
Quem sou eu

... tinha 10 ou 11 anos. Como era boa minha vida. Acordava ia para a barraca de meu, olhava as horas para não perder o horário da escola. Sempre fechava a barraca às 11:00 horas. Chegava em casa almoço pronto, tomava meu banho e ia para o Grupo Escolar Raimundo Honório. Foi a melhor época de minha vida. Tinha uma amiga chamada Rejane, nossa nós éramos íntimas. Lembro quando íamos lanchar na lateral da escola e lá tinha umas frutinhas gostosas não recordo o nome. No período de férias era melhor ainda. Quando terminava de almoçar descansava um pouco e saia: Marilene ( prima) Ilna ( irmã) e íamos

tinha cabelos longos e coxas grossas que chamava a atenção por onde passava. Ela gostava mesmo era de ... não vou colocar o nome dele, já Joca dava umas paqueradas com Ilna eles eram da mesma idade, como era linda nossa amizade. Um dia fomos até uma cidade vizinha chamada Orobó, nesse dia mamãe ficou preocupada porque chegamos quase seis horas da noite. Sempre caminhei quando pequena era nosso divertimento. Tínhamos três amigos: Luizinho, Zezinho e Joãozinho (Joca). O tempo passou e não pudemos mais sair de casa, nem se quer para caminhar porque a violência aumenta a cada dia. Andamos assustados olhando para os lados e para trás sempre pensando que estamos sendo seguidos. O sequestro, estuprador, assalto está aí a toda hora, não escolhe pessoas tanto idosos como jovens e o pior que são de menores e logo estão soltos para cometer outra vez as barbaridades com pessoas de bem. Vivo trancada quase não saio de casa com medo e quando vou para o trabalho procuro nunca baixar o vidro do meu carro porque temo a qualquer momento uma moto encostar e querer me fazer o mal. Que Deus tenha misericórdia de nós, que dê mais amor ao próximo, porque se nos seguíssemos só dois mandamentos de Deus o mundo seria outro. Deus deixou 10 mandamentos que hoje se resume em 2, só 2: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISA E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMO.O que eu não quero para mim não posso dar a meu amigo.
Hoje 19 de maio está fazendo 10 meses que perdi meu amigo, homem trabalhador e foi vítima da violência quando estava no seu comércio trabalhado. Sinto falta dele. Passo todos os dias em frente e não esqueço. Por hoje é só.
maio 18, 2013
Todo dia é dia das Mães, mas como sempre existe um dia especial então temos nosso dia. Meu Deus nunca pensei ter tantos filhos e filhas adotadas. Engraçado os que tive, que gerei no meu útero não sei por onde anda... também não os crie, foram dados porque não tinha condições de criar e o que criei não sei por onde anda, mesmo assim Deus o abençoe e lhe dê um coração de carne, porque nunca vi um coração tão duro igual a essa criatura, parece mais o coração de Faraó.
Passei meu dia muito bem Graças a Deus, recebi uma mensagem linda de Juliene ela nunca esquece. Eloiza logo me ligou também, Cleice nem se fala faz uma dramatização que chora eu e ela, Edgmar também me ligou, Taty como sempre com suas mensagens lindas, enfim pessoas que me consideram e que me fazem feliz. Passei o dia no Conde numa Granja de um amigo de Carlos onde comemos e bebemos a vontade e só voltamos a noitinha. Para minha alegria a noite chegou Dayane juntamente com Joan e Joan Filho (meu neto de coração e afilhado) a quem amo muito me presentearam com uma linda cesta onde continha uma caixa de sabonete da Natura, barra de chocolate, trufas, chocolates etc. Nunca pensei está tão bem em minha vida. Estou feliz.
