LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

 
Hoje último  dia do ano não poderia deixar passar em branco minha publicação a respeito desse ano de pandemia e confinamento.17 de março tive a triste notícia que tudo iria fechar sem previsão de volta devido o covid-19 um vírus invisível que matou milhões de pessoas: ricos, pobres, negros, brancos em todo o mundo. E agora com o distanciamento social, eu que já não sou chegada a está no meio da sociedade não iria me fazer muita falta, o que me deixou super abatida foi meu emprego que tinha há mais de 20 anos, não sobreviveria se um dia eu perdesse, agora tinha que ser afastada porque era de risco 64 anos. Daí começou o distanciamento e eu notei que há cada dia que se passava minha lista de amigos e amigas iam sumindo. Isso me deixou muito triste. Um desgosto profundo quis tomar conta do meu ser, mas daí pensei: tenho um  amigo verdadeiro que nunca me desprezou na minha angústia e foi a Ele que recorri. De que vale ter o amor de todos os amigos se não tiver do meu Jesus. Aos poucos fui me acostumando pedindo forças a Ele, orientação para não cair nessa tal de depressão que nos leva a cometer bobagem inclusive a morte. Comecei a contar meus problemas e Ele foi ocupando minha mente. Este foi o melhor ano de minha vida. Ano de realizações, meditações, análises, aprendizagem etc. Comecei pelo término de minha casa ok, carro quitado ok, armário cheio ok, minha conta depositada todo mês pelo nosso querido Presidente da minha aposentadoria ok. Saúde ok, marido para fazer minhas compras sem precisar de sair de casa ok. Então é só armar a rede e dormir sem nenhuma preocupação, a não ser orar por aqueles que nada tinham para comer. Passados 8 meses e eu convicta e decidida do que queria pedi  demissão do meu emprego, onde chorei muito cada vez que pensava que iria ser mandada embora, era muito suspense, já estava me fazendo mau, ia com o coração nos pés, porque eu não saberia viver sem meu emprego, era muito divertido e eu tinha medo de perder, foi quando veio essa pandemia e Deus mostrou a mim que tudo era ilusão,   e que já estava em tempo de sair, foi quando em Novembro dia 17 resolvi entregar as chaves e agradecer por tudo que tenho primeiramente a Deus e segundo a oportunidade que tive que agarrei com unhas e dentes mesmo com as tempestades que surgiam juntamente com os vendavais, mas nunca conseguiram me tirar do meu lugar. Se hoje tenho minha casa dos sonhos, foi com lágrimas, suor, humilhações, onde fui blindada por Deus para superar todas as setas que foram jogadas para mim. E assim continuei minha vida. Aos poucos os amigos foram se afastando, o distanciamento colaborando e fiquei no esquecimento das pessoas. Vivo dentro de casa, quando quero sair pego o carro e vou dar um relesinho pelos bairros que não conheço com os vidros fechados e não desço em canto algum. Não frequento mais Shopping , Hipermercado, nem tão pouco vou a cidade. Quando estou muito estressada vou cedinho a praia do Sol dou um mergulho e volto. Estou muito feliz por minhas decisões tomadas, a única coisa que me deixa triste é ver o desemprego e muitas pessoas passando fome, oh! meu  Deus  como é triste procurar um pão para dar a seu filho e não ter, contudo oro a Deus para que em 2021 tudo seja diferente. Que venha a vacina, que todos os comerciantes voltem a abrir suas portas, que os colégios estaduais, municipais e particulares abram em fim tudo volte ao normal.

OBS: Essa não é uma obra de ficção e sim minha retrospectiva 2020.  


                                  31/12/2020 às 02:02 minutos

Antes de contar mais uma estória de ficção quero fazer um aqui  prefácio. Então, está chegando o final do ano e como      não terá retrospectiva esse ano devido a pandemia onde só   se fala em mortes, devemos chorar com quem chora, e sorrir com quem estão felizes, e aqui   quero deixar minha gratidão  aos meus leitores anônimos e fiéis que tem me acompanhado todos esses anos, mesmo sem nenhum comentário fico feliz.

São eles os Países:

 






Fico muito feliz ao ver meu público fiel me acompanhado e me incentivando a escrever mais, porem vamos ao que interessa.

E naquela cidadezinha pequena, morava um sapateiro muito bonito onde havia disputa entre ele e seu irmão, contudo a desculpa que dava por não conseguir mais namorada que ele era porque muito cedo perdeu seu nariz, nasceu uma espinha por dentro e vazou para o outro lado onde ficou defeituoso, não ficou aquele nariz afilado como o de seu irmão. A vida seguia e como sempre a moral e os bons costumes reinava naquela época. Muito respeito e jamais ninguém vira o tornozelo de uma donzela. Certa vez chegou na cidade um médico com sua família e como não existia lojas ou melhor sapatarias, então se chamava o sapateiro em casa, ele media o tamanho do pé e fazia os sapatos. Na casa do sapateiro já tinha muitos moldes de tamanhos daí era só colocar o tamanho e fazer os sapatos. Um dia estando em casa recebeu um recado que o médico queria vê-lo para encomendar uma par de sapatos para sua filha. Qual foi sua admiração ao ver aquela bela jovem loira de cabelos cacheados, saia godê duplo e uma blusa de seda finíssima. Ele então agachou para medir o tamanho do pé e levantou só um pouco de sua saia onde apareceu seu tornozelo. A moça quis fazer um escândalo contudo ele se desculpou e ela calou-se, mais deixa que foi por safadeza mesmo, ele era metido a conquistador. Foi para casa e mais que depressa começou a confeccionar o sapato, quanto mais rápido terminasse mais viria outra vez aquela linda jovem. Pronto chegou o dia da prova. Aí ela já estava mais saliente e ele outra vez sem querer querendo levantou o vestido para ver seu tornozelo, dessa vez ela não fez nem tanta questão. Chegando o dia da entrega, ele estava muito ansioso e resolveu fazer a magia da cobra, era mais ou menos assim. Pegava uma cobra São João, aquela verde pequena que não tem veneno, falava algumas palavras e depois dava um nó nela e soltava. Como a cobra não conseguia se soltar daquele nó então eles estariam amarrados para sempre. Foi o que aconteceu. Ao chegar na casa do médico ele entregou o sapato, mas a moça já lhe olhou com ar de apaixonada, não é que a danada se apaixonou pelo sapateiro... O médico indignado com o fato proibiu dela fazer sapatos e falou que quando quisesse outro ele iria a cidade grande comprar. Os dias se passaram e então começaram a se encontrar as escondidas, até que chegou ao conhecimento do médico e ele resolveu pedir transferência da cidade porque não queria que sua filha finíssima casasse com um sapateiro. E lá se foi a mulher de seus sonhos embora. O tempo passou e logo ele já estava de olho em outra. Um dia ele quis me ensinar a oração falei que não, preferia conquistar do meu jeito... rsrsrs

OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.   
 

