Fico imaginando a vida como ela é, uns com tanto e outros sem nada. Daí surgi a indagação? por que há tanta diferença entre o homem? um branco outro negro, um rico outro pobre, um perfeito outro com suas especialidades como por exemplo: cego, paralítico, síndrome, etc. Pessoas sadias procurando a perfeição onde há tantos que mesmo imperfeito sobrevivem, mas se estou iniciando essa conversa é para entrar num assunto que muito me deixou constrangida muito embora não dando tanta importância para o fato. Acordei e como Joan Filho não veio hoje passar o dia comigo resolvi ir a praia, já passava da 10 horas. Como Carlos Antônio meu filho (é assim que chamo meu marido) não estava em casa havia ido trabalhar peguei meu Fusca e me mandei. O trânsito estava horrível parecia que todos seguiam a mesma direção. Aqui onde moro existem várias praias, contudo a que mais me identifiquei foi com a praia do Sol, talvez por ser a primeira que conheci quando cheguei para morar nessa cidade, há pessoas que nem consegue falar nessa praia mais amo de coração. Sim, mais como estava falando o trânsito estava grande e quando cheguei nas imediações do Campo dos Santos próximo ao terminal de ônibus se não me engano da Transnacional notei que estava um rapaz distribuindo um panfleto a respeito de GVT notei só por causa de sua blusa que estava escrito. Eu ali parada, um sol ardente, carro sem ar condicionado com os vidros abertos e vários na minha frente todos fechadinho sem nenhuma pressa porque com todo aquele conforto...
Tudo bem, o cara começou a bater nos vidros onde eram abertos e ele entregava o panfleto, eu só olhando e daí quando chegou a minha vez eu com meu vidro aberto ele olhou para mim passou direto e pelo retrovisor vi quando ele bateu no vidro e ofereceu um panfleto. Nesse momento fiquei com muita raiva, parecia que meu Fusca estava invisível ou por não ser um carro possante ele não deu importância. Somos julgados pelas nossas aparências, caso eu estivesse junto com meu marido no seu COLBAT 2015 num instante ele teria batido no vidro para que eu abrisse. Depois que passei por essa experiência nunca mais abrirei meu vidro para receber nada de papel de ninguém e vou ser bem grosseira: "Se eu estivesse num Fusca vocês jamais me viriam, porque é assim: só valemos o que possuímos. A vida tem dessas coisa, não me preocupo com isso porque nada trouxe nada levo, nasci nua hoje estou vestida, simplesmente não gosto dessa desigualdade.

Obs: Essa não é uma obra de ficção qualquer semelhança que tenha acontecido com você também deixe aqui seu comentário.
05/12;2015
0 comments:
Postar um comentário
MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS A TODOS OS LEITORES ESPECIALMENTE AOS MEUS COMENTARISTAS.