E Ester estava ali
cheia de vida, alegre, feliz porque estava realizando seu grande sonho. Em meio
àquela multidão conheceu uma menina meiga e franzina, educada, quase não falava
só que na hora do lanche gostava de se alimentar bem. Os dias foram se passando
e aquela amizade foi se tornando cada vez mais forte, era como se fosse mãe e filha.
Viajavam juntas, dormia na casa da Ester e na manhã seguinte iam para a praia
até que o marido Epitácio começou a gostar da menina que se chamava Maria Asiole
ao ponto de querer até que ela viesse morar na casa deles porque já eram idosos
e estavam carentes.
Passados
alguns anos o curso terminou e cada um para seu lado, contudo durante os três anos
e meio foram bem aproveitados, com lanches, passeios, praias, piscina, tudo
registrado através de fotos que ficaram para sempre em seu álbum de recordação.
O tempo passou e mais um curso foram fazer juntas, foi aí que tudo ficou esquisito.
Maria Asiole encontrou um rapaz e
mostrou para Ester a qual era bastante brincalhona que logo foi tirar liberdade
sem ao menos conhecer o rapaz, foi aí que tudo começou. O cara olhou para ela e
não disse poucas e boas creio que em consideração a namorada, mas a Ester chegou
a ler seus pensamentos: Eu te conheço? Por acaso te dei essa liberdade de
chegar assim e falar tal coisa? Foi horrível, coitada da Ester baixou a cabeça
e sem graça se afastou tamanha decepção, daí por diante nunca mais a amizade
foi a mesma. Para disfarçar Asiole ainda chegou a visita-la umas quatro vezes,
contudo ele nunca desceu do carro ficava sempre parado em frente de sua casa
esperando que ela terminasse o assunto para poder ir embora.

OBS. Essa
é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.
João Pessoa,27 de Abril de 2016
0 comments:
Postar um comentário
MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS A TODOS OS LEITORES ESPECIALMENTE AOS MEUS COMENTARISTAS.