Para quem não acredita vou contar uma estória verídica que hoje em dia não se ver mais porque o livro foi queimado, quem aprendeu: aprendeu, quem não aprendeu não aprenderá nunca mais.
Em uma cidade de interior muito distante daqui havia um homem cujo nome fictício vou chamá-lo de José. José era um tocador de viola, gostava de embolada ( são cantigas de repente) e nessa época ele tinha aprendido umas rezas que dava certo o que ele fazia. Certa vez estando ele em casa, chegou um amigo muito apavorado, falando que não tinha feito nada e que a polícia estava atrás dele. José falou: Se você não estivesse feito nada a polícia não estaria atrás de você, mas deixe pra lá sente aí na cadeira que resolvo tudo, depois você me conta o acontecido. Passado alguns minutos alguém bate na porta. José pergunta: Quem é ? Abra a porta que é a  polícia, soube que fulano de tal entrou aí na sua casa. Foi aí que o homem ficou apavorado, e perguntou? e agora seu José? ele respondeu: fique aí sentado e não se mexa que tudo vai dar certo. Respondeu seu José a polícia: já vou abrir. Pode entrar, quem vocês estão procurando mesmo? Fulano de tal. Não passou por aqui, respondeu seu José, mas se vocês quiserem dar uma olhada pela cozinha e nos quartos pode olhar. O fulano estava ali frente a frente com a polícia totalmente invisível, tremendo feito uma vara verde, amarelo como uma laranja madura. A polícia olhou tudo e nada encontrou.  Na saída falou: Seu José se fulano aparecer por aqui pode prender e levar até a delegacia estamos precisando de um esclarecimento dele. Certo respondeu José. Depois com a porta fechada o fulano quase sem fala perguntou: estive aqui todo tempo e eles não me viram, o que o senhor fez? Segredo fulano, segredo. Agora pois me conte porque a polícia está atrás de você. Ele contou e seu José falou: Não se preocupe que tudo irá dar certo. Ficou curioso para saber o que o fulano fez? segredo meu amigo, segredo...


OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.    

 


Há 40 anos que aquela mulher carregava aquele fardo pesado que mau conseguia andar. Tudo para ela servia de lamentação, fazia de coitada para chamar atenção da pessoa com quem conversava. O passado estava presente todos os dias. Quantas lamentações e choro. Culpava fulano, culpava cicrano e esquecia de se culpar. Se acontecia algo falava que foi cicrano, se cometia algum erro foi por causa de fulano e assim vivia. Sem sossego nem paz. Tinha tudo e nada tinha. Nunca sentou para conversar algo agradável, era só lamentação, nem Jó sofreu tanto quanto essa criatura, mas aí chegou a pandemia e tudo foi mudando. Quanto aprendizado. Os dias foram se passando e ela foi aprendendo que poderia viver só. Como já era antissocial, já tinha problema com aglomeração de pessoas, nem sentiu tanto, porque já vivia isolada há muito tempo. Tinha um emprego e com a distância fez com que ela visse que poderia viver sem esse emprego, o que ela ganhava era muito sacrificado, muita humilhação, os nervos ficavam a flor da pele, ela chorava quase todos os dias e falava que não precisava estar passando por tudo aquilo. Um dia levantou a cabeça olhou para o Céu falou: Senhor obrigada por tudo que o Senhor tem feito, e está fazendo comigo. Casa pronta, carro novo, aposentada, mesada do marido, o que queria mais? Suspendeu tudo. Vendo que poderia viver sem esse emprego, se dedicou a outra profissão que não recebe dinheiro, faz doação de sua arte e fica feliz com os elogios, só em ouvir: ficou lindo! nossa não precisa receber nenhum dinheiro isso basta. Um dia estava dormindo e acordou apavorada ;  sonhou que estava lavando uma tira de pano não sabe a cor se verde ou azul, sabia que quanto mais ela esfregava mais ficava aquela mancha de sangue, ela não conseguia tirar toda a mancha ( era sangue de menstruação) e se lamentava assim: Isso é uma miséria, como é ruim ser pobre e não ter dinheiro nem se quer para comprar um Modess acho que e assim que escreve porque naquela época não se usava a palavra absorvente, e começava a se lamentar, foi aí que sua mãe apareceu e falou: Por que você se lastima tanto? Olhe agora a casa que você tem de dois andares ( naquela época a casa se chamava ou sobrado ou de dois andares, não existia a palavra duplex. A mãe daquela mulher havia morrido há 45 anos. Já sentada na cama aquela mulher tirou o fardo de suas costas e jurou que nunca mais iria relembrar o passado e nem tão pouco culpar alguém por suas ações. Hoje ela está livre, leve e solta, todo seu passado foi apagado de sua mente e ela agora só consegue ver o dia de hoje. Não tem planos para o amanhã. Vive o hoje esqueceu o passado e não tem planos para o futuro. Vive um dia de cada vez. Pedindo sempre a Deus para encontrar seu filho para realmente ficar em paz.


OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência. 

 












Depois que aquela mulher foi abandonada por seu marido 
ficou sem nada em sua vida. Com três filhos para criar todos de menor, teria que pagar água, luz, comida na mesa, vestir, calçar e ainda pagar a prestação de sua casa... se desesperou de tal forma que chegou até pensar em tirar sua própria vida, foi aí que surgiu uma oportunidade de trabalho e ela agarrou com unhas e dentes. Os anos foram se passando e seus filhos foram crescendo, mas ela continuava ali trabalhando sendo muito humilhada, quando acordava já ia chorando para seu trabalho onde sofria todo tipo de humilhação: a roupa está mau passada, o móvel tem poeira, o banheiro está mau lavado e ela ali sofrendo calada. Deus com sua bondade infinita olhava aquela mulher e dava-lhe forças para suportar todo sofrimento. Um dia ela olhou para os lados e falou: Não tenho mais filhos, todos estão casados, tenho um homem que me assume, não preciso mais está sofrendo na cozinha dos outros. Foi aí que ela mesmo assinou sua carta de alforria. Agradeceu a sua patroa por tudo que ela tinha feito, recebeu suas contas tudo direitinho e nunca mais retornou aquele lugar. Hoje já está bem tranquila, não chora mais e vive muito feliz ao lado de seu companheiro. 

OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.

 


    Eu estava sentido muitas dores no meu estômago e não havia remédio que  passasse. Já fazia uns três ou quatro dias que não conseguia nem se quer dormir de tanta dor. Tomei vários tipos de remédios e nada de passar. Ontem Carlos foi trabalhar e fiquei só, só não, com Deus ao meu lado. Não consegui dormir porque com dor ninguém consegue e já passava das duas da madrugada quando a dor aumentou a tal ponto de eu querer chamar Carlos. Não sei o que aconteceu que dormi, foi como se eu tivesse tomado uma anestesia, dormi rapidamente. Daí sonhei que o SAMU estava na frente de minha casa. Corri abri a porta e fui até o médico e pedi que ele olhasse minha barriga e ele respondeu que não podia porque estava dando assistência a uma menina. Nisso tinha também uma médica e falei com ela que me respondeu a mesma coisa. Eu fiquei ali com muita dor insistindo que ele olhasse minha barriga e ele sempre falando que veio cuidar de uma menina. Não arredei o pé e na hora que ele terminou e ia entrar no carro eu levantei minha blusa e falei:__ Olhe minha barriga. Ele falou:__ Vai  aparecer seus peitos. Eu estava tão desesperada querendo que ele olhasse minha barriga que nem liguei a altura de levantar a blusa. Foi quando ele passou a mão na minha barriga e falou que parecia que eu tinha um cisto, não lembro, depois do mesmo lado pegou no meu peito e apertou bastante onde tenho um nódulo pequeno e em seguida subiu sua mão até meu ombro apertou meu braço depois falou: é o cigarro. Eu respondi: Deixei de fumar há mais de 10 anos, ele respondeu: você vai ficar boa. Daí eu olhei o nome dele na camisa para agradecer e não conseguia ler, e perguntei: quero lhe agradecer, qual é o seu nome e ele não me respondeu. Quando acordei me senti diferente, e comecei a passar a mão na minha barriga, ela estava bem desinchada, sequinha, não estava sentindo nenhuma dor, foi quando me lembrei do sonho que tive. 

