LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

 
A oferta da viúva pobre
Mc 12.41-44

21.1 Estando Jesus a observar viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio. 2 Viu também certa viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas; 3 e disse: Verdadeiramente vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. 4 Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o se sustento.


A destruição do templo
Mt 24. 1,2; Mc 13.1,2


5 Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas; 6 então disse Jesus: Vedes estas cousas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.


O princípio das dores
Mt 24. 3-14; Mc 13.3-13


7 Perguntaram-lhe: Mestre, quando sucederá isto? e que sinal haverá de quando estas cousas estiverem para se cumprir? 8 Respondeu ele: Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Chegou a hora! Não os sigais. 9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas cousas, mas o fim não será logo. 10 Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; 11 haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, cousas espantosas e também grandes sinais no céu.12 Antes, porém, de todas estas cousas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos a presença e aos cárceres, levando-vos a presença de reis e governadores, por causa do meu nome;13 e isto vos acontecerá para que deis testemunho. 14 Assentai, pois, em vossos corações de não vos   preocupardes com o que haveis de responder; 15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem.16 E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos, e matarão alguns dentre vós.17 De todos sereis odiados por causa do meu nome; 18 Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19 É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas.

                                               Jerusalém sitiada
                                          Mt 24. 15-28; Mc 13.14-24

20 Quando, porém, vides Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação, 21 Então os que estiverem na Judéia fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade retirem-se; e os que estiverem nos campos não entrem nela. 22 Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito. 23 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! porque haverá grande aflição na terra, e ira contra este povo.24 Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os temos dos gentios se completem Jerusalém será pisada por eles.


                                      A vinda do Filho do homem
                                      Mt 24.29-31; Mc 13.24-27

25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas, sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; 26 haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. 27 Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. 28 Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.

                             A parábola da figueira. Exortação a vigilância
                                         Mt 24. 32-44; Mc 13. 28-37

29 Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. 30 Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis por vós mesmos que o verão está próximo. 31 Assim também, quando virdes acontecer estas cousas, sabei que está próximo o reino de Deus. 32 Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça.33 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. 34 Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. 35 Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. 36 Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas cousas que tem de suceder, e estar em pé na presença do Filho do homem.

                                   O  povo ia ter com ele para o ouvir

37 Jesus ensinava todos os dias no templo; mas a noite, saindo, ia pousar no monte chamado das Oliveiras. 38 E todo o povo madrugava para ir ter com ele no templo, a fim de ouvi-lo.
                            

OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.
                              

 

A autoridade de Jesus e o batismo de João

Mt 21.23-27; Mc 11.27-33


20.1 Aconteceu que, num daqueles dias, estando Jesus a ensinar o povo no templo e a evangelizar, sobrevieram os principais sacerdotes e os escribas, juntamente com os anciãos, 2 e o arguiram nestes termos: Dize-nos: Com que autoridade fazes estas cousas? ou quem te deu esta autoridade? 3 Respondeu-lhes : Também eu vos farei uma pergunta; dize-me: 4 O batismo de João era dos céus ou dos homens? 5 Então eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que não acreditaste nele? 6 Mas se dissermos: Dos homens, o povo todo nos apedrejará; porque está convicto de ser João um profeta.7 Por fim responderam que não  sabiam. 7 Por fim responderam que não sabiam. 8 então Jesus lhes replicou: Pois nem eu vos digo com que autoridade faço estas cousas. 


A parábola dos lavradores maus

Mt 21.33-46; Mc 12.1-12


9 A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. 10 No devido tempo mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os  lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. 11 Em vista disso, enviou-lhe outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. 12 Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram. 13 Então disse o dono da  vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. 14 Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. 15 E, lançando-o fora da vinha, o mataram, Que lhes fará, pois, o dono da vinha? 16 Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto disseram: Tal não aconteça! 17 Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular?18 Todo o que cair sobre esta pedra, ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair, ficará reduzido a pó.


