a SENHOR, que escolheu a Moisés e a Arão, e tirou a vossos pais da terra do Egito. 7 Agora, pois, ponde-vos aqui, e pleitearei convosco perante o SENHOR, justiça, que fez a vós outros e a vossos pais. 8 Havendo entrado Jacó no Egito, clamaram vossos pais ao SENHOR, e o SENHOR enviou a Moises e a Arão, que os tiraram do Egito, e os fizeram habitar neste lugar. 9 Porém esqueceram0-se do SENHOR  seu Deus; então os entregou na mão de Sísera, comandante do exército de Hazor, e na mão dos filisteus, e na mão do rei de Moabe, que pelejaram contra eles. 10 E clamaram ao SENHOR, e disseram: Pecamos, pois deixamos o SENHOR,  e servimos aos Baalins e Astarotes; agora, pois, livra-nos da mão de nossos inimigos, e te serviremos. 11 O SENHOR enviou a Jerubaal e a Baraque e a Jefté e a Samuel; e vos livrou da mão de Vossos inimigos em redor e habitantes em segurança. 12 Vendo vós que Naás, rei dos filhos de Amom, vinha contra vós outros, me dissestes: Não mas reinará sobre nós um rei; ao posso que o SENHOR vosso Deus era o vosso rei. 13 Agora, pois, eis aí o rei que elegestes e que pedistes; e eis que o SENHOR vos deu um rei. 14 Se temerdes ao SENHOR, e o servirdes e lhe atenderdes a voz, e não lhe fordes rebeldes ao mandado, e seguirdes ao SENHOR vosso Deus, assim vós como o vosso rei que governa sobre vós, bem será. 15 Se, porém não derdes ouvidos a voz do SENHOR, mas antes fordes rebeldes ao se mandado, a mão do SENHOR  será contra vós outros como o foi contra vossos pais. 16 Ponde-vos também agora aqui, e vede esta grande cousa que o SENHOR fará diante dos vossos olhos. 17 Não é agora o tempo da sega dos trigos? Clamarei, pois, ao SENHOR,  e dará trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes praticado perante o SENHOR, pedindo para vós outros um rei,18 Então invocou Samuel ao SENHOR, e o SENHOR deu trovões e chuva naquele dia; pelo que todo o povo temeu em grande maneira ao SENHOR e a Samuel. 19 Todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao SENHOR teu Deus, para que não venhamos a morrer; porque a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir para nós um reio. 20 Então disse Samuel ao povo: Não temais; tendes cometido todo este mal; no entanto, não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR de todo o vosso coração. 21 Não vos desvieis; pois seguiríeis cousas vãs, que nada aproveitam, e tão pouco vos podem livrar, porque vaidade são. 22 Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo, porque aprouve ao SENHOR fazer-vos o seu povo. 23 Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito. 24 Tão-somente, pois temei ao SENHOR, e servi-o fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas cousas vos fez. 25 Se, porém, perseverardes em fazer o mal, perecereis, assim vós como o vosso rei.


 Saul vence os amonitas

10.1 Então subiu Naás, amonita, e sitiou a Jabes-Gileade; e disseram todos os homens de Jabes a Naás: Faze aliança conosco, e te serviremos. 2 Porém Naás, amonita, lhes respondeu: Farei aliança convosco sob a condição de vos serem vazados os olhos direitos, trazendo assim eu vergonha sobre todo o Israel. 3 Então os anciãos de Jabes lhe disseram: Concede-nos sete dias, para que enviemos mensageiros por todos os termos de Israel, e, não havendo ninguém que nos livre, então nos entregaremos a ti. 4 Chegando os mensageiros a Gibeá de Saul, relataram este caso ao povo. Então todo o povo chorou em voz alta. 5 Eis que Saul voltava do campo atrás dos bois, e perguntou: Que tem o povo, que chora? Então lhe referiram as palavras dos homens de Jabes. 6 E o Espírito de Deus se apossou de Saul, quando ouviu estas palavras, e acendeu-se sobremodo a ira. 7 Tomou uma junta de bois, cortou-os em pedaços, e os enviou a todos os territórios de Israel por intermédio de mensageiros que dissessem: Assim se fará aos bis de todo aquele que não seguir a Saul e a Samuel. Então caiu o temor  do SENHOR sobre o povo, e saíram como um só homem. 8 Contou-os em Bezeque: dos filhos de Israel havia trezentos mil; dos homens de Judá trinta mil. 9 Então disseram aos mensageiros que tinham vindo: Assim direis aos homens de Jabes-Gileade: Amanhã, quando aquentar o sol, sereis socorridos. Vindo, pois, os mensageiros, e anunciando-o aos homens de Jabes, estes se alegraram, 10 e disseram aos amonitas: Amanhã nos entregaremos a vós outros; então nos fareis segundo o que melhor vos parecer.11 Sucedeu que ao outro dia Saul dividiu o povo em três companhias, que, pela vigília da manhã, vieram para o meio do arraial e feriram a Amom, até que se fez sentir o calor do dia. Os sobreviventes se espalharam, e não ficaram dois deles juntos.

Saul proclamado rei

12 Então disse o povo a Samuel: Quem são aqueles que diziam: Reinará Saul sobre nós? Trazei-os para aqui, para que os matemos. 13 Porém Saul disse: Hoje ninguém será morto, porque no dia de hoje o SENHOR salvou a Israel. 14 Disse Samuel ao povo: Vinde, vamos a Gilgal, e renovemos ali o reino. 15 E toso o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram a Saul seu rei perante o SENHOR, a cuja presença trouxeram ofertas pacíficas; e Saul muito se alegrou ali com todos os homens de Israel.

Samuel unge a Saul como rei de Israel

10.1 Tomou Samuel um vaso e azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou e disse: Não te ungiu, porventura, o SENHOR por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel: 2 Quando te apartares hoje de mim, acharás dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no território de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão; Acharam-se as jumentas que foste procurar, e eis que teu pai já não pensa no caso delas, e se aflige por causa de vós, dizendo: Que farei eu por  meu filho? 3 Quando dali passares adiante, e chegares ao carvalho de Tabor ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel: um levando três cabritos; outro três bolos de ão, e o outro um odre de vinho. 4 Eles te saudarão, e te darão dois pães, que receberás da sua mão. 5 Então seguirás a Gibeá-Eloim, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, precedidos de saltérios e tambores e flauta e harpas, e eles estrão profetizando.6 O Espírito do SENHOR se apossará de ti, e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem. 7 Quando estes sinais te sucederem, faze o que a ocasião te pedir, porque Deus é contigo. 8 Tu, porém, descerás diante de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocausto, e para apresentar ofertas pacíficas; sete dias esperarás, até que eu venha ter contigo e te declare o que há de fazer.

Saul entre os profetas

9 Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esse sinais se deram naquele mesmo dia. 10 chegando eles a Gibeá, eis que um gruo de profetas lhes saiu ao encontro; o Espírito de Deus se apossou de Saul, e lhe profetizou no meio deles. 11 Todos os que dantes o conheciam, vendo que ele profetizava com os profetas, diziam uns aos outros: Que é isto que sucedeu ao filho de Quis? Também Saul entre os profetas? 12 Então um homem respondeu: Pelo quem é o pai deles? pelo que se tornou em provérbio: Também Saul entre os profetas: 13 E, tendo profetizado, seguiu para o alto. 14 perguntou o tio de Saul, a ele e ao seu moço: Aonde fostes? Respondeu ele: A buscar as jumentas, e, vendo que não apareciam fomos a Samuel.15 Então disse o tio de Saul: Conta-me peço-te, que é o que vos disse Samuel? 16 Respondeu Saul a seu tio. Informou-nos de que as jumentas foram encontradas. Porém com respeito ao reino, de que Samuel falara, não lho declarou.