CONCLUSÃO: Tenho certeza que Deus enviou dois anjos para me curar porque não era doença e sim setas malignas enviadas não sei por quem, Deus nos manda orar sem sessar para afastar os maus espíritos. Não é a primeira vez que Deus me cura, essa já é a segunda. por isso louvo e agradeço a Deus todos os dias pelos livramentos que Ele tem me dado. 

Se Deus me curar é meu Deus e se não curar continua sendo o mesmo meu Deus. Amém? Amém! Amém para os que creem que o Deus de Hoje é o mesmo Deus desde que fundou o mundo. Eu creio.


                       10/10/20  

    •  Quem sou eu para dar conselhos, uma mulher que foi muito errada e que tenta se consertar para não cometer os mesmos erros. O livro da vida muito me ensinou começando pela  cartilha. Soube criar meu filho, e cada um  sabe criar o seu, mas tomem cuidado com pequenas coisas que fica bonitinho e acha que não é nada demais. Começa assim: Um traço no cabelo, depois um ou dois cortes na sobrancelha, daí pra ficar mais sofisticado um piercing no nariz e um brinco ou alargador na orelha, e pra ficar quase completo uma pequena tatuagem escrito FÉ sem esquecer de colocar aquele lindo cordão grosso no pescoço antes de sair de casa. Pronto está realmente um boy. Nesse momento aquele menino  lindo que fez tudo aquilo porque está na moda, que é jovem e não quer ficar para atrás de seus colegas está no lugar errado na hora errada, mas como tem as mesmas características dos outros está enrolado. Estamos vivendo num mundo cão onde o que vale é a aparência. Se você for negro não consegue emprego, não entra em uma faculdade, homossexual nem se fala tem que ser cabeleireiro porque não tem vez  no comércio e é apontado por onde passar, se vestir todo de preto com cabelos entrelaçados é outra derrota. A descriminação é muito grande. Portanto eduque seu filho com os costumes antigo, deixe quem quiser falar que é antiquado, mas é um homem de verdade. Se desde pequeno começar a cortar o que ele quer fazer tudo bem caso contrário quando estiver com 15 ou 13 anos já não consegue porque sua personalidade já está formada. Estou falando sobre esse assunto hoje porque tenho assistido muito programa policial onde só se fala em pedofilia e o modo de vestir, cabelos, cordões, etc.

      OBS; Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.

                   03/10/20


      Hoje 16 de setembro de 2020 estou aqui a recordar um passado que marcou para sempre a vida de um casal. Eles eram muito jovens, ela mais experiente que ele, já havia tido dois filhos um de cada pai e por isso resolveu ir embora da cidade para um lugar distante e recomeçar sua vida. Seu primeiro filho deixou com seu pai e o segundo foi obrigada a dar porque caso contrário a casa de seu pai viraria uma creche. Com o coração transpassado de dor deixou seu filho de apenas 3 anos e partiu. Chegando em outro estado encontrou logo trabalho e começou a batalha. Trabalhava o dia inteiro e morava com uma colega conterrânea que depois deu em merda a amizade. Um dia quando ela chegou em casa por ironia do destino encontrou um rapaz de sua cidade e logo trocaram beijos e abraços e tudo estava indo bem, só que tinha um defeito: ele gostava de jogar, tanto fazia ele estar com 100,00 reais como no outro dia não ter um centavo. Aquilo não daria certo. Certa vez ela estava na loja quando de repente aparece aquele rapaz na loja. Ela ficou pasma. não sabia por onde começar. Ele olhou para ela e cantou: " OLHA DENTRO DOS MEUS OLHOS, VER QUANTA TRISTEZA DE CHORAR POR TI, POR TI"  música do Roberto Carlos. Por coincidência este também era de sua cidade. Como o mundo era pequeno... e agora? ela ficou entre a cruz e a espada. Não sabia o que fazer. Daí optou por ele. O outro com desgosto foi embora para outro estado e eles ficaram juntos. Trabalharam em uma lanchonete, ele era horrível, tinha muito ciúme dela, trocaram tapas, empurrões, aquilo não iria terminar bem. Ele pediu que ela engravidasse, mas ela não queria de jeito nenhum, jamais faria uma coisa daquela e não sei como engravidou. Não vou contar tudo porque daria um livro isso só foi o prefácio.

      José: Teu filho hoje está completando 42 anos. Há 35 anos que eu o procuro e não consigo encontrá-lo. Tenho muita vontade de conhecê-lo pelo menos em uma foto. Ele nasceu na Beneficência Portuguesa de Santos, no dia 16 de Setembro de 1978 as 18:00 horas. Dia 18 a mãe desceu no elevador com aquele menino de mais ou menos uns 3 quilos e 600, mas ela não teve coragem de olhá-lo. Dr. Fabrício que acompanhou todo pré-natal falou que iria ficar com ele já que não tinha filhos, ele cuidou daquela mulher e falou que depois que ela doasse prometesse que jamais o procuraria, e o juramento foi feito. Quando chegou no térreo ela passou a criança para uma mulher alta, magra, 1.80 cm de altura, 75 quilos mais ou menos, cabelos curto, branca e não falaram nada dentro do elevador tudo indicava que ela não era brasileira. Quando aquela mulher tomou nos braços o menino, o envolveu numa bela manta , ela o aconchegou em seus braços com tanto amor, tanto carinho, tanta felicidade, enquanto a que pariu ficava sentada na calçada, se esvaindo em lágrimas e sangue. Naquele momento ela jurou que nunca mais seria mãe. Três filhos teve, dois sabe quem são, contudo esse ela nunca mais o veria. Hoje passados 42 anos ela chora e recorda tudo como se estivesse acontecendo nesse momento... Tenho que parar para chorar um pouco ... Estou de volta para concluir. Essa estória quem me contou chorou muito, hoje ela teria condições de criá-lo, mas naquela época tudo era difícil, nem se quer poderia contar com alguma irmã ou irmão.

      E agora José? será que não passa por tua cabeça em procurar teu primeiro filho? Sei que você tinha apenas 17 anos era muito jovem, ela também era coitada, nem direito a uma infância teve. Mulher sofrida, odiada por todos, talvez por sua beleza, sua inteligência, inclusive a mulher que me contou essa estória falou que você havia falado que jamais teria coragem de andar de mãos dadas na cidade onde nasceram. Sabia que ela casou e já voltou aquela cidade várias vezes de cabeça erguida? ela é blindada, ninguém segura essa mulher. Hoje vive muito bem e superou os traumas, não cometeu nada de mais apenas nasceu no século errado, porque ser mãe solteira hoje em dia é normal, mas há 42 anos?


      OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.  


