LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

 


                                              Plano para tirar a vida de Jesus                                                                    Mc 14.1,2; Lc 22.1,2;  Jo 11.45-53


26.1 Tendo Jesus acabado todos estes ensinamentos, disse a seus discípulos:2 Sabeis que daqui a dois dias celebrar-se-á a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.3 Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás;4 e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo. 5 Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo. 


                                          Jesus ungido em Betânia                                                                                   Mc. 14.3-9; Jo 12.1-8


6 Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, 7 aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa.8 Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício? 9 Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro, e dar-se aos pobres. 10 Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhe: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo. 11 Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre tendes; 12 pois, derrabando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para meu sepultamento. 13 Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.


                                         O pacto da traição                                                                                            Mc 14.10,11; Lc 22. 3-6


14 Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs:15 Que me quereis dar, e eu vô-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata. 16 E desse momento em diante buscava ele uma boa ocasião para o entregar.


                                      Os discípulos preparam a páscoa                                                                          Mc 14.12-16; Lc 22. 7-3


17 No primeiro dia dos pães asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a páscoa? 18 E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem. e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meu discípulos. 19 E eles fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa.


                                       O traidor é indicado                                                                                    Mc 14.17-21; Lc 22.21-23; Jo 13.21-30


20 Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos. 21 E enquanto comiam, declarou Jesus: Em verdade vos digo que um dentre cós me trairá. 22 E eles, muitíssimo contristados, começaram um por um a perguntar-lhe: Porventura sou eu. Senhor? 23 E ele respondeu: O que mete comigo a mão no prato, esse me trairá.24 O filho do homem vai, como está estrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido! 25 Então Judas, que o traía, perguntou: Acaso sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste.


                                    A ceia do Senhor                                                                                   Mc 14.22-26; Lu 22.14-20; 1 Co  11.23-26


26 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: tomai, comei: isto é o meu corpo.27 A seguir tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; 28 porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.29 E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que  o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai.30 E, tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.


                                     Pedro é avisado                                                                                 Mc 14.27-31; Lc 22.31-34; Jo 13.36-38


31 Então Jesus lhes disse: Esta noite todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito: Farei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas.32 Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galileia.33 Disse-lhe Pedro: ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim. 34 Replicou-lhe Jesus: Em  verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. 35  Disse-lhe Pedro: ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.


                                Jesus no Getsêmani                                                                                Mc 14.32-42; Lc 22.40-46


36 Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;37 e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38 Então lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte: ficai aqui e vigiai comigo. 39 Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e , sim como tu queres. 40 E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? 41 vigiai e orai, para que não estreis em tentação; o espírito, na verdade, esta pronto, mas a carne é fraca. 42 Tornando-se a retirar-se, orou de novo dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. 44 deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45 Então voltou para os discípulos e lhes disse: ainda dormis e repousai! eis que é chegada a hora , e o Filho do Homem está sendo entregue nas mão de pecadores. 46 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.


                                   Jesus é preso                                                                                               Mc 14.43-50; Lc 22.47-53; Jo 18.2-11


47 Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, em dos doze  e com ele grande turba com espadas e cacetes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos, do povo;48 Ora, o traidor lhes havia dado este sinal: Aquele a quem e beijar, é esse: prendei-o.49 E logo, aproximando-se de Jesus lhe disse: Salve Mestre! e o beijou.50 jesus, porém, lhe disse: Amigo para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em jesus, o prenderam.51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada, e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a a orelha.52 Então Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão.53 Acaso pensas que não posso rogar o meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? 54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder? 55 Naquele momento disse Jesus às multidões: Saístes com espadas e cacetes para prende-me, como a um salteador? Todos os dias, no templo eu me assentava  [convosco] ensinando, e não me prendestes. 56 Tudo isto, porém aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então os discípulos todos deixando-o fugiram.

                         

                                      Jesus perante a Sinédrio                                                                              Mc 14.53-65; Lc 22.66-71 Jo 18.19-24


57 E os que prenderam a Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos. 58 Mas Pedro o seguia de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, tendo entrado, assentou-se entre os serventuários, para ver o fim. 59 Ora, os principais sacerdotes e todos o Sinédrio procuravam algum testemunho falso conta jesus, a fim de o condenarem à morte. 60 E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas afinal compareceram duas, afirmando: 61 Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e  reedificá-lo em três dias. 62 E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?63 Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.64 Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que desde agora vereis o Filho do homem assentado à direita direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu. 65 Então o sumo sacerdote  rasgou as suas veste, dizendo: Blasfemou! que necessidade mais temos de testemunhas? eis que ouvistes agora a blasfêmia! 66 Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte. 67 Então uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: 68 Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!