A questão do tributo

Mt 22.15-22; Mc 12.13-17


19 Naquela mesma hora os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que em referencia eles dissera esta parábola: mas temiam o povo.20 Observando-o, subornaram emissários que se fingiam de justos para verem se o apanhavam em alguma palavra, a fim de entregá-lo a jurisdição e a autoridade do governador. 21 Então o consultaram dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente, e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade; 22 é lícito pagar tributo a César, ou não?23 Mas Jesus, apercebendo-lhes o ardil, respondeu: 24 Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição? Prontamente disseram: De César. Então lhes recomendou Jesus: 25 Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. 26 Não puderam apanhá-lo em palavras alguma diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se.


Os saduceus e a ressurreição

Mt 22.23-33; Mc 12.18-27


27 Chegando alguns dos saduceus, homens que dizem não haver ressurreição, 28 perguntaram-lhe: Mestre, Moisés nos deixo escrito que, se morrer o irmão de alguém, sendo casado, e contudo não deixar filhos, seu irmão case com a viúva e suscite descendência ao falecido.29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem filhos; 30 o segundo e o terceiro também desposaram a viúva; 31 igualmente os sete não tiveram filhos, e morreram. 32 Por fim morreu também a mulher. 33 Esta mulher, pois, no dia da ressurreição, de qual deles será esposa? porque os sete a desposaram. 34 Então lhes acrescentou Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento; 35 mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos, não casam nem se dão em casamento.36 Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.37 E que mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente a sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o  Deus de Jacó.38 Ora, Deus não é Deus de mortos, e, sim, de vivos; porque para ele todos vivem. 39 Então disseram alguns dos escribas: Mestre, respondeste bem. 40 Dali por diante não ousaram mais interrogá-lo. 


O Cristo, Filho de Davi

Mt 22.41-46; Mc 12. 35-37


41 Mas Jesus lhes perguntou: como podem dizer que o Cristo é filho de Davi? 42 Visto como o próprio Davi afirma no livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te a minha direita, 43 até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés. 44 Assim, pois, Davi lhe chama Senhor, e como pode ser ele seu filho?


Jesus censura os escribas

Mt 23.1-12; Mc 12.38-40


45 Ouvindo-o todo o povo, recomendou Jesus a seus discípulos: 46 Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares, e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes; 47 os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

 

 Zaqueu, o publicano

19.1 Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. 2 Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e reco,  3 procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por se ele de pequena estatura. 4 Então correndo adiante subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar. 5 Quando Jesus chegou aquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.6 Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria. 7 Todos os que viram isto, murmurava, dizendo que se hospedara com home pecador.8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres, a metade dos meus bens; e, se nalguma cousa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. 9 Então Jesus lhe disse: Hoje houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido.


A parábola das dez minas


11 Ouvindo eles estas cousas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.12 Então disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino, e voltar.13 Chamou dez cervos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte. 14 Mas os seus concidadãos o odiavam, e enviaram apos ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. 15 Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido.16 Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.17 Respondeu-lhe o senhor: Muito bem servo bom, porque foste fiel no pouco terás autoridade sobre dez cidades. 18 Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. 19 A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades. 20 Veio então outro dizendo: Eis aqui senhor, a tua minha, que eu guardei embrulhada num lenço. 21 Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. 22 Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei, Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; 23 Por que não puseste o meu dinheiro no banco? e então , na minha vinda, o receberia com juros. 24 E disse aos que assistiam: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem as dez. 25 Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez.26 Pois eu vos declaro: A todo o que tem dar-se-lhe-á; mas, ao que não tem, o que tem lhe será tirado.27 Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença.

A entrada triunfal e Jesus em Jerusalém
Mt 21.1-11; Mc 11.1-11;Jo 12.12-19

28 E dito isto, prosseguia Jesus subindo para Jerusalém. 29 Ora, aconteceu que, ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia , junto ao Monte das Oliveiras, enviou dois de seu discípulos, 30 dizendo-lhes: Ide a aldeia fronteira e ali, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que  jamais homem algum montou; soltai-o e trazei-o. 31 Se alguém vos perguntar: Por que o soltais? respondereis assim: Porque o Senhor precisa dele. 32 E indo os que foram mandados, acharam segundo lhes dissera Jesus. 33 Quando eles estavam soltando o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que o soltais? 34 Responderam: Porque o Senhor precisa dele. 35 Então o trouxeram e, pondo as suas vestes sobre ele, ajudaram Jesus a montar. 36 Indo ele, estendiam no caminho as suas vestes. 37 E quando se aproximava da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto, 38 dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas! 39 Ora, alguns dos fariseus lhe disseram em meio a  multidão: Mestre, repreende os teus discípulos. 40 Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem as próprias pedras clamarão.

