Quem sou eu
... e aquela criança nasceu forte com saúde linda! O tempo passou e logo viu que seu talento era ser bailarino e saiu de casa aos 12 anos no auge do sucesso, deixando para trás o mais sagrado que eram seus pais, principalmente sua mãe que lhe deu a vida. O tempo passou, muito dinheiro, as farras começaram com mulheres, viagens internacionais e cada dia que se passava ele crescia mais e não soube administrar seu dinheiro. Todos os dias sua mãe aguardava um telefonema, dia das mães para ela era um martírio pois a mesma não saía de casa na expectativa dele chegar ou pelo menos ligar, o mesmo acontecia no Natal, Ano Novo e seu aniversário, sim porque existe durante o ano essas quatro datas importante para uma pessoa. Quem não quer ser lembrado no dia do seu aniversário? Qual a mãe que não almeja receber uma rosa no dia das mães? O Natal data de reconciliação vê o que fez de errado, uma retrospectiva para pedir perdão muito embora ano vindouro cometa o mesmo erro, contudo teve a dignidade de naquele dia criar coragem e ir até a pessoa. Ano Novo... ah! meu Deus tanta coisa tem para se lembrar, da infância, do que deveria ter feito e não conseguiu, porém surge mais um ano para realizar aquilo que tanto desejou e não foi possível. Pois é o tempo passa rápido demais. Um dia sua mãe está em casa quando der repente toca a campainha e ela vai olhar quem é. Era uma pessoa que não o via há muitos anos, um sobrinho. Ela mandou que ele entrasse e começou a rever o passado perguntando por seu filho. Ela responde que fazia 20 anos que não o via. O sobrinho começa a conversar com ela falando que ele agora está falido, com o tempo foram surgindo mais bailarinos e ele foi envelhecendo e ficando para trás e estava arrependido, por não ter coragem de ir pessoalmente lhe pedir perdão pediu que ele intercedesse preparando o caminho para ele vir porque durante todo o tempo não conseguiu ser feliz. Ela escutou tudo. Seus olhos encheram de lágrimas e respondeu: Para mim ele está perdoado, me magoou muito mais tudo passou. Foram vinte aniversários, vinte Natal, vinte Ano Novo, vinte dia das mães. Não foram dois dias. Quais meus sentimentos para com essa pessoa? O tempo se encarrega de tudo, quantas noites meu travesseiro ficou ensopado de minhas lágrimas? Meu coração sangrava de tanta dor, ficava ilhado com uma ferida incurável, quando ela estava já sarando via ele nas redes sociais e arrebentava novamente aquele cascão que estava quase sarando. Com o passar dos tempos me desliguei das redes sociais e nunca mais quis saber notícias dele. Hoje para dormir tenho que tomar remédios devido minha ansiedade não tenho sono. Qualquer coisa me emociono porque não consigo controlar meus nervos. Você sabia que tenho vários netos e nunca pude conhecê-los. São coisas da vida. Hoje vivo feliz porque ainda trabalho mesmo já aposentada e tenho um marido excelente que toma conta de mim há 26 anos, é meu tudo, primeiro Deus segundo ele. Meus pais morreram me fazem muita falta e não tenho família só meu marido e eu, eu e meu marido. Seu sobrinho escutou toda estória contada por ela e marcou um encontro em sua casa onde iria oferecer um almoço para ambos fazerem as pazes e ficou tudo certo dela comparecer. Chegou o grande dia. O filho muito animado foi até a casa de seu primo e aguardava com ansiedade a chegada da mãe. As hora se passavam parecia uma eternidade, era como as horas fossem vinte anos e já passava das 14:00 horas quando chegou o mensageiro falando que sua mãe não viria devido o estado de sua saúde, porém sua casa estava aberta para na hora que ele quisesse ir, ela o receberia. E é assim? Num estalar de dedos pede para ela comparecer e ela sair correndo para atender seu pedido? Não. Passa 20 anos tá na pior e vai procurar a mãe pra que? pedir perdão? Por que quando estava no auge de sua carreira não a procurou? Agora ele tem que aguentar com as consequências e tentar ser feliz se puder. Gostei da atitude da mãe eu faria o mesmo. Deus o perdoe dê saúde para que ele encontre um emprego e refaça sua vida, agora ele lá e ela cá. É um cristal quebrado, depois de tanto tempo de separação não há como haver mais uma união. Que Deus tenha compaixão desse rapaz, como diz na Bíblia " Ama teu pai e tua mãe para ter dias prolongados aqui na terra e ser feliz". Aquele que não ama seu pai e sua mãe que lhe deu a vida, como poderá amar um estranho?