                                 Pedro nega a Jesus                                                                              Mc 14.66-72; Lc 22.55-62; Jo 18.15-18,25-27


69 Ora, estava Pedro assentado fora no  pátio; e, aproximando-se uma criada, lhe disse: Também tu estavas com Jesus, o galileu.70 Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. 71 E, saindo para o alpendre, foi ele visto por outra criada a qual disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. 73 Logo depois, aproximou-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia. 74 então começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo.75 Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E saindo dali, chorou amargamente.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

   
                           

                                  O sermão profético. A destruição do templo                                                                 Mc 13. 1,2; Lc 21. 5-9


24.1 Tendo  Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo.2 Ele, porém lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada. 


                                           O princípio das dores                                                                                           Mc 13.3-13; Mc 21. 7-19


3 No Monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas cousas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação  do século. 4 E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. 5 Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. 6 E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. 7 Portanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;8 porém, tudo isto é o principio das dores. 9 Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. 10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; 11 levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 E  por  se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.13 Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. 14 E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.


                                                A grande tribulação                                                                                               Mc 13.14-23; Lc 21.20-24


15 Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo ( quem  lê, entenda)16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; 17 quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma cousa; 18 e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.19 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentam naqueles dias! 20 Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; 21 porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais. 22 Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados. 23 Então se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou : Ei-lo ali ! não acrediteis; 24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.25 Vede que vô-lo tenho predito.26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está  no deserto! não saiais: ei-lo no interior da casa! não acrediteis. 27 Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem. 28 Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres. 


                                A vinda do Filho do homem                                                                                    Mc 13.24-27; Lc 21. 25-28


29 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados.30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do ceu com poder e muita glória.31E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.


                                     A parábola da figueira. Exortação à  vigilância                                                       Mc 13.28-37; Lc 21.29-36


32 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. 33 Assim também vos: quando virdes todas estas cousas, sabei que está próximo, às portas.34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.36  Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o  Filho, senão somente o Pai.37 Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem.38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé  entrou na arca,39 e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda de Filho do homem. 40 Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; 41 duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. 42 Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. 43 Mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.44 Por isso ficai também vos apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.


                                      A parábola do bom servo e do mau                                                                                    Lc  12.44-48                                                                                                                  

45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o senhor confiou os seus conservos para dar -lhes o sus tento a seu tempo? 46 Bem- aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.47 Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. 48 Mas se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo; Meu senhor demora-se, 49 e passar a espancar os seus companheiros, e a comer e beber com ébrios,50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, 51 e castigá-lo-á. lançando lhe a  sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes


 

                                        A parábola das dez virgens

25.1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que , tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com noivo.2 Cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes. 3  As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; 4 no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.5 E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram. 6 Mas, à meia -noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo ! saí ao seu encontro.7 Então se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas. 8 E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando. 9 Mas as prudentes responderam: Não! para que não nos falte a nós e a vós outras; ide antes aos que vedem, e comprai-o.10 E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta.11Mas tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta!12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. 13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

                                     A parábola dos talentos

14 Pois será como uma homem que, ausentando-se do pais, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu.16 O que recebera cindo talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.17 Do mesmo modo o que recebera dois  ganhou outros dois.18 Mas o que recebera um , saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.20 Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: eis aqui outros cinco talentos que ganhei.21 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor.22 E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.23 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor. 24 Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeastes e ajuntas onde espalhaste, 25 receoso escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. 26 Respondeu-lhe, porém, o Senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Cumpria, portanto. que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu , ao voltar, receberia com juros o que é meu.28 Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez. 29 Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundancia; mas ao que não tem até o que tem lhe será tirado.30 E o servo inútil lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

                                       O grande julgamento

31 Quando vier o Filho do homem na sua  majestade e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;32 e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa odos cabritos as ovelhas;33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à sua esquerda;34 então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. 35 Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me hospedastes; 36 estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me.37 Então perguntarão os justos: senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? ou com sede e te demos de beber? 38 E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? ou nu e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? 40 O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes..41 Então o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43 sendo forasteiro, não me hospedastes, estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso não fostes ver-me.44 E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, num enfermo ou preso, e não te assistimos?45 Então lhes responderá: Em verdade vos digo que sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. 46 E irão estes para o castigo eteno, porém os justos para a vida eterna.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.