Saul escolhido rei

17 Convocou Samuel o povo ao SENHOR e Mispa, 18 e disse aos filhos de Israel: assim diz o SENHOR Deus de Israel; fiz subir a Israel do Egito, e livrei-vos da mão dos egípcios e da mão de todos os reinos que vos oprimiam. 19 Mas vós rejeitastes hoje a vosso Deus, que vos livrou e todos os vossos males e trabalhos, e lhe dissestes: Não! mas constitui um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o SENHOR, pelas vossas tribos e pelos vossos grupos de milhares. 20 Tendo Samuel feito chegar todas as tribos, foi indicada por sorte a de Benjamim. 21 Tendo feito chegar a tribo de Benjamim pelas suas famílias, foi indicada a família de Matri; e dela foi indicado Saul, filho de Quis. Mas quando o procuraram, não podia se encontrado. 22 Então tornaram a perguntar ao SENHOR se aquele homem viera ali; Respondeu o SENHOR: está aí escondido entre a bagagem. 23 Correram, e o tomaram dali. Estando ele no meio do povo, era o mais alto e sobressaía de todo o povo do ombro para cima. 24 Então disse Samuel a todo o povo: Vedes a quem o SENHOR escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então todo o povo rompeu em gritos, exclamando: Viva o rei!  25 Declarou Samuel ao povo o direito do reino, escreveu-o num livro, e o pôs perante o SENHOR. Então despediu Samuel todo o povo, cada um para sua casa. 26 Também Saul se foi para sua asa, e Gibeá; e foi com ele uma tropa de homens cujos corações Deus tocara. 27 Mas os filhos de Belial disseram: como poderá este homem salvar-nos? E o desprezaram, e não  lhe trouxeram presentes. Porém Saul se fez de surdo.  


 Saul busca as jumentas extraviadas e vai ter com Samuel

9.1 Havia um homem de Benjamim, cujo nome era Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afia, benjamita, homem de bens. 2 Tinha ele um filho, cujo nome era Saul, moço, e tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo. 3 Extraviaram-se as jumentas de Quis, pai de Saul. disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moços, dispõe-te, e vai procurar as jumentas. 4 Então, atravessando a região montanhosa de Efraim, e a terra de Salisa, não as acharam; depois passaram a terra de Saalim, porém elas não estavam ali; passaram ainda a terra de Benjamim, todavia não as acharam. 5 Vindo eles então a terra de Zufe, Saul disse para o seu moço, com quem ele ia: Vem, e voltemos; não suceda que meu pai deixe de preocupar-se com as jumentas e se aflija por causa de nós. 6 Porém ele lhe disse: Nesta, cidade há um homem de Deus, e é muito estimado; tudo quanto ele diz, sucede: vamo-nos agora lá; mostrar-nos-á, porventura, o caminho que devemos seguir. 7 Então Saul disse ao seu moço: Eis, porém, se lá formos, que levaremos então aquele homem? Porque o pão de nossos alforjes se acabou, e presente não temos que levar ao homem de Deus. Que temos? 8 O moço tornou a responder a Saul, e disse: Eis que tenho ainda em mão um quarto de siclo de prata, o qual darei ao homem de Deus, para que nos mostre o caminho. 9 ( Antigamente em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia: Vinde, vamos ter com o vidente; porque ao profeta de hoje, antigamente se chamava vidente.) 10 Então disse Saul ao moço: Dizes bem, anda pois,  vamos. E foram-se a cidade onde estava o homem de Deus. 11 Subindo eles pela encosta da cidade, encontraram umas moças que saíam a tirar água, e lhes perguntaram: Está aqui o vidente? 12 Elas responderam: Está, eis aí o tens diante de ti; apressa-te, pois, porque hoje veio a cidade; porquanto o povo oferece hoje sacrifício no alto. 13 Entrando vós na cidade, logo o achareis, antes que suba ao alto para comer; porque o povo não comerá, enquanto ele não chegar, porque ele tem de abençoar o sacrifício, e só depois comem os convidados; subi, pois,  agora,  que hoje o achareis. 14 Subiram, pois, a cidade; ao entrarem, eis que Samuel lhes saiu ao encontro, para subir ao alto. 15 Ora o SENHOR um dia antes de Saul chegar, o revelara a Samuel, dizendo: 16 Amanhã a estas horas te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por príncipe sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque atentei para o meu povo, pois o seu clamor chegou a mim. 17 Quando Samuel viu a Saul, o SENHOR lhe disse: Eis o homem de quem eu já te falara. Este dominará sobre o meu povo. 18 Saul se chegou a Samuel no meio da porta, e disse: Mostra-me, peço-te, onde é aqui a casa do vidente. 19 Samuel respondeu a Saul, e disse: Eu sou vidente; sobe diante de mim ao alto; comereis hoje comigo. Pela manhã te despedirei, e tudo quanto  está no teu coração to declararei. 20 Quanto as jumentas que há três dias se te perderam, não se preocupe o teu coração com elas, porque já se encontram. E para quem está reservado tudo o que é precioso em Israel? Não é para ti, e para toda a casa de teu pai? 21 Então respondeu Saul, e disse: Porventura não sou benjamita, da menor das tribos de Israel? E a minha família a menos de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que, pois, me falas com tais palavras? 22 Samuel, tomando a Saul e ao seu moço, levou-os a sala de jantar, e lhes deu o lugar de honra entre os convidados, que eram cerca de trinta pessoas. 23 Então disse Samuel ao cozinheiro: Traze a porção que te dei, de que te disse: Põe-me a parte contigo. 24 Tomou, pois, o cozinheiro a coxa com o que havia nela, e a pôs diante de Saul. Disse Samuel; Eis que isto é o que foi reservado; toma-o, e come, pois se guardou para ti para esta ocasião, ao dizer eu: Convidei o povo. Assim comeu Saul com Samuel naquele dia. 25 Tendo descido do alto para cidade, falou Samuel com Saul sobre o eirado. 26 Levantaram-se de madrugada; e, quase ao subir da alva, chamou Samuel a Saul ao eirado, dizendo: Levanta-te; eu irei contigo para te encaminhar. Levantou-se Saul, e saíram ambos, ele e Samuel. 27 Desciam eles para a extremidade da cidade, quando Samuel disse a Saul: Dize ao moço que passe diante de nós, e tu, tendo ele passado, espera que te farei saber a palavra de Deus.

