LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

                                                                   Coração materno                                                                                                                                                                                                 

Disse um campônio a sua amada
“Minha idolatrada, diga o que quer
Por ti vou matar, vou roubar
Embora tristeza me causes mulher
Provar quero eu que te quero
Venero teus olhos, teu porte , teu ser
Mas diga, tua ordem espero
Por ti não importa matar ou morrer”
E ela disse ao campônio , a brincar
“Se é verdade tua louca paixão
Parte já e pra mim vá buscar
De tua mãe, inteiro coração”
E a correr o campônio partiu
Como um raio na estrada sumiu
E sua amada qual louca ficou
A chorar na estrada tombou

Chega à choupana o campônio
Encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Rasga-lhe o peito o demônio
Tombando a velhinha aos pés do altar
Tira do peito sangrando
Da velha mãezinha o pobre coração
E volta a correr proclamando
“Vitória, vitória, tem minha paixão”
Mas em meio da estrada caiu
E na queda uma perna partiu
E à distancia saltou-lhe da mão
Sobre a terra o pobre coração
Nesse instante uma voz ecoou
“Magoou-me, pobre filho meu?
Vem buscar-me filho aqui estou
Vem buscar-me que ainda sou teu!”

AMOR DE MÃE É UM AMOR INCONDICIONAL.



Por que és um homem tão mau?Por que insiste em diminuir as pessoas?Que traumas trás contigo?Sentes feliz em magoar alguém, em humilhar? Isso alimenta teu ego?Tenho pena de te.
Deves ser um homem recalcado, frustrado infeliz. Talvez tenha vontade de fazer tantos atos que a sociedade hipócrita não admitiria que fizesse, esse é o motivo de teus traumas. Quando tu fazes mal a alguma pessoa teus olhos brilham de felicidade, por esse motivo não tens paz nem nunca terás. Tens tudo e não tens nada.
Teu orgulho, tuas parolagens sem limites em diminuir pessoas só te trás amargura e tristeza dentro do teu coração. Será que não te consideras um homem cego que não vês o quanto és infeliz e sem um minuto de paz? O pior de tudo é a inveja. Como é um homem pode ser tão invejoso? Nota-se em teu semblante que queres fazer sempre o melhor, sempre mais que outras pessoas, por não teres criatividade, usa o espelho de outras pessoas roubando uma luz de vela para fazer de tua maneira como uma lâmpada florescente.
Como tu és um homem  pequeno, vingativo que só consegue carregar ódio dentro do coração e magoar as pessoas principalmente quando as humilha porque até a maneira de falar muda. Tenho pena de te.
Em qualquer lugar que estejas mesmo querendo ser um milionário continuas sendo uma pessoa pobre, pobre de espírito, sem alma sem coração. Quantas maldades foram feitas hoje? Quantas pessoas perderam o sono devido palavras de arrogância e humilhação que falaste para as mesmas? Tenho pena de te.
Sabes, pois, que os egoístas terminam sozinhos, e que os canalhas também envelhecem e tudo que se planta colhe. Tenho pena de te.
Tantos segredos escondidos por trás de uma máscara que nem precisa ser carnaval para usá-la com tanta falsidade escondida por trás dela. Tenho pena de te.
Um ser que só nasceu para menosprezar o ser humano e deixar um rastro sujo por onde passa achando que é um homem querido por todos. Tenho pena de te.
Talvez um dia quando leres isso logo reconhecerá que é o teu perfil e é de te que falo porque geralmente as pessoas conhecem suas qualidades e defeitos e esse relato é o espelho de tua face. Tenho pena de te.

                                  14/03/1973  às 01h08min.
Por onde começar?
Pelo começo.
Como relembrar?
Fazendo um retrocesso.

Ah! me lembrei
O que mesmo?
Tudo que pensei
Que foi o recomeço.

Recomeço de que?
Sei lá uma coisa qualquer
Não me pergunte o por quê?
Creio não saberia responder.

Nisso fica esse vai e vem
E nada me expressei
Não quis contar a ninguém
Tudo aquilo que pensei.

Obs: Nunca fiz uma poesia tão cheia de perguntas, parecia até que estava dialogando com alguém quando estava hoje na praia.Peguei lápis e papel que são meus companheiros e coloquei todos meus pensamentos para que ficassem arquivado.

                               29/03/2014



Tathyanny mulher bonita
Que Deus colocou na minha vida
Tornou-se uma amizade infinita
Uma amiga muito querida

Quando menos espero
Uma mensagem recebo
Parece que sabe do  meu desespero
Porque quando as leio percebo


Deus a usa quando quer
Para me falar palavras bonitas
E eu fico sem saber
Como responder tantas frases ditas

Você é um amor
Que mora no meu coração
Alivia minha dor
Tirando-me da solidão.

Amizade como a tua 
É difícil se encontrar
Sincera e tão pura
Que igual não há.

            25/03/2014 as 23:06.

Obs. Tathyanny, você foi e é uma amiga que conhece meu coração.Sabe meus objetivos antes de deixar essa terra,mas Deus não me levará antes  de me dar a vitória que tanto anseio.Sei que você tem orado por mim e agradeço suas orações.Que Deus te abençoe.

As hora vão se passando
E eu sempre a recordar
Sempre para as ondas olhando
Indo e vindo sem parar

É muito interessante
Elas vão e voltam ao mesmo tempo
Sem parar um instante
Igual o soprar do vento

Mas além do infinito uma imagem
O Céu se une com o mar
Tudo não passa de uma miragem
Porque eles não podem se juntar.


15/12/2013

De frente para o mar
Vejo suas ondas bravias
Começo a pensar
E criar minhas fantasias..

Como o tempo passou
Eu consegui sobreviver
Assim estou uma rainha
No meu vivendo por viver




Sentada na praia
Sem ter ninguém ao meu lado
Me sinto solitária
Recordando o passado

Mesmo assim sou feliz
Não tenho nada a reclamar
Meu coração é quem diz
Que sempre em paz irei ficar.


15/12/2013.

Na praia estava sentada
Quando a moça vendendo passou
Notei que estava cansada
Quando ela gritou:

Quem quer din din comprar?
Com aquele isopor grande
Comecei para ela olhar
Notando seu jeito gigante

Lembrei do meu passado
Quando na praia ia vender
O marido ficava sentado
Não ligando o meu sofrer

Com um isopor pesado
Começava a gritar
Era um peso danado
Quase não podendo suportar

Hoje sou uma rainha
Não preciso mais vender
Deitada na areinha
Só curtindo meu lazer!


OH! GLÓRIA!

Obs.Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.



                                         15/12/2013.


Vivo só na intensidade do dia
A noite torna-se mais longa
É madrugada
Agora só escuto o som dos carros
Que passam na frete de minha casa
O sono não chega
A droga do remédio não faz efeito
O que fazer?
Pensamento do passado surge na minha mente
Pensamentos do futuro tambem
E onde fica o pensamento do presente?
Por que não consigo viver o hoje?
Convivo apenas com esses dois verbos
Passado e futuro.
Sofro a cada dia.
Inconformada com tudo
Onde tenho tudo e nada tenho.

                                        21/11/2013 às 21:43min.
Uma amiga me enviou uma foto de uma gola de crochê muito bonita. Com minha habilidade de imediato fiz uma preta que ficou linda daí mostrei a uma amiga que se apaixonou assim que viu e pediu que eu fizesse uma para ela. Cheguei em casa e comecei a fazer a gola e quando terminei mostrei a uma pessoa que achou linda então dei de presente. Quando encontrei a amiga que havia prometido levar a gola falei que havia deixado em 

casa por esquecimento,mas deixa que não deu tempo de fazer outra.Então mais uma vez fiz outra gola e dessa vez falei que não iria mostrar a mais ninguém, quando der repente apareceu uma visita em minha casa e a gola estava sobre a mesa.Ela pegou colocou no pescoço e falou:Que gola linda! Pensei comigo:Danou-se amanhã é sábado e tenho que levar essa gola para a minha amiga, e agora? Não tive nem o que pensar quando a visita falou, 

parece que foi feita para mim.Meu Deus! como vou falar pra ela que essa bendita gola já tem dono?Quem disse que a menina quis tirá-la do pescoço? Resultado, lá se foi a gola de crochê.E mais uma vez tive que criar outra história e com a cara mais lisa falei:Dessa vez nem sei o que te dizer, contudo não se preocupe que sábado nos encontraremos e com certeza eu trarei, só se eu morrer.E se passaram 15 dias e o sábado 

chegou.Peguei a gola de Crochê coloquei-a dentro de um saquinho de presente e levei para universidade.A professora já havia chegado o quadro estava mais enfeitado que jumento de cigano.Fiquei desesperada porque nunca tinha atrasado,mas devido minha preguiça dormi de mais e o resultado foi esse. A professora já havia nos ensinado uma disciplina ela é ótima então confiante que não seria chamada atenção, peguei o presentinho e entreguei a minha amiga.Ela ficou tão feliz e colocou dentro da bolsa.Daí falei: Não vai olhar? perguntei. Ela falou depois. Eu falei agora.Coitada quando ela abriu o pacote que pegou a bendita gola a professora reclamou que não era hora de olhar e sim prestar atenção a aula.Imediatamente tomei a gola da mão de minha amiga e para me desculpar fui mostrar a professora onde  colei no seu lindo colo que combinou com sua blusa.A professora achou linda.Voltei para minha cadeira e me sentei sem saber onde colocava meu rosto, porque senti naquele momento que a gola não iria voltar para minha amiga.Passado alguns minutos a professora perguntou: você me deu ou só me mostrou? Que responder? Num passo de mágica falei: é sua professora. Oh! muito obrigada, amei.Meu Deus!minha amiga pegou o saco vazio e jogou em cima de mim e falou: eu não falei que não queria abrir, tá vendo fiquei só com o saco seco na mão.Me deu uma crise de riso tão grande e respondi.Prometo que daqui há quinze dias trarei sua gola e não mostrarei a ninguém pode crer.Acredite.Agora como prometi terei que cumprir não vou falhar dessa vez só não sei se dará tempo porque tenho uma resenha de um livro para ser feito e também um seminário contudo creio que tudo irá dar certo.Vamos vê se haverá a segunda parte dessa história.

Obs. Essa não é uma obra de ficção realmente aconteceu comigo,só não escrevo o nome da pessoa porque não pedi autorização para citá-la e como tudo hoje é motivo de processo então resolvi deixar quieto.



Nasci para ser uma escritora, pena que meu talento só será reconhecido após minha morte. Gosto de contar histórias e não tenho condições de publicar em livros, mesmo assim consegui fazer um só de poesias quem sabe não serei reconhecida com esse único livro onde irão reconhecer meu talento e quem sabe procurar até fazer um filme com minha biografia após minha morte, assunto tem dará um bom roteiro, contudo tenho esperanças que escreverei o segundo com contos de ficção ou quem sabe histórias verídicas...    
 
            Vou contar uma história:         
Certa vez em uma cidade de um interior bastante atrasada havia uma mulher que não tivera sorte com o primeiro casamento e resolveu apelar para o segundo. A vida não era fácil, ela tinha filhos do primeiro e do segundo casamento. Mulher inteligente, prendada porque naquela época a mulher não tinha vez de nada era uma época machista que não davam oportunidades de mulher nenhuma assumir qualquer cargo de trabalho a não ser: lavar, passar, cozinhar, tomar conta de filhos e não poder dar nenhuma opinião, viver constantemente submissa ao homem.
             Dona Carmem era uma mulher bonita, infeliz na infância porque havia perdido sua mãe muito cedo e teve que se virar só com o amor de pai por isso não soube o que era amor de mãe talvez esse motivo fizesse ser uma mãe muito seca, cheia de complexos e infelicidade com suas frustrações.
            Quando casou pela segunda vez começou a fazer seus cálculos e sonhar com uma vida melhor com a ajuda do marido, Sr. Marcos, contudo tal foi à decepção, este só sabia carregar água em um jumento e fazer farinha, plantar.. pode-se dizer que um agricultor. Como Dona Carmem poderia alcançar seus objetivos com míseros tostões que Sr. Marcos ganhava? Como poderia comprar um jogo de sofá para sua sala? Colocar janelas largas, gradear sua casa onde quase todos os dias eram medidas com a fita métrica para saber quantos metros de grade seriam necessárias, um piso com mosaicos porque seu chão era de barro batido etc. 
         
Sr. Marcos trabalhava dia e noite para sustentar seus filhos os quais não passaram fome como também não havia fartura, a única coisa que era farta mesmo eram as frutas porque ele tinha um sítio e lá havia plantações de árvores frutíferas, enquanto ele cuidava das plantações, dona Carmem ensinava e costurava ao mesmo tempo, fazia também doces em caldas, refrescos, cocadas, suspiros deliciosos que eram colocados numa bodega que Sr. Marcos conseguiu comprar, comprava estopa e fazia belíssimas saías bordadas, criava galinha, ao se aproximar o Natal ela fazia uma velas lindas de papel de seda cortada com uma tesoura de picotar, por sinal muito cara na época que ela tinha que pedir emprestado (e tomar cuidado para que as crianças não a pegasse e deixasse cair onde poderia quebrar os dentes da tesoura) e enfeitava com bolinhas de Natal para ajudar no orçamento da casa, contudo não passava daquilo.
            Eram realmente pobres, por mais esforço que faziam não conseguiam comprar nada, isso fazia com que os aborrecimentos aumentassem cada vez mais dentro de casa. As brigas eram constantes, desentendimentos, intrigas, castigos, pisas pesadas que as filhas ficavam marcadas com cordas devido ser tão fininha e onde batia ficavam os raios de sangue, e está pensando que havia arrependimento depois? engana-se. As marcas ficavam feito tatuagem no corpo ela via e fazia que não estava vendo, queria educar seus filhos só batendo nunca havia um diálogo.  
         Quando Fátima me contou essa história eu fechava os olhos e começava a pensar no sofrimento tanto dos filhos como dos pais. Contou-me ela certa vez que sua mãe lecionando no horário da noite as pessoas analfabetas adultas, onde havia várias moças de 28, 20 anos e rapazes também dessa idade, que chegavam tão casados da rotina diária que às vezes cochilavam sobre a mesa, essa mesa era grande com bancos de cumprimentos mais de metro e ficava um de um lado e outro de outro, ou seja: uma mesa no meio com dois bancos para acomodar mais ou menos uns 25 alunos. Dona Carmem coitada também cansada porque ensinava particular de manhã costurava a tarde, fazias os refrescos e doces nos intervalos e a noite já estava um caco, mas tinha que ensinar sem contar que após às 21h30min quando encerrava a aula ela ainda ia dar os últimos retoques de um vestido que deveria ser  entregue pela manhã, então quando vinha dormir já passava das 2:00 horas  da madrugada.

Agora vamos ao assunto que mais me interessou nessa história contada pela filha dela Fátima que muito me comoveu e pude analisar o sofrimento daquela moça. Leiam:
            Sr. Marcos tinha muito ciúme de dona Carmem ele não queria que ela ensinasse a homens e sim mulheres como também as costuras porque quando ia tirar as medida tinha que passar a fita métrica na cintura e nesse momento havia um contato como se estivesse abraçando a pessoa, sim, calça de homem nem pensar, principalmente quando ele teria que abrir as pernas para  que ela pudesse medir o fundo, santa ignorância. 
        Um dia a Fátima estava tomando a lição de um aluno chamado Zé (tomar a lição significava, que: o aluno tinha que ler um trecho corretamente sem errar caso contrário teria que ler o mesmo no dia seguinte) Fátima falou que o cheiro deles era horrível porque naquela época a comida era sardinha de caixão (hoje enlatada) essa sardinha tinha um cheiro horrível que por mais que lavasse as mãos ficava impregnado e não tinha jeito de sair, e o hálito pior ainda porque eles não escovavam os dentes após as refeições, sim mais vamos ao que interessa.
            Estando ela sentada viu seu pai chegar de sua bodega e por nada começou a falar mal de sua mãe na frente de todos os alunos, as brigas eram constantes só que dessa vez foi horrível, ele pegou uma peixeira para esfaqueá-la. A coitada da Fátima gritava tanto pedia para que o pai não fizesse aquilo, os alunos com medo corriam porque naquela época não tinha a turma do deixa disso, sempre  dizia o ditado: briga de marido e mulher ninguém mete a colher, porque depois sempre terminava na cama, nisso a Dona Carmem começou a gritar, eram gritos histéricos que chamava atenção da rua toda, quando ela terminava de gritar desmaiava.
            Fátima coitada saía em busca de socorro no hospital, hoje ela me contando eu creio que não era caso de médico, era o gênio muito forte de sua mãe não podendo se vingar  dava aqueles gritos de terror. Depois que Sr. Marcos tinha visto a merda que havia feito ia se esconder por trás de casa que havia muitas árvores. Sumia, era aí que o desespero aumentava mais ainda, Dona Carmem desmaiada e Sr. Marcos escondido... Quando tudo passava que ela melhorava um pouco pedia que os filhos fosse procurar o pai para que ele voltasse para casa. Na busca o encontrava, estava ele sentado, com a cabeça baixa entre os braços chorando arrependido pelo que havia feito, contudo não queria voltar. Era outro inferno para convencer aquele homem a dormir dentro de casa.
            Fátima ia me contar outra passagem chocante na vida dela, pedi que desse um tempo para que eu pudesse narrar esse sem esquecer uma vírgula e ao mesmo tempo fiquei muito angustiada com todo aquele sofrimento com a  idade de criança, sei lá ela falou que tinha uns 8 anos e marcou muito a vida dela é tanto que ela conta com mais detalhes ainda só que é uma coisa tão absurda que não quis relatar.
            Fica para próxima, talvez ela venha me visitar outra vez, tudo indica lá para o dia 15 de novembro que vai ser feriado, daí ela poderá dar um saltinho aqui em casa e me contar outro episódio.

Obs: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.
                       
                                    02/11/2013 as 03: h36min
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