13/05/2013
maio 13, 2013
Como sabemos todo dia é dia das mães,porém tem sempre um dia dedicado a ela e como sempre continuo contando os dias,minutos e segundos para receber meu filho juntamente com meu neto em minha casa.A emoção é muito grande em vê-lo sentar à mesma e almoçarmos juntos.Sabe, isso acontece só no dia das mães, no meu aniversário, na páscoa, no Natal e no Ano Novo,fico feliz são poucas vezes,mas o suficiente para me fazer feliz.Não sei qual irá ser meu presente este ano porque esqueci o que ganhei ano passado,ando com a memória muito fraca....Nossa quanta ilusão?Parece que estou na terra do Nunca, onde o Peter Pan não cresce e eu continuo insistindo numa coisa impossível.Não pense que sou infeliz, pelo contrário
aprendi a conviver com essa exclusão.Há várias maneiras de se preencher um vazio e tenho preenchido o meu de várias formas as quais me tornam feliz.Sou feliz, Deus me deu um Marido maravilhoso,ele é:
meu psicólogo,amante,amigo,irmão,tudo que uma pessoa necessita de outra.Tenho duas cachorras (Salete e Stefany) que sempre me recebem com lambidas e abraços quase me pondo no chão com tanto amor que me dedicam,um cachorro que está em extinção(pequinês ) meu Sammy querido, já velhinho a quem dedico todo meu amor, quase não anda passa mais tempo deitado, e assim vamos vivendo como uma família feliz.
FAMÍLIA FELIZ!!!!!!!!!!!
08/04/2013
maio 08, 2013
... e a mesma situação continua.As pessoas acreditando em outras, fazendo planos, planejando como irá agir no exato momento do acontecimento e tudo não passa de uma ilusão de uma mentira.Até que ponto existem pessoas tão maquiavélicas que programam e planejam fatos mentirosos parecerem tão verídicos?Pois é mais uma vez caí no conto de fadas.
A estória começa mais ou menos assim: Contou-me uma senhora em uma viajem que fiz muito longa e durante esse período conheci a vida particular dela..Conversa vai, conversa vem surgiu o comentário a respeito do dia das mães.Ela me falou que tinha um filho que não o via há 13 anos e sua maior alegria era tê-lo como visitante no dia das mães.Ela não sabe por onde ele anda, sumiu, parece que abriu um buraco
no chão e se enterrou porque ninguém lhe dar notícias.Ela não sabe se está vivo ou morto, se casou, se tem filhos, em fim nada a respeito.Falei pra essa mulher que ela deviria esquecer a existência desse filho e tocar a vida pra frente, procurar fazer um curso, viajar, esquecer que tem esse filho,porque muitos filhos enterram as mães vivas como esse fez.Um dia ele irá se arrepender e quem sabe pode até procurá-la isto é, se estiver vivo.
Ela me falou me falou que continua esperando.
Minha estória é mais ou menos parecida com a dela.Tive um filho há 25 anos em Santos na Beneficiência Portuguesa em Santos ( São Paulo).Menino muito bonito, cheguei a vê-lo de longe quando uma enfermeira trouxe para alimentá-lo porque havia uma mãe desnaturada que havia dado e a criança estava com fome, perguntando a mim se tinha leite, eu falei que sim: quando ela se aproximou, vi uma faixa grande escrita INAJÁ, meu Deus
quase morro na hora e pedi imediatamente que saísse do quarto porque aquele bebê era meu e caso eu amamentasse não teria mais coragem de dá-lo.Eu não tinha condições de criá-lo, não tinha residência fixa, estava no seguro desemprego, já havia dado um, tinha outro no interior de Pernambuco, uma loucura total.Falei pra ela que havia perdido toda minha juventude e adolescência porque havia sido mãe muito cedo.Com o tempo eu tive notícias desse menino com nome e profissão, tudo coincidia que realmente era ele, no entanto tudo não passou de uma grande mentira, sofri bastante e nunca mais acreditei nas pessoas.Falei pra ela não procurar saber porque não vale a pena sofrer por quem não merece, que esse menino que a abandonou é digno de pena coitado, deve ter tido uma infância infeliz,deve ter sofrido agressões físicas quando pequeno e não teve realmente o amor materno desejado.
04/05/2012
maio 04, 2013
DANIEL LINDO DA SILVA é assim que meu neto é chamado. Hoje estou muito triste. Não gosto quando chove, daí me dar uma tristeza danada e me torno museu. Volto ao passado sem querer. Perco o sono. Levanto tomo um comprimido e vou tentar dormir. Noites tenebrosas e angustiantes. Por que nunca somos felizes por completo? Por que sempre falta algo para completar nossa felicidade? São perguntas sem respostas. Eu sou tão feliz, tenho tudo que quero, faço tudo que quero, mas sempre aparece algo para impedir minha felicidade.

