LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO


 A arca na casa de Dagom

5.1 Os filisteus tomaram a arca de Deus, e a levaram de Ebenézer a Asdode. 2 Tomaram os filisteus a arca de Deus, e a meteram na casa de Dagom, junto a este. 3 Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que estava caído Dagom com o rosto em terra diante da arca do SENHOR; tomaram-no e tornaram a pô-lo no seu lugar. 4 Levantando-se de madrugada no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído de bruços diante da arca do SENHOR; a cabeça de Dagom e as duas mãos estavam cortadas sobre o limiar; dele ficara apenas o tronco. 5 Por isso os sacerdotes de Dagom, e todos os que entram no seu templo, não lhe pisam o limiar em Asdode até ao dia de hoje. 6 Porém a mão do SENHOR,  castigou duramente os de Asdode, e os assolou e os feriu de tumores, tanto em Asdode como n o seu território. 7 Vendo os homens de Asdode que assim era, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus. 8 Pelo que enviaram mensageiros e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos da arca do Deus de Israel? Responderam: Seja levada a arca do Deus de Israel até Gate, e depois de cidade em cidade; E a levaram até Gate. 9 Depois de a terem levado, a mão do SENHOR foi contra aquela cidade, com mui grande terror; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e lhes nasceram tumores. 10 Então enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, em lá chegando, os ecronitas exclamaram, dizendo: Transportaram até nós a arca do Deus de Israel, para nos manterem, a nós e ao nosso povo. 11 Então enviaram mensageiros e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Devolvei a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia terror de morte em toda a cidade, e a mão de Deus castigara duramente ali. 12 Os homens que não morriam eram atingidos com os tumores; e o clamor da cidade subiu até ao céu,

Eu não queria contar essa história, mas devido ao meu passado quando abandonei dois filhos estou fazendo questão de contar agora porque consegui me perdoar e ficar em paz depois que fui procurada por uma senhora que me falou ter sido abandonada pelo pai e que a mãe casou lhe dando um padrasto o qual ele nunca quis nem olhar para cara dele, isso muito deixou revoltada. Foi mais ou menos assim:

Quando ela tinha dois meses seu pai abandonou sua mãe com dois filhos e grávida de outro. Como ela não podia criar pegou a menina e deu a uma negra lavadeira (roupa) para tomar conta enquanto ela se ajeitava. A negra a qual foi chamada de madrinha tomou conta dessa menina. Ela ia para o rio levava um balaio forrava com palha de banana e alguns lençóis e deitava ela dentro. A menina ficava bem quietinha. O tempo foi passando ela já estava com dois anos quando sua mãe veio buscá-la. A madrinha não quis lhe dá, se apegou bastante a menina, mas como trato é trato a mãe levou e a madrinha ficou chorando muito, porém morava na mesma cidade e todos os dias ela ia vê-la. Daí surgiu uma amizade muito grande entre ambas e depois que sua mãe casou todas os filhos que ela teve com esse novo marido a chamava de madrinha. O tempo foi passando a menina cresceu e tinha muita vontade conhecer seu pai, todo homem que ela via diferente ela falava: Será que é meu pai? nem por fotografia ela conhecia. Depois que sua mãe morreu ela então começou e investigar e descobriu que ele morava no Rio de Janeiro. Ela não contou história, foi atrás do pai que já tinha casado com outra e os filhos tinha quase a mesma idade que seu irmão mais novo tinha, porque quando ele foi embora sua mãe havia ficado grávida. Quando ela o viu, foi muito choro, passou horas admirando aquele rosto que tanto procurou na multidão. Graças a Deus encontrei meu pai. Trocaram conversas, relembram o passado e ela não desviava o olhar só endeusando aquele pai. Passado quatro dias ela voltou para sua terra natal, só que não existia amor ao pai e sim curiosidade de conhecer. Não quero me estender muito nesse assunto porque ela não teve mais contado com ela, com o tempo morreu e ponto. Moral da história: Após 45 anos reencontrei meu filho que havia dado a Dr. Fabricio por motivo superior, sabia que ele seria bem criado, errei, deveria ficar em baixo da ponte mas não deveria ter dado, mas será que ele estaria feliz com essa vida? Será que ele não poderia falar: Se não tivesse condições de me criar por que não me deu a quem tinha? Digo isso porque criei meu primogênito e ele sempre passou na minha cara: Por que não me deixou com meu avô, minha vida teria sido melhor. Não sei o que é certo, se dá acha ruim, se cria reclama por que não deu, mas não é isso que eu queria falar. Quando meu filho me encontrou eu por ser mãe, ter gerado ele, coladinho com o cordão umbilical, alimentando, conversando etc, tenho amor, amor profundo mesmo que não o tenha criado, ao passo que ele, não foi criado por mim, não me tem como mãe teve apenas curiosidade de conhecer, saber de onde veio seus traços, por que tem a pele branca, sua boca bonita, afinal com quem parecia. Resultado: Veio, conheceu, e partiu. Um ano agora no dia 12 que o vi através de um vídeo conferência. Eu queria que ele me amasse, me chamasse de mãe, que falasse comigo todos os dias, uma exigência enorme, uma cobrança diária, estava totalmente errada. Quando essa senhora me contou a história dela, foi aí que caí na real, se Deus me deu a graça de conhecer o meu filho depois de 45 anos ponto, acabou conheci, realizei meu sonho e ele o dele, vida que segue. Hoje estou mais compreensiva. Me coloquei no lugar dele e quer que eu fale a verdade: Se minha mãe tivesse me dado eu não a perdoaria nunca, jamais desejaria conhecê-la. Não queria nem saber qual o motivo, para mim ela estaria morta a partir do momento que fui dada. Graças a Deus ele não pensa como eu, me achou e hoje somos conhecidos. Aqui, acolá trocamos duas palavras já me serve de conforto. 