         Jesus censura os escribas e fariseus               
Mc 12.38-40; Lc 11.37-54; 20.45-47


23.1  Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos; 2 Na cadeira de Moises se assentaram os escribas e os fariseus.3  Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem, 4 Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmo eles criticam porém nem com o dedo querem movê-los.5 Praticam, porém todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e  alongam as suas franjas. 6 Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, 7 as   saudações nas praças, e o serem chamados mestres pelos homens.8 Vos, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vos todos sois irmãos. 9 A ninguém  sobre a terra chameis vosso pai ;porque só um é vosso Pai, aquele que está no céu.10 Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo.11 Mas o maior dentre vos será vosso servo, 12 Quem a si mesmo se exaltar, será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.

                                              Várias advertências de Jesus

13 Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois, vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando.14 [Ai  de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque devorais as das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações, por isso sofrereis juízo muito mais severo.] 15 Ai  de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós.16 Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada ; mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado pelo que jurou.17 Insensatos e cegos! Pois, qual é maior: o ouro, ou o santuário que santifica o ouro? 18 E dizeis: Quem jurar pelo altar, isso é nada; quem, porém, jurar pela oferta que está sobre o altar, fica obrigado pelo que jurou. 19 Cegos! Pois, qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? 20 Portanto , quem jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está. 21 Quem jurar pelo santuário, jura por ele e por aquele que nele habita;22 e quem jurar pelo céu, ura pelo trono de Deus e por aquele que no trono está sentado.23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas. 24 Guias cegos! que coais o mosquito e engulis o camelo.25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do, para que também o  seu exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque  sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.  28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos,30 e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos  profetas.31 Assim, contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. 32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. 33 Serpentes, raça de víboras! como escarareis da condenação do inferno? 34 Por isso eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas. A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade;35 para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar. 36 Em verdade vos digo que todas estas cousas hão de vir sobrea presente geração.

                                     O lamento sobre Jerusalém                                                                                              Lc 13.34,35

37 Jerusalém, Jerusalém! que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! 38 Eis que vossa casa vos ficará deserta. 39 Declaro-vos, pois, que desde agora já não vereis, até que venhais a dizer: Bendito o quem em nome do Senhor!



  OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

                               A parábola dos bodas

22.1 De novo entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes: 2 O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. 3 Então enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. 4 Enviou ainda outros servos, com este recado: Dizei ais convidados: Eis que já preparei o meu banquete: os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas.5 Eles, porém não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; 6 e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram. 7 O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade.8 Então disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos.9 Ide, pois para as encruzilhadas dos caminho e convidai para as bodas a quantos encontrardes.10 E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os  que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados. 11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial,12 e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. 13Então ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. 14 Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

                                           A questão do tributo                                                                                              Mc 12.13-17; Lc 20.20-26

15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.16 E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens.17 Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não? 18 Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais? 19 Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário. 20 E ele lhes perguntou: De quem é esta  efígie e inscrição? 21 Responderam: De César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.22 Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-o, foram-se.

                                    Os saduceus e a ressurreição                                                                               Mc12.18-27; Lc20. 27-40

23 Naquele dia aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não haver ressurreição, e lhe perguntaram:24 Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva e suscitará descendência ao falecido.25 Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, tendo casado, morreu, e não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão;26 o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo;27 depois de todos eles, morreu também a mulher. 28 Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? porque todos a desposaram. 29 Respondeu-lhes jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. 30 Porque na ressurreição nem casam nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.31 E quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: 32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos. 33 Ouvindo isto, as multidões se maravilhavam da sua doutrina.

                                             O grande mandamento
                                               Mc 12.28-34

34 Entretanto os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. 35 E um deles, intérprete da lei experimentando-o, lhe perguntou: 36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei? 37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. 39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo com a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

                                     O Cristo, Filho de Davi
                                      Mc 12.35-37 Lc 20. 41-44

41 Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus: 42 Que pensais vos do Cristo? de quem é filho? Responderam-lhe eles: De Davi. 43 Replicou-lhe Jesus: Como, pois, Davi, pelo Espirito, chama-lhe , dizendo: 44 Disse o Senhor ao meu Senhor :Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés?45 Se Davi, pois, lhe chama Senhor: como é ele seu filho? 46 E ninguém lhe podia responder palavras, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas.