Contou-me uma mãe essa história e como gosto de escrever estou aqui mais uma vez fazendo minha narração.
OBS; Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.
12/04/16
abril 12, 2017
Em uma grande fazenda havia uma gaiola caindo aos pedaços, com paletas quebradas, sem água nem coxo. Uma patativa desamparada procurou abrigo naquele local.Todos os dias saia em busca de alimento e a noitinha voltava para seu lar,ela podia ir e vir sem nenhuma interrupção.Os dias foram se passando e um canário belga começou a olhar aquela patativa linda e resolveu segui-lá.Ao encontrar sua casa pediu licença, entrou e começaram a conversar... conversa vai conversa vem se entenderam. Os dias foram se passando e cada vez mais o canário se apaixonava pela bela patativa,contudo tinha um porem naquele meio, ele já tinha sua linda canária com filho, e agora que farei pensou ele.Aos poucos ele foi se aproximando e em dado momento falou para ela que tinha sua gaiola com sua fêmea e filhotes, a patativa não se incomodou e passou a viver com o canário e logo resolveu construir família também.Um dia quando o canário chegou estava um ninho já com três ovos dentro e feliz ela falou:Agora vamos ter os nossos filhotes, ele ficou meio atordoado porque era uma responsabilidade muito grande contudo resolveu aceitar.
O tempo passou e só vingou um canarinho.Ele o amava e logo passou a dar mais atenção a patativa.Já ficava o dia inteiro com ela e a noite voltava para o seu sua gaiola. A canária começou a desconfiar do seu comportamento e resolveu segui-lo.Voou voou até que o encontrou, ficou bastante irritada com tais acontecimentos mesmo assim não o deixou. Anos se passaram até que um dia ele resolveu deixar definitivamente sua canária, foi aí que resolveu remodelar a gaiola onde agora iria morar porque estava acostumado com suas luxurias na outra gaiola da canária, já a patativa era só um caso ele não se incomodava muito porque passava o dia e noite estava em seu apogeu.Foi aí que começou as reformas, trocou as paletas de madeiras por ferro colocou um coxo maior, água a vontade, e uma porta segura pois agora ele ia manter a casa e puxar as rédeas da patativa que só queria viver passeando.Tudo mudou.Agora o canário em casa havia ordem, tinha que ter comida na hora certa, as penas deveriam está lavadas para quando ele quisesse trocar, dormir também tinha o horário em fim uma reforma total, agora ela estava em uma GAIOLA DE OURO porem a liberdade que era bom não tinha mais,de inicio ela amou porque ele agora era só dela, fizeram viagens conheceram lugares diferentes, e como diz o ditado: "tudo no começo são flores".Enquanto ela ria por está agora com seu canário só dela a canária chorava com a separação.Ninguém pode ser feliz com a infelicidade do outro.O tempo passou e o canário viu que não era aquilo que queria, sabe qual foi o resultado, bateu asas e foi embora.Enquanto a patativa vivia em uma gaiola toda arrebentada era feliz, pensava ela que depois de está em uma de ouro poderia ser mais feliz ainda, enganou-se,não adquiriu os seus bens materiais através de seu suor, foi mau adquirido por isso não houve sucesso.Hoje envergonhada porque foi abandonada pelo canário resolveu vender sua gaiola de ouro e foi embora, mas não pense vocês que saiu de cabeça baixa não, pelo contrário falou para o dono da fazenda que resolveu mudar-se porque estava cheia daquele interior que iria para cidade grande com seu esposo, quanto orgulho... o dono da fazenda como sabia de tudo deu uma de doido e falou: vá e seja feliz se puder...
OBS: Esta é uma obra de ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.