Jesus chora a vista de Jerusalém

41 Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou, 42 e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma ainda hoje o que é devido a paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. 43 Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco;44 e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação.

A purificação do templo
Mt 21.12-17; Mc 11.15-18

45 Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós a transformastes em covil de salteadores.

O Mestre ensina no templo

47 Diariamente Jesus ensinava  no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.



OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

A parábola do juiz iniquo


18.1 Disse-lhe Jesus uma parábola, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer. 2 Havia em certa cidade um Juiz, que não temia a Deus nem respeitava homem algum.3 Havia também naquela mesma cidade uma viúva, que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4 Ele por algum tempo não a quis atende; mas depois disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum, 5 todavia, como esta viúva me importunam julgarei a sua causa, par não suceder que, por fim, venha a molestar-me 6 Então disse o Senhor: considerai no que diz este juiz iníquo. 7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?  8 digo-vos que depressa lhes fará justiça, Contudo, quando vier o Filho do homem, achará porventura fé na terra?


A parábola do fariseu e do publicano


9 Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 dois homens subiram ao templo com o propósito de ourar: um fariseu e o outro publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se humilha, será exaltado.


Jesus abençoa as crianças

Mt 19.13015; Mc 10. 13-16


15 Traziam-lhe também as crianças, para que as tocasse; e os discípulos, vendo, os repreendiam. 16 Jesus, porém, chamando-as para junto e si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. 17 Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira alguma entrará nele.


O jovem rico

Mt 19.16-22; Mc 10. 17-22


18 Certo homem deposição perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 19 Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só, que é Deus. 20 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás,, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.21 Replicou ele: Tudo isso tenho observado desde a minha juventude. 22 Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma cousa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céus; depois vem e segue-me.23 Mas, ouvindo ele estas palavras, ficou muito triste, porque era riquíssimo.


O perigo das riquezas

Mt 19.23-30; Mc10.23-31


24 E Jesus vendo-o assim triste disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que tem riquezas! 25 Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. 26 E os que ouviram  disseram: Sendo assim quem pode ser salvo? 27 Mas Ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. 28 E disse Pedro: Eis que nós deixamos as nossas casa e te seguimos. 29  Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos por causa do reino de Deus,30 que não receba no presente muitas vezes mais , e no mundo por vir a vida eterna.


Jesus ainda outra vez prediz sua morte e ressurreição

Mt 20.17-19; Mc 10 32-34


31 Tomando consigo os doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas no tocante ao Filho do homem;32 pois será ele entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado e cuspido; 33 e, depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida; mas ao terceiro dia ressuscitará. 34 Eles, porém, nada compreenderam acerca destas cousas; e o sentido destas palavras era-lhes encoberto, de sorte que não percebiam o que le dizia.


A cura do cego de Jericó

Mt 20.29-34; Mc 10. 46-52


35 Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó, estava um cego assentado a beira do caminho, pedindo esmolas. 36 E, ouvindo o tropel da multidão que passava, perguntou o que era aquilo. 37 Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno. 38 Então ele clamou: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! 39 E os que iam na frente o repreendiam para que se calasse; ele, porém, cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 40 Então parou Jesus e mandou que lho trouxessem. E, tendo ele chegado, perguntou-lhe: 41 Que queres que te faça? Respondeu ele: Senhor, que torne a ver. 42 Então Jesus lhe disse: Recupera a tua vista; a tua fé te salvou. 43 Imediatamente tornou a ver, e seguia-o glorificando a Deus. Também todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.



OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

 

Os tropeços 
Mt 18.6; Mc9.42

17.1 Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos mas ai do homem pelo qual eles vem! 2 Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos.

