Não gosto quando chove a noite, me trás muitas recordações. Hoje estou triste porque Stefanny continua doente. Faz nove meses que está com diabetes, e agora cega. Minha companheira de 10 anos vai fazer agora em Setembro. Quando fui fechar a porta notei que ela não queria ir para o lugar de costume quando está com frio daí resolvi colocá-la no terraço fazendo uma casinha aconchegante. Meu Deus, os animais são iguais aos seres humanos. Coloquei dois travesseiros para ficar fofinho porque agora só tem pele e osso... Quando me lembro na sua juventude era forte, esperta, guardava a casa e agora mesmo nessa situação ainda quando alguém bate no portão ela ainda dá um latido. Cada dia que se passa seu estado de saúde se agrava mais e mais, agora um feridinha na patinha onde todos os dias faço o curativo e enfaixo. A luta é grande, todos os dias Carlos tem que higienizar a lateral da casa porque onde ela faz xixi fica uma espuma, pegajosa e um odor, com isso perdi o piso todo, a calçada nem se fala está horrível, mas o que devo fazer? É nessa hora que devemos demonstrar nosso amor. Quantas pessoas não colocam os seus animais para fora quando adoecem? chegam até aplicar injeção letal. Agora se ela estivesse com calazar, ou uma doença que me prejudicasse aí sim, teria que sacrificá-la, só que ela está velhinha, diabética, cega, feridinha na patinha, eu tenho mais que zelar por ela até o dia que Deus achar que ela deve partir. Os dias para mim estão se agravando mais e mais, porque não aguento ver minha cachorrinha nesse sofrimento, contudo faço carinho e cuido dela com amor. Está sendo muito difícil para mim, só Deus sabe a dor que estou sentindo dentro do coração. Amo meu animal como se fosse um filho, está na minha companhia há 10 anos.. não sei mais o que fazer. Hoje perdi o sono. Daí resolvi escrever um pouco .Muita chuva.
Quem sou eu
Nessa pandemia infernal que Graças a Deus tudo já está começando a se normalizar, vão surgindo pensamentos. Não vamos mais ver ninguém de batom ou com um quilo de maquiagem no rosto porque estão todos com um saco no rosto, cada máscara mais feia que a outra e ninguém conhece mais ninguém. Não vai ter aquela chatice: nossa seu batom está borrado... seus dentes estão cariados, seu nariz está com pelinhos, uma fuleiragem só. Não sei por quanto tempo teremos que ficar feito papa-angus nas ruas, eu mesmo evito de sair de casa, hoje dei uma voltinha, fui até o colégio onde trabalho na cantina, nossa me deu uma saudade danada, tudo silêncio, abri a janela o lugar por onde vendo o lanche, que vazio, que tristeza... mesmo assim resisti. Daí recebi uma poema falado sobre os peitos e daí resolvi fazer a resposta e ficou mais ou menos assim:
Seus peitos eu já vi
Que cheguei a apalpar
São grandes e carnudos
Mas não dar vontade de mamar
Os meus são pequenos
Firmes em seu lugar
São tão atrativos
Nem sutiã precisa usar
Quem os ver ficam enlouquecidos
Todos querem pegar
Por serem pequenos e durinhos
Desejam logo mamar
Diferente dos seus
Que vive no sutiã escondido
Porque quando tirar
Eles ficam todo caído...
Isso é só para descontrair, a idade vai chegando tudo vai se modificando e a terra esperando para transformar tudo em pó, quantas pessoas gastam fortunas, para suspender aqui, aumentar ali, diminuir em outro lugar etc.Morre, os taipurus logo fazem a festa, a carne apodrece e daí só irão restar os ossos que são todos iguais, para completar ainda os queimam tornando-os cinza. Gente, aceite seus cabelos brancos, seus peitos caídos, sua bunda arriada porque quem quiser ter tudo no lugar que morram cedo, não adianta sair remendando tudo se o pescoço e joelho continuam com as mesmas pregas kkkk
OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.
julho 14, 2020
Até
quando terei que viver
Tentando a mim mesmo enganar
Sempre aumentando meu sofrer
Levando a vida a chorar
Minha vida é uma farsa
Onde vivo a representar
Como em ritmo de valsa
Vivo num palco a dançar
É como se fosse um
palhaço
Que por dentro está chorando
Mas sempre levando um
abraço
A quem está precisando
Ninguém sabe minha angústia
De uma vida sem futuro
Eu com minha astúcia
As minhas feridas mesmo
curo
A solidão é minha
companhia
Sempre sozinha a ficar
E com essa pandemia
A tendência é piorar
Tudo que tem começo
Também tem que um fim
ter
Em breve terá um
recomeço
Então deixarei de
sofrer.