A primeira é meu filho que me rejeita e a segunda é meu neto que não tenho o direito de conhecê-lo. Não tem problema DANIEL LINDO DA SILVA de longe acompanho seu crescimento, choro todos os dias ao vê suas fotos e não poder lhe tocar, ainda bem que tenho fotos sua. Um dia quando você crescer eu não estarei mais aqui para que você me conheça, porém sei que você vai ler meu blog e saber que teve uma avó que lhe acompanhou de longe. Quando você for olhar o álbum do casamento de seu pai irá ver uma mulher entrando na Igreja com ele no dia do seu casamento, não sou eu meu neto querido, nem se quer fui convidada. No dia do seu nascimento eu falei com sua mãe perguntando de você, ela não pode falar porque seu pai estava por perto e já faz dois anos e nove ou dez meses que você

nasceu e nem se quer tive o direito de calçar um sapatinho de crochê feito por mim. Engraçado não é meu filho, eu fiz milhares de sapatinhos de crochê, milhares de bebês calçaram os meus sapatos confeccionados menos você. Nesse momento eu queria nunca ter feito esse milhares de sapatos, queria apenas um par exclusivo para você. Dia das mães está se aproximando, ainda bem que você está ao lado de sua mãe onde irá ser um dia maravilhoso, enquanto eu daria tudo para ter a minha, mas infelizmente Deus a levou, ao passo que seu pai tem mãe mais à matou desde 2002 quando saiu de casa. Nunca me deu notícias e eu sofro com isso. Ele é um filho ingrato. Quando você
crescer pergunte pela sua avó Inajá para vê qual a resposta que ele irá dar...Eu tenho pena de meu filho,ele é digno de pena, no momento esse é meu único sentimento por ele,contudo ouvi falar que as pessoas que são mais odiadas são as mais lembradas por isso fico feliz ao saber que ele se lembra de mim todo momento e peço a Deus que o abençoe e lhe dê paz. Um beijo meu neto de sua avó: Inajá. Talvez quando você ler esse desabafo eu nem esteja mais por aqui mesmo assim quero deixar registrado para você saber que teve uma avó que não conheceu, mas que te ama a distância.
ESSA É SUA AVÓ LINDA E FELIZ
25/04/2013
abril 24, 2013
MAIO DE 1975
falou que queria passar a noite comigo e me prometeu mundos e fundos. Fazia uns oito meses que eu não tinha contato com ninguém e um fogo danado não pensei duas vezes, quando menos esperei estava na cama com ele. Passamos a noite juntos, não sabia que aquela noite tinha sido a primeira e última vez. No dia seguinte ele viajou. A mãe dele não queria o nosso namoro e achou bom ele ter ido embora. Os dias se passaram, meses e eu não tinha notícias dele, porém depois de algum tempo tomei conhecimento que Jaime tinha dado a passagem dele porque não queria que eu me casasse com ninguém. Ele sempre me falou: Não quero mais você e também não deixo ninguém chegar perto de você nunca. Chorei muito, mas não me conformei. Em Setembro fui na maternidade pedir ajuda
Mamãe já havia falecido há um mês e para minha surpresa estava grávida há dois meses. Meu Deus que vou fazer? Eu já tinha Paulinho, como Papai iria reagir? O pai do meu filho era justamente o vizinho que mamãe fazia muito gosto em me ver casada com ele pelo menos teria um nome já que naquela época 'mãe solteira não tinha valor algum. Passamos uns seis meses namorando e ele nunca me tocou, também eu não conseguia esquecer meu Jaime querido, amor da minha vida, que me fez mulher e ao mesmo tempo desgraçou minha vida quando me abandonou. Um dia eu estava em casa e ele falou para mim que estava viajando à São Paulo no dia seguinte. Achei muito estranho de uma hora para outra ele querer ir embora e perguntei o motivo, ele falou que iria trabalhar para juntar dinheiro voltar e casar comigo. Daí fiquei sem saber o que fazer. Mamãe e Papai estavam no Recife, daí ele

a Iraci para que ela contasse a papai o que estava acontecendo comigo. Ele ficou muito aperreado, me esculhambou e foi à Recife pegar o dinheiro com meu irmão que trabalhava no Banco Português para que eu pudesse ir atrás do pai do filho que eu estava esperando. Fui embora, deixei papai e pai Joca sozinhos. Só eu e Deus sabe como fui embora. Chegando na rodoviária comprei a passagem e entrei no ônibus. A viagem foi longa e logo fiz amizade com o vizinho de minha cadeira. Paulinho tinha um ano e um mês. No caminho um sacrifício maior do mundo. Eu de seis meses de barriga, Paulinho, mala, comida pouca, não tinha frauda descartável, era cocô, xixi, calor dentro daquele ônibus, meu filho pingava de suor, um aperreio danado, meu Deus não sei como suportei passar por tanta dificuldade na minha vida. Quando cheguei fui direto para casa do pai do meu filho que estava esperando. Não o encontrei. Chorei muito, o irmão dele falou que eu não podia ficar lá porque seu irmão não estava mais morando com ele. Entrei em desespero. Que vou fazer agora? Ele perguntou se eu não tinha algum parente por lá e eu me lembrei de Bêne uma prima. De imediato ele chamou o taxi e foi me deixar lá. Esse assunto está me fazendo mau não quero mais terminar ele agora.