OBS: Essa  é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência, agora a minha é verídica.


Os filisteus vencem os israelitas 

4.1 Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu a peleja contra os filisteus e se acamparam junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeque. 2 Dispuseram-se os filisteus em ordem de batalha, para sair de encontro a Israel; e, travada a peleja, Israel foi derrotado pelos filisteus; e estes mataram no campo aberto cerca de quatro mil homens. 3 Voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o SENHOR hoje diante dos filisteus? Tragamos de Silo a arca da aliança do SENHOR, para que venha no meio de nós, e nos livre da mão de nossos inimigos. 4 Mandou, pois, o povo trazer Silo a arca do SENHOR dos Exércitos, entronizado entre os querubins, os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus.

A arca é tomada. Hofni e Finéias são mortos

5 Sucedeu que, vindo a arca da aliança do SENHOR ao arraial, rompeu todo o Israel em grandes brados e ressoou a terra. 6 Ouvindo os filisteus a voz do júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam que a arca do SENHOR era vinda ao arraial. 7 E se atemorizaram os filisteus e disseram: Os deuses vieram ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! que tal jamais sucedeu antes. 8 Ai de nós! quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? São os deuses que feriram aos egípcios com toda sorte de pragas no deserto. 9 Sede fortes, ó filisteus, portai-vos varonilmente, para que não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles serviram a vós outros; portai-vos varonilmente, e pelejai. 10 Então pelejaram  os filisteus; Israel foi derrotado, e cada um fugiu para a sua tenda; foi grande a derrota, pois caíram de Israel trinta mil homens de pé. 11 Foi tomada a arca de Deus, e mortos os dois filhos de Eli, Hofni e Fenéias.