13/07/20
julho 13, 2020

julho 09, 2020

Tá bom, porque se eu for descrever todas as criações não irei chegar no meu objetivo que é justamente os sapatinhos de pano.
Como a situação era precária, a mãe para não ver suas filhas descalças, costumava fazer os sapatos de pano; ela fazia com tanto amor, colocava até palmilhas para que os pezinhos não sofressem tanto ao pisar nas pedras, parecia que a pessoa estava andando descalça. Como todos nós sabemos nada dura para sempre; chegou a hora do dedo grande rasgar devido tanta topada que se levava naquela época, não sei o por quê, a mãe sempre reclamava: Você não olha por onde anda? E as vezes costurava remendando com outro pedaço de retalho por dentro ou então esperava ganhar mais um dinheiro para fazer outro novo. E como diz o ditado:
MELHOR SAPATO DE PANO DO QUE DESCALÇO.
Só fiz essa estorinha depois que recebi um poema de uma pessoa daí li e resolvi escrever as estorias que o povo me conta, quando não é estória é poema, poesia, qualquer comentário serve para que eu escreva, nessa pandemia não tenho inspiração de nada.
OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.
julho 04, 2020
Certo dia uma bela jovem se apaixonou por um rapaz. Os dias foram se passando e por ele ter uma voz chamativa foi convidado a fazer propaganda em um carro de som. Foi aí que tudo começou. Ambos eram evangélicos, ela era uma danada, mais bem segura em seus objetivos, ele por outro lado, mas avançado e não via a hora de provar o sabor de sua boca. Um dia ele fazendo propaganda na rua parou em frente de sua casa e pediu um copo com água, estória esfarrapada porque nem com sede estava a sede dele mesmo era experimentar o primeiro beijo. Ele entrou, muito ansioso tentou beijá-la, porém não deu certo porque estava com um resfriado e não queria passar para sua amada. No domingo ela foi para a Igreja onde havia dois turno, ela escolheu o primeiro, e ele o segundo. Depois que o culto acabou na saída ela encontra com ele. Daí ele falou no seu ouvido: Hoje você não escapa.Daí ficaram conversando em frente da Igreja encostada em um carro, ela vestia esse casaco (que tirei a foto com ele),juntamente com uma calça ligadinha. Foi um suspense. Olho no olho, mão na mão e em dado momento aquele abraço bem apertado e seus lábios se encontraram sendo assim o primeiro beijo do namoro. Nossa como demorou, só não demorou mais porque no momento sua mãe liga e para tirar o celular da bolsa, aquele antigo tijolão quase não sai, e começa o diálogo: __ Onde você está? Pergunta a mãe.
__ Aqui na frente da Igreja, responde a filha.
__ Com quem? responde ela com meu namorado, mas já estou indo para casa.
Feliz muito feliz, vinha dentro do ônibus relembrando cada segundo daquele momento tão esperado. Foi um ano de namoro, mais um de noivado, até que chegou o dia do casamento... Obtiveram três filhos, dádiva mesmo de Deus, inteligentes, educados, na casa dela de calcinha só tem a dela porque haja cueca no varal. Os anos foram se passando, o amor sempre aumentando, ele a trata como criança, ainda quer colocá-la nos braços, só que ela é muito braba, as coisas tem que serem dentro de quatro paredes, não gosta de agarra agarra entre amigos.Hoje se passaram 23 anos, ele já está com seus cabelos grisalhos, ela também, seus filhos bem encaminhados e fui agraciada pelo persente deste casaco que fez parte da estória dela.Ela me deu depois quis de volta porque cada vez que me ver vestida recorda seu primeiro beijo com seu amado. Falei pra ela que só devolveria no dia que eu morresse, daí ela poderia buscá-lo na minha casa. Quis deixar essa estória registrada para mostrar os sentimentos de antigamente. Hoje eu pergunto a quem ler nesse momento essa estória: Você lembra do seu primeiro beijo e qual roupa estava vestindo? Creio que 30% irão dizer que sim porque naquela época existia o respeito, hoje o beijo se tornou banal, beija um aqui, outro ali, em fim beija por beijar. Não existe mais aquele beijo ardente que doía até alma, não existe aquele beijo onde o coração parecia que ia saltar do coração de tão acelerado. AH! o amor... difícil encontrar um amor verdadeiro e duradouro só aqueles antigos mesmo, porque os de hoje em dia só dura três a quatro anos, geralmente, compatibilidade de gênios e gêneros, a agenda que não bate, o distanciamento de trabalho em outros estados, em fim vários motivos para dizer que o amor acabou para entrar em outro relacionamento e ficar como macaco pulando de galho em galho até terminar seus últimos dias só, por que? Não construiu seu casamento firmado em uma rocha e sim sobre a areia.
OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será uma mera coincidência.
junho 27, 2020
Nesse momento ouço som alto na rua. Estamos numa pandemia mas as festas juninas continuam sem nenhuma preocupação, só está proibido mesmo os pequenos comerciantes de fazer suas vendas para sobreviver. Desde o dia 17 de março que está tudo paralisado, estamos em quarentena por tempo indeterminado. Durante esse período só saí umas cinco vezes mesmo assim muito rápido para não contrair esse maldito vírus porque sou de risco. Para mim o ano 2020 não existiu. Chove, escuto os fogos, tenho pena de minhas duas cachorras que não gostam de fogos. Estou como sempre sem sono e faz muito tempo que não escrevo nada, não tenho cabeça para fazer minhas poesias nem tão pouco contar histórias que o povo me conta, contudo me deu um aperto muito grande em meu coração hoje. Não quis falar com ninguém, porque hoje faz exatamente 42 anos que perdi meu avô (Pai Joca). Nessa época estava em São Paulo grávida de seis meses. Meu Deus como sofri por não poder ver meu avô pela última vez, ele que tanto me ajudou, me acolheu, compreendia meu sofrimento enquanto meu pai me expulsava de casa. Quando recebi a notícia não pude fazer nada a não ser chorar... chorar por não poder vê-lo, chorar porque estava há muitos quilômetros de onde morava, chorar por está grávida mais uma vez, longe de tudo e todos, se não fosse um homem que me estendeu a mão falando que o filho era dele para eu poder morar na casa de seu pai eu estaria frita naquela vila perigosa, porque o pai biológico havia me abandonado. Com pés inchados, o tornozelo parecendo que ia estourar de ficar sentada porque passava mais de 12 horas com as pernas penduradas, era uma cobradora de ônibus, profissão que uma mulher não poderia exercer naquela época, mesmo assim me orgulho de tudo que fiz, fazia a linha Santos Cubatão.
Empregada doméstica, garçonete, cobradora de ônibus, caixa de supermercado e Deus honrou todo meu trabalho, mesmo com 17 anos, o livro da vida me ensinou a viver. Nunca vendi meu corpo nem tão pouco procurei ganhar dinheiro ilícito. Tive meu filho. Este ano no dia 16 de setembro fará 42 anos, não o conheço porque dei na hora que nasceu. Era um menino lindo que a enfermeira me falou. Hoje tenho condições de procurá-lo, mas onde? Não tem um dia que eu não pense nesse filho. Pergunto a Deus todos os dias: Senhor, será que irei morrer sem conhecer meu filho? explicar a ele os motivos pelo qual não pude criá-lo? Falar que fui abandonada pelo pai porque era muito novo, não sabia o que queria da vida, me magoou muito, me trocou por outra, me bateu, me humilhou, etc. hoje já encontrei com ele e não tenho mágoa nenhuma, tive que passar por aquilo, ninguém foge do destino. Ele tinha muita vergonha de mim, falou que jamais andaria de mãos dadas na cidade onde nasci, tudo isso porque eu era mãe solteira, nunca me deu valor, não sabia ele como eu era especial, inteligente, bonita, um futuro brilhante, estava só a espera de uma oportunidade para mostrar minhas qualidades. O tempo passou e aos poucos fui adquirindo tudo que imaginei. Terminei meus estudos já com 50 anos, fiz Pós Graduação, escrevi meu livro de poesias onde sou considerada uma Poetisa porque meu livro está registrado na Academia Brasileira de Letras, tirei minha habilitação, sou aposentada, comprei meu carro, tenho minha casa e um marido.