12/04/2013
abril 12, 2013

__ O que foi mamãe, perguntei
__ Sabe quem esteve aqui agora? respondeu ela
__Ninguém mamãe, falei
__Teve sim, minha mãe veio me buscar e eu falei pra ela que queria vê a formatura de Fernando ( meu irmão),mas ela falou não, que eu teria que ir agora.Eu acho minha filha que irei morrer esse mês e é uma coincidência, hoje é o aniversário da morte de mamãe, inclusive quando ela morreu eu tinha dois anos de idade, falou mamãe e Deus é testemunha que não estou acrescentando nem tão pouco diminuindo as palavras ditas por ela.
__ Que besteira mamãe, a senhora sonhou falei.
__Não Inajá, eu vi, respondeu ela.
Corri para a barraca e contei tudo a papai e ele falou: Besteira Inajá tua mãe tá ficando doida, e eu respondi: é verdade papai ela falou que viu a mãe dela.
Daí mamãe sempre lendo a Bíblia e falava se ficasse boa a primeira coisa que iria fazer era se batizar na Igreja Batista.Papai não gostava muito dos Evangélicos,mas nada podia fazer.Um dia coloquei Paulinho na cama e mamãe começou a rir.Ela falou que estava feliz porque Paulinho estava moreno, quando ele nasceu era bem alvo tinha a cor do pai e mamãe não gostava queria que ele ficasse moreno.
Dia 25 mamãe me chamou e me contou que havia sonhado com uma mão enorme no céu, a mão estava aberta
e ela ficava olhado aquela mão parada, e perguntou se eu sabia decifrar esse sonho,eu falei que na minha opinião aquela mão estava mandando ela esperar algo,poderia ser sua cura, eu não sabia que ela tinha câncer.E mais uma vez corri para contar a papai na barraca e ele nem deu importância.
Dia 27 mamãe acorda e fala:Inajá! Hoje o sonho foi diferente.Vi um rosto do tamanho do céu.Um rosto lindo,de barba,cabelos cumpridos muito bonito, e agora minha filha?Não sei como lhe responder mamãe, a mão que a senhora viu era mandando esperar
ficar boa, ou então vê esse rosto.Não quis falar nada a papai para não deixá-lo mais irritado.Nessa época Ilna já estava estudando em Rio Formoso em casa do Tio Mário irmão de mamãe e eu não tinha com quem conversar, o pai Joca (meu avô pai de minha mãe) era surdo eu teria que gritar para poder ouvir, fiquei calada.
Dia 28 mamãe amanheceu boa.Levantou-se e me pediu para dar um banho nela
.Achei muito estranho,há dias ela nem andava agora estava boazinha...foi aí que eu falei:mamãe aquela mão era para a senhora ficar boa.Ela respondeu: que nada Inajá, hoje eu sonhei outra vez, talvez você pense que estou louca mais chegou o dia da minha morte porque eu sonhei com a mão outra vez e dessa vez ela me chamava.Lágrimas se formaram em meus olhos,mas pude conter em soluços dentro do meu coração para não chorar na frente dela, foi ai que pela primeira vez que aprendi a chorar com o coração, sabia que iria perdê-la, ela era meu porto seguro apesar de ter dado tanto desgosto ela havia me perdoado e eu não queria que ela morresse porque ficaria só e iria sofrer com meu pai.Era um fardo muito pesado que teria que carregar.Teria que tomar conta de um menino, de meu avô e de papai eu tinha apenas nessa época 19 anos, sem infância, sem juventude,uma responsabilidade muito grande que teria para continuar a vida em um interior onde tudo servia de comentários e todos sabiam a vida de cada um porque havia poucos habitantes.