A morte de Eli

12 Então correu um homem de Benjamim, saído das fileiras, e no mesmo dia chegou a Silo; trazia rasgadas as vestes e terra sobre a cabeça. 13 Quando chegou, Eli estava assentado numa cadeira, ao pé  do caminho,  olhando como quem espera, porque o seu coração estava tremendo pela arca de Deus. Depois de entrar o homem na cidade e entrar o homem na cidade e dar as novas, toda a cidade prorrompeu em gritos. 14 Eli, ouvindo os gritos, perguntou: Que alvoroço é esse? Então se apressou o home, e, vindo, deu as notícias a Eli. 15 Era Eli da idade de noventa e outo anos; os seus olhos tinham cegado, e já não podia ver. 16 Disse o homem a Eli: Eu sou o que saí das fileiras, e delas fugi  hoje mesmo. Perguntou-lhe Eli: Que sucedeu, meu filho? 17 Então respondeu o que trazia as nova, e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, houve grande morticínio entre o povo, e também os teus dois filhos Hofni e Finéias, foram mortos, e  a arca de Deus foi tomada. 18  ao fazer ele menção da arca  de Deus, caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porque era já homem velho e pesado; e havia ele julgado a Israel quarenta anos. 19 Estando sua  nora, a mulher de Finéias, grávida, e próximo o parto, ouvindo estas nova, de que a arca de Deus fora tomada, e de que seu sogro e seu marido morreram, encurvou-se e deu a luz; porquanto as dores lhe sobrevieram. 20 Ao expirar disseram as mulheres que a assistiam: Não temas, pois tiveste um filho. Ela porém não respondeu, nem fez caso disso. 21 Mas chamou ao menino Icabode, dizendo: Foi-se a glória de Israel. Isto ela disse, porque a arca de Deus tora tomada e por causa de seu sogro e de seu marido. 22 E falou mais: Foi-se a glória de Israel, pois foi tomada a arca de Deus.


 Deus fala com Samuel em sonhos

3.3 O Jovem Samuel servia ao SENHOR perante Eli. Naqueles dias a palavra do SENHOR era mui rara; as visões não eram frequentes.2 Certo dia, estando deitado no lugar costumado o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, 3 e tendo-se deitado também Samuel, no templo de SENHOR, em que estava a arca, antes que a lâmpada de Deus se apagasse, 4 o SENHOR  chamou o menino; Samuel, Samuel. Este respondeu: Eis-me aqui, 5 Correu a Eli e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, torna a deitar-te. Ele se foi e se deitou. 6 Tornou o SENHOR a chamar: Samuel. Este se levantou, foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te. 7 Porém  Samuel ainda não conhecia o SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR. 8 O SENHOR, pois, tornou a chamar a  Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Então entendeu Eli que era o SENHOR quem chamava o jovem. 9 Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te; se alguém te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. E foi Samuel para o seu lugar e se deitou. 10 Então veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel, este respondeu: Fala, porque o teu servo ouve. 11 Disse o SENHOR a Samuel: Eis que vou fazer uma cousa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos. 12 Naquele dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito a sua casa: começarei, e cumprirei. 13 Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seu filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu; 14 Portanto, jurei a casa de Eli que nunca jamais lhe será expiada a iniquidade nem com sacrifício nem com oferta de manjares.

Samuel conta a visão a Eli

15 Ficou Samuel deitado até pela manha, e então abriu as portas da casa de SENHOR; porém temia relatar a visão a Eli. 16 Chamou Eli a Samuel, e disse: Samuel, meu filho. Ele respondeu: Eis-me aqui. 17 Então lhe disse: Que é que o SENHOR te falou? Peço-te que mo não encubras; assim Deus te faça o que bem lhe aprouver se me encobrires alguma cousa de tudo o que te falou.18 Então Samuel lhe referiu, tudo, e nada lhe encobriu. E disse Eli: É o SENHOR; faça o que bem lhe aprouver. 19 crescia Samuel, e o SENHOR era com ele,  e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. 20 Todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do SENHOR. 21 continuou o SENHOR  a aparecer em Silo, enquanto por sua palavra se manifestava ali a Samuel.


 O Cântico de Ana

2.1 Então orou Ana, e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. 2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de tu; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus. 3 Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam cousas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria, e pesa todos os feitos na balança. 4 O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis cingidos de força. 5 Os que antes eram fartos, hoje se alugam por pão, mas os que andam famintos, não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. 6 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 8 Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. 9 Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força. 10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados. dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei, e exalta o poder do seu ungido. 11 Então, Elcana foi-se a Ramá, a sua casa; porém o menino ficou servindo o SENHOR, perante o sacerdote  Eli.