Quantas vezes se deve perdoar a um irmão
Mt 18. 21,22

3 Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se por sete vezes no dia pecar contra ti, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. 5 Então disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. 6 Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá. 7 Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te a mesa? 8 E que antes não lhe diga: Prepara-me  a ceia, cinge-te, e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois comerás tu e beberás. 9 Porventura terá de agradecer ao servo por ter este feito o que lhe havia ordenado?10 Assim também vós, depis de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servo inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.

A cura de dez leprosos

11 De caminho para Jerusalém passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galileia. 12 Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, 13 que ficaram de longe e lhe gritara, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! 14 Ao vê-los disse-lhes Jesus: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados. 15 Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta vos, 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. 17 Então Jesus lhe perguntou; Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? 18 Não houve porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? 19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.

A vinda do reino de Deus

20 Interrogado pelos fariseus sobre quando vira o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. 21 Nem dirão: Ei-lo aqui! ou : Lá está! ou : Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós. 22 A seguir dirigiu-se aos discípulos:  Virá o tempo em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis.23 E vos dirão: Ei-lo aqui! ou : Lá está! Não vades nem os sigais; 24 porque assim como o relâmpago, fuzilando, brilha de uma a outra extremidade, do ceu, assim será no seu dia o Filho o homem.25 Mas importa que primeiro ele padeça muitas cousas e seja rejeitado por esta geração. 26 Assim como foi nos dias de Noé, será também, nos dias do Filho do homem: 27 Comiam, bebiam, casavam e davam -se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e  veio o dilúvio e destruiu a todos. 28 O mesmo aconteceu nos dias de ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; 29 mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos,30 Assim será no dia em que o Filho do homem se manifestar. 31 Naquele dia quem estiver no eirado e tiver os seus bens em casa, não desça para tirá-los; e de igual modo quem estiver no campo não volte para trás. 32 Lembrai-vos da mulher de Ló . 33 Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á ; e quem a perder, de fato a salvará. 34 Digo-vos que naquela noite dois estão numa cama; em será tomado, e deixado o outro; 35 duas mulheres estão juntas moendo; uma será tomada, e deixara a outra. 36 [ Dois estrão no campo; um será tomando e o outro deixado.]37 Então lhe perguntaram: onde será isso, Senhor? Respondeu-lhes: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão também, os abutres.



OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

A parábola do administrador infiel

16.1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens. 2 Então, mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela. 3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra, não posso; também de mendigar tenho vergonha. 4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas. 5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão? 6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinquenta. 7 Depois perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe : Toma a tua conta e escreve oitenta. 8 E elogiou o senhor a administração infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.9 E eu vos recomendo: Das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando estas vos faltarem, esse amigos vos recebam nos tabernáculos eternos. 10 Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é injusto no muito. 11 Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, que vos dará o que é vosso? 13 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.

Jesus reprova os fariseus

14 Os fariseus, que eram avarentos ouviam tudo isto e o ridiculizavam. 15 Mas jesus lhe disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; pois aquilo que é elevado entre homens, é abominação diante de Deus. 16 A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo vem sendo anunciado, o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele. 17 E é mais fácil passar o céu e a terra, do que cair um til seque da lei.

Acerca do divórcio
Mt 19.9-12; Mc 10.10-12

18 Quem repudia sua mulher e casar com outra, comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério.

O rico e Lázaro

19 Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que todos os dias se regalava esplendidamente. 20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia a porta daquele; 21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. 22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. 23 No inferno estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. 24 Então, clamando, disse:  Pai Abraão, tem misericórdia, de mim! e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. 25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. 26 E, além  de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. 27 Então replicou: Pai, eu te imploro que mandes a minha casa paterna,  28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho a fim de não virem também para este lugar de tormento. 29 Respondeu Abraão: Eles tem Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. 31 Abraão, porém lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.


 Jesus recebe pecadores

15.1 Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores pra o ouvir. 2 E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. 

A parábola da ovelha perdida
Mt 18.10-14

3 Então lhes propôs Jesus esta parábola: 4 Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto a noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?5 Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6 E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. 7 Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.