                       

                                
  OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

             A estrada triunfal de Jesus em Jerusalém             
Mc 11.1-11; Lc 19.28-40; Jo 12. 12-19

21.1 Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betjagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhe: 2 Ide à aldeia que aí está diante de vos e logo achareis presa uma jumenta, e com ela um jumentinho. Desprendei-a e trazei-mos.3 E se alguém vos disser alguma cousa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará. 4 Ora, isto aconteceu, para se cumprir o que foi dito, por intermédio do profeta:5 Dizei à filha de Sião; Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga. 6 Indo o discípulos, e tendo feito como Jesus lhes ordenara, 7 trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou.8 E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada.9 E as multidões, tanto as que o precediam, como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!10 E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam: Quem é este? 11 E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia.

                                         A purificação do templo                                                                                         Mc11.15-18; Lc 19.45,46


12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou a todos os que ale vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vos, porém, a transformais em covil de salteadores.

                                       O Mestre ensina no templo                                                                                    Mc 11.17-19; Lc 19.47,48

14 Vieram a ela no templo cegos e coxos, e ele os curou. 15 Mas vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia, e os meninos clamando: Hosana ao filho de Davi, indignaram-se, e perguntaram-lhe: 16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhe JESUS: sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia , onde pernoitou.

                                      A figueira sem fruto                                                                                                Mc 11.12-14, 20-26

18 Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome;19 e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. 20 Vendo isto os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira! 21 Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; 22 e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.

                                 A autoridade de Jesus e o batismo de João                                                                    Mc 11.27-33; Lc 20.1-8

23 Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, a cercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas cousas? e  quem te deu essa autoridade? 24 E Jesus lhes respondeu: Eu também vos farei uma pergunta; se me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas cousas. 25 Donde era o batismo de João? do céu ou dos homens? E discorriam entre si;: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá : Então por que não acreditastes nele?26 E, se dissermos: Dos homens, é para temer o povo, porque todos consideram João como profeta. 27 Então responderam a Jesus: Não sabemos. E ele por sua vez: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas cousas.

                               A parábola dos dois filhos

28 E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. 29 Ele respondeu: Sim, senhor, porém não foi.30 Dirigindo-se  ao segundo, disse-lhe a mesma cousa. Mas este respondeu: Não  quero; depois, arrependido, foi.31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhe Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. 32 Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.

                          A parábola dos lavradores maus
                             Mc 12.1-12; Lc 20. 9-18

33 Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe um uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois se ausentou do país.34 Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam.35 E  os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um mataram outro, e a outro apedrejaram. 36 Enviou ainda outros servos maior número; e trataram-nos da mesma sorte. 37 E por último enviou-lhes o seu próprio filho dizendo: A ,meu filho respeitarão. 38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora vamos, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.40 Quando, pois vier o senhor da vinha , que fará aqueles lavradores? 41 Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados, e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos. 42 Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos? 43 Portanto vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe  produza os respectivos furtos.44 Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. 45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava; 46 e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam com profeta.




  OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.




                                  A parábola dos trabalhadores na vinha

20.1 Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para sua vinha. 2 E, tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para vinha. 3 Saindo pela terceira hora viu, na praça, outros que estavam desocupados, e disse-lhe: Ide vos também para a vinha, e vos darei o que for justo. Eles foram. 5 Tendo saído outra vez perto da hora sexta e da nona, procedeu da mesma foram, 6 e saindo volta da hora undécima, encontrou outros que estavam desocupados, e perguntou-lhes: Por que estivestes aqui desocupados o dia todo? 7 Responderam-lhe: Porque ninguém nos contratou. Então lhes disse ele: Ide também vos para a vinha. 8 Ao cair da tarde, disse o senhor da vinha ao seu administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos, indo até aos primeiros. 9 Vindo os da hora unidécima, recebeu cada um deles um denário. 10 Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberiam mais; porém também estes receberam um denário cada um. 11 Mas, tendo-o recebido, murmuravam contra o dono da casa.12 dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora; contudo os igualaste a nos que suportamos a fadiga e o calor do dia. 13 Mas o proprietário, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não combinaste comigo um denário? 14 Toma o que é teu, e vai-te; pois quero dar a este último, tanto quanto a ti. 16 Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos [porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos].


               Jesus ainda outra vez prediz sua morte e ressurreição                                                             Mc 10.32-34; Lc 18.31-34


17 Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou à parte os doze e , em caminho lhe disse: 18 Eis que subimos para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. 19 E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressurgirá.