fechadas olhei meu pai com a mamãe nos braços e ela procurava me falar algo porém não conseguia.Fiquei olhando para ela tentando descobrir o que ela queria, tinha minha cabeça tonta, era tanta coisa, uma confusão total, mas daí descobri.Deus meu Deus, é a chapa (prótese) Corri e fui buscar,.Quando coloquei as duas peças ela ajeitou direitinho deu um sorriso... preciso chorar.... deu um sorriso muito fraco de satisfeita, foi aí que surgiu uma lágrima rolando na sua face.Silêncio, silêncio total,depois do desespero, a agonia, a angústia, papai começou a falar.Dos Anjos, você tá morrendo minha velha?Olhei o sangue sumindo de sua mão,. papai já havia passado álcool por todo corpo massageando,mas já não havia mais pulso, foram tantas coisas que esqueci de pedir a sua benção.Deitei mamãe na cama.O quarto fechado ela ainda com seus olhos abertos fechei-os mais ela abriu outra vez talvez eu havia me precipitado e fechei antes do tempo.Papai chorava sem consolo.Eu naquela hora me tornei dura, tentando consola-lo dizendo que ela tinha escançado.
TERÇA FEIRA 29 DE ABRIL DE 1975 ÁS 10:20 HORAS DEUS A LEVOU PARA O CÉU, MINHA MÃE QUERIDA, e eu fiquei órfã só com meu pai,meu filho e meu avô.
Hoje estamos no dia 11/04/2013 não vejo a hora desse mês passar porque não gosto dele se minha mãe fosse viva estaria com 95 anos.Professora, costureira, poeta,mulher digna,nada que abone sua conduta moral.Em Bom-jardim quem não conheceu DONA MARIA DOS ANJOS não conheceu Bom-jardim.
abril 11, 2013
Cada pessoa tem seu momento de loucura por isso devemos
ter cuidado e pensa duas vezes antes de tomar qualquer atitude,porém isso nunca
acontece o ser humano nesse momento torna-se irracional e age por
impulso.Contou uma pessoa um estória que me deixou sem ação e cheguei até a me
perguntar se eu teria tal coragem já que sou tão liberal,mas não consegui
resposta e até hoje continuo me perguntando:faria ou não faria o que ela fez?
Foi o seguinte:
Uma mulher casada e muito bem casada saia de seu emprego
quando encontrou uma amigo.Ele estava em rodada de cerveja junto com outros
amigos.Ao passar ele a chamou e foi logo passando a mão em sua cintura e como
estava o som de um carro ligado ele aproveitou e dançou com ela no meio da
rua.Isso não demorou muito tempo foram só uns quatro ou cinco passo e
acabou.Ela foi embora.Chegando em casa ela sentou-se e refletiu:Que merda que
eu fiz! Se alguém conta ao meu marido? Tô frita.Foram essas palavras que ela
usou para me contar a estória.Pediu-me um conselho.Meu Deus quem sou eu para
aconselhar alguém? Sempre agi por impulso, sou do tipo que ajo para depois
pensar.
Fiquei inerte! Que falar para essa pessoa. Não sou a
pessoa certa nem tão pouco conselheira, contudo falei: Vou lhe dar um conselho,
muito embora se conselho fosse bom não se dava era vendido (ditado popular).
Quando seu marido chegar, antes que as más línguas cheguem aos seus ouvidos
você explica bem direitinho o fato com calma, se redime, pede desculpas, fala
que esse fato nunca mais isso acontecerá, e tenho certeza que ele irá lhe
compreender, porque errar é humano, você agiu por um impulso isso acontece nas
melhores famílias de uma sociedade. Foi o que ela fez e tudo deu certo.