 Os israelitas pedem um rei

8.1 Tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. 2 O primogênito chamava-se Joel, e o segundo, Abia; e foram juízes em Berseba. 3 Porém seus filhos não andaram pelos caminhos deles; antes se inclinaram a avareza, e aceitaram subornos e perverteram o direito. 4 Então os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, 5 e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobres nós, para que nos governe, como o tem todas as nações. 6 Porém esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. Então Samuel orou ao SENHOR. 7 Disse o SENHOR a Samuel; Atende a voz em tudo quanto te dizem, pois não te rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles. 8 segundo todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até hoje, pois a mim me deixaram, e a outros deuses serviram, assim também o fazem a ti. 9 Agora, pois, atende a sua voz, porém adverte-os solenemente, e explica-lhes qual será o direito do rei que houver de reinar sobre eles. 10 Referiu Samuel todas as palavras do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei, 11 e disse: Este será o direito do rei que houver de reinar sobre vós: ele tomará os vossos filhos, e os empregará no serviço dos seus carros, e como seus cavaleiros, para que corram adiante deles; 12 e os porá uns por capitães de mil e capitães de cinquenta; outros para lavrarem os seus campos e ceifarem as suas messes; e outros para fabricarem suas armas de guerra e aparelhamento de seus carros. 13 Tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras. 14 Tomará o melhor das vossas lavouras e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e o dará aos seus servidores. 15 As vossas sementeiras e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais e aos seus servidores. 16 Também tomará os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores jovens e os vossos jumentos, e os empregará no seu trabalho. 17 Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe sereis por servos. 18 Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia. 19 Porém o povo não atendeu a voz de Samuel, e disseram: Não, mas teremos um rei sobre nós. 20 Para que sejamos também como todas as nações; o nosso rei poderá governar-nos, sair adiante de nós, e fazer as nossas guerras. 21 Ouvindo, pois Samuel, todas as palavras do povo, as repetiu perante o SENHOR. 22 Então o SENHOR disse a Samuel: Atende a sua voz, e estabelece-lhe um rei. Samuel disse aos filhos de Israel: Volte cada um para sua cidade.



E você foi embora...Partiu sem ao menos me dá um adeus. Segui teus passos na segunda-feira, vi a hora que você chegou, colocou sua moto na frente da casa da vizinha. Era 11:45 horas. Desceu apressado entrou em casa porque estava quase na hora de tomar banho e ir trabalhar. Passado 10 minutos você sai, fecha o portão pega a moto e passa pela última vez em frente a minha casa, foi uma ida sem volta, mas você tinha tanta certeza da sua volta que deixou os cadeados abertos porque sabia que ia e voltava no mesmo instante, afinal iria almoçar, colocar sua farda para de 14:30 pegar o ônibus para seu trabalho. Nunca mais você voltou. Minutos depois o noticiário estava na TV falando que um jovem teria sido assassinado. Queria acordar naquele momento. Não poderia ser verdade, você acabava de passar em frente a minha casa e agora estaria morto? Quero acordar... Um menino bom, fazedor de favores, quantas vezes comprou meu pão?  e os salgados? e as nossas brincadeiras que deixava você sem graça? Muitas vezes o carro ficava aberto na frente de casa e você me avisava, e a moto que um dia ficou até com a chave na ignição e você passando do outro lado viu, parece que tinha olhos de águia. Você era tímido, tímido não: sonso, quase não falava, era só um sorriso de uma criança inocente. Menino de poucas palavras um homem que continuava criança, só tinha tamanho. Lembro no dia em que você colocou o brinco e eu falei que iria cortar sua orelha, você com aquele ar de riso falou: é de pressão, e respondi: começa assim. Depois estava com um cordão fino, daí falei: agora só falta a tatuagem. Meu filho saia dessa, dá uma impressão horrível, você não quis me escutar. Os dias foram se passando e cada vez você se afundando. Trabalhava, tinha seu salário bom, foi promovido quatro vezes, mas infelizmente as amizades não foram tão boas e você foi embora... Lembro uns dois meses antes nos abraçamos embaixo da árvore e você todo sem jeito só fazia rir, era como um filho, porque vi você na barriga de sua mãe. No sábado quando voltava da cidade, desci do ônibus e quando olhei você estava na parada e não contei duas vezes subi em cima da moto, agarrei tua cintura que não tinha porque era gordo e você me trouxe para casa. A moto ninguém aguentava o barulho eu reclamei e você falou que iria consertar, sumindo na estrada. Na semana seguinte sexta-feira, você me pediu umas chaves e dei todas. Estava dormindo a tarde quando você me acordou para devolvê-las e perguntou: estava dormindo? sim, respondi, mas não tem problema. No sábado não lhe vi, e quando foi no domingo a noite por volta das 20:40 passei e buzinei para você. Foi seu último adeus. De uns dias para cá tive o pressentimento que algo de ruim lhe aconteceria, não sei como mais senti e cheguei até a comentar, tive vontade de falar para você, mas você não daria importância, iria falar que seria uma besteira, porque quando se é jovem quanto mais a adrenalina sobe mais se sente legal. E você foi embora... Não tive coragem de lhe ver dentro daquele caixão, um jovem tão bonito 22 anos uma vida toda pela frente, tantos objetivos e ir primeiro que eu. Não fui para seu sepultamento porque estava em choque, não fui para a missa de 7° dia porque ainda não estava bem, assim passou a semana e eu doente. Um susto que não desejo a ninguém porque gritava como uma louca, meus nervos foram todos abalados e fiquei descontrolada por 10 dias. Hoje estou aqui falando de você, mas você foi embora... aquele sorriso meigo, dentinhos pequenos, fofinho, nunca mais vou ver porque você foi embora... Não aguento sair na frente de casa porque parece que você vai aparecer na janela, mas não vai, porque você foi embora... Saudade, saudade, saudade, é o que vai restar. O tempo se encarregará de tudo, o sofrimento é grande, contudo Deus dá o conforto. Estou triste porque você foi embora...

OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.

                                                  14/03/2025.


7.1 Então vieram os homes de Quiriate-Jearim, e levaram a arca do SENHOR a casa de Abinadabe, no outeiro; e consagraram a Eleazar, seu filho para que guardasse a arca d SENHOR.

Exortação de Samuel ao arrependimento

2 Sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram que chegaram a vinte anos. e toda a casa de Israel  dirigia lamentações ao SENHOR. 3 Falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se é de todo o vosso coração que voltais ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os Astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e ele vos livrará da mão dos filisteus. 4 Então os filhos de Israel tiraram dentre si os Baalins e os Astarotes, e serviram só ao SENHOR.

Os filisteus são vencidos

5 Disse mais Samuel: congregai a todo Israel em Mispa, e orarei por vós ao SENHOR. 6 Congregaram-se em Mispa, tiraram água e a derramaram perante o SENHOR, jejuaram aquele dia, e ali disseram: Pecamos contra o SENHOR. E Samuel julgou os filhos de Israel em Mispa.7 Quando, pois, os filisteus ouviram que os filhos de Israel estavam congregados em Mispa, subiram os príncipes dos filisteus contra Israel; o que ouvindo os filhos de Israel, tiveram medo dos filisteu. 8 Então disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao SENHOR nosso Deus  por nós, para que nos livre da mão dos filisteus. 9 Tomou, pois, Samuel um cordeiro que ainda mamava e o sacrificou em holocausto ao SENHOR; clamou  Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe respondeu. 10 Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus chegaram a peleja contra Israel; mas trovejou o SENHOR aquele dia com grande estampido sobre os filisteus, e os aterrou de tal modo  que foram derrotados diante dos filhos de Israel. 11 Saindo de Mispa os homes de Israel, perseguiram os filisteus, e os derrotaram até abaixo de Bete-Car. 12 Tomou então Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR. 13 Assim os filisteus foram abatidos, e nunc amais vieram ao território e Israel, porquanto foi a mão do SENHOR  contra eles todos os dias de Samuel. 14 As cidades que os filisteus haviam todos tomado a Israel foram-lhe restituídas, desde Ecrom até Gate; e até os territórios delas arrebatou Israel da mão dos filisteus. E houve paz entre Israel e os amorreus. 15  E julgou Samuel tosos os dias de sua vida a Israel. 16 De ano em ano fazia uma volta passando por Bete, Gilgal e Mispa; e julgava a Israel em todos esses lugares. 17 Porém voltava a Ramá, porque sua casa estava ali, onde julgava a Israel, e onde edificou um altar ao SENHOR.

