OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.
Quem sou eu
No meio dessa pandemia que estamos vivendo, as pessoas boas estão se tornando cada vez melhor e aquelas que são avarentas, gostam de humilhar e achar que é um vitorioso continua cada vez pior, estava na minha casa sem receber ninguém porque temo esse vírus maldito quando chegou uma pessoa para contar-me esse acontecido e como gosto de escrever fiz mais um conto.
OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.
OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.
Ela tinha dois meses de idade quando sua mãe lhe deu a uma negra lavadeira por não ter condições de criar porque já tinha dois filhos. O pai dela era alfaiate e resolveu levar sua mãe para a cidade grande, deixando assim o interior. Chegando lá ela pensou que ele tinha uma alfaiataria, mas engano não tinha nem se quer um lugar para dormir. Contou também que por diversas noites dormiu com seus dois filhos no meu da rua em um banco de praça e as crianças falavam que estavam com fome e nada ela tinha para lhe dá. Foram dias de tormenta, angústia, amargura, solidão, vendo seus filhos passarem fome e ela tinha que cantar e contar estória até que eles adormecessem. Os dias se passaram até que resolveram voltar, não mais para sua cidade natal e sim para uma que ficava perto. Lá aconteceu a mesma coisa. Um dia desesperada voltou para casa de seus pais. Sua filha que não a via há quase dois anos estava agora uma menina linda. Enquanto ela lutava pela sobrevivência a lavadeira negra trabalhava para alimentar a filha adotiva com leite de cabra e farinha era assim o seu mingau. A menina crescia forte e com saúde. Era tudo na vida daquela moça velha, feliz porque a menina era a alegria da casa. Um dia bateram na porta e quando ela abriu era a mãe da criança, a lavadeira pensou que ela teria vindo visitá-la, mas para sua surpresa veio mesmo buscá-la. A negra chorava tanto, a mãe preta pedia por tudo que não tirasse a filha que foi lhe dada, que ensinou os primeiros passos, ouviu sua primeira palavra, as lágrimas rolavam em seu rosto mais a mãe biológica falou que não tinha lhe dado era só enquanto ela se organizava. E para essa criança ir com a mãe? deu trabalho, agarrava na saia da mãe preta, contudo foi arrebatada dos braços e levada. A criança coitada, chorava muito, nunca tinha visto aquela mulher. Foi um sofrimento. Ela agora já estava grávida de outro filho, foi quando apareceu um homem que falou que assumiria seus filhos e casaram, só que a menina apanhava muito, era podada de tudo, trabalhava feito a estória da Gata Borralheira, só vivia nas cinzas perto do fogão de lenha que ficava afastado da casa, quando não estava lá, sentada num canto da parede fazendo abainhado de saias godê e auxiliando todo o vestido por dentro. Muito sofreu aquela moça, por causa de um namorado ficou um ano sem sair de casa nem tão pouco foi para a escola. Um ano enclausurada...Tudo passou, só restaram os traumas de infância para menina e morte prematura de sua mãe que sofreu tanto na vida que não aguentou mais tanto sofrimento quando contraiu um câncer que poderia até sobreviver mais um pouco contudo do segundo casamento teve uma filha que era uma pimenta engravidou sem casar, foi aí que colaborou ainda mais para ela partir. Paro por aqui.
OBS: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança será mera coincidência.
O mundo está de ponta a cabeça. Com essa pandemia, aqueles que são cautelosos e obedientes continuam em suas casas presos sem cometer se quer um crime, lutando contra o invisível praticamente enterrados vivos, sem ter a liberdade de ir e vir. Muitos não acreditam nesse vírus e se arriscam em aglomerações, bebendo, fumando, sem olhar para aqueles que estão nos leitos de hospitais, lutando pela sua vida. O mundo está entregue mesmo ao malígino e ninguém ver que estamos vivendo os últimos dias. Jesus está voltando, devemos aproveitar esse pouco tempo que nos resta para orar, orar por aqueles que estão nos leitos de hospitais e aqueles que estão comemorando, se aglomerando, esquecendo que existe um Deus que tudo pode e que há qualquer momento Ele pode dar inteligência ao homem e surgir uma vacina 100% curável. Nesse momento estou doente, não por causa desse maldito vírus e sim por está presa. Não tenho mais meu único divertimento que era o meu emprego, os dias são longos e as noites intermináveis. Penso em sair... pra onde? Pego o carro e saio sem destino, só rodando pela cidade, bairro, beira mar, infelizmente não posso descer, vidros fechados e ainda por cima usando máscara, contudo agradeço a Deus por estar viva, passei o ano de 2020 onde a pandemia era o pico da doença, entramos 2021,porem desde o começo do ano que não tenho mais saúde e o pior de tudo nada foi descoberto, fiz uma bateria de exame deu uma gastrite, mas continuo febril, não sou médica mesmo assim penso que tudo isso que estou passando é emocional. Pedir a Deus que tudo volte ao normal para eu poder me movimentar outra vez.
OBS: Essa não é uma obra de ficção, ficará aqui arquivada e passará de geração em geração porque a tecnologia está muito avançada, mesmo que eu pare de publicar meus contos ele fica arquivado e futuramente lá pelos anos de 2050 alguém irá saber desse vírus maldito que levou milhões de pessoas para eternidade.
Tenha um bom relacionamento que é o suprimento para sua vida. Sem precisar correr contra o tempo descansa, mas com cuidado para não adoecer, tem que trabalhar também para obter a cura. Saiba ir pelo caminho certo, tenha uma direção com propósito e mesmo que passe por provações tenha fé e seja fiel porque a fidelidade está acima de tudo e com isso vem a esperança onde Deus te consagra com abundância retribuindo com muitas bênçãos e promessas. Agindo assim poderás viver eternamente no Seio de Abraão.
Interpretação do salmo 23.
OBS: Essa não é uma obra de ficção e sim minha retrospectiva 2020.
31/12/2020 às 02:02 minutos
Para quem não acredita vou contar uma estória verídica que hoje em dia não se ver mais porque o livro foi queimado, quem aprendeu: aprendeu, quem não aprendeu não aprenderá nunca mais.
OBS: Essa é uma obra de ficção qualquer semelhança será mera coincidência.