Ana Carolina uma menina linda de cabelos longos, franzina, mas queria saber fazer tudo. Vindo de uma família pobre ficava ali observando as artes a fim de aprender. Por não ter dinheiro para comprar material ela ficava ao lado de uma amiga, ( amiga por dizer) que tinha tudo, contudo não se interessava por nada, daí ela levava os trabalhos para casa fazia e dia seguinte entregava a amiga onde a professora de artes a admirava demais por ser tão prendada, só que um dia foi descoberto, não era a moça rica quem fazia e sim Ana Carolina, foi aí que começaram os defeitos. Logo Ana Carolina foi chamada atenção onde baixou a cabeça e chorou muito. O sentimento de rejeição começou naquele dia. Nas aulas de educação física sempre queria ser a melhor, dar tudo de si e enquanto as colegas faziam 20 exercícios ela fazia 120,130,
onde também era chamada a atenção porque não precisava ser tão exagerada. Mais uma decepção em sua vida. Cantar, ah cantar era com ela mesmo, até que um dia foi convidada a cantar e sem nenhum ensaio o sanfoneiro colocou um tom alto e a coitada não aguentou alcançar a voz e foi vaiada no palco, dia seguinte quase não colocava o rosto na rua, foi motivo de chacota para todos por muito tempo. Quanta decepção. Chegou o dia da peça teatral e não queriam colocá-la porque tinha certeza que ela iria roubar a cena da bela por isso lhe deram o papel da fera onde com a máscara ninguém a iria reconhecê-la, mesmo assim ela aceitou e se saiu muito bem. Bailar era com ela mesmo, dançava como uma carrapeta e estava sempre no palco, e por ser metida era sempre excluída, porém dava um jeitinho e lá estava ela se amostrando na forma de falar, o que ela queria mesmo era fazer o que gostava, pouco importava o que falavam. Um dia estava ela na Igreja quando foi cantar e o pastor de imediato a interrompeu falando que não era hino e sim música do mundo, que vergonha, a igreja estava lotada, mais uma decepção. Os anos foram se passando e ela sempre rejeitada em tudo, não sabia coitada que isso iria lhe fazer tanto mal na adolescência, na juventude e até na velhice se chegasse até lá. Certa vez estava feliz no São João seu pai fez a fogueira, descascou o milho para comer assado e seu tio chegou com a família comprou bastante fogos, e ela com seu exagero não deixava ninguém solta só ela que queira, era um atrás do outro foi quando de repente surge sua mãe e fala: deixe os fogos aí e vá dormir agora. Você é muito adiantada, quer soltar um atrás do outro sem dar chances as outras irmãs. Ela sem sono foi para o quarto e só escutava o som dos traques, da cobrinha, o cheiro do milho assado...paro um pouco para chorar... não enxergo nada... estou de volta, são tantas as emoções que só de lembrar a história de Ana Carolina me dar dor, pena não, que é o pior sentimento que o ser humano pode ter, mas por que tanto sofrimento para uma menina de nove anos, que crime cometeu pra ser tão injustiçada, tão rejeitada? E e vai crescendo ao ponto de se tornar uma mocinha, é aí que as coisa pioram. Na casa de Ana Carolina tinha tudo e ao mesmo tempo nada, porque fartura com infelicidade não combinam. Os pais sempre brigando, a discórdia entre sogro e genro, enteados e padrasto, Jesus era uma casa de louco, irmãs detonando as outras parecendo sádicas, quando uma via a outra apanhando feito bicho, tinha prazer de fazer aquela desunião e a danada da Ana Carolina não era peça boa, era a mais que contribuía para esses acontecimentos. Um dia ela adoeceu e entre a vida e a morte foi levada para cidade grande. Lá os médicos a desenganaram jogando-a no isolamento e seu pai ficou desesperando retirou-a imediatamente e a levou para morrer em casa, contudo a menina foi de tanta sorte ( não foi sorte, foi Deus na vida porque tinha muitos planos durante sua vida aqui na terra, queria que ela vivesse para contar sua história de superação),que sobreviveu, hoje talvez tenha se arrependido por não ter morrido naquela época pelo menos não teria passado por