Os filisteus enviam a arca para fora da sua terra.

6.1 Sete meses esteve a arca do SENHOR e na terra dos filisteus. 2 estes chamaram os sacerdotes e os adivinhadores, e lhes disseram: Que faremos da arca do SENHOR? Fazei-nos saber como a devolveremos para o seu lugar. 3 Responderam eles: Quando enviardes a arca do Deus de Israel, não a envieis vazia, porém enviá-la-eis a seu Deus com uma oferta pela culpa;  então sereis curados, e sabereis por que a sua mão se não tira de vós. 4 Então disseram: Qual será a oferta pela culpa que lhe havemos de apresentar? Responderam: Segundo o número dos príncipes dos filisteus, cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, porquanto a praga é a uma e a mesma sobre todos vós e sobre todos os vossos príncipes. 5 Fazei umas imitações dos vossos tumores, e dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e daí glória ao Deus de Israel;  porventura aliviará a sua mão de cima de vós, e do vosso deus, e da vossa terra. 6 por que, pois, endureceríeis o vosso coração, com os egípcios e Faraó endureceram o seu coração? Porventura depois de os haver tratado tão mal, não os deixaram ir, e eles não se foram?  7 Agora, pois, fazei um carro novo, tomai duas vacas com crias, sobre as quais não se pôs ainda jugo, e atai-as ao carro; seus bezerros, levá-los-eis para casa. 8 Então tomai a arca do SENHOR, e  ponde-a sobre o carro, e metei num cofre, aos seu lado, as figuras de ouro que lhe haveis  de entregar como oferta pela culpa; e deixai-a ir. 9 Reparai: se subir pelo caminho rumo do seu território a Bete-Semes, foi ele que nos fez este grande mal; e, se não, saberemos que não foi a sua mão que nos feriu; foi casual o que nos sucedeu.

A arca chega a Bete-Semes

10 Assim fizeram aqueles homens, e tomaram suas vacas com crias e as ataram ao carro, e os seus bezerros encerraram em casa. 11 Puseram a arca do SENHOR sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as imitações dos tumores. 12 As vacas se encaminharam diretamente para Bete-Semes e, andando e berrando, seguiam sempre por esse mesmo caminho, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; os príncipes dos filisteus foram atrás delas, até ao território de Bete-Semes.13 Andaram os de Bete-Semes  fazendo a sega de trigo no vale, e, levantando os olhos, viram a arca; e, vendo-a, se alegraram. 14 O carro veio ao campo de Josué, o bete-semita, e parou ali, onde havia uma grande pedra; fenderam a madeira do carro, e ofereceram as vacas ao SENHOR em holocausto. 15 Os levitas desceram a arca do SENHOR, como também o cofre que estava junto a ela, em que estavam as obras de ouro, e os puseram sobre a grande pedra. No mesmo dia os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos, e imolaram sacrifícios  ao SENHOR. 16 Viram aquilo os cinco príncipes dos filisteus, e voltaram para Ecrom no mesmo dia. 17 São estes, pois, os tumores de ouro que enviaram os filisteus ao SENHOR como oferta pela culpa; por Asdode um, por Gaza outro, por Ascalom outro, por Gate outro, por Ecrom outro; 18 como também os ratos de ouro, segundo o número de todas as cidades dos filisteus, pertencentes aos cinco príncipes, desde as cidades fortes até as aldeias campestres. A grande pedra, sobre a qual puseram a arca do SENHOR, está até ao dia de hoje no campo de Josué, o bete-semita.

A arca chega a Quiriate-Jearim

19 Feriu o SENHOR  os homes de Bete-Semes, porque olharam para dentro da arca do SENHOR, sim, feriu deles setenta homens; então o povo chorou porquanto o SENHOR fizera tão grande morticínio entre eles. 20 Então disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia está perante o SENHOR, este Deus santo? e para quem subirá desde nós? 21 Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus devolveram a arca do SENHOR; descei, pois, e fazei-a subir para vós outros.


Semana de muita tristeza e aflição. Passei oito dias acamada por isso não escrevi nada, agora já melhor estou aqui para desabafar um pouco e compartilhar com vocês a causa da minha doença. Fui acometida de um susto terrível, onde recebi a notícia que um rapaz da minha rua fora assassinado. Senti muito porque o vi crescer no ventre da mãe, acompanhei toda sua infância, juventude, adolescência e agora aos 22 anos teve sua vida ceifada. Não quero comentar nada a respeito, hoje estou bem melhor porque não foi fácil o que aconteceu. Quando eu me afastar das postagens vocês já sabem algo aconteceu, mas estou de pé.
Obrigada.😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭...


 A arca na casa de Dagom

5.1 Os filisteus tomaram a arca de Deus, e a levaram de Ebenézer a Asdode. 2 Tomaram os filisteus a arca de Deus, e a meteram na casa de Dagom, junto a este. 3 Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que estava caído Dagom com o rosto em terra diante da arca do SENHOR; tomaram-no e tornaram a pô-lo no seu lugar. 4 Levantando-se de madrugada no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído de bruços diante da arca do SENHOR; a cabeça de Dagom e as duas mãos estavam cortadas sobre o limiar; dele ficara apenas o tronco. 5 Por isso os sacerdotes de Dagom, e todos os que entram no seu templo, não lhe pisam o limiar em Asdode até ao dia de hoje. 6 Porém a mão do SENHOR,  castigou duramente os de Asdode, e os assolou e os feriu de tumores, tanto em Asdode como n o seu território. 7 Vendo os homens de Asdode que assim era, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus. 8 Pelo que enviaram mensageiros e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos da arca do Deus de Israel? Responderam: Seja levada a arca do Deus de Israel até Gate, e depois de cidade em cidade; E a levaram até Gate. 9 Depois de a terem levado, a mão do SENHOR foi contra aquela cidade, com mui grande terror; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e lhes nasceram tumores. 10 Então enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, em lá chegando, os ecronitas exclamaram, dizendo: Transportaram até nós a arca do Deus de Israel, para nos manterem, a nós e ao nosso povo. 11 Então enviaram mensageiros e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Devolvei a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia terror de morte em toda a cidade, e a mão de Deus castigara duramente ali. 12 Os homens que não morriam eram atingidos com os tumores; e o clamor da cidade subiu até ao céu,

Eu não queria contar essa história, mas devido ao meu passado quando abandonei dois filhos estou fazendo questão de contar agora porque consegui me perdoar e ficar em paz depois que fui procurada por uma senhora que me falou ter sido abandonada pelo pai e que a mãe casou lhe dando um padrasto o qual ele nunca quis nem olhar para cara dele, isso muito deixou revoltada. Foi mais ou menos assim:

Quando ela tinha dois meses seu pai abandonou sua mãe com dois filhos e grávida de outro. Como ela não podia criar pegou a menina e deu a uma negra lavadeira (roupa) para tomar conta enquanto ela se ajeitava. A negra a qual foi chamada de madrinha tomou conta dessa menina. Ela ia para o rio levava um balaio forrava com palha de banana e alguns lençóis e deitava ela dentro. A menina ficava bem quietinha. O tempo foi passando ela já estava com dois anos quando sua mãe veio buscá-la. A madrinha não quis lhe dá, se apegou bastante a menina, mas como trato é trato a mãe levou e a madrinha ficou chorando muito, porém morava na mesma cidade e todos os dias ela ia vê-la. Daí surgiu uma amizade muito grande entre ambas e depois que sua mãe casou todas os filhos que ela teve com esse novo marido a chamava de madrinha. O tempo foi passando a menina cresceu e tinha muita vontade conhecer seu pai, todo homem que ela via diferente ela falava: Será que é meu pai? nem por fotografia ela conhecia. Depois que sua mãe morreu ela então começou e investigar e descobriu que ele morava no Rio de Janeiro. Ela não contou história, foi atrás do pai que já tinha casado com outra e os filhos tinha quase a mesma idade que seu irmão mais novo tinha, porque quando ele foi embora sua mãe havia ficado grávida. Quando ela o viu, foi muito choro, passou horas admirando aquele rosto que tanto procurou na multidão. Graças a Deus encontrei meu pai. Trocaram conversas, relembram o passado e ela não desviava o olhar só endeusando aquele pai. Passado quatro dias ela voltou para sua terra natal, só que não existia amor ao pai e sim curiosidade de conhecer. Não quero me estender muito nesse assunto porque ela não teve mais contado com ela, com o tempo morreu e ponto. Moral da história: Após 45 anos reencontrei meu filho que havia dado a Dr. Fabricio por motivo superior, sabia que ele seria bem criado, errei, deveria ficar em baixo da ponte mas não deveria ter dado, mas será que ele estaria feliz com essa vida? Será que ele não poderia falar: Se não tivesse condições de me criar por que não me deu a quem tinha? Digo isso porque criei meu primogênito e ele sempre passou na minha cara: Por que não me deixou com meu avô, minha vida teria sido melhor. Não sei o que é certo, se dá acha ruim, se cria reclama por que não deu, mas não é isso que eu queria falar. Quando meu filho me encontrou eu por ser mãe, ter gerado ele, coladinho com o cordão umbilical, alimentando, conversando etc, tenho amor, amor profundo mesmo que não o tenha criado, ao passo que ele, não foi criado por mim, não me tem como mãe teve apenas curiosidade de conhecer, saber de onde veio seus traços, por que tem a pele branca, sua boca bonita, afinal com quem parecia. Resultado: Veio, conheceu, e partiu. Um ano agora no dia 12 que o vi através de um vídeo conferência. Eu queria que ele me amasse, me chamasse de mãe, que falasse comigo todos os dias, uma exigência enorme, uma cobrança diária, estava totalmente errada. Quando essa senhora me contou a história dela, foi aí que caí na real, se Deus me deu a graça de conhecer o meu filho depois de 45 anos ponto, acabou conheci, realizei meu sonho e ele o dele, vida que segue. Hoje estou mais compreensiva. Me coloquei no lugar dele e quer que eu fale a verdade: Se minha mãe tivesse me dado eu não a perdoaria nunca, jamais desejaria conhecê-la. Não queria nem saber qual o motivo, para mim ela estaria morta a partir do momento que fui dada. Graças a Deus ele não pensa como eu, me achou e hoje somos conhecidos. Aqui, acolá trocamos duas palavras já me serve de conforto. 

OBS: Essa  é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência, agora a minha é verídica.


Os filisteus vencem os israelitas 

4.1 Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu a peleja contra os filisteus e se acamparam junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeque. 2 Dispuseram-se os filisteus em ordem de batalha, para sair de encontro a Israel; e, travada a peleja, Israel foi derrotado pelos filisteus; e estes mataram no campo aberto cerca de quatro mil homens. 3 Voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o SENHOR hoje diante dos filisteus? Tragamos de Silo a arca da aliança do SENHOR, para que venha no meio de nós, e nos livre da mão de nossos inimigos. 4 Mandou, pois, o povo trazer Silo a arca do SENHOR dos Exércitos, entronizado entre os querubins, os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus.

A arca é tomada. Hofni e Finéias são mortos

5 Sucedeu que, vindo a arca da aliança do SENHOR ao arraial, rompeu todo o Israel em grandes brados e ressoou a terra. 6 Ouvindo os filisteus a voz do júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam que a arca do SENHOR era vinda ao arraial. 7 E se atemorizaram os filisteus e disseram: Os deuses vieram ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! que tal jamais sucedeu antes. 8 Ai de nós! quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? São os deuses que feriram aos egípcios com toda sorte de pragas no deserto. 9 Sede fortes, ó filisteus, portai-vos varonilmente, para que não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles serviram a vós outros; portai-vos varonilmente, e pelejai. 10 Então pelejaram  os filisteus; Israel foi derrotado, e cada um fugiu para a sua tenda; foi grande a derrota, pois caíram de Israel trinta mil homens de pé. 11 Foi tomada a arca de Deus, e mortos os dois filhos de Eli, Hofni e Fenéias.

A morte de Eli

12 Então correu um homem de Benjamim, saído das fileiras, e no mesmo dia chegou a Silo; trazia rasgadas as vestes e terra sobre a cabeça. 13 Quando chegou, Eli estava assentado numa cadeira, ao pé  do caminho,  olhando como quem espera, porque o seu coração estava tremendo pela arca de Deus. Depois de entrar o homem na cidade e entrar o homem na cidade e dar as novas, toda a cidade prorrompeu em gritos. 14 Eli, ouvindo os gritos, perguntou: Que alvoroço é esse? Então se apressou o home, e, vindo, deu as notícias a Eli. 15 Era Eli da idade de noventa e outo anos; os seus olhos tinham cegado, e já não podia ver. 16 Disse o homem a Eli: Eu sou o que saí das fileiras, e delas fugi  hoje mesmo. Perguntou-lhe Eli: Que sucedeu, meu filho? 17 Então respondeu o que trazia as nova, e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, houve grande morticínio entre o povo, e também os teus dois filhos Hofni e Finéias, foram mortos, e  a arca de Deus foi tomada. 18  ao fazer ele menção da arca  de Deus, caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porque era já homem velho e pesado; e havia ele julgado a Israel quarenta anos. 19 Estando sua  nora, a mulher de Finéias, grávida, e próximo o parto, ouvindo estas nova, de que a arca de Deus fora tomada, e de que seu sogro e seu marido morreram, encurvou-se e deu a luz; porquanto as dores lhe sobrevieram. 20 Ao expirar disseram as mulheres que a assistiam: Não temas, pois tiveste um filho. Ela porém não respondeu, nem fez caso disso. 21 Mas chamou ao menino Icabode, dizendo: Foi-se a glória de Israel. Isto ela disse, porque a arca de Deus tora tomada e por causa de seu sogro e de seu marido. 22 E falou mais: Foi-se a glória de Israel, pois foi tomada a arca de Deus.