Os crimes dos filhos de Eli

12 Eram, porém os filhos de Eli, filhos de Belial, e não se importavam com o SENHOR; 13 pois o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes na mão; 14 e metia-o na caldeira, ou na panela, ou no tacho, ou na marmita, e tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim se fazia a todo Israel que vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não aceitará de ti carne cozida, senão crua. 16 Se o ofertante lhe respondia: Queime-se primeiro a gordura, e depois tomarás quanto quiseres, então ele lhe dizia: Não, porém hás de ma dar agora; se não, tomá-la-ei a força. 17 Era pois mui grande o pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto eles desprezavam a oferta do SENHOR. 

A mocidade de Samuel

18 Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda menino, vestido de uma estola sacerdotal de linho. 19 Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lha trazia, quando com seu marido subia a oferecer o sacrifício anual. 20 Eli abençoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: o SENHOR te dê filhos desta mulher, em lugar do filho que devolveu ao SENHOR. E voltavam para a sua casa. 21 Abençoou pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu, e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR. 

Eli repreende os seus filhos

22 Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que serviam a porta da tenda da congregação. 23 E disse-lhes: Por que fazeis tais cousas? pois de todo este povo ouço constantemente falar do vosso mau procedimento. 24 Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do SENHOR. 25 Pecando o homem contra o próximo, Deus lhe será o árbitro; pecando, porém, conta o SENHOR, quem intercederá por ele? Entretanto não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar. 26 Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens.

Profecia contra a casa de Eli

27 Veio um homem de Deus a Eli, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Não me manifestei, na verdade, a casa de teu pai, estando os israelitas ainda no Egito, na casa de Faraó? 28 Eu escolhi dentre todas as tribos de Israel para ser o meu sacerdote, para subir ao meu altar, para queimar o incenso, e para trazer a estola sacerdotal perante mim; e dei a casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. 29 Por que pisais aos pés os meus sacrifícios e as minhas oferendas de mangares, que ordenei se me fizessem na minha morada, e tu, por que honras a teus filhos mais do que a mim, para tu e eles vos engordardes das melhores de todas as ofertas do meu povo de Israel; 30 Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade dissera eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal cousa, porque aos que me honram, horarei, porém os que me desprezam, serão desmerecidos. 31 Eis que vem dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais velho nenhum em tua casa. 32 E verás o aperto da morada de Deus, a um tempo com o bem que fará a Israel. e jamais haverá velho em tua casa. 33 O homem, porém da tua linhagem a quem eu não afastar do meu altar, será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e todos os descendentes da tua casa morrerão na flor da idade. 34 Ser-te-á por sinal, o que sobrevirá a teus dois filhos, a Hofni e Fenéias; ambos morrerão no mesmo dia; 35 Então suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente; edificar-lhe-ei uma casa estável, e andará ele diante do meu ungido para sempre. 36 Será que todo aquele que restar da tua casa virá a inclinar-se diante dele para obter uma moeda de prata e um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum dos cargos sacerdotais para ter um pedaço de pão, que coma.



Elcana e suas mulheres

1.1. Houve um homem de Ramataim-Zofim da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. 2 Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra Penina; Penina tinha filhos; Ana, porém não os tinha. 3 Este homem subia da sua cidade de ano  em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Silo. Estavam ali os dois filhos de Eli, Hofni e Fenéias, como sacerdotes do SENHOR.4 No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício, dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. 5 A Ana, porém dava porções dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o SENHOR a houvesse deixado estéril. 6 A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre. 7 E assim o fazia ele de ano em ano; e todas as vezes que Ana subia a casa do SENHOR, a outra a irritava; pelo que chorava, e não comia. 8 Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? e por que não comes? e por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?

A oração e o voto de Ana

9 Após terem comido e bebido em Silo, estando Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, junto a um pular do templo do SENHOR,  10 levantou-se Ana e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um voto, dizendo: SENHOR  dos Exércitos, s benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. 12 Demorando-se ele no orar perante o SENHOR,  passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, 13 porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma;  pr isso Eli a teve por embriagada, 14 e lhe disse: Até quando  estarás tu embriagada? apara de ti esse vinho. 15 Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR. 16 Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. 17 Então lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. 18 E disse ela: Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim a mulher se foi seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.