Em minha opinião, ninguém tem nada a ver com a vida
alheia cada um procura fazer o que bem achar melhor, aproveitar os
momentos, as
oportunidades, porque um raio não cai no mesmo lugar duas vezes (outro ditado
popular),então estamos vivos agora, e daqui há um segundo? Ou uma hora? Nada
sabemos é um enigma.Conheci um rapaz cheio de vida muito novo e que agora está
com câncer, descobriu tarde demais essa doença horrível que consome o ser
humano vivo,mata aos poucos, as criaturas tornam-se zumbis, um morto vivo só
esperando a morte.Por isso eu não a condeno nem tão pouco a condenarei porque
aquele que não cometeu nenhum erro que atire a primeira pedra (também outro
ditado popular0.Quanto as pessoa que agem por instinto assim como eu faço para
depois pensar temos que ter muito cuidado com essa atitude principalmente
homens que andam armados,porque numa briga de transito mesmo o cara pode sacar
a arma e matar o outro, depois vai chorar o leite derramado e outras e outras
atitudes que são tomadas.Devemos pensar antes de agir que sirva de lição para
mim o que aconteceu com essa mulher, que ainda estou na dúvida se faria a mesma
coisa que ela ou não.
Essa é uma obra de ficção,
qualquer semelhança será uma mera coincidência.
Só você sabe a quem me refiro.
21/03/2013
abril 05, 2013
.... em fim encontrei um homem para casar comigo. Nossa foi uma festa, mamãe muito se animou e tratou de marcar logo a data do casamento porque mulher não namorava mais, tinha logo que casar. Papai levou mamãe para Recife que estava bem doente daí eu seca com verão de Setembro aceite quando ele pediu
para passar a noite comigo e prometeu que iria juntar dinheiro e quando estivesse estabelecido em São Paulo voltaria para me buscar e casar comigo. Fazia oito meses que eu não tinha contato com ninguém, daí me empolguei e passamos a noite juntos. No dia seguinte ele viajou. A mãe dele era contra o nosso namoro e achou bom ele ter ido embora. Os dias se passaram, meses e eu não tinha notícias dele, depois de algum tempo tomei conhecimento que o pai de Paulinho tinha dado a passagem dele porque não queria que eu me casasse com ninguém, Jaime nem me queria nem queria que ninguém me quisesse. Chorei muito mas não me conformava. Em Setembro contei a papai que estava grávida e queria ir atrás do pai da criança. Papai coitado ficou ( de cara caçada) essa era a expressão que ele usava porque dava muita satisfação ao povo, eu nunca dei e continuo não dando. Muito aperrado me esculhambou e foi à Recife pegar o dinheiro com meu irmão para que eu pudesse viajar. Fui embora, deixei papai e pai Joca
( meu avô) sozinho. Só eu e Deus sabe como eu fui embora. Chegando na rodoviária comprei a passagem e entrei no ônibus. Jesus Cristo, como vou chegar num lugar que não conheço, sozinha, barriga grande, um filho com um ano e um mês....(nossa tenho que parar porque um filme passa na minha cabeça, fui e sou uma guerreira).A viagem foi longa e logo fiz amizade com o vizinho de minha cadeira. Paulinho era muito lindo e foi conquistando os passageiros. Não tinha frauda descartável, ele fazia xixi e eu ia juntando dentro de sacola de plástico porque não tinha nem se quer uma bolsa de viagem, muita pobreza, parecia uma sem teto, mesmo assim cheguei em paz e fui direto para casa de Elias. Não o encontrei o irmão dele falou que ele havia se mudado e não sabia o endereço. Chorei muito, ele falou que eu não poderia ficar lá e perguntou se eu não tinha alguma família que poderia me acolher, daí fui para casa de uma prima. Paulinho adoeceu quase morre com a frieza era uma alergia e o médico falou que eu tinha que voltar imediatamente para o Nordeste se não eu perderia meu filho. Não tinha dinheiro para volta então minha prima comprou linha e eu fiz uma cocha de crochê em troca ela me deu a passagem, passei quase um mês para terminá-la. Voltei pra casa. Aí foi um Deus nos acuda, papai falou: você escolhe: ou Paulinho ou os dois no meio da rua porque não vou fazer uma crochê aqui na minha casa. Agora meu coração estava partido. Dar meu filho? Não tenho mais condições de terminar essa fatia de minha vida.... choro.
Essa não é uma obra de ficção é fato verídico,
30/03/2013
março 30, 2013