LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO

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Paulo defende a sua autoridade apostólica

10.1 E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco, 2 sim, eu vos rogo que não tenha de ser ousado, quando presente, servindo-me daquela firmeza com que penso devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos em disposições de mundano proceder. 3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas. anulando sofismas 5 e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento a obediência de Cristo; 6 estando prontos para punir tosa desobediência, uma vez completa a vossa submissão. 7 Observai o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo pense outra vez consigo mesmo, que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos. 8 Porque, se eu  me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação, e não para destruição vossa, não me envergonharei, 9 para que não pareça ser meu intuito intimidar-vos por meio de cartas. 10 As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível. 111 Considere o tal nisto; que o que somos na palavra por cartas, estando ausentes, tal seremos em atos, quando presentes. 12 Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos, e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.

A esfera da ação missionária de Paulo

13 Nós, porém, não nos gloriaremos sem medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demarcou e que se estende até vós. 14 Porque não ultrapassamos os nossos limites como se não déssemos chegar até vós, posto que já chegamos até vós com o evangelho de Cristo; 15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios, e tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação, 16  a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de cousas já realizadas em campo alheio.17 Aquele, porém que se gloria, glorie-se no Senhor. 18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e, sim, aquele a quem o Senhor louva.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.

 Instruções de Paulo em referência a grande coleta

9.1 Ora, quanto a assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos; 2 porque bem reconheço a vossa presteza, da qual me glorio junto aos macedônios, dizendo que a Acaia está preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado a muitíssimos.3 Contudo, enviei os irmãos, para que nosso louvor a vosso respeito, neste particular, não se desminta, a fim de que, como venho dizendo, estivésseis preparados,4 para que, caso macedônios vão comigo e vos encontrarem desapercebidos, não fiquemos nós envergonhados( para não dizer, vós) quanto a estas confiança. 5 Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem, entre vós, e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade, e não de avareza.

A sementeira e a colheita

6 E isto afirmo: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. 8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá semente ao que semeia, e pão para alimento, também suprirá e aumentara a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça; 11 enriquecendo-vos em tudo para toda a generosidade, a qual faz que por nosso intermédio sejam tributadas graças a Deus. 12 Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, 13 visto como na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberdade com que contribuís para eles e para todos, 14 enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós. 15 Graças a Deus pelo seu dom inefável.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.


A oferta das igrejas da Macedônia para os pobres da Judeia

8.1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus, concedida as igrejas da Macedônia; 2 porque no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. 3 Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, 4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; 6 o que nos levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós. 7 como, porém, em tudo manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra, como no saber e em todo cuidado e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça. 8 Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; 9 pois conheceis graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.10 E nisto dou minha opinião; pois a vós outros que desde o ano passado principiastes, não só a prática, mas também o querer, convém isto: 11 completai agora a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis atermo, segundo as vossas posses. 12 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem, e não segundo o que ele não tem. 13 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, 14 suprindo a vossa abundância no presente a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade, 15 como está escrito: O que muito colheu, não teve demais; e o que pouco, não teve falta.

O novo encargo de Tito

16 Mas, graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por amor de vós; 17 porque atendeu ao nosso apelo e, mostrando-se mais cuidadoso, partiu voluntariamente para vós outros. 18 E com ele enviamos o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas. 19 E não só isto, mas foi também eleito pelas igrejas para ser nosso companheiro no desempenho desta graça, ministrada por mós, para a glória do próprio Senhor, e para mostrar a nossa boa vontade; 20 evitando assim que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós. 21 pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens. 22  Com eles enviamos nosso irmão, cujo zelo em muitas ocasiões e de muitos modos temos experimentado;  agora, porém se mostra ainda mais zeloso pela muita confiança em vós. 23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo. 24 Manifestai, pois, perante as igrejas, a prova do vosso amor e da nossa exaltação a vosso respiro na presença destes homens.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.




 

7.1 Tendo, pois, o amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando   a nossa santidade no temo de Deus.


O afeto de Paulo para com os coríntios


2 Acolhei-nos em vosso coração: a ninguém tratamos com injustiça, a ninguém corrompemos, a ninguém exploramos.3 Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nossos corações para juntos morrermos e vivermos. 4 Mui grande é a minha franqueza para convosco, e muito me glorio por vossa causa; sinto-me grandemente confortado e transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação.


A chegada de Tito


5 Porque chegando nós a Macedônia, nenhum alivio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro.6 Porém, Deus que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito; 7 e não somente com a sua chegada, mas também pelo conforto que recebeu de vós, referindo-nos a vossa saudade, e vosso pranto, o vosso zelo por mim, aumentando assim meu regozijo. 8 Porquanto, ainda que vos tenho contristado com a carta, não me arrependo; embora já me tenha arrependido ( vejo que aquela carta vos contristou por breve tempo), 9 agora me alegro, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, para que de nossa parte nenhum dano sofrêsseis. 10 Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte. 11 Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que segundo Deus fostes contristados! que defesa, que indignação, que temos, que saudades, que zelo, que vindita! em tudo destes prova de estardes inocentes neste assunto.12 Portanto, embora vos tenha escrito, não foi por causa do que fez o mal, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que a vossa solicitude a nosso favor fosse manifesta entre vós, diante de Deus. 13 Foi por isso que nos sentimos confortados. E acima desta nossa consolação, muito mais nos alegramos pelo contentamento de Tito, cujo espírito foi recreado por todos vós. 14 Porque, se nalguma cousa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; pelo contrário, como em tudo vos falamos com verdade, também a nossa exaltação na presença de Tito se verificou ser verdadeira.15 E o seu entranhável afeto cresce mais e mais para convosco, lembrando-se da obediência de todos vós, de como o recebestes com temor e tremor. 16 alegro-me porque em tudo posso confiar em vós.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.


 6.1 E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus. 2 ( porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação); 3 não  dando nós nenhum motivo de escândalo. em cousa alguma, para que o ministério não seja censurado.

A abnegação