Nasce Samuel e é consagrado a Deus

19 Levantaram-se de madrugada, e adoram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram a sua casa a Ramá. Elcana coabitou com Ana, sua mulher, e, lembrando-se dela o SENHOR, 20 ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do SENHOR, o pedi. 21 Subiu Elcana, seu marido, com toda a sua vasa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual, e a cumprir o seu voto. 22 Ana, porém, não subiu ,e disse a seu marido: Quando for o menino desmamado, levá-lo-ei para ser apresentado perante o SENHOR, e para lá ficar para sempre. 23 Respondeu-lhe Elcana, seu marido: Faze o que melhor te agrade; fica até que o desmames; tão-somente confirme o SENHOR a sua palavra: assim ficou a mulher, e criou o filho ao peito, até que o desmamou. 24 Havendo-o desmamado, levou-o  consigo, com um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho, e o apresentou a casa do SENHOR, a Silo. Era o menino ainda muito criança. 25 Imolaram o novilho, e trouxeram o menino a Eli. 26 E disse ela: Ah!  meu senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao SENHOR. 27 Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição. que eu lhe fizera. 28 pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali ao SENHOR.


 Boas casa com Rute

4.1 Boas subiu a porta da cidade, e assentou-se ali. Eis que o resgatador de que Boaz havia falado ia passando; então lhe disse: Ó fulano, chega-te para aqui e assenta-te; ele se virou, e se assentou. 2 Então Boaz tomou dez homens dos anciãos da cidade, e disse: Assentai-vos aqui. E assentaram-se. 3 Disse ao resgatador: Aquela parte da terra que foi de Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que tornou da terra dos  moabitas, a tem para venda. 4 Resolvi, pois, informar-te disso, e dizer-te: Compra-a na presença destes que estão sentados aqui, e na de meu povo; se queres resgatá-la, resgata-a, se não, declara-mo para que eu o saiba, pois o saiba, pois outro não há senão tu que a resgates, e eu depois de ti. Respondeu ele: Eu a resgatarei. 5 Disse, porém, Boaz: No dia em que tomares a terra da mão de Noemi, também a tomarás da mão de Rute, a moabita, já viúva, para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele. 6 Então disse o resgatador: Para mim não a poderei resgatar, para que não prejudique a minha: redime tu o que me cumpria resgatar, porque eu não poderei fazê-lo. 7 Este era outrora o costume em Israel, quanto a resgates e permutas: o que queria confirmar qualquer negócio, tirava o calçado e o dava ao seu parceiro; assim se confirmava negócio em Israel. 8 Disse, pois, o resgatador a Boaz: Compra-a tu. E tirou o calçado. 9 Então Boaz disse aos anciãos e a todo o povo: Sois hoje testemunhas de que comprei  da mão de Noemi tudo o que pertencia a Elimeleque, a Quiliom e a Malom; 10 E também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi esposa de Malom, para suscitar o nome deste sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos, e da porta da sua cidade; disto sois hoje testemunhas. 11 Todo o povo que estava na porta, e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o SENHOR faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Lia, que ambas edificaram a casa de Israel; e tu, Boaz, há-te valorosamente em Efrata, e faze-te nome afamado em Belém. 12 Seja a tua casa como a casa de Perez, que Tamar teve de Judá, pela prole que o SENHOR te der desta jovem.

Rute dá a luz Obede

13 Assim tomou Boaz a Rute, e ela passou a ser sua mulher, coabitou com ela, e o SENHOR lhe concedeu que concebesse, e teve um filho. 14 Então  as mulheres disseram a Noemi: Seja o SENHOR bendito,  que não deixou hoje de te dar resgatador, e seja afamado em Israel o nome deste. 15 Ele será restaurador da tua vida, e consolador da tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu a luz, e ela te é melhor do que sete filhos. 16 Noemi tomou o menino, e o pôs no regaço, e entrou a cuidar dele. 17 As vizinhas lhe deram nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi. 18 São estas, pois, as gerações de Perez; Perez gerou a Esrom. 19 Esrom gerou a Rão, Rão gerou a Aminadabe, 20 Aminadabe gerou a Boaz gerou a Obede, 22 Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi.

E aqui termina a história de Rute.

