LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

 

 A prisão de Satanás por mil anos. A primeira ressurreição

20 1.Então vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. 2 Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que  é o diabo, Satanás, e o prendeu  mil anos; 3 lançou-o no abismo, fechou-o, e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos, Depois disto é necessário que ele seja solto pouco tempo. 4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados  por causa do testemunho e de Jesus, vem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoram a besta, nem tão pouco a sua imagem, e não receberam a marca na fonte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressureição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele os mil anos.

Satanás é solto e derrotado

7 Quando, porém, se completarem os mil anos, satanás será solto da sua prisão,  8  e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue a fim de reuni-los para a peleja. O número desses é como a areia do mar. 9 Marcharam então pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do  céu e os consumiu.10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos.

O juízo de Deus

11 Vi um grande trono banco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu e não se achou lugar para eles. 12 Vi também os mortos, os grande e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.13 Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados um por um, segundo as suas obras. 14 Então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago do fogo. Esta é a segunda morte, o lago do fogo.15 E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo.


O júbilo no céu

19.1 Depois destas cousas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo :Aleluia!  A salvação , e a glória e o poder são do nosso Deus, 2 portanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. 3 Os vinte e quatro anciões e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobre pelos séculos dos séculos.4 Os vinte e quatro anciões e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha sentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia! 5 Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus sevos, os que o temeis, os pequenos e os grandes.6 Então ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas, e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! pois reina o  Senhor nosso Deus, o Todo - poderoso. 7 Alegremo-nos, exultemos, e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bordas do cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, 8 pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. 9 Então me falou o anjo: Escreve: Bem- aventurado aqueles que são chamados a ceia das bodas do Cordeiro.   E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus. 10 Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que  mantem o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

Cristo, o vencedor da besta e do falso profeta

11 Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça. 12 Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece senão ele mesmo. 13 Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus;14 e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. 15 Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regará com cetro de ferro, e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo- poderoso. 16 Tem no seu manto, e na sua coxa, um nome inscrito:  REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. 17 Então vi um anjo posto em pé no sol, e chamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, 18 para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seu cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, assim pequenos como grades. 19  E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo, e contra o seu exército. 20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta, e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do  lago do fogo que arde com enxofre. 21 Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes.

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 O anúncio da queda de Babilônia

18.1 Depois destas cousas vi desce do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. 2 Então exclamou com potente voz, dizendo: Caiu, caiu  a grande Babilônia,  e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo  gênero de ave imunda e detestável, 3 pois todas as nações tem bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram a custa da sua luxúria. 4 Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos; 5 porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.6 Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, bebidas, misturai dobrado para ela. 7 Quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma; Estou sentada como rainha. Viúva não sou . Pranto, nunca hei de ver! 8 Por isso em um só dia sobrevirão os seus flagelos, morte, pranto e fome, e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus que a julgou.

Os lamentos dos admiradores da Babilônia

9 Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira de seu incêndio,10 e, conservando-se de longe pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! ai! tu, grande cidade, Babilônia, tu poderosa cidade! pois  em uma só hora chegou o teu juízo. 11 E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria, 12 mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de  púrpura, de seda, de escarlata, e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore, 13 e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado, ovelhas, e de cavalos, de carros, de escravos, e até almas humanas. 14 O fruto sazonado, que atua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti  se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados. 15 Os mercadores destas cousas que, por meio ela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando, 16 dizendo: Ai! ai! da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura e de escarlata, adornada de ouro e pedras preciosas, e de pérolas, 17poque em uma só hora ficou devastada tamanha riqueza. E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros e quantos labutam no mar, conservaram-se de longe. 18 Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara a grande cidade? 19 Lançaram pó sobre as suas cabeças e, chorando e panteando, gritava; Ai! ai! da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, a custa da sua opulência, porque em uma só hora foi devastada. 20 Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa.

A ruina de Babilônia é completa e definitiva

21 Então um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho, e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada. 22 E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho. 23 Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva, jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grande da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria. 24 E nela se achou sangue de profetas, de santos, e de todos os que foram mortos sobre a terra.


 A descrição da grande meretriz

17.1 Veio um dos sete anjos que tem as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas, 2 com quem se prostituíram os reis da terra; e com o vinho de sua devassidão foi que se embebedaram os que habitam na terra. 3 Transportou-me o anjo, no espírito, a um deserto, e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. 4 Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição. 5 Na sua fronte achava-se escrito um nome, mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABONIMAÇÕES DA TERRA. 6 Então vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto. 7 O anjo porém, me disse: Por que te admiraste? dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres, e que leva a mulher: 8 A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo, e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá. 9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis. 10 dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. 11 E a besta que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. 12 Os dez chifres que viste são dos reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. 13 Tem estes um só pensamento, e oferecem a besta o poder e a autoridade que possuem. 14 Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os  vencerá, pois é Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele. 15 Falou-me ainda; As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e  línguas.16 Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo. 17 Porque em sues corações incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem a uma e deem a besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus. 18 A mulher que viste é a grande cidade que  domina sobre os reis da terra.



 O primeiro flagelo

16.1 Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide, e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus. 2 Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.

O segundo flagelo

3 Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar.