       



      Hoje 14 dias estou contando minha vitória e agradecendo a Deus por tudo que Ele tem feito na minha vida e ainda irá fazer muito mais, eu creio. po😀Estou aqui dando meu depoimento e quero alertar as pessoas que sintam qualquer queimor, ardor, coçando, ficando avermelhado, não pense duas vezes, nem tão pouco tente se curar em casa, corra logo para o hospital, porque isso não é cobreiro e sim HERPES ZOTER, caso seja diagnosticado antes das 72 horas é curável, caso contrário ele se espalhará pelo corpo com bolhas e o único remédio será só analgésico e paliativos para amenizar as dores.Existe herpes que sai nos lábios, queixo, nariz,partes intimas que no entanto não são duradouras, devido o stress elas aparecem raramente que a duração no máximo quatro dias e não deixa cicatriz, ao passo que essa herpes zoter vem do vírus da catapora e aparece após os 60 anos.,. As vezes sai nas costas, na barriga e a mais perigosa é a que eu tive que foi no pescoço. Espero que ao passar minha experiência para meus leitores tenha colaborado para a prevenção, lembrando que, após um ano tem uma vacina onde irei tomar e nesse caso ficarei imune de vez, isto é, se O Todo Poderoso me conceder mais um ano de vida.   


      Acordei cedo conforme o combinado. Cheguei no hospital e estava trocando o plantão. A doutora Lúcia de Fátima examinou meu pescoço falou que o germe estava morto e pediu uma bateria de exames incluindo até o HIV. Pediu com urgência e falou para mim que estava deixando o plantou que seria atendida por outro médico. Desci retirei o sangue e fui direto para o quarto andar. Quando cheguei me dirigi para sala de repouso onde uma das funcionárias me pediu para esperar em cadeira do lado de fora. Eu iria esperar naquela cadeira dura por duas horas? Negativo. Falei pra ela que estava em jejum e que iria esperar o resultado do exame que a médica mandou eu ficar ali, ela disse tudo bem e se foi. Demorou pouco tempo quando passou a menina dando o café e eu ganhei minha bandejinha.Já de barriguinha cheia sem sentir mais nada dei mais um tempo e quando foi umas 8h30min me levantei e fui caminhar no corredor, foi quando apareceu um médico e perguntou se eu estava esperando o resultado do exame, falei que sim, ele falou que iria demorar um pouco e foi tomar café. Nossa não quero comentar o que aconteceu com o atendimento desse médico nem tão pouco citar o nome dele.Meus exames deram todos alterados inclusive triglicerídeos, colesterol e glicose, devido a minha medicação,ele me indicou outro médico para haver o controle. Agradeci e fui para Drª Fátima que é do PSF do bairro onde moro.Ela passou medicamento para baixar essas taxas e estou tomando.
       

      01 de setembro terça-feira, hoje termino a medicação Graças a Deus. Estou muito feliz porque amanhã irei em jejum para fazer os exames e tenho que sair de casa de 6:00 para fazer os exames pelo menos 7 da manhã horário previsto. Graças a Deus nada sinto, contudo tenho que fazer esses exames. Estou muito feliz porque uma doença que duraria de 15 à 30 dias e a pessoa ficar boa com 5. Tem que ter a mão de Deus sobre essa enfermidade. Mais uma vez estou engrandecendo o nome do meu Jesus por tudo que Ele tem feito, fez e vai fazer por mim e os meus. 
       


      Hoje 31 de agosto segunda- feira. Estou em contagem regressiva. Amanhã com a Graça de Deus termino meu tratamento. Sinto-me fraca, estomago embrulhado, cansada e tive febre.Quis me aperrar um pouco, mas depois deixei pra lá e pedia a Carlos que fosse comprar para mim uma linha porque queria fazer um crochê para ver se me distraiu um pouco porque, Netflix já estou enjoada, fazer palavras cruzadas por hora não posso porque me perturba a mente, então pra relaxar mesmo só o crochê. Agradecendo a Deus pela minha cura. 

       Domingo dia 30 de agosto. Continuo tomando a medicação, mas tá sequinho, só que essa mancha irá demorar a sair. Para mim pouco importa se ela saia ou não, o importante é que já estou boa e resta apenas cicatriz para lembrar o quanto Deus é Poderoso e cuida dos seus. Mais uma vez minha gratidão ao meu Senhor Jesus Cristo, pela minha cura. Continuo nos medicamentos, já não aguento mais, contudo tenho que terminar, está já acabando, tenho que tomar 100 comprimidos em 10 dias. Falta pouco.

      Hoje 29 de agosto sábado. Quis me contrariar um pouco, afinal é o aniversário do meu primogênito que casou há 18 anos e nunca mais o vi.😢 muito triste por ele ter se afastado de mim, tem seus motivos,porém Deus sabe de todas as coisa e tudo é no tempo do nosso Deus. Daí pensei: Se quero ficar boa, deixa pra lá faz de conta que ele veio aqui você falou com ele e ponto.Estou curada só aguardando o dia de  terminar esses comprimidos para voltar ao hospital fazer todos os exames outra vez. Carlos está muito feliz porque está vendo que estou boa e que estou tomando a medicação para terminar o tratamento.Obrigada Senhor pela minha cura.
       

      Hoje 28 de agosto sexta-feira, estou mais feliz que ontem.Continua vermelho, contudo não sinto nada, louvado seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, a Ele seja dada toda Honra e Glória. Ai de mim, se não fosse o meu Jesus e essa fé que tenho Nele. Uma coisa eu digo: Deus faz como quer e age do jeito que quer. Se Ele me curou é meu Deus, se Ele não tivesse me curado continuaria sendo o mesmo Deus.Cada dia peço a Ele que mantenha minha Fé e confie Nele cada vez mais, porque Ele é meu porto seguro a minha fortaleza, ai de mim se não fosse o meu Jesus. Estou colocando o dia a  dia para vocês verem a retrospectiva que nem se quer criou bolhas até chegar o dia do retorno final.
       

      78=o=0
      Só cicatriz. Dia 27 quinta-feira. Já não aguento mais tomar tanto remédio, contudo se desejo ficar curada é melhor terminar o tratamento. Agora não tomo mais o corticoide que era para o bicho, ficou só com os 10 que tomo 2 de 4 em 4 hora e a noite o rivotril para acalmar meus nervos. Continuo em repouso, me alimento bem, para sará de vez tudo. Carlos faz todos meus mandados porque não posso sair de casa porque sou de risco com esse maldito vírus solto, agora quando é necessário aí vou num pé e voltou no outro. Como estou mostrando a vocês o meu progresso de cura está como começou e eu muito feliz da vida com meu Deus e aguardando terminar a a medicação para voltar lá. 

      Deus é fiel. Dia 26 quarta-feira e olha como ele está! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo que teve compaixão de mim e ouviu minhas preces. Agradeço primeiramente a Deus por ter me curado no 5 dia e a inteligência que Ele deu aos médicos. Notem que ele nem se quer bolhas fez, nem se quer se alastrou, pelo contrário estacionou. Carlos quando viu ficou muito feliz e falou que havia pedido a Deus todos os dias que desse minha saúde e quando eu me levantava a primeira coisa que ele via era meu pescoço e falava, está morrendo. Continue a medicação. Eu estava muito feliz porque dores não mais estava sentindo, nem ardência, nada, só o nervo por trás da orelha que não me dava sossego, doía muito, porém o pescoço só havia restado a cicatriz. Lembrando que a médica falou que cuidei muito cedo porque se deixasse passar mais que 72 horas não haveria mais medicamento para combater e sim analgésicos, e paliativos para aliviar as dores, onde ele iria se expandir criando bolhas causando um bom estrago no meu pescoço, face etc. Mais o TODO PODEROSO NÃO DEIXOU ISSO ACONTECER. 


