Angústia, tristeza, aflição e inquietação Todos os dias aquela mulher aguarda a resposta
de Deus suportando tudo calada .O tempo vai passando e ela fica só aguardando o momento de sua vitória. Até quando ela aguentará tanto sofrimento que foi fruto de seu pecado
por desobedecer às ordens de seus pais. Passados quarenta anos e ela fecha os
olhos e recorda cada momento, cada segundo de tanta aflição. Mês de Setembro se
aproxima e ela pergunta: Existe alguém que poderia extinguir o dia 16 de
setembro do calendário? Data inesquecível. Sabe as vezes não sei como
aconselhá-la, quem sou eu para dar conselhos a outras pessoas embora passei por
poucas e boas também. Hoje recebi a visita de minha amiga, estava pálida,
angustiada, um rosto de sofrimento e dor. Sentou-se no sofá pedindo-me ajuda,
infelizmente nada pude fazer. Falei para ela que era impossível resolver seu
problema, contudo existe um Deus que tudo pode, um Deus do impossível, só Ele
poderá dar a ela o que realmente necessita, porque para nós humanos é como se
procurasse um átomo no meio de uma montanha. Não sei se ela fez o certo, vou
expor o caso porque não irei citar nome.
Há 40 anos nascia no dia 16 de setembro de 1978 no hospital
da Beneficência Portuguesa em Santos um menino o qual foi doado a um médico
obstetra chamado Dr: Fabrício. Ela prometeu a ele que nunca iria procurar o
menino. A noite quando chegou uma enfermeira com um menino nos braços perguntando
quem teria leite, aquela mulher se prontificou em amamentar, contudo quando leu
seu nome em uma faixa pediu que o retirasse dali porque se ela amamentasse não
teria coragem de doa-lo. Meu Deus! Qual o motivo que levou aquela mãe fazer isso?
Seria melhor um aborto? Acho que não ela seria uma assassina. Ficar com a
criança sem ter um teto para morar e mendigar o pão nas ruas onde passaria a
viver? Também acho que não. Doar a uma família falando que seria avós da criança,
que teria engravidado daquele rapaz? Também não, seria uma mentira muito grande
e com o passar do tempo ele seria até entregue a algum orfanato quando
descobrisse a verdade. Então ela pensou, darei a um médico onde seu filho teria
todo conforto e seria muito bem-criado, e foi isso que ela fez. Hoje, já com
idade avançada, vendo o tempo passando e não conseguindo atingir seu objetivo,
morre aos poucos sem ter nenhuma direção. Preenche seus dias olhando cada rosto
através da internet para ver se conhece alguém parecido com seu filho que ela
nunca nem se quer o viu, mas tem certeza que na hora em que encontrar
reconhecerá. Seus dias são curtos e suas noites longas, incansável de tanta
busca já não encontra mais forças para procurar. Agora eu pergunto: Para que
ela quer encontrá-lo? Não irá trazer de volta o passado. O que ela irá contar?
Será que ele quer ouvi-la? Amor não existe entre ambos apenas o mesmo sangue
corre em suas veias. Nunca devemos falar o que vou dizer:” se fosse comigo”,
porém segue a dica. Se passa uma esponja no passado, esquece que teve um filho
que doou a alguém, o Todo Poderoso sabe de tudo e contemplou pela atitude que
ela teve de doar ao invés de um aborto, deve ter perdoado porque ninguém é
perfeito, e pronto.
Obs: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma
mera coincidência.
07/08/18
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