O terceiro flagelo

4 Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. 5 Então ouvi o anjo das águas dizendo: Tu  é justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas cousas; 6 porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso. 7 Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.

O quarto flagelo

8 O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. 9 Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus que tem a autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.

O quinto flagelo

10  Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam as línguas por  causa da dor que sentiam, 11 e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlcera que sofriam; e não se arrependeram de suas obras.

O sexto flagelo

12 Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. 13 Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; 14 porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande dia do Deus Todo-poderoso. 15 ( Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para não andar nu, e não se veja a sua vergonha.) 16 Então os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.

O sétimo flagelo

17 Então derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está. 18 E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi ao terremoto, forte e grande. 19 E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. 20 Toda ilha fugiu, e os montes não foram achados; 21 também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande.



 Os sete flagelos

15.1 Vi no céu outro sinal grande admirável, sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.

Os remidos entoam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro

2 Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; 3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, o Rei das nações! 4 Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.

Deus envia os flagelos

5 Depois destas cousas olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do testemunho, 6 e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos ao peito com cintas de ouro.7 Então um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos. 8 O Santuário se encheu de fumaça, procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.


 O Cordeiro e os seus remidos, no monte Sião

14.1 Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobe o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de seu Pai. 2 Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem as suas harpas.3 Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes, e dos anciãos. E ninguém pode aprende o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.4 São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos,. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; 5 e não se achou mentira na sua boca; não tem mácula.

A primeira voz.

6 Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação e tribo, e língua e povo, 7dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois, é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

A segunda voz

8 Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.

A terceira voz

9 Seguiu-se a estes outo anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte, ou sobre a mão, 10 também esse beba do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. 11 A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não tem descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem quer que receba a marca do seu nome. 12 Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

A quarta voz

13 Então ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.

A ceifa

14 Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada. 15 Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já secou.  16 E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada.

A vindima

17 Então saiu do santuário , que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada. 18 Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem a autoridade sobe o fogo, e falou em grande voz ao que tem a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada, e ajunta os cachos de videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas. 19 Então o anjo passou a sua foice na terra e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus. 20 E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios.


 A besta que emerge do mar

13.1 Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças e, s sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. 2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de uso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o poder, o seu trono e grande autoridade, 3 Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; 4 e adoraram a besta dizendo: Quem é semelhante a besta?  quem pode pelejar contra ela? 5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses; 6 e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, e saber, os que habitam no céu. 7 Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo língua e nação; 8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobe a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo. 9 Se alguém tem ouvidos, ouça. 10 Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar a espada, necessário é que seja morto a espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.

A besta que emerge da terra

11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. 12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida moral fora curada. 13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer a terra, diante dos homens. 14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem a besta, aquela que, ferida a espada, sobreviveu,15 e lhe foi dado comunicar fôlego a imagem da besta, para que, não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. 16 A todos, os pequenos e os grandes os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita, ou sobre afronte, 17 para que ninguém posso comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 Aqui está a sabedoria, Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.


 A mulher e o dragão

12.Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos pés e uma cora de doze estrelas na cabeça, 2 que, achando-se grávida, grita com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar a luz; 3 Viu-se também outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.4 A sua cauda arrasta a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar a luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. 5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão que há de reger todas as nações, com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. 6 A mulher, porém fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.

Anjos pelejam no céu contra o dragão. A vitória de Cristo e do seu povo

7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; 8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. 9 E foi expulso o grande dragão a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para terra e, com ele, os seus anjos. 10 Então ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora veio a salvação, o poder; o reino do nosso Deus e a autoridade  do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia, e de noite, diante do nosso Deus. 11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. 12 Por isso, festejai, o céus, e vós os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhes resta.

O dragão persegue a mulher

13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera a luz o filho varão; 14 e foram dadas a mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 Então a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. 16 A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. 17 Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os  que guardam os mandamentos de Deus e sustentam o testemunho de Jesus; 18 e se pôs em pé sobre a areia do mar.

 

Ordens para medir o santuário de Deus

11.1 Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te, e mede o santuário de Deus, o seu altar, e os que naquele adoram; 2 mas deixa de parte o átrio exterior do santuário, e não o meças porque foi ele dado aos gentios; estes por quarenta e dois meses calcarão aos pés a cidade santa.

As duas testemunhas mártires

3 Darei as minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. 4 São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. 5 Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo das suas bocas e devora os inimigos, sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente deve morrer. 6 Elas tem a autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Tem autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. 7Quando tiverem então concluído o testemunho que devem dar, a esta que surge do abismo pelejará contra elas e as vencerá e matará, 8 e os seus cadáveres ficarão estirados na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. 9 Então muitos dentre os povos, as tribos, as línguas e as nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados. 10 Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram aos que moram sobre a terra. 11 Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou e eles se ergueram sobre seus pés, e aqueles que os viram sobreveio grande medo; 12 e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu na nuvem, e os seus inimigos as contemplaram. 13 Naquela hora, houve grande terremoto e ruiu a décima parte da cidade, e morreram nesse terremoto sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas, e deram glória ao Deus do céu. 14 Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai. 

A sétima trombeta

15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. 16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados nos seus tronos, diante de Deus, prostraram-se sobre os seus rostos e adoraram a Deus, 17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que era, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. 18 Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra. 19 Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.