                                O pedido da mão de Tiago e João                                                                                              Mc 10.35-45


20 Então se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos e, adorando-o. pediu-lhe um favor. 21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. 22 Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vos beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos.23 Então lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se `minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai.24 Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. 25 Então Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles.26 Não é assim entre vos; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vos, será esse o que vos sirva; 27 e quem quiser ser o primeiro entre vos, será vosso servo; 28 tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. 

                           

                         A cura de dois cego de Jericó                                                                                        Mc 10.46 -52; Lc 18.35-43 


29 Saindo eles de Jericó, uma grande multidão o acompanhava. 30 E eis que dois cegos, assentados à  beira do caminho, tendo ouvido que Jesus passava, clamara,: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós! 31 Mas, a multidão os repreendia  para que se calassem; eles, porém gritavam cada vez mais: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! 32 Então, parando Jesus, chamou-os e perguntou: que quereis que eu vos faça? 33 Responderam: Senhor, que se nos abram os olhos. 34 Condoído Jesus tocou-lhe os olhos, e imediatamente recuperaram a vista, e o foram seguindo.



  OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

                                              Jesus atravessa o Jordão                                                                                                          Mc 10.1


19.1 E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galileia e  foi para o território da Judéia, além do Jordão. 2 Seguiram-no muitas multidões e curou-as ali.

                   

                                     A questão do divórcio                                                                                                     Mc 10.2-12; Lc 16.18


3 Vieram al ele alguns fariseus, e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? 4 Então respondeu ele: Não tendes lido que o Criador desde o principio os fez home e mulher, 5 e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? 6 De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7Replicaram-lhe: Por que então Moisés dar carta de divórcio e repudiar? 8 Respondeu-lhe Jesus: Por cauda da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio. 9 Eu, porém , vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de adultério, e casar com outra, comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].10 Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua sua mulher, não convém casar. 11 Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado, 12 Porque há eunucos de  nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmo se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir, admita.


                                  Jesus abençoa as crianças                                                                                                Mc 10.13-16; Lc 18.15-17


12 Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam. 14 Jesus, porém disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. 15 E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.


                                                 O jovem rico                                                                                                          Mc 10.17-22; Lc 18.18-23


16 E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançara a vida eterna? 17 Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom, só existe um. Se queres, porem, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18 E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; 19 honra teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. 20 Replicou-lhe o jovem; Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me. 22 Tendo, porem, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.


                                             O perigo das riquezas                                                                                                   Mc 10.23-31; Lc 18.24-30


23 Então disse Jesus a seus discípulos; Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus.24 E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.25 Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados, e disseram: Sendo assim,  quem pode ser salvo? 26 Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus  tudo é possível. 27 Então lhes falou Pedro: Eis que nós , tudo deixamos e te seguimos: que será, pois, de nós? 28 Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que vos os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para jugar as doze tribos de Israel. 29 E todo  aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher] , ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna.30 Porem, muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros. 


 OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.


                                       O maior dos reinos dos céus                                                                                             Mc 9.33-37; Lc 9.46-48


18.1 Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? 2 E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles.3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum enteareis no reino dos céus.4 Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. 5 E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe.   

                                        

                                         Os tropeços


6 Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem  em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.7 Ai do mundo por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo.8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o, e lança-o fora de ti; melhor é entrardes na vida manco ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dos pés, seres lançado no fogo eterno. 9 Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o, e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos, do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo.  


                                   A parábola da ovelha perdida                                                                                              Lc 15.3-7


10 Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste. 11[ Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido] 12 Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma dela se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?13 E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta, do que pelas noventa e nove, que não se extraviaram. 14 Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.



                                Como se deve tratar a um irmão culpado



15 Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só, Se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão. 16 Se, porém não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja, considera-o como gentio e publicano. 18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu. 19 Em verdade  também vos digo que, se dois entre vos, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus. 20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.

                        


                              Quantas vezes se deve perdoar a um irmão                                                                         Lc 17.3,4


21 Então Pedro, aproximando-se lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? 22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

                          


                                      A parábola do credor incompassivo


23 Por isso o reino dos céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos.24 E passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.25 Não tendo ele, porém com que pagar, ordenou o senhor que fosse paga.26 Então o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo e tudo te pagarei. 27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora, e perdoou-lhe a divida. 28 Saindo, porém aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava , dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo e te pagarei.30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se o lançou na prisão até que saldasse a dívida. 31 Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito, e foram relatar ao seu senhor tudo o que acontecera.32 Então o seu senhor, chamando-o. lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; 33 não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? 34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também meu ai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.