A parábola da dracma perdida

8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? 9 E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que  tinha perdido.10 Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que arrepende.

A parábola de filho pródigo

11 Continuou: Certo homem tinha dois filhos; 12 o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte que me cabe dos bens, E ele lhes repartiu os haveres.13 Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio aquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. 15 Então ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. 16 Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.17 Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meus pai tem pão com fartura, e eu aqui morro de fome!18 Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o ceu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de se chamado teu filho. 22 O pai, porém disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; 23 trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos , 25 porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. 25 Ora, o filho mais velho estivera nos campo; e, quando voltava, ao  aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. 26 Chamou um do criados e perguntou-lhe que era aquilo. 27 E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. 28 Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo. 29 Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegra-me com os meus amigos; 30 vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.31 Então lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. 32 Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão e reviveu, estava perdido e foi achado




OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

 

 
A cura de um hidrópico

14.1 Aconteceu que, ao entrar ele num sábado nas casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o estava observando.2 Ora, diante dele se achava um homem hidrópico. 3 Então Jesus, dirigindo-se aos intérpretes da lei e aos fariseus, perguntou-lhes:  É ou não é lícito curar no sábado? 4 Eles, porém, nada disseram. E, tomando-o, o curou e o despediu. 5 A seguir lhes perguntou: Qual de vós, se o filho ou o boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado? 6 A isto nada puderam responder. 

Os primeiros lugares

7 Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola: 8 Quando por alguém fores convidados para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, 9 vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar. 10 Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas. 11 Pois todo o que se exalta será humilhado: e o que se humilha será exaltado. 12 Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmão nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. 13 Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; 14 e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos.

A parábola da grande ceia

15 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele a mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. 16 Ele porém respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou a muitos. 17  A hora da ceia enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. 18 Não obstante, todos a sum começaram a escusar-se. Disse o primeiro: comprei um campo, e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. 19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vu experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. 20 E outro disse: Casei-me, e por isso não posso ir. 21 Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.22 Depois lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda  há lugar. 23 Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. 24 Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.

O serviço de Cristo exige abnegação

25 Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: 26 Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua vida, não pode ser meu discípulo. 27 E qualquer que não tomar a sua cruz, e vier apos mim, não pode ser meu discípulo. 28 Pois, qual de vos, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? 29 Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, 30 dizendo: Este homem começou a construir e não pode acabar.31 Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?32 Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz. 33 Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia tudo quanto tem, não pode ser seu discípulo.

Os discípulos, o sal da terra
Mt 5.13; Mc 9. 49,50

34 O sal é certamente bom caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor? 35 Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.


 

A morte dos galileus e a queda da torre de Siloé

13.1 Naquela mesma ocasião, chegando alguns falavam a Jesus a respeito dos galileus, cujo sangue Pilatos misturava com os sacrifícios que os mesmos  realizavam.2 Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas cousas?3 Não eram, eu vô-lo afirmo: se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. 4 Ou cuidais que aqueles dezoito, sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? 5 Não eram eu vô-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.

A parábola da figueira estéril

6 Então Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. 7 Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? 8 Ele. porém respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. 9 Se vier a dar fruto, bem está. se não, mandarás cortá-la.

A cura de uma enferma

10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. 11 E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. 12 Vendo-a Jesus, chamou-a disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; 13 e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus. 14 O Chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava o sábado, disse a multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar, vinde, pois, nesses dias para serdes curados,, e não no sábado. 15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vos não desprende da manjedoura no sábado o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? 16 Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro em dia de sábado esta filha de Abraão, a que Satanás trazia presa há dezoito anos?17 Tendo ele dito estas palavras todos os seus adversários se envergonharam. Entretanto o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava.

A parábola do grão de mostarda
Mt 13.31,32; Mc 4.30-32

18 E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? 19 É semelhante a um grão de mostarda que um homem plantou na sua horta; e cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu aninharam-se nos seus ramos.

A parábola do fermento
Mt 13.33-35

20 Disse mais: A que compararei o reino de Deus? 21 É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medias de farinha, até ficar tudo levedado. 