 Deus fala com Samuel em sonhos

3.3 O Jovem Samuel servia ao SENHOR perante Eli. Naqueles dias a palavra do SENHOR era mui rara; as visões não eram frequentes.2 Certo dia, estando deitado no lugar costumado o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, 3 e tendo-se deitado também Samuel, no templo de SENHOR, em que estava a arca, antes que a lâmpada de Deus se apagasse, 4 o SENHOR  chamou o menino; Samuel, Samuel. Este respondeu: Eis-me aqui, 5 Correu a Eli e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, torna a deitar-te. Ele se foi e se deitou. 6 Tornou o SENHOR a chamar: Samuel. Este se levantou, foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te. 7 Porém  Samuel ainda não conhecia o SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR. 8 O SENHOR, pois, tornou a chamar a  Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Então entendeu Eli que era o SENHOR quem chamava o jovem. 9 Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te; se alguém te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. E foi Samuel para o seu lugar e se deitou. 10 Então veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel, este respondeu: Fala, porque o teu servo ouve. 11 Disse o SENHOR a Samuel: Eis que vou fazer uma cousa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos. 12 Naquele dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito a sua casa: começarei, e cumprirei. 13 Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seu filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu; 14 Portanto, jurei a casa de Eli que nunca jamais lhe será expiada a iniquidade nem com sacrifício nem com oferta de manjares.

Samuel conta a visão a Eli

15 Ficou Samuel deitado até pela manha, e então abriu as portas da casa de SENHOR; porém temia relatar a visão a Eli. 16 Chamou Eli a Samuel, e disse: Samuel, meu filho. Ele respondeu: Eis-me aqui. 17 Então lhe disse: Que é que o SENHOR te falou? Peço-te que mo não encubras; assim Deus te faça o que bem lhe aprouver se me encobrires alguma cousa de tudo o que te falou.18 Então Samuel lhe referiu, tudo, e nada lhe encobriu. E disse Eli: É o SENHOR; faça o que bem lhe aprouver. 19 crescia Samuel, e o SENHOR era com ele,  e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. 20 Todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do SENHOR. 21 continuou o SENHOR  a aparecer em Silo, enquanto por sua palavra se manifestava ali a Samuel.


 O Cântico de Ana

2.1 Então orou Ana, e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. 2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de tu; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus. 3 Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam cousas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria, e pesa todos os feitos na balança. 4 O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis cingidos de força. 5 Os que antes eram fartos, hoje se alugam por pão, mas os que andam famintos, não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. 6 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 8 Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. 9 Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força. 10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados. dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei, e exalta o poder do seu ungido. 11 Então, Elcana foi-se a Ramá, a sua casa; porém o menino ficou servindo o SENHOR, perante o sacerdote  Eli.

Os crimes dos filhos de Eli

12 Eram, porém os filhos de Eli, filhos de Belial, e não se importavam com o SENHOR; 13 pois o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes na mão; 14 e metia-o na caldeira, ou na panela, ou no tacho, ou na marmita, e tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim se fazia a todo Israel que vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não aceitará de ti carne cozida, senão crua. 16 Se o ofertante lhe respondia: Queime-se primeiro a gordura, e depois tomarás quanto quiseres, então ele lhe dizia: Não, porém hás de ma dar agora; se não, tomá-la-ei a força. 17 Era pois mui grande o pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto eles desprezavam a oferta do SENHOR. 

A mocidade de Samuel

18 Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda menino, vestido de uma estola sacerdotal de linho. 19 Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lha trazia, quando com seu marido subia a oferecer o sacrifício anual. 20 Eli abençoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: o SENHOR te dê filhos desta mulher, em lugar do filho que devolveu ao SENHOR. E voltavam para a sua casa. 21 Abençoou pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu, e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR. 

Eli repreende os seus filhos

22 Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que serviam a porta da tenda da congregação. 23 E disse-lhes: Por que fazeis tais cousas? pois de todo este povo ouço constantemente falar do vosso mau procedimento. 24 Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do SENHOR. 25 Pecando o homem contra o próximo, Deus lhe será o árbitro; pecando, porém, conta o SENHOR, quem intercederá por ele? Entretanto não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar. 26 Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens.

Profecia contra a casa de Eli

27 Veio um homem de Deus a Eli, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Não me manifestei, na verdade, a casa de teu pai, estando os israelitas ainda no Egito, na casa de Faraó? 28 Eu escolhi dentre todas as tribos de Israel para ser o meu sacerdote, para subir ao meu altar, para queimar o incenso, e para trazer a estola sacerdotal perante mim; e dei a casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. 29 Por que pisais aos pés os meus sacrifícios e as minhas oferendas de mangares, que ordenei se me fizessem na minha morada, e tu, por que honras a teus filhos mais do que a mim, para tu e eles vos engordardes das melhores de todas as ofertas do meu povo de Israel; 30 Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade dissera eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal cousa, porque aos que me honram, horarei, porém os que me desprezam, serão desmerecidos. 31 Eis que vem dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais velho nenhum em tua casa. 32 E verás o aperto da morada de Deus, a um tempo com o bem que fará a Israel. e jamais haverá velho em tua casa. 33 O homem, porém da tua linhagem a quem eu não afastar do meu altar, será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e todos os descendentes da tua casa morrerão na flor da idade. 34 Ser-te-á por sinal, o que sobrevirá a teus dois filhos, a Hofni e Fenéias; ambos morrerão no mesmo dia; 35 Então suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente; edificar-lhe-ei uma casa estável, e andará ele diante do meu ungido para sempre. 36 Será que todo aquele que restar da tua casa virá a inclinar-se diante dele para obter uma moeda de prata e um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum dos cargos sacerdotais para ter um pedaço de pão, que coma.



Elcana e suas mulheres

1.1. Houve um homem de Ramataim-Zofim da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. 2 Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra Penina; Penina tinha filhos; Ana, porém não os tinha. 3 Este homem subia da sua cidade de ano  em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Silo. Estavam ali os dois filhos de Eli, Hofni e Fenéias, como sacerdotes do SENHOR.4 No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício, dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. 5 A Ana, porém dava porções dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o SENHOR a houvesse deixado estéril. 6 A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre. 7 E assim o fazia ele de ano em ano; e todas as vezes que Ana subia a casa do SENHOR, a outra a irritava; pelo que chorava, e não comia. 8 Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? e por que não comes? e por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?

A oração e o voto de Ana

9 Após terem comido e bebido em Silo, estando Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, junto a um pular do templo do SENHOR,  10 levantou-se Ana e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um voto, dizendo: SENHOR  dos Exércitos, s benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. 12 Demorando-se ele no orar perante o SENHOR,  passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, 13 porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma;  pr isso Eli a teve por embriagada, 14 e lhe disse: Até quando  estarás tu embriagada? apara de ti esse vinho. 15 Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR. 16 Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. 17 Então lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. 18 E disse ela: Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim a mulher se foi seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.