08/04/16
abril 08, 2017
...e a viagem
prosseguia já havíamos parado em vários lugares e chegou a hora do descanso
quando aquela pessoa que estava ao meu lado muito bem vestida, com brinco de
pérolas, blusa de seda e uma calça que não sei que tecido era continuava a
contar um pedaço de sua vida, e o que chamou mais atenção foi a respeito do
banheiro. “Lembro-me quando éramos criança só tinha um pinico para papai mamãe
eu, Maria, Antônia e Ana quando eu chegava lá papai já tinha mijado e o pinico
já estava só com um dedinho, era mijando e ele transbordando, daí mamãe me chamava
e dizia: __ quando você vier mijar e o pinico estiver cheio vá para bem perto
da porta e mije ali que de manhã eu lavo. Amanhecia e lá estava aquela poça de
mijo. Era uma época difícil, não havia água encanada no interior por isso tinha
que se encher um tonel com várias latas d’água trazida de um riacho que ficava
no fim do terreno onde eu morava. A luta era tremenda, quase perto de ir para o
colégio aquele tonel tinha que está cheio onde era usado para o banho e na
lavagem dos pratos. Com o passar do tempo o banheiro que era do lado de fora da
casa, sei lá se era um banheiro, lembro que tinha uma subida feito um quadrado
e um buraco onde eu ficava agachada para poder fazer minhas necessidades. Nossa
o mal cheiro era enorme, e o pior de tudo era não ter o papel higiênico, eram
pedaços de jornais furados e transpassado um cordão pendurado num prego atrás
da porta. Deus com sua infinita misericórdia nunca deixou que nenhum germe
fosse pego através daquele papel, Ele via nossas necessidades, e para se tornar
cômico, quando não tinha o jornal havia uma opção: tamboeira de milho, nossa
como arranhava o forever, ou a quina da parede...é bom relembrar esses casos, ”
falou a mulher para mim e delicadamente pediu-me com licença pois iria tomar
uma água porque sua garganta estava ressecada de tanto falar. Continuei ali
sentada aguardando o retorno dela que gentilmente me trouxe uma água de coco
bem geladinha. Entregou-me e tudo se fez silêncio. Não quis lhe indagar mais
nada, fiquei quieta até que ela começou a falar: “estás disposta a ouvir só
mais um pouquinho de minha estória”? Respondi que sim. Enquanto o ônibus dava
partida, ela meio sonolenta me falou: “Vou te contar um segredo: Gostaria de
ter mais amor de meus pais, eles nunca me puseram no colo, nunca conversaram
comigo, jamais tive o prazer de falar meus planos para o futuro ou ouvir algum
conselho, por isso saí de casa muito cedo para poder me livrar daquela prisão,
me casei muito nova, construí uma família e sinto-me feliz porque pude educar
meus filhos totalmente diferente da minha criação. Hoje sou muito feliz,” daí
seus olhos se encheram de lágrimas onde carinhosamente abri minha bolsa tirei
um lencinho de papel e dei para que ela usasse, ela agradeceu e não me falou
mais nada. Na parada seguinte ela desceu me deu um adeus e até hoje não tive
mais notícias dela. Naquela época não existia redes sociais por isso perdemos o
contato. Foi bom tê-la encontrado. Na parada seguinte subiu um homem alto,
moreno pediu licença e sentou-se ao meu lado e mais uma vez fui ouvir sua
estória só que não vou relatar aqui para não misturar uma coisa com a outra.
OBS: Essa é uma obra de
ficção qualquer semelhança será uma mera coincidência.
13/03/17
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março 13, 2017
PAULO RIBEIRO DA SILVA era
filho do senhor JOSÉ MIGUEL RIBEIRO DA SILVA e dona MARIA DA CONCEIÇÃO, nascido no dia 10 de outubro de 1927
na cidade do Bom Jardim estado de Pernambuco. Quando criança perdeu sua mãe
muito cedo quase não a conheceu e foi criado pelo seu pai cantador de viola e
improviso onde era convidado para tocar repente nos dias de domingo no sítio
que era o único divertimento naquela época.Com o passar do tempo seu pai
adoeceu ficando sobre uma cama por mais de quatro anos e ele era quem tomava
conta com o maior zelo e na hora da morte prometeu que nunca desampararia sua
irmã de menor chamada Nai carinhosamente.Com a morte de seu pai ele começou a
carregar água em jumento onde vendia para a população na cidade, depois veio a venda de batata e cará foi aí que
surgiu a feira livre, nas quarta-feira que era na rua da Palha e aos sábados na
rua Grande onde ele foi um dos fundadores naquela época, daí ficou conhecido por Paulo da Batata. O tempo passou e certa vez ele
encontrou uma professora chamada Maria dos Anjos que era costureira ao mesmo tempo, tinha quatro filhos, ela estava passando por um
momento difícil naquela época porque seu marido havia lhe abandonado e só tinha
seu pai conhecido por seu Joca que era sapateiro e cientista ao mesmo tempo, e
acima de tudo evangélico. Um dia a feira estava ruim e Paulo da Batata não
tinha onde deixar a boia daquela feira, foi aí que ele falou com a Maria dos
Anjos para guardar em sua casa, ela naquele momento perguntou se ele sabia ler
e a resposta foi não. Maria dos Anjos chamou-o para estudar e começou todas as
noites dar aula para aqueles alunos, foi aí que ele se apaixonou por ela mesmo
sendo mais novo 10 anos, contudo não poderia dar certo porque Maria dos Anjos
além de ser mais velha que ele ainda tinha quatro filhos. Seu Paulo não se
incomodou e logo a pediu em casamento. Foi um casamento conturbado porque o
sogro não admitia, mesmo assim Paulo da Batata mostrou o homem que era, moreno
quase negro devido ao sol ardente que queimava sua pele quando fazia suas plantações por ser um agricultor, e para completar analfabeto.
Paulo da Batata continuou a vida de feirante e sempre plantando em um terreno
que o Estado havia doado para ele fazer seu cultivo de cana de açúcar, milho e
feijão. Quando a situação pesava ele ia até a coletoria onde pedia emprestado
dinheiro para pagar no final do ano e também ao coronel Manoel Gonçalves, Dos
Anjos como era conhecida continuava a ensinar e costurar para ajudar nas
despesas de casa que com o passar do tempo compram uma casa na rua da Palha e
foi lá que nasceram suas quatro filhas. A família agora havia crescido e o
trabalho dobrado, e para sua felicidade na época havia jogo de bicho ele
acertou a milhar com o dinheiro comprou uma barraca na praça da Estação
Ferroviária onde tinha como vizinho Dona Laura mãe de Bui, Seu Teodósio. A Igreja Batista tinha um beco que separava da barraca justamente para dar acesso aos Três Cocos que era uma vila de casa
que tinha três coqueiros e lá moravam as mulheres da vida fácil, que dá vida
fácil não tem nada. As crianças cresciam e o custo de vida também então houve um
acordo entre a Madre Superiora dona do Colégio Sant'Ana e Paulo da Batata. Como
ele não tinha dinheiro para pagar os estudos dos filhos ela propôs o seguinte:
Nas quartas e sábados a irmã Constantina iria pegar cará e batata porque havia um
internato no colégio e no final do ano somaria quantos quilos foram pegos e
descontava nos estudos, quando faltava ele completava e quando sobrava ficava
para matricula. Foi assim que ele educou os oitos filhos. Homem digno e
honesto. Após ficar viúvo casou pela segunda vez onde teve dois filhos os quais
também foram educados com mais regalias, já estava aposentado possuía quartos
de aluguéis, não precisava mais trabalhar na enxada nem tão pouco ir para
feira. Aos 83 anos cheio de vida foi vítima de um aneurisma que levou o velho
no dia 28 de fevereiro de 2010.O legado que ele deixou aos filhos foi a
honestidade e lealdade. Parabéns papai onde o senhor estiver sinto muito sua
falta, contudo Deus sempre me conforta. Nesse momento gostaria que o senhor
estivesse vivo para poder ver o desenvolvimento de minha vida. Sei que no passado fui
a ovelha negra da família envergonhando a todos, creio que nasci em um século
atrasado, eu era da banda virada mesmo, nunca dei satisfação de meus atos a
ninguém pouco importava os comentários, só sei que todas as palavras que saíam
de minha boca eram destorcidas e tive que pagar um preço muito alto por causa
disso. Tudo passou como tudo passa nesse mundo, hoje já uma sexagenária
mas continuo com o espírito de adolescente cheguei ao cume de minha vida. Se
morresse hoje não teria de que me lamentar do que não fiz apenas peço a Deus
mais um punhadinho de vida porque só falta uma missão a cumprir que é
justamente meu afilhado querido onde pretendo vê-lo estabelecido na vida. Parando
por aqui. Desabafei um pouco. Sim antes que esqueça, eu poderia ser hoje a
rainha de Inglaterra papai jamais me veria com bons olhos porque nunca perdoou
o que fiz na minha juventude, deixa pra lá é negócio de pai careta.
OBS: Essa não é uma obra de
ficção é a história de meu pai.
13/03/16
março 13, 2017
... e saiu aquela jovem criança pelo mundo a fora. Sofreu,
batendo de porta em porta a procura de um trabalho e ela nada conseguia. Um dia
resolveu mudar de estado onde trabalhou em vários lugares conseguindo um
dinheiro onde daria para construir uma casa e ter seu descanso e não ficar mais
longe de seus familiares. Engano, quando sua casa estava
pronta foi mandada embora pelo seu pai deixando para trás todo seu suor. Naquele
momento ela não sabia porque Deus tinha permitido que isso acontecesse, contudo
Deus tinha planos na sua vida. Era verdadeiramente uma Gaivota. Viajou para o
Recife onde foi começar de baixo novamente, casou, seu casamento não deu certo
mesmo assim viveu 13 anos e mudou-se para João Pessoa. Longa batalha,
divorciou-se casou outra vez e resolveu dar um giro de 360° em sua vida. Retornou seus estudos, conseguiu se formar
em Letras, fez Pós-Graduação em Supervisão
e Orientação Educacional e como gostava de escrever publicou seu primeiro livro
onde escolheu alguma de suas poesias devido suas condições financeiras. Hoje
aos 61 anos teve a satisfação, a honra de ser uma das escolhidas ao receber
como presente de aniversário a Cadeira de nº 16 em sua homenagem como escritora
na Academia Bomjardinense de Letras em sua terra Natal. Como o mundo gira...
quem diria que aquela jovem fosse chegar a seu último degrau de sua vida. Totalmente
realizada em ver divulgado seu livro que fez sem a menor das intenções, sua
formatura, sua estabilidade, em fim seus objetivos concluídos. Tenho que
agradecer a MANOEL SOUTO de ARRUDA pela sua dedicação de resgatar as raízes do
povo Bomjardinense dando ao mesmo a satisfação do seu reconhecimento. Estou
grata porque hoje me sinto um alguém e não um ninguém.
OBS:
Essa não é uma obra de ficção e sim um pedacinho de minha vida.
12/03/16
março 12, 2017
Em Bom Jardim nasceu
Um homem dedicado
Que procurou escrever
De seu povo o passado
Fazendo renascer das cinzas
Aqueles que foram enterrado
Seu nome é Manoel Souto
Homem de grande valor
Não o conheço pessoalmente
Mas dá para sentir seu calor
De homenagear pessoas
Pesquisando suas vidas com amor
Passa a noite acordado
Fussa aqui,fussa acolá
Procurando algum projeto
Para poder homenagear
É assim a sua vida
Para o povo alegrar
Aos poucos foi homenageando
Professoras e atores
Até que a vez chegou
Dos grandes escritores
Onde os nomes estão na lista
Para mostrar seus valores
Foram vintes e três nomes
Onde o meu no meio está
Fiquei muito satisfeita
Por ele me homenagear
Mostrou meus valores
Que cheguei a me emocionar
Obrigada Manoel
Por esse presente me dá
Como fênix ressurgi
Para os Bomjardinense mostrar
Quando Deus tem planos na sua vida
Satanás não pode desmanchar.
OBS Olha o cordel aí.
12/03/2017
março 12, 2017
Todos os dias aquele homem acordava cedo ia a Ceasa fazia suas compras de frutas e verduras.Quando chegava em casa separava a mercadoria colocava todas dentro de um carrinho de mão e saía pela ruas a gritar: banana, laranja, abacaxi, macaxeira... Nossa como aquele homem caminhava para tirar o sustendo diário e manter suas contas em dia. Certa vez sua freguesa de muito tempo ficou desempregada e sem condições de comprar falou se ele podia vender algumas frutas até que ela encontrasse um emprego.Sentindo na pele o que era fome prontificou-se então de fornecer as mercadorias para ela.Depois de 15 dias ela estava trabalhando e o verdureiro passou e perguntou como ela estava.Respondeu tudo bem que havia encontrado o emprego que no próximo pagamento quitaria sua dívida.Ele concordou. Durante esse tempo ela não quis mais comprar nada, e sempre ele batendo em sua porta.Passado um mês já que ela não estava mais comprando resolveu cobrar a dívida pois precisava repor a mercadoria afinal mesmo que ele não desse satisfação porque estava lhe cobrando ela tinha por obrigação fazer o pagamento,não achou bom comprar? não achou bom matar a fome de seus filhos? e por que agora não queria pagar e se escondia toda vez que ele ia cobrar?Já cansado de tanta espera deixou a educação de lado e levou a sério sua cobrança.Falou ele: Hoje só saio daqui com meu dinheiro, foi um discussão danada,palavrão para um lado palavrão para o outro até que ela falou: Quer receber pois bem vou buscar o que você quer.Cega pelo ódio ela vem com uma faca e desfere no peito do homem trabalhador que matou sua fome e que só queria receber aquilo que era dele.Só um golpe, ele cai morto. Quando a mulher ver o homem caído no chão se desespera.Por que tinha feito aquilo? Agora era tarde demais a merda já estava feita.Resultado: aquele homem trabalhador foi para o cemitério e ela para cadeia.Quando alguém vier lhe pedir ajuda se puder ajudar sem querer receber nada em troca tudo bem,porém nunca empreste dinheiro a ninguém porque só dá em desgraça.Há um ditado que diz:Quando você ver um morrendo na sombra arraste-o para morrer no sol.Eu porém afirmo, que se não pode ajudar, vire o rosto e vá embora porque tudo tem volta é a lei do retorno.Ouvi essa história e resolvi por aqui no meu blog para que sirva de lição as pessoas.As vezes tem alguém sem controle que comete um crime ou diz palavras ofensivas sem sentir, depois já é tarde para voltar os acontecimentos.Estamos no fim dos tempos onde o amor esfriou.
OBS: Essa é uma estória de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.
07/02/16
fevereiro 07, 2017
OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência
05/02/16.
fevereiro 05, 2017
Nossa quanto tempo não escrevo,hoje mexendo nas coisas antigas encontrei uma anotação feita em 24 de setembro de 2003.Estava escrito assim:
Hoje 24 de setembro de 2003 data significante para mim porque nunca me senti tão feliz.Estava eu em casa quando der repente escuto a buzina de um carro, Era Carlos.Meu Deus que surpresa.Um ramalhete lindo, inesquecível.Perguntei para quem é? Quem mandou?Quantas interrogações e ele apenas respondeu: É para você.Fiquei tão emocionada, chorei tanto.Como eu desejei receber um buquete.Meu Deus 13 anos que estou ao lado de Carlos ele me deu muitos presentes, mas este foi o que mais mexeu comigo.coloquei em um jarro e irei guardar pro resto dos meus dias.Carlos te amo e te amarei para sempre.Você é minha alma gêmea, sempre soube disso.Te amo.Obrigada meu amor você realizou o meu maior sonho.Agora minha opinião.
As vezes as pessoas pensam que um anel de brilhante, uma gargantilha de esmeraldas, um brinco de diamante é a coisa mais importante que um marido pode dar a uma mulher, enganam-se, para aquelas que visam a riqueza o luxo e exibição tudo bem,contudo as que realmente tem amor, é simples,uma simples rosa representa tudo, imagine um buquete...No meu primeiro casamento recebia quase todos os dias uma rosa, ele adorava roubar dos jardins e me dar e isso me acostumou de tal forma que ficava feliz quando ganhava aquela rosa, agora um ramalhete nunca ganhei.Tudo tem seu tempo.
É o que eu tenho pra hoje.
02/02/17
fevereiro 02, 2017