Rute e Boaz na eira

3.1 Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz? 2 Ora, pois, não é Boaz, na companhia de cujas servas estiveste, um dos nossos parentes? Eis que esta noite alimpará a cevada na eira. 3 Banha-te, unge-te, e põe os teus melhores vestidos, e desce a eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber. 4 Quando ele repousar, notarás o lugar em que se deita; então chegarás, e lhe descobrirás os pés, e te deitarás; ele te dirá o que deves fazer. 5 Respondeu-lhe Rute: Tudo quanto me disseres, farei.

Boaz promete a Rute casar com ela

6 Então foi para a eira, e fez conforme tudo quanto sua sogra lhe havia ordenado. 7 Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando já de coração um tanto alegre, veio deitar-se ao pé de um monte de grãos; então chegou ela de mansinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou. 8 Sucedeu que, pela meia-noite, assustando-se o homem, sentou-se; e eis que uma mulher estava deitada a seus pés. 9 Disse ele; Quem és tu? Ela  respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador. 10 Disse ele: Bendita sejas tu do SENHOR, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência que a primeira, pois não foste após jovens, quer pobres quer ricos.11 Agora, pois minha filha, não tenhas receio; tudo quanto disseste eu te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa. 12 Ora é muito verdade que eu sou resgatador; mas ainda outro resgatador há mais chegado do que eu. 13 Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te quiser resgatar, porém, se não lhe apraz resgatar-te, eu o farei, tão certo como vive o SENHOR; deita-te aqui até a manhã. 14 Ficou-se, pois deitada a seus pés até pela manhã, e levantou-se antes que pudessem conhecer um ao outro; porque ele disse: Não se saiba que veio mulher a eira. 15 Disse mais: Dá-me o manto que tens sobre ti, e segura-o. Ela o segurou, ele o encheu com seis medidas de cevada, e lho pôs as costas; então entrou ela na cidade. 16 Em chegando a casa de sua sogra, esta lhe disse: Como lhe passaram as cousas, filha minha? Ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fizera. 17 E disse ainda: Estas seis medidas de cevada ele mas deu, e me disse: Não voltes para a tua sogra sem nada. 18 Então lhe disse Noemi: Espera, minha filha, até que saibas em que darão as cousas, porque aquele homem não descansará, enquanto não se resolver este caso ainda hoje.

 

Chegou o mês de abril, mês da alegria e da tristeza, se pudesse o tiraria do calendário por outro lado incluiria. Como é a vida, uma hora quer tirar depois colocar. Este mês fará 50 anos da partida de minha mãe. Relembro como se fosse hoje porque foi muito marcante sua partida e fui entre os oito filhos que o Senhor Deus permitiu que fechasse seus olhos. E foi embora minha mãe, meu porto seguro, me deixando órfã, abandonada no mundo porque ela era meu porto seguro, se fosse meu pai que tivesse ido primeiro talvez não tivesse sofrido tanto, contudo se tudo fosse as mil maravilhas que teria eu para contar do meu passado? Parte minha mãe com a idade de 56 anos. Nada viveu, só sofreu, quando veio conhecer o mar já estava perto de sua partida. Morre minha mãe, professora, melhor costureira da cidade, e maior sofredora... Nossa como minha mãe sofreu... Fica eu órfã no mundo, como uma barata no meio das galinhas, essa foi minha vida. Quem é do interior sabe de que estou falando, se você visse com sofre uma barata no meio de várias galinhas... um verdadeiro massacre, um linchamento, cada uma querendo arrancar um pedaço dela, e foi assim que me senti. Nunca tive um psicólogo, nem sei nem o que eles fazem, nunca passei  por aconselhamentos nem tão pouco recebi ajuda mental de alguém, foi verdadeiramente terrível. Não tive infância, adolescência ...Graças a Deus o livro da vida me ensinou a viver. Não me droguei, não roubei, não vendi meu corpo, só trabalhei e arranjei três filhos homens sendo de pais diferente. Um ficou sempre ao meu lado durante 28 anos quando resolveu casar e foi embora. O outro eu dei a uma mulher que tinha só filhas eu  sabia onde estava, e o outro esse eu sabia que nunca mais o veria, porém a palavra nunca não existe. Pedia sempre a Deus que antes de alguém fechar meus olhos que eu pudesse encontrá-lo e saí a sua procura através da internet. Não consegui. Redes sociais não possuo, isso também dificultou muito. No dia 12 de Abril de 2024 às 9:30 recebi um WhatsApp que o menino que havia dado a luz estava a minha procura, após 45 anos ele me encontra e a noite foi a primeira vez que o vi. Se passaram: 16.635 dias ou seja 45 anos e sete meses. Isso me deixou muito feliz e agora estou aqui a recordar: dia 12 meu filho aparece devolvendo a alegria de viver, dia 29 aniversário da morte da mãe data inesquecível. (de se esquecer).