Hoje tenho uma velhice tranquila que tanto pedi a Deus, nada tenho, tudo é do Senhor, mas Deus foi e é misericordioso para comigo que atendeu meu pedido. Agora com 64 anos sou uma mulher realizada onde procuro agora só colher o que plantei. Totalmente independente, vou pra onde quero, saio a hora que quiser, como o que gosto, não tenho obrigação com nada, totalmente livre para voar como uma GAIVOTA. Só tenho que agradecer a Deus por tudo que Ele fez e tem feito por mim, e estou aguardando agora a hora de ir me encontrar com Ele porque já alcancei todos meus objetivos, mas creio que Ele não me levará enquanto eu não encontrar meu filho.
OBS: Essa não é uma obra de ficção. Sei que meu blog é lido no mundo inteiro e peço se alguém puder me ajudar a encontrar a criança que gerei ficarei muito grata
NASCEU NO DIA 16 DE SETEMBRO DE 1978 NA BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SANTOS ( SÃO PAULO). QUEM FICOU RESPONSÁVEL POR ELE FOI UM MÉDICO QUE SÓ LEMBRO O PRIMEIRO NOME DR: FABRÍCIO QUE FALOU PRA QUE EU NUNCA O PROCURÁ-LO PORQUE IRIA CRIÁ-LO COMO SE FOSSE SEU FILHO, CONTUDO NO DIA UMA MULHER ALTA, MAGRA,CABELOS BEM CURTOS E UM SENHOR QUE NÃO OLHEI BEM FOI QUEM PEGOU MEU FILHO E O ENROLOU EM UMA MANTA E O ACOLHEU EM SEUS BRAÇOS, ENQUANTO EU ME SENTEI NO CHÃO DE UMA CALÇADA E CHOREI COPIOSAMENTE .
24/06/2020.
junho 23, 2020
Depois
que você se foi
Nada
pra mim tem valor
Meu
coração ainda dói
Com
a falta do teu amor
Foram
momentos inesquecíveis
Os
quais trago sempre na lembrança
Também
houve momentos horríveis
Mas
depois vinha a bonança
Muitos
anos se passaram
E
continuo sozinha
Vivendo
por viver
Dentro
da minha casinha
Um
dia quem sabe talvez
Volte
a me procurar
Estarei
aqui te esperando
Porque
não mudei de lugar.
maio 26, 2020
Queridos leitores, estamos perto do dia das Mães e por motivo de força maior não irei fazer nenhuma postagem mais essa semana. Meu coração está aflito, e esse será um dos piores dias de minha vida, além de está confinada nessa bendita quarentena, serei obrigada a recordar o dia inteiro a qualidade de mãe que fui. Só barriga de aluguel e hoje, encontro-me só o único filho, meu primogênito conviveu comigo 28 anos dentro de minha casa e faz 17 anos que não o vejo, sei que casou, tem filho, mora na mesma cidade que eu, contudo nunca cheguei a cruzar o caminho dele. Domingo o Rei estará fazendo uma Live em homenagem as mães, sei que vou chorar bastante, mas recordando a minha mãe que não se encontra aqui, Graças a Deus porque se viva estivesse estaria arretada comigo e não daria certo. Portanto, quem tiver sua mãe ame-a não somente domingo e sim todos os dias porque todos os dias é o dia dela. Ela é sua professora, médica, nutricionista, cozinheira, lavadeira, manicure, enfim uma mulher completa. Tá bom, com essa quarentena, não quero me emocionar para não atacar meu coração e o laudo sair como Covid 19, e aí mais uma para estatística do estado onde vai dizer que não tem mais leito e decretar estado de calamidade prorrogando por mais 15 dias, enquanto isso as pessoas todas confinadas em casa, morrendo; não desse maldito vírus e sim de fome. As lojas fechadas, só supermercado aberto, parece que todos desapareceram. Dei uma volta no centro da cidade parecia que estava numa cidade desabitada. Meu Deus quanta tristeza, quanta fome o povo está passando, pra quem tem sua aposentadoria é bom, e quem depende do trabalho... Muito triste vendo tudo isso acontecer e culpar uma única pessoa, só não é meu Presidente Bolsonaro, por ele tudo estaria aberto e vivendo normalmente, mas a esquerda...
maio 07, 2020

abril 30, 2020