      Terça-feira dia 25 de agosto. Retorno ao hospital para ser avaliada e ver se o remédio estava fazendo efeito. Mais uma vez fui atendia por um anjo, dessa vez a Drª. Maria Dinalva onde deixo meus agradecimentos. Ela olhou e verificou que não se tratava de uma picadura de inseto e sim estava comprovada que seria Herpes de Zoster, mesmo assim mandou que continuasse tomando o corticoide e me enviou para o laboratório para fazer exames, porque ela estava com medo que o nervo estivesse já infeccionado e poderia passar para o olho, e caso isso viesse acontecer eu teria que ficar interna, mas como eu havia começado o tratamento antes mesmo dele estourar não estava correndo o risco, foi mais uma conformação. Tirei o sangue no laboratório onde ela pediu com urgência e eu subi para o 4º andar, ela me colocou numa sala de repouso porque o resultado sairia com duas horas e para que eu não ficasse em uma cadeira dura esperando, fiquei em cadeira confortável, e tive até direito ao almoço. Quando o resultado chegou ela olhou e falou. Graças a Deus está tudo em ordem. Vá para casa, continue o tratamento e só volte aqui quando terminar a medicação, eu não estarei aqui porque estou saindo de férias, contudo o outro médico estará a par dos acontecimentos. Quando terminar o tratamento venha cedinho em jejum para repetirmos o exame. 


      Comecei a tomar o medicamento e no dia seguinte que foi 24 olha com ele já estava. Se alastra da noite para o dia. Tinha um perto da minha orelha junto a minha bochecha. Com muita fé e pedindo a Deus que me curasse porque não iria aguentar tanta dor. Pesquisando descobri o nome verdadeiro do COBREIRO  ele se chama Herpes Zoster. Olhei as imagens e pedi a Deus se eu fosse digna de sua piedade que me curasse porque não iria aguentar passar por aquele sofrimento. Repouso absoluto, isolada já do mundo devido a pandemia (covid 19 para os ricos e corona vírus para os pobres) não quis saber mais de nada a não ser de minha cura e tomar meus comprimidos na hora exata. Carlos o tempo todo ao meu lado me dando forças e falando que eu iria ficar boa. Estava no quarto  dia contando com a noite da sexta-feira. 


      Chegou o domingo dia 23 e quando Carlos chegou eu já estava pronta para irmos ao hospital. Nossa como me incomodava. Não aguentava tanta dor, ardor, queimor e o negócio agora estava ficando sério, se espalhando, agora já havia em dois lugares e por trás do meu pescoço doía demais. Fomos direto para o HU (Hospital Universitário) e procurei um Infectologista para descobrir que tipo de bicho havia mordido por trás do meu pescoço e o veneno havia passado para frente. Fui  muito bem recebida e como era urgência fui falar diretamente com o médico. Ele olhou e falou para mim: Estou em dúvida se realmente foi um inseto que lhe picou,isso está parecendo com um Herpes, geralmente quem tem catapora o vírus fica adormecido e a partir dos 60 anos ele surge devido o stress ou imunidade da pessoa. Abriu uma página no celular e me mostrou como iria ficar. Falou que o tratamento duraria de 15 a 30 dias. Como estava bem no começou, 36 horas  poderia ser que eu não fosse sofrer tanto, geralmente ele sai mais nas costas e cintura, o pescoço é um lugar muito ruim que poderia comprometer minha visão. Passou dois remédios: um para a picada do inseto, falou ele: se não fizer bem, mau não fará e tome esses comprimidos de 4 em 4 horas e na terça-feira esteja aqui para darmos procedimento ao tratamento, provavelmente eu não esteja, mas quem me substituir estará a par dos acontecimentos. Saí dali na esperança de minha cura. Já passava do meio dia quando falei pra Carlos que estava com fome resolvemos almoçar num restaurante. A coisa estava mesmo preta. .Quando terminamos entramos em uma farmácia e fomos comprar os medicamentos. Tomava por dia 13 comprimidos. Com muita fé e pedindo a Deus que me curasse porque não iria aguentar tanta dor recorri ao Dr. Google e vi que para aliviar a dor bastava lavar a noite com maizena durante 20 minutos que iria refrescar. Obrigada Dr: VITOR HUGO.  

      Tudo começou na sexta feira dia 21 de agosto quando estava dormindo e senti um picada por trás do meu pescoço. Aquilo começou a me incomodar, foi quando eu levantei e fui olhar no espelho, realmente havia uma picada. De repente meu pescoço começou a arder, foi aí que passei a mão e senti como se houvesse um caco de vidro, ou um pelo que estava me incomodando. Daí aquilo começou a queimar e arder, foi uma coisa muito rápida, mesmo assim voltei para cama e dormi, quando amanheceu que olhei estava desse jeito. Quis me apavorar, Carlos havia ido trabalhar e eu fiquei com aquele ardor, furando, queimando, coçando, doendo, e já estava ficando insuportável, queimava tanto que peguei um remédio chamado Herbrin que onde bate queima e serve para impinge e passei para ver se aliviava a dor. Mais tudo em vão. Passei o dia sofrendo e aguardando o domingo para que Carlos chegasse e irmos ao médico.


      Criada praticamente sem mãe e pai, aquela menina cresceu e não soube nem o que era infância porque as bonecas dela foram as filhas, por ser muito nova 14 anos já estava (casada). Aos poucos sem saber o que era vida foi se enchendo de filhos e quando abriu os olhos já estava com quatro. Muito sofrimento, sem ajuda de ninguém, inexperiente, assim era sua vida. Muito inteligente sem nunca ter estudado, não sabia ler nem gostava que ninguém lhe ensinasse a palavra correta. Ela falava: Você não entendeu o que falei? Então pronto. O marido uma peste. Galã de novela, homem muito bonito, o que tinha de bonito tinha de safado. Uma namorada em cada esquina. Nunca valorizou a mulher dedicada. Ela muito inteligente fez de tudo para viver, costurava,depois colocou um mercadinho, foi empregada doméstica, e com muito esforço conseguiu comprar uma casa. Nessa troca troca adquiriu uma em um lugar melhor. Mais o marido não se consertava de forma alguma. Foi morar com uma mulher onde engravidou a mesma e foi um quebra pau danado. A família estava desestruturada, ficou de ponta cabeça. A mais nova foi morar com a menina que tomava conta dela. Casou muito bem casada. A encostada a mais nova, engravidou não casou, o avô paterno é quem cuida da criança, depois ela casou e teve uma filha, a outra foi embora para outro estado e lá se dedicou aos estudos hoje tem três empregos e a outra também foi para outro estado e estudou também, vive bem. A mãe jogou tudo para o alto e foi fazer sua vida em outro estado, onde encontrou um rapaz bem novinho, parecendo filho dela, mas cabeça chegou ali ficou. Ela entrou com sua mão de obra e ele administrador financeiro. Ela é muito estragada, tudo que ver quer comprar, ele controla tudo e após 10 anos conseguiram comprar seu aconchego, um apartamento com a vista muito linda, inclusive vou colocar aqui. No lugar onde ela morava ao abrir a janela, só via um pé de eucalipto que fica na cagepa e o resto telhado de casebres. A rua estreita cheia de lama e a noite os sapos só faziam blu, blu,blu. Hoje tem uma loja, come do bom e do melhor, não aguarda chegar 10 horas da noite o marido trazer Yorgut com pão e queijo depois que as crianças já estavam dormindo. Ele agora está só, velho, sem amantes nem namoradas porque tudo nessa vida passa e os canalhas também envelhecem para ver a vitória de quem tanto fez sofrer. Fico muito grata a Deus por saber que todo sofrimento que essa criatura passou chegou ao fim. Agora ela era safada, comprava, ganhava dinheiro, mas na hora de pagar queria passar calote porque havia gasto com coisas supérfluas, não tinha controle, pensava que o dinheiro era lucro, não fazia conta de nada, daí quando chegava o dia, se escondia, passava o dia feito uma foragida, tudo isso por falta de uma pessoa que administrasse suas finanças. Depois que ela foi embora e conheceu esse rapaz tudo na sua vida mudou, mas mudou para melhor e peço a Deus todos os dias que a abençoe bastante porque ela merece ser feliz, sei que ela já é ao lado do seu amor. Não vou colocar a outra foto onde ela morava antes porque irão descobrir e eu não quero ter processo em minhas costas. Deixando claro que não coloco nome de nenhuma pessoa, mas a pessoa que está lendo agora sabe que esse é um pedacinho da estória dela.

      OBS:Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.




      Quem nunca ouviu falar em catimbó? Nossa era o auge naquela época, esse era o nome agora se chama de macumba. Um senhor saiu do interior e foi visitar seu filho na capital, ao passar em uma encruzilhada lá estava uma galinha preta, cachaça e velas coloridas. O senhor não pensou duas vezes pôs a galinha embaixo do braço e a levou para casa do filho. Chegando lá deu um banho na galinha e depois da visita, colocou-a em uma caixa e a levou para sua casa. Nisso o galo logo que a viu se apaixonou e ela começou a pôr. O senhor a deitou e após 21 dias se não me engano nasce os pintinhos e a sonhadora foi até a casa de seu avô e pediu uma pintinha para criar. Quando a pintinha já estava grandinha ela a levou para casa e começou a tratar. Era xerém, restos de comida, era um tratamento vip ao ponto da pintinha se tornar uma bela galinha e logo já estava pondo. Com muito cuidado ela guardou todos os ovos e quando ela terminou de pôr já estava querendo chocar a sonhadora pegou 11 ovos e deitou a galinha. Os dias foram se passando, as noites intermináveis e ela contava os dias para ver os pintinhos nascerem e a sonhadora era de sorte porque nasceram todos 11 pintinhos. Ela ficou tão feliz ao ver aqueles pintinhos que dedicava seu tempo a eles. Com muito xerém, comidas caseiras, resto de frutas e verduras os pintos logo viraram frangas e frangos pronto para a venda. Ela falou com sua mãe para vender na feira, mas seu pai falou que ele mesmo os venderia. Já fazendo os cálculos com o dinheiro aguardava ansiosamente o término da feira para seu pai trazer o dinheiro. Muito impaciente ela estava quando ele chegou. Papai o senhor vendeu todos os frangos? Sim, mas precisei de pagar o cará que não vendi todo, quando for sábado eu lhe dou. Ela ficou triste, mas esperançosa. Chegou o sábado e mais uma vez não deu o dinheiro e ficou para outra quarta, até que não pode mais enganar e sua mãe falou pra ela: Deixe isso pra lá. Seu pai estava precisando do dinheiro. Resultado, tanto trabalho pra nada, todos os esforços foram perdidos não lucrou nada. Mais uma vez a sonhadora perdeu.

      OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.


             ...e aquela menina vendo seu pai trabalhando na agricultura resolveu também fazer o mesmo. Falou com seu pai para ele lhe dá um pedacinho de terra para ela fazer uma plantação e ele deu uma perto do riacho. Pegou a enxada e lá se foi fofar a terra fazendo assim um leirão faltando só a semente. Chegando em casa pediu a sua mãe que lhe desse um dinheiro para comprar sementes de coentro. Ela saiu contente foi até venda e comprou. Ao chegar em casa foi direto semeá-las, depois cobriu com folhas e deixou ali encubadas para depois de algum tempo tirar aquela proteção. O dia chegou, ela muito feliz começou a tirar as folhas e logo descobriu que todas as sementes haviam germinado, não havia perdido uma se querer. O tempo foi passando e os coentros começaram a crescer tão rapidamente parecendo que ela havia colocado agrotóxico, mas deixa que era porque o leirão era aguado todos os dias. Pronto, chegou o dia da colheita; ela perguntou a sua mãe se era melhor fazer os molhinhos ou deixar tudo junto, depois foi até ao pai e perguntou se ele poderia vender seus coentros junto com os carás e batata o qual respondeu que sim. À tarde seu pai foi até a pocilga e soltou a porca que foi direto para o riacho onde encontrou no caminho um belo leirão de coentro. Começou a fuçar, fuçar, fuçar e deixou os coentros todos revirados. No dia seguinte quando ela se levantou para colher os coentros e fazer os molhinhos, qual foi sua decepção. Tudo revirado, suas lágrimas caíram de quatro em quatro, chorou tanto até chegar em casa e contar o que havia acontecido. Seu pai falou que havia soltado a porca porque não iria deixar a bichinha presa o dia inteiro. Pura maldade, fez propositalmente, sempre a porca era presa e porque justamente no dia da colheita ele havia soltado?  E assim seu sonho foi de água abaixo. Tanto trabalho para nada...

      OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.
      Não gosto quando chove a noite, me trás muitas recordações. Hoje estou triste porque Stefanny continua doente. Faz nove meses que está com diabetes, e agora cega. Minha companheira de 10 anos vai fazer agora em Setembro. Quando fui fechar a porta notei que ela não queria ir para o lugar de costume quando está com frio daí resolvi colocá-la no terraço fazendo uma casinha aconchegante. Meu Deus, os animais são iguais aos seres humanos. Coloquei dois travesseiros para ficar fofinho porque agora só tem pele e osso... Quando me lembro na sua juventude era forte, esperta, guardava a casa e agora mesmo nessa situação ainda quando alguém bate no portão ela ainda dá um latido. Cada dia que se passa seu estado de saúde se agrava mais e mais, agora um feridinha na patinha onde todos os dias faço o curativo e enfaixo. A luta é grande, todos os dias Carlos tem que higienizar a lateral da casa porque onde ela faz xixi fica uma espuma, pegajosa e um odor, com isso perdi o piso todo, a calçada nem se fala está horrível, mas o que devo fazer? É nessa hora que devemos demonstrar nosso amor. Quantas pessoas não colocam os seus animais para fora quando adoecem? chegam até aplicar injeção letal. Agora se ela estivesse com calazar, ou uma doença que me prejudicasse aí sim, teria que sacrificá-la, só que ela está velhinha, diabética, cega, feridinha na patinha, eu tenho mais que zelar por ela até o dia que Deus achar que ela deve partir. Os dias para mim estão se agravando mais e mais, porque não aguento ver minha cachorrinha nesse sofrimento, contudo faço carinho e cuido dela com amor. Está sendo muito difícil para mim, só Deus sabe a dor que estou sentindo dentro do coração. Amo meu animal como se fosse um filho, está na minha companhia há 10 anos.. não sei mais o que fazer. Hoje perdi o sono.  Daí resolvi escrever um pouco .Muita chuva.

                       
      Nessa pandemia infernal que Graças a Deus tudo já está começando a se normalizar, vão surgindo pensamentos. Não vamos mais ver ninguém de batom ou com um quilo de maquiagem no rosto porque estão todos com um saco no rosto, cada máscara mais feia que a outra e ninguém conhece mais ninguém. Não vai ter aquela chatice: nossa seu batom está borrado... seus dentes estão cariados, seu nariz está com pelinhos, uma fuleiragem só. Não sei por quanto tempo teremos que ficar feito papa-angus nas ruas, eu mesmo evito de sair de casa, hoje dei uma voltinha, fui até o colégio onde trabalho na cantina, nossa me deu uma saudade danada, tudo silêncio, abri a janela o lugar por onde vendo o lanche, que vazio, que tristeza... mesmo assim resisti. Daí recebi uma poema falado sobre os peitos e daí resolvi fazer a resposta e ficou mais ou menos assim:    


       Seus peitos eu já vi
       Que cheguei a apalpar
       São grandes e carnudos
       Mas não dar vontade de mamar

       Os meus são pequenos
       Firmes em seu lugar
       São tão atrativos
       Nem sutiã precisa usar

       Quem os ver ficam enlouquecidos
       Todos querem pegar
       Por serem pequenos e durinhos
       Desejam logo mamar

       Diferente dos seus
       Que vive no sutiã escondido
       Porque quando tirar
       Eles ficam todo caído...


      Isso é só para descontrair, a idade vai chegando tudo vai se modificando e a terra esperando para transformar tudo em pó, quantas pessoas gastam fortunas, para suspender aqui, aumentar ali, diminuir em outro lugar etc.Morre, os taipurus logo fazem a festa, a carne apodrece e daí só irão restar os ossos que são todos iguais, para completar ainda os queimam tornando-os cinza. Gente, aceite seus cabelos brancos, seus peitos caídos, sua bunda arriada porque quem quiser ter tudo no lugar que morram cedo, não adianta sair remendando tudo se o pescoço e joelho continuam com as mesmas pregas kkkk


      OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.



      Até quando terei que viver
      Tentando a mim mesmo enganar
      Sempre aumentando meu sofrer
      Levando a vida a chorar

      Minha vida é uma farsa
      Onde vivo a representar
      Como em ritmo de valsa
      Vivo num palco a dançar

      É como se fosse um palhaço
      Que por dentro está chorando
      Mas sempre levando um abraço
      A quem está precisando

      Ninguém sabe minha angústia
      De uma vida sem futuro
      Eu com minha astúcia
      As minhas feridas mesmo curo

      A solidão é minha companhia
      Sempre sozinha a ficar
      E com essa pandemia
      A tendência é piorar

      Tudo que tem começo
      Também tem que um fim ter
      Em breve terá um recomeço
      Então deixarei de sofrer.


                              13/07/20

      Eu pensei que quarentena fosse apenas 15 dias ou quarenta dias,mas me enganei, porque já estou no centésimo quinquagésimo dia dentro de casa. Para falar a verdade esqueci que existe um mundo lá fora. Nunca pensei que fosse sobreviver engaiolada, com uma tornozeleira virtual e colocar uma máscara no rosto quando quisesse sair. Os dias são longos e as noites intermináveis, contudo estou vivendo como eremita, não escuto, não falo, não sei o que se passa na minha rua porque todos estão engaiolados, creio que o mundo nunca mais será o mesmo. Essa pandemia veio mesmo para que nós pudéssemos fazer uma reflexão de nossas vidas e saber realmente se temos amigos ou não. Esse isolamento social, isolou tudo,a única coisa que uniu foi o marido passar o dia inteiro dentro de casa, e mais nada. Eu já não tenho mais o que inventar, crochê abusei, fazer máscaras nem pensar, jogar paciência não tenho mais paciência,poesia não tenho mais inspiração, em fim, quando converso com alguém que me contam algo, tento fazer um conto e assim estou vivendo.Por hoje é só. Nem vou ler o que escrevi, acho que foi só bobagem...
      Em época difícil, tempo atrasado onde a pobreza reinava no interior porque não havia progresso era só agricultura, morava nessa cidade uma família pobre,porém bastante esforçada para sobreviver e crescer na vida.A dona de casa era muito criativa e estava sempre a inventar algo para ganhar um dinheiro a mais e suprir as necessidade de casa, ajudando assim ao seu marido que era agricultor. Época de Natal costumava fazer umas velas de seda porém nunca dava certo, sempre tinha prejuízo. Fazia saia de estopa ( pra quem não sabe era uns sacos grossos ele era tingido de cores variadas) e depois bordados com sementes que as filhas iam apanhar no sítio e daí eram vendidas na cidade grande, também com grandes prejuízos. 
      Tá bom, porque se eu for descrever todas as criações não irei chegar no meu objetivo que é justamente os sapatinhos de pano.
      Como a situação era precária, a mãe para não ver suas filhas descalças, costumava fazer os sapatos de pano; ela fazia com tanto amor, colocava até palmilhas para que os pezinhos não sofressem tanto ao pisar nas pedras, parecia que a pessoa estava andando descalça. Como todos nós sabemos nada dura para sempre; chegou a hora do dedo grande rasgar devido tanta topada que se levava naquela época, não sei o por quê, a mãe sempre reclamava: Você não olha por onde anda? E as vezes costurava remendando com outro pedaço de retalho por dentro ou então esperava ganhar mais um dinheiro para fazer outro novo. E como diz o ditado: 
      MELHOR SAPATO DE PANO DO QUE DESCALÇO.
      Só fiz essa estorinha depois que recebi um poema de uma pessoa daí li e resolvi escrever as estorias que o povo me conta, quando não é estória é poema, poesia, qualquer comentário serve para que eu escreva, nessa pandemia não tenho inspiração de nada.

      OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.
      Certo dia uma bela jovem se apaixonou por um rapaz. Os dias foram se passando e por ele ter uma voz chamativa foi convidado a fazer propaganda em um carro de som. Foi aí que tudo começou. Ambos eram evangélicos, ela era uma danada, mais bem segura em seus objetivos, ele por outro lado, mas avançado e não via a hora de provar o sabor de sua boca. Um dia ele fazendo propaganda  na rua parou em frente de sua casa e pediu um copo com água, estória esfarrapada porque nem com sede estava a sede dele mesmo era experimentar o primeiro beijo. Ele entrou, muito ansioso tentou beijá-la, porém não deu certo porque estava com um resfriado e não queria passar para sua amada. No domingo ela foi para a Igreja onde havia dois turno, ela escolheu o primeiro, e ele o segundo. Depois que o culto acabou na saída ela encontra com ele. Daí ele falou no seu ouvido: Hoje você não escapa.Daí ficaram conversando em frente da Igreja encostada em um carro, ela vestia esse casaco (que tirei a foto com ele),juntamente com uma calça ligadinha. Foi um suspense. Olho no olho, mão na mão e em dado momento aquele abraço bem apertado e seus lábios se encontraram sendo assim o primeiro beijo do namoro. Nossa como demorou, só não demorou mais porque no momento sua mãe liga e para tirar o celular da bolsa, aquele antigo tijolão quase não sai, e começa o diálogo: __ Onde você está? Pergunta a mãe.
      __ Aqui na frente da Igreja, responde a filha.
      __ Com quem? responde ela com meu namorado, mas já estou indo para casa.
      Feliz muito feliz, vinha dentro do ônibus  relembrando cada segundo daquele momento tão esperado. Foi um ano de namoro, mais um de noivado, até que chegou o dia do casamento... Obtiveram três filhos, dádiva mesmo de Deus, inteligentes, educados, na casa dela de calcinha só tem a dela porque haja cueca no varal. Os anos foram se passando, o amor sempre aumentando, ele a trata como criança, ainda quer colocá-la nos braços, só que ela é muito braba, as coisas tem que serem dentro de quatro paredes, não gosta de agarra agarra entre amigos.Hoje se passaram 23 anos, ele já está com seus cabelos grisalhos, ela também, seus filhos bem encaminhados e fui agraciada pelo persente deste casaco que fez parte da estória dela.Ela me deu depois quis de volta porque cada vez que me ver vestida recorda seu primeiro beijo com seu amado. Falei pra ela que só devolveria no dia que eu morresse, daí ela poderia buscá-lo na minha casa. Quis deixar essa estória registrada para mostrar os sentimentos de antigamente. Hoje eu pergunto a quem ler nesse momento essa estória: Você lembra do seu primeiro beijo e qual roupa estava vestindo? Creio que 30% irão dizer que sim porque naquela época existia o respeito, hoje o beijo se tornou banal, beija um aqui, outro ali, em fim beija por beijar. Não existe mais aquele beijo ardente que doía até alma, não existe aquele beijo onde o coração parecia que ia saltar do coração de tão acelerado. AH! o amor... difícil encontrar um amor verdadeiro e duradouro só aqueles antigos mesmo, porque os de hoje em dia só dura três a quatro anos, geralmente, compatibilidade de gênios e gêneros, a agenda que não bate, o distanciamento de trabalho em outros estados, em fim vários motivos para dizer que o amor acabou para entrar em outro relacionamento e ficar como macaco pulando de galho em galho até terminar seus últimos dias só, por que? Não construiu seu casamento firmado em uma rocha e sim sobre a areia.

      OBS: Essa  é uma obra de ficção, qualquer semelhança será uma mera coincidência.



      Nesse momento ouço som alto na rua. Estamos numa pandemia mas as festas juninas continuam sem nenhuma preocupação, só está proibido mesmo os pequenos comerciantes de fazer suas vendas para sobreviver. Desde o dia 17 de março que está tudo paralisado, estamos em quarentena por tempo indeterminado. Durante esse período só saí umas cinco vezes mesmo assim muito rápido para não contrair esse maldito vírus porque sou de risco. Para mim o ano 2020 não existiu. Chove, escuto os fogos, tenho pena de minhas duas cachorras que não gostam de fogos. Estou como sempre sem sono e faz muito tempo que não escrevo nada, não tenho cabeça para fazer minhas poesias nem tão pouco contar histórias que o povo me conta, contudo me deu um aperto muito grande em meu coração hoje. Não quis falar com ninguém, porque hoje faz exatamente 42 anos que perdi meu avô (Pai Joca). Nessa época estava em São Paulo grávida de seis meses. Meu Deus como sofri por não poder ver meu avô pela última vez, ele que tanto me ajudou, me acolheu, compreendia meu sofrimento enquanto meu pai me expulsava de casa. Quando recebi a notícia não pude fazer nada a não ser chorar... chorar por não poder vê-lo, chorar porque estava há muitos quilômetros de onde morava, chorar por está grávida mais uma vez, longe de tudo e todos, se não fosse um homem que me estendeu a mão falando que o filho era dele para eu poder morar na casa de seu pai eu estaria frita naquela vila perigosa, porque o pai biológico havia me abandonado. Com pés inchados, o tornozelo parecendo que ia estourar de ficar sentada porque passava mais de 12 horas com as pernas penduradas, era uma cobradora de ônibus, profissão que uma mulher não poderia exercer naquela época, mesmo assim me orgulho de tudo que fiz, fazia a linha Santos Cubatão. 

      Empregada doméstica, garçonete, cobradora de ônibus, caixa de supermercado e Deus honrou todo meu trabalho, mesmo com 17 anos, o livro da vida me ensinou a viver. Nunca vendi meu corpo nem tão pouco procurei ganhar dinheiro ilícito. Tive meu filho. Este ano no dia 16 de setembro fará 42 anos, não o conheço porque dei na hora que nasceu.  Era um menino lindo que a enfermeira me falou. Hoje tenho condições de procurá-lo, mas onde? Não tem um dia que eu não pense nesse filho. Pergunto a Deus todos os dias: Senhor, será que irei morrer sem conhecer meu filho? explicar a ele os motivos pelo qual não pude criá-lo? Falar que fui abandonada pelo  pai porque era muito novo, não sabia o que queria da vida, me magoou muito, me trocou por outra, me bateu, me humilhou, etc. hoje já encontrei com ele e não tenho mágoa nenhuma, tive que passar por aquilo, ninguém foge do destino. Ele tinha muita vergonha de mim, falou que jamais andaria de mãos dadas na cidade onde nasci, tudo isso porque eu era mãe solteira, nunca me deu valor, não sabia ele como eu era especial, inteligente, bonita, um futuro brilhante, estava só a espera de uma oportunidade para mostrar minhas qualidades. O tempo passou e aos poucos fui adquirindo tudo que imaginei. Terminei meus estudos já com 50 anos, fiz Pós Graduação, escrevi meu livro de poesias onde sou considerada uma Poetisa porque meu livro está registrado na Academia Brasileira de Letras, tirei minha habilitação, sou aposentada, comprei meu carro, tenho minha casa e um marido.    
      Hoje tenho uma velhice tranquila que tanto pedi a Deus, nada tenho, tudo é do Senhor, mas Deus foi e é misericordioso para comigo que atendeu meu pedido. Agora com 64 anos sou uma mulher realizada onde procuro agora só colher o que plantei. Totalmente independente, vou pra onde quero, saio a hora que quiser, como o que gosto, não tenho obrigação com nada, totalmente livre para voar como uma GAIVOTA. Só tenho que agradecer a Deus por tudo que Ele fez e tem feito por mim, e estou aguardando agora a hora de ir me encontrar com Ele porque já alcancei todos meus objetivos, mas creio que Ele não me levará enquanto eu não encontrar meu filho. 

      OBS: Essa não é uma obra de ficção. Sei que meu blog é lido no mundo inteiro e peço se alguém puder me ajudar a encontrar a criança que gerei ficarei muito grata

      NASCEU NO DIA 16 DE SETEMBRO DE 1978 NA BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SANTOS ( SÃO PAULO). QUEM FICOU RESPONSÁVEL POR ELE FOI UM MÉDICO QUE SÓ LEMBRO O PRIMEIRO NOME DR: FABRÍCIO QUE FALOU PRA QUE EU NUNCA O PROCURÁ-LO  PORQUE IRIA CRIÁ-LO COMO SE FOSSE SEU FILHO, CONTUDO NO DIA UMA MULHER ALTA, MAGRA,CABELOS BEM CURTOS E UM SENHOR QUE NÃO OLHEI BEM FOI QUEM PEGOU MEU FILHO E O ENROLOU EM UMA MANTA E O ACOLHEU EM SEUS BRAÇOS, ENQUANTO EU ME SENTEI NO CHÃO DE UMA CALÇADA  E CHOREI COPIOSAMENTE . 


                                            24/06/2020.