A porta estreita

22 Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém. 23 E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? 24 Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. 25 Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vos, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois. 26 Então direis, Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas.27 Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois, apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidades. 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vos lançados fora. 29 Muitos virão do Oriente e do Ocidente, no Norte e do Sul, e tomarão lugares a mesa no reino de Deus. 30 Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos. 

A mensagem de Jesus a Herodes,. O lamento sobre Jerusalém
Mt 23.37-39

31 Naquela mesma hora alguns fariseus vieram para dizer-lhe:  Retira-te, e vai-te daqui, porque Herodes que matar-te. 32 Ele, porém lhe respondeu: Ide dizer a essa raposa que hoje e amanhã expulso demônios e curo enfermos, e no terceiro dia terminarei. 33 Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que u profeta morra fora de Jerusalém. 34 Jerusalém, Jerusalém!  que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os dos seu próprio ninho debaixo das asas, e vos não o quisestes! 35 Eis que a vossa casa vos ficará deserta. E em verdade vos digo que não mais me vereis até que venhais a dizer: Bendito o quem em nome do Senhor.



OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.

 

O fermento dos fariseus.

Algumas admoestações


12.1 Posto que uma multidão de miríades de pessoas se aglomeravam, ao ponto de uns aos outros se atropelarem passou Jesus a dizer antes de tudo aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia, 2 Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. 3Porque tudo o que dissestes as escuras, será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa, será proclamado dos eirados.4 Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. 5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que depois de matar, tem autoridade para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer. 6 Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. 7 Até os cabelos da vossa cabeça todos estão contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais.8 Digo-vos ainda: Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; 9 mas o que me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.10 Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão. 11 Quando vos levarem as sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto aos modo porque respondereis, nem quanto as cousas que tiverdes de falar.12 Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as cousas que deveis dizer.


Jesus reprova a avareza


13 Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança.14 Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? 15 Então lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. 16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O  campo de um homem rico produziu com abundância. 17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meu frutos?18 E disse: Farei isto: Destruirei os meus celeiros, reconstrui-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. 19 Então direi a minha alma: Tens um depósito muito bens para muitos anos: descansa, come e bebe, e regala-te. 20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? 21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.


A ansiosa solicitude para vida

Mt 6.25-34


22 A seguir dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. 23 Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes.24 Observai os corvos, os quais não semeiam nem ceifam, não tem despensa nem celeiros; todavia Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves! 25 Qual de vos, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? 26 Se, portanto, nada podeis fazer quanto as cousas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? 27 Observai os lírios; eles não finem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.28 Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé.29 Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou bebe, e não vos entregueis a inquietações. 30 Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas cousas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas cousas vos serão acrescentadas. 32Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vos outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão nem a traça consome, 34 porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.


A parábola do servo vigilante


35 Cingidos estejam os vossos corpos e acesas as vossas candeias. 36 Sede vos semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater a porta, logo lha abram. 37 Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor quando vier os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar a mesa e, aproximando-se, os servirá. 38 Quer ele venha na segunda vigília, que na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.39 Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, [ vigiaria e ] não deixaria arrombar a sua casa. 40 Ficai também vós apercebidos, porque, a hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.  41 Então Pedro perguntou: Senhor, proferes esta parábola para nós ou também para todos? 42 Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?43 Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.44 Verdadeiramente vos digo que lhe confiará todos os seus bens. 45 Mas se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se,46 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis. 47 Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites. 48 Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez cousas dignas de reprovação, levará poucos açoites. Mas aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.


Jesus traz fogo e dissensão a terra 


49 Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder. 50 Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize. 51 Supondes que vim para dar paz a terra?  Não , eu vo-lo afirmo, antes, divisão. 52 Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. 53 Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra,


Os sinais dos tempos


54 Disse também as multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece; 55 e quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.56 Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do ceu e, entretanto, não sabeis discernir esta época? 57 E por que não julgais também por vos mesmos o que é justo? 58 Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te para te livrares desse adversário no caminho; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, o juiz te entregue ao meirinho e o meirinho te recolha a prisão. 59 Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo.


OBS: Essa será minha obrigação de editar todos os dias um capítulo do Novo Testamento começando do primeiro livro que é o de Mateus.