OBS. Essa não é uma obra de ficção e mais um desabafo, quando minha mente está super carregada eu escrevo e fico mais aliviada e posso dormir tranquila porque é através desse blog que exponho meus pensamentos sem medo de ser criticada, humilhada, linchada, pouco importa a opinião de a ou b porque sou uma sobrevivente dessa sociedade onde não há direito de igualdade, contudo SOU BLINDADA POR DEUS.




 Rute vai rebuscar espigas

2.1 Tinha Noemi um parente de seu marido, senhor de muitos bens, da família de Elimeleque, o qual se chamava Boaz. 2 Rute, a moabita, disse a Noemi; Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela me disse: Vai, minha filha. 3 Ela se foi, chegou ao campo, e apanhava após os segadores; por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, o qual era da família de Elimeleque. 4 Eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: O SENHOR seja convosco. Responderam-lhe eles o SENHOR te abençoe. 5 Depois perguntou Boaz ao servo encarregando dos segadores: De quem é esta moça? 6 Respondeu-lhe o servo: Esta é a moça moabita que veio com Noemi da terra de Moabe. 7 Disse-me ela: Deixa-me rebuscar espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após dos segadores. Assim ela veio, desde pela manhã está aqui até agora, menos um pouco que esteve na choça. 

Boas fala a Rute benignamente

8. Então disse Boaz a Rute: Ouve, filha minha, não vás colher a outro campo, nem tão pouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas servas. 9 Estarás atenta ao campo que segarem, e irás após delas. Não dei ordem aos servos, que ti não toquem? Quando tiveres sede, vai as vasilhas, e bebe do que os servos tiraram. 10 Então ela, inclinando-se, rosto em terra, lhe disse: Como é que me favoreces e fazes caso de mim, sendo eu estrangeira? 11 Respondeu Boaz, e lhe disse: Bem me contaram tudo quanto fizeste a tua sogra, depois da morte de teu marido, e como deixaste o teu pai  e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que dantes não conhecias.12 O SENHOR retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio. 13 Disse ela: Tu me favoreces muito, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração de tua serva, não sendo eu nem ainda como uma das tuas servas. 14 A hora de comer Boaz lhe disse: Achega-te para aqui, e come do pão, e molha no vinho o teu bocado. Ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu grãos tostados; ela comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou. 15 Levantando-se ela, para rebuscar, Boaz deu ordem aos seus servos, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher, e não a censureis. 16 Tirai também dos molhos algumas espigas, e deixai-as, para que as apanhe, e não a repreendais. 17 Esteve ela apanhando naquele campo até a tarde; debulhou o que apanhara, e foi quase um efa de cevada. 18 Tomou-o, e veio a cidade; e viu sua sogra o que havia apanhado; também o que lhe sobejara depois de fartar-se, tirou e deu a sua sogra. 19 Então lhe disse a sogra: Onde colheste hoje? onde trabalhaste? Bendito seja aquele que te acolheu favoravelmente! E Rute contou a sua sogra onde havia trabalhado, e disse:  O nome do senhor, em cujo campo trabalhei, é Boaz. 20 Então Noemi disse a sua nora: Bendito seja ele do SENHOR,  que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Esse homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos resgatadores. 21 Continuou Rute, a moabita: Também ainda me disse: Com os meus servos ficarás, até que acabem toda a sega que tenho. 22 Disse Noemi a sua nora, Rute: Bom será, filha minha, que saias com as servas de Boaz, para colher até que a sega de cevada e de trigo se acabou; e ficou com a sua sogra.