Nasce Samuel e é consagrado a Deus

19 Levantaram-se de madrugada, e adoram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram a sua casa a Ramá. Elcana coabitou com Ana, sua mulher, e, lembrando-se dela o SENHOR, 20 ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do SENHOR, o pedi. 21 Subiu Elcana, seu marido, com toda a sua vasa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual, e a cumprir o seu voto. 22 Ana, porém, não subiu ,e disse a seu marido: Quando for o menino desmamado, levá-lo-ei para ser apresentado perante o SENHOR, e para lá ficar para sempre. 23 Respondeu-lhe Elcana, seu marido: Faze o que melhor te agrade; fica até que o desmames; tão-somente confirme o SENHOR a sua palavra: assim ficou a mulher, e criou o filho ao peito, até que o desmamou. 24 Havendo-o desmamado, levou-o  consigo, com um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho, e o apresentou a casa do SENHOR, a Silo. Era o menino ainda muito criança. 25 Imolaram o novilho, e trouxeram o menino a Eli. 26 E disse ela: Ah!  meu senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao SENHOR. 27 Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição. que eu lhe fizera. 28 pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali ao SENHOR.


 Boas casa com Rute

4.1 Boas subiu a porta da cidade, e assentou-se ali. Eis que o resgatador de que Boaz havia falado ia passando; então lhe disse: Ó fulano, chega-te para aqui e assenta-te; ele se virou, e se assentou. 2 Então Boaz tomou dez homens dos anciãos da cidade, e disse: Assentai-vos aqui. E assentaram-se. 3 Disse ao resgatador: Aquela parte da terra que foi de Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que tornou da terra dos  moabitas, a tem para venda. 4 Resolvi, pois, informar-te disso, e dizer-te: Compra-a na presença destes que estão sentados aqui, e na de meu povo; se queres resgatá-la, resgata-a, se não, declara-mo para que eu o saiba, pois o saiba, pois outro não há senão tu que a resgates, e eu depois de ti. Respondeu ele: Eu a resgatarei. 5 Disse, porém, Boaz: No dia em que tomares a terra da mão de Noemi, também a tomarás da mão de Rute, a moabita, já viúva, para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele. 6 Então disse o resgatador: Para mim não a poderei resgatar, para que não prejudique a minha: redime tu o que me cumpria resgatar, porque eu não poderei fazê-lo. 7 Este era outrora o costume em Israel, quanto a resgates e permutas: o que queria confirmar qualquer negócio, tirava o calçado e o dava ao seu parceiro; assim se confirmava negócio em Israel. 8 Disse, pois, o resgatador a Boaz: Compra-a tu. E tirou o calçado. 9 Então Boaz disse aos anciãos e a todo o povo: Sois hoje testemunhas de que comprei  da mão de Noemi tudo o que pertencia a Elimeleque, a Quiliom e a Malom; 10 E também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi esposa de Malom, para suscitar o nome deste sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos, e da porta da sua cidade; disto sois hoje testemunhas. 11 Todo o povo que estava na porta, e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o SENHOR faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Lia, que ambas edificaram a casa de Israel; e tu, Boaz, há-te valorosamente em Efrata, e faze-te nome afamado em Belém. 12 Seja a tua casa como a casa de Perez, que Tamar teve de Judá, pela prole que o SENHOR te der desta jovem.

Rute dá a luz Obede

13 Assim tomou Boaz a Rute, e ela passou a ser sua mulher, coabitou com ela, e o SENHOR lhe concedeu que concebesse, e teve um filho. 14 Então  as mulheres disseram a Noemi: Seja o SENHOR bendito,  que não deixou hoje de te dar resgatador, e seja afamado em Israel o nome deste. 15 Ele será restaurador da tua vida, e consolador da tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu a luz, e ela te é melhor do que sete filhos. 16 Noemi tomou o menino, e o pôs no regaço, e entrou a cuidar dele. 17 As vizinhas lhe deram nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi. 18 São estas, pois, as gerações de Perez; Perez gerou a Esrom. 19 Esrom gerou a Rão, Rão gerou a Aminadabe, 20 Aminadabe gerou a Boaz gerou a Obede, 22 Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi.

E aqui termina a história de Rute.

Rute e Boaz na eira

3.1 Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz? 2 Ora, pois, não é Boaz, na companhia de cujas servas estiveste, um dos nossos parentes? Eis que esta noite alimpará a cevada na eira. 3 Banha-te, unge-te, e põe os teus melhores vestidos, e desce a eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber. 4 Quando ele repousar, notarás o lugar em que se deita; então chegarás, e lhe descobrirás os pés, e te deitarás; ele te dirá o que deves fazer. 5 Respondeu-lhe Rute: Tudo quanto me disseres, farei.

Boaz promete a Rute casar com ela

6 Então foi para a eira, e fez conforme tudo quanto sua sogra lhe havia ordenado. 7 Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando já de coração um tanto alegre, veio deitar-se ao pé de um monte de grãos; então chegou ela de mansinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou. 8 Sucedeu que, pela meia-noite, assustando-se o homem, sentou-se; e eis que uma mulher estava deitada a seus pés. 9 Disse ele; Quem és tu? Ela  respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador. 10 Disse ele: Bendita sejas tu do SENHOR, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência que a primeira, pois não foste após jovens, quer pobres quer ricos.11 Agora, pois minha filha, não tenhas receio; tudo quanto disseste eu te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa. 12 Ora é muito verdade que eu sou resgatador; mas ainda outro resgatador há mais chegado do que eu. 13 Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te quiser resgatar, porém, se não lhe apraz resgatar-te, eu o farei, tão certo como vive o SENHOR; deita-te aqui até a manhã. 14 Ficou-se, pois deitada a seus pés até pela manhã, e levantou-se antes que pudessem conhecer um ao outro; porque ele disse: Não se saiba que veio mulher a eira. 15 Disse mais: Dá-me o manto que tens sobre ti, e segura-o. Ela o segurou, ele o encheu com seis medidas de cevada, e lho pôs as costas; então entrou ela na cidade. 16 Em chegando a casa de sua sogra, esta lhe disse: Como lhe passaram as cousas, filha minha? Ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fizera. 17 E disse ainda: Estas seis medidas de cevada ele mas deu, e me disse: Não voltes para a tua sogra sem nada. 18 Então lhe disse Noemi: Espera, minha filha, até que saibas em que darão as cousas, porque aquele homem não descansará, enquanto não se resolver este caso ainda hoje.

 

Chegou o mês de abril, mês da alegria e da tristeza, se pudesse o tiraria do calendário por outro lado incluiria. Como é a vida, uma hora quer tirar depois colocar. Este mês fará 50 anos da partida de minha mãe. Relembro como se fosse hoje porque foi muito marcante sua partida e fui entre os oito filhos que o Senhor Deus permitiu que fechasse seus olhos. E foi embora minha mãe, meu porto seguro, me deixando órfã, abandonada no mundo porque ela era meu porto seguro, se fosse meu pai que tivesse ido primeiro talvez não tivesse sofrido tanto, contudo se tudo fosse as mil maravilhas que teria eu para contar do meu passado? Parte minha mãe com a idade de 56 anos. Nada viveu, só sofreu, quando veio conhecer o mar já estava perto de sua partida. Morre minha mãe, professora, melhor costureira da cidade, e maior sofredora... Nossa como minha mãe sofreu... Fica eu órfã no mundo, como uma barata no meio das galinhas, essa foi minha vida. Quem é do interior sabe de que estou falando, se você visse com sofre uma barata no meio de várias galinhas... um verdadeiro massacre, um linchamento, cada uma querendo arrancar um pedaço dela, e foi assim que me senti. Nunca tive um psicólogo, nem sei nem o que eles fazem, nunca passei  por aconselhamentos nem tão pouco recebi ajuda mental de alguém, foi verdadeiramente terrível. Não tive infância, adolescência ...Graças a Deus o livro da vida me ensinou a viver. Não me droguei, não roubei, não vendi meu corpo, só trabalhei e arranjei três filhos homens sendo de pais diferente. Um ficou sempre ao meu lado durante 28 anos quando resolveu casar e foi embora. O outro eu dei a uma mulher que tinha só filhas eu  sabia onde estava, e o outro esse eu sabia que nunca mais o veria, porém a palavra nunca não existe. Pedia sempre a Deus que antes de alguém fechar meus olhos que eu pudesse encontrá-lo e saí a sua procura através da internet. Não consegui. Redes sociais não possuo, isso também dificultou muito. No dia 12 de Abril de 2024 às 9:30 recebi um WhatsApp que o menino que havia dado a luz estava a minha procura, após 45 anos ele me encontra e a noite foi a primeira vez que o vi. Se passaram: 16.635 dias ou seja 45 anos e sete meses. Isso me deixou muito feliz e agora estou aqui a recordar: dia 12 meu filho aparece devolvendo a alegria de viver, dia 29 aniversário da morte da mãe data inesquecível. (de se esquecer).


OBS. Essa não é uma obra de ficção e mais um desabafo, quando minha mente está super carregada eu escrevo e fico mais aliviada e posso dormir tranquila porque é através desse blog que exponho meus pensamentos sem medo de ser criticada, humilhada, linchada, pouco importa a opinião de a ou b porque sou uma sobrevivente dessa sociedade onde não há direito de igualdade, contudo SOU BLINDADA POR DEUS.




 Rute vai rebuscar espigas

2.1 Tinha Noemi um parente de seu marido, senhor de muitos bens, da família de Elimeleque, o qual se chamava Boaz. 2 Rute, a moabita, disse a Noemi; Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela me disse: Vai, minha filha. 3 Ela se foi, chegou ao campo, e apanhava após os segadores; por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, o qual era da família de Elimeleque. 4 Eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: O SENHOR seja convosco. Responderam-lhe eles o SENHOR te abençoe. 5 Depois perguntou Boaz ao servo encarregando dos segadores: De quem é esta moça? 6 Respondeu-lhe o servo: Esta é a moça moabita que veio com Noemi da terra de Moabe. 7 Disse-me ela: Deixa-me rebuscar espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após dos segadores. Assim ela veio, desde pela manhã está aqui até agora, menos um pouco que esteve na choça. 

Boas fala a Rute benignamente

8. Então disse Boaz a Rute: Ouve, filha minha, não vás colher a outro campo, nem tão pouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas servas. 9 Estarás atenta ao campo que segarem, e irás após delas. Não dei ordem aos servos, que ti não toquem? Quando tiveres sede, vai as vasilhas, e bebe do que os servos tiraram. 10 Então ela, inclinando-se, rosto em terra, lhe disse: Como é que me favoreces e fazes caso de mim, sendo eu estrangeira? 11 Respondeu Boaz, e lhe disse: Bem me contaram tudo quanto fizeste a tua sogra, depois da morte de teu marido, e como deixaste o teu pai  e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que dantes não conhecias.12 O SENHOR retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio. 13 Disse ela: Tu me favoreces muito, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração de tua serva, não sendo eu nem ainda como uma das tuas servas. 14 A hora de comer Boaz lhe disse: Achega-te para aqui, e come do pão, e molha no vinho o teu bocado. Ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu grãos tostados; ela comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou. 15 Levantando-se ela, para rebuscar, Boaz deu ordem aos seus servos, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher, e não a censureis. 16 Tirai também dos molhos algumas espigas, e deixai-as, para que as apanhe, e não a repreendais. 17 Esteve ela apanhando naquele campo até a tarde; debulhou o que apanhara, e foi quase um efa de cevada. 18 Tomou-o, e veio a cidade; e viu sua sogra o que havia apanhado; também o que lhe sobejara depois de fartar-se, tirou e deu a sua sogra. 19 Então lhe disse a sogra: Onde colheste hoje? onde trabalhaste? Bendito seja aquele que te acolheu favoravelmente! E Rute contou a sua sogra onde havia trabalhado, e disse:  O nome do senhor, em cujo campo trabalhei, é Boaz. 20 Então Noemi disse a sua nora: Bendito seja ele do SENHOR,  que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Esse homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos resgatadores. 21 Continuou Rute, a moabita: Também ainda me disse: Com os meus servos ficarás, até que acabem toda a sega que tenho. 22 Disse Noemi a sua nora, Rute: Bom será, filha minha, que saias com as servas de Boaz, para colher até que a sega de cevada e de trigo se acabou; e ficou com a sua sogra.


Noemi e Rute

1.Nós dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu  a habitar na terra Moabe, com sua mulher e seus dois filhos. 2 Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efratreu, de Belém da Judá; vieram a terra de Moabe e ficaram ali. 3 Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos, 4 os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome duma Orfa, e o nome da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos. Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido. 6 Então se dispôs ela com as suas noras, e voltou da terra de Moabe, porquanto nesta ouviu que o SENHOR se lembrara do seu povo, dando-lhe pão. 7 Saiu, pois, ela com suas duas noras do lugar onde estivera; e, indo elas caminhando, de volta para a terra de Judá, 8 disse-lhe Noemi; Ide, voltai cada uma a casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes  com os que morreram, e comigo. 9 O SENHOR vos dê que se sejais felizes, cada uma em casa de seu marido.  E beijou-as. Elas, porém, choraram em alta voz, 10 e lhe disseram: Não, iremos contigo ao teu povo. 11 Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas, por que ireis comigo? Tenho eu ainda no ventre filhos, para que vos sejam por maridos? 12 Tornai, filhas minhas, ide-vos embora, porque sou velha demais para ter marido. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e houvesse filhos, 13 esperá-los-íeis até  que viessem a ser grandes? Abster-vos-íeis de tomardes marido? Não, filhas minhas, porque por vossa causa a mim me amarga o teu o SENHOR descarregado contra mim a sua mão. 14 Então de novo choraram em voz alta; Orfa com um beijo se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. 15 Disse Noemi: Eis que tua cunhada voltou ao seu povo e aos seus deuses; também tu, volta após a tua cunhada. 16 Disse, porém Rute: Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. 17 Onde quer que morreres morrerei  eu, e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti. 18 Vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de insistir com ela. 19 Então ambas se foram, até que chegaram a Belém; sucedeu que ao chegarem ali, toda a cidade se comoveu por causa delas, e as mulheres diziam: Não  é esta Noemi? 20 Porém ela lhes dizia; Não me chameis Noemi, chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-poderoso. 21 Ditosa eu parti, porém o SENHOR me fez voltar pobre; por que, pois, me chamareis Noemi, visto que o SENHOR  se manifestou contra mim, e o Todo-poderoso me tem afligido? 22 Assim voltou Noemi da terra de Moabe, com Rute, sua nora, a moabita; e chegaram a Belém no princípio da sega das cevadas.