...e aquela menina vendo seu pai trabalhando na
agricultura resolveu também fazer o mesmo. Falou com seu pai para ele lhe dá um
pedacinho de terra para ela fazer uma plantação e ele deu uma perto do riacho.
Pegou a enxada e lá se foi fofar a terra fazendo assim um leirão faltando só a
semente. Chegando em casa pediu a sua mãe que lhe desse um dinheiro para
comprar sementes de coentro. Ela saiu contente foi até venda e comprou. Ao chegar
em casa foi direto semeá-las, depois cobriu com folhas e deixou ali encubadas
para depois de algum tempo tirar aquela proteção. O dia chegou, ela muito feliz
começou a tirar as folhas e logo descobriu que todas as sementes haviam
germinado, não havia perdido uma se querer. O tempo foi passando e os coentros
começaram a crescer tão rapidamente parecendo que ela havia colocado agrotóxico,
mas deixa que era porque o leirão era aguado todos os dias. Pronto, chegou o
dia da colheita; ela perguntou a sua mãe se era melhor fazer os molhinhos ou
deixar tudo junto, depois foi até ao pai e perguntou se ele poderia vender seus
coentros junto com os carás e batata o qual respondeu que sim. À tarde seu pai
foi até a pocilga e soltou a porca que foi direto para o riacho onde encontrou
no caminho um belo leirão de coentro. Começou a fuçar, fuçar, fuçar e deixou os
coentros todos revirados. No dia seguinte quando ela se levantou para colher os
coentros e fazer os molhinhos, qual foi sua decepção. Tudo revirado, suas
lágrimas caíram de quatro em quatro, chorou tanto até chegar em casa e contar o
que havia acontecido. Seu pai falou que havia soltado a porca porque não iria
deixar a bichinha presa o dia inteiro. Pura maldade, fez propositalmente,
sempre a porca era presa e porque justamente no dia da colheita ele havia
soltado? E assim seu sonho foi de água abaixo.
Tanto trabalho para nada...
OBS: Essa é uma obra de ficção
qualquer semelhança será mera coincidência.
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