tantos contra tempo e sofrimento, mas Deus tem planos na vida de cada um, quem sabe Deus não a preservou porque estava lapidando aquele vaso para fazer um aproveitamento vindouro... quem sabe. Os anos se passaram e ela estudando apaixonou-se por um rapaz mais velho que ela sete anos onde aprendeu de tudo, foi uma escola a parte. Sem experiência alguma entregou-se de corpo e alma aquele rapaz lindo, mas que não valia nada, só gostava de tirar as virgindades das crianças e deixar pra lá, um verdadeiro pedófilo, naquela época creio que essa palavra era inexistente, ela por ser ingênua pensou: só uma vez não era nada de mais, ficou caladinha e não quis mais nada com ele. Daí surgiram as ameaças, ele já estava com outra um fuzuê total. Engravidou. Um escândalo dentro da cidade. A rejeição foi uma das piores em toda sua vida. Praticamente expulsa da casa e da cidade foi embora. Trabalhou num supermercado, por ser bonita e atraente os encontros era um atrás do outro até que um filho do dono de uma fábrica de bacia sanitária se apaixonou por ela e pediu em casamento, só que ele era de menor foi aí que seus pais foram pedir sua demissão ou transferência do supermercado. Como ela era uma boa funcionaria nada aconteceu, mesmo assim tinha um sub gerente que chegou pra ela e falou: "Você não é óleo diesel mais excede". Essa frase ficou na memória de Ana Carolina, porque ela não sabia o significado naquela época. Tempo passando, sozinha no mundo, chance de cair num cabaré teve demais, fumar maconha também, contudo nunca quis. Sempre sempre sonhou alto em sua vida. Um dia quando estava sem sono ouviu um toque de macumba e sem pensar duas vezes vestiu um vestido cumprido e saiu em busca daquele som. Chegando lá não pensou em nada só queria dançar e as pessoas pensavam que ela estava com algum espírito e ofereceram cigarro e bebida a ela. Como ela dava rodadas parecia mesmo manifestada foi naquele local que conheceu um rapaz muito lindo e logo que se olharam viram que nasceu um para outro. Casaram e mais uma decepção em sua vida. Humilhações, palavras agressivas, cárcere privado por três meses, espancamentos e torturas etc e viveu com esse dito cujo aproximadamente 13 anos porque realmente necessitava criar um filho que como pagamento deu um chuto em seu traseiro saindo de casa (aos 28 anos) para nunca mais voltar, onde até hoje Ana Carolina chora de desgosto. É legal ter uma história para contar, já pensou você procurar uma coisa em seu passado e não encontrar nem se quer uma recordação que cause uma tristeza para ser transformada em um drama? Alguém fala: nossa como essa criatura sofreu na vida e hoje venceu, como sempre dando satisfação a sociedade. Conheço pessoas que tiveram uma infância feliz, nunca passaram por maus tratos nem tão pouco foram humilhadas, esses sim irão contar só felicidade em sua juventude porque nunca viram seus pais brigando, sempre tiveram o que quiseram em mãos, daí quando casarem serão ótimas donas e donos de casa. Ana Carolina irá viver para sempre com seus traumas de rejeição, sempre querendo ficar sozinha em seu mundo junto com suas recordações e fantasmas que as cercam. Quase não tem vontade de sair de casa, prefere mais se isolar, as vezes pensa em fazer uma visita a uma amiga, mas teme de ser mais uma vez rejeitada, porque tudo que ela fala nada está certa sempre é corrigida de maneira que dói até a alma, por esse motivo resolveu calar e somente escutar, prefere não optar por nada, pra ela está tudo bem isso para sobreviver as frustrações de sua vida. Quem ler de imediato vai falar: Se fazendo de vítima para ser paparicada... nossa quando drama não precisava nada disso... nossa como essa criatura gosta de se tornar uma vitima... vai passar pelo que ela passou. Jamais quem está lendo sobreviveria, se conseguiu passar por tudo isso porque realmente soube enfrentar todos os obstáculos surgidos em sua frente. Parabéns Ana Carolina. Quem será essa Ana Carolina. Nunca foi a um psicólogo...
OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.
27/06/16
onde também era chamada a atenção porque não precisava ser tão exagerada. Mais uma decepção em sua vida. Cantar, ah cantar era com ela mesmo, até que um dia foi convidada a cantar e sem nenhum ensaio o sanfoneiro colocou um tom alto e a coitada não aguentou alcançar a voz e foi vaiada no palco, dia seguinte quase não colocava o rosto na rua, foi motivo de chacota para todos por muito tempo. Quanta decepção. Chegou o dia da peça teatral e não queriam colocá-la porque tinha certeza que ela iria roubar a cena da bela por isso lhe deram o papel da fera onde com a máscara ninguém a iria reconhecê-la, mesmo assim ela aceitou e se saiu muito bem. Bailar era com ela mesmo, dançava como uma carrapeta e estava sempre no palco, e por ser metida era sempre excluída, porém dava um jeitinho e lá estava ela se amostrando na forma de falar, o que ela queria mesmo era fazer o que gostava, pouco importava o que falavam. Um dia estava ela na Igreja quando foi cantar e o pastor de imediato a interrompeu falando que não era hino e sim música do mundo, que vergonha, a igreja estava lotada, mais uma decepção. Os anos foram se passando e ela sempre rejeitada em tudo, não sabia coitada que isso iria lhe fazer tanto mal na adolescência, na juventude e até na velhice se chegasse até lá. Certa vez estava feliz no São João seu pai fez a fogueira, descascou o milho para comer assado e seu tio chegou com a família comprou bastante fogos, e ela com seu exagero não deixava ninguém solta só ela que queira, era um atrás do outro foi quando de repente surge sua mãe e fala: deixe os fogos aí e vá dormir agora. Você é muito adiantada, quer soltar um atrás do outro sem dar chances as outras irmãs. Ela sem sono foi para o quarto e só escutava o som dos traques, da cobrinha, o cheiro do milho assado...paro um pouco para chorar... não enxergo nada... estou de volta, são tantas as emoções que só de lembrar a história de Ana Carolina me dar dor, pena não, que é o pior sentimento que o ser humano pode ter, mas por que tanto sofrimento para uma menina de nove anos, que crime cometeu pra ser tão injustiçada, tão rejeitada? E e vai crescendo ao ponto de se tornar uma mocinha, é aí que as coisa pioram. Na casa de Ana Carolina tinha tudo e ao mesmo tempo nada, porque fartura com infelicidade não combinam. Os pais sempre brigando, a discórdia entre sogro e genro, enteados e padrasto, Jesus era uma casa de louco, irmãs detonando as outras parecendo sádicas, quando uma via a outra apanhando feito bicho, tinha prazer de fazer aquela desunião e a danada da Ana Carolina não era peça boa, era a mais que contribuía para esses acontecimentos. Um dia ela adoeceu e entre a vida e a morte foi levada para cidade grande. Lá os médicos a desenganaram jogando-a no isolamento e seu pai ficou desesperando retirou-a imediatamente e a levou para morrer em casa, contudo a menina foi de tanta sorte ( não foi sorte, foi Deus na vida porque tinha muitos planos durante sua vida aqui na terra, queria que ela vivesse para contar sua história de superação),que sobreviveu, hoje talvez tenha se arrependido por não ter morrido naquela época pelo menos não teria passado por tantos contra tempo e sofrimento, mas Deus tem planos na vida de cada um, quem sabe Deus não a preservou porque estava lapidando aquele vaso para fazer um aproveitamento vindouro... quem sabe. Os anos se passaram e ela estudando apaixonou-se por um rapaz mais velho que ela sete anos onde aprendeu de tudo, foi uma escola a parte. Sem experiência alguma entregou-se de corpo e alma aquele rapaz lindo, mas que não valia nada, só gostava de tirar as virgindades das crianças e deixar pra lá, um verdadeiro pedófilo, naquela época creio que essa palavra era inexistente, ela por ser ingênua pensou: só uma vez não era nada de mais, ficou caladinha e não quis mais nada com ele. Daí surgiram as ameaças, ele já estava com outra um fuzuê total. Engravidou. Um escândalo dentro da cidade. A rejeição foi uma das piores em toda sua vida. Praticamente expulsa da casa e da cidade foi embora. Trabalhou num supermercado, por ser bonita e atraente os encontros era um atrás do outro até que um filho do dono de uma fábrica de bacia sanitária se apaixonou por ela e pediu em casamento, só que ele era de menor foi aí que seus pais foram pedir sua demissão ou transferência do supermercado. Como ela era uma boa funcionaria nada aconteceu, mesmo assim tinha um sub gerente que chegou pra ela e falou: "Você não é óleo diesel mais excede". Essa frase ficou na memória de Ana Carolina, porque ela não sabia o significado naquela época. Tempo passando, sozinha no mundo, chance de cair num cabaré teve demais, fumar maconha também, contudo nunca quis. Sempre sempre sonhou alto em sua vida. Um dia quando estava sem sono ouviu um toque de macumba e sem pensar duas vezes vestiu um vestido cumprido e saiu em busca daquele som. Chegando lá não pensou em nada só queria dançar e as pessoas pensavam que ela estava com algum espírito e ofereceram cigarro e bebida a ela. Como ela dava rodadas parecia mesmo manifestada foi naquele local que conheceu um rapaz muito lindo e logo que se olharam viram que nasceu um para outro. Casaram e mais uma decepção em sua vida. Humilhações, palavras agressivas, cárcere privado por três meses, espancamentos e torturas etc e viveu com esse dito cujo aproximadamente 13 anos porque realmente necessitava criar um filho que como pagamento deu um chuto em seu traseiro saindo de casa (aos 28 anos) para nunca mais voltar, onde até hoje Ana Carolina chora de desgosto. É legal ter uma história para contar, já pensou você procurar uma coisa em seu passado e não encontrar nem se quer uma recordação que cause uma tristeza para ser transformada em um drama? Alguém fala: nossa como essa criatura sofreu na vida e hoje venceu, como sempre dando satisfação a sociedade. Conheço pessoas que tiveram uma infância feliz, nunca passaram por maus tratos nem tão pouco foram humilhadas, esses sim irão contar só felicidade em sua juventude porque nunca viram seus pais brigando, sempre tiveram o que quiseram em mãos, daí quando casarem serão ótimas donas e donos de casa. Ana Carolina irá viver para sempre com seus traumas de rejeição, sempre querendo ficar sozinha em seu mundo junto com suas recordações e fantasmas que as cercam. Quase não tem vontade de sair de casa, prefere mais se isolar, as vezes pensa em fazer uma visita a uma amiga, mas teme de ser mais uma vez rejeitada, porque tudo que ela fala nada está certa sempre é corrigida de maneira que dói até a alma, por esse motivo resolveu calar e somente escutar, prefere não optar por nada, pra ela está tudo bem isso para sobreviver as frustrações de sua vida. Quem ler de imediato vai falar: Se fazendo de vítima para ser paparicada... nossa quando drama não precisava nada disso... nossa como essa criatura gosta de se tornar uma vitima... vai passar pelo que ela passou. Jamais quem está lendo sobreviveria, se conseguiu passar por tudo isso porque realmente soube enfrentar todos os obstáculos surgidos em sua frente. Parabéns Ana Carolina. Quem será essa Ana Carolina. Nunca foi a um psicólogo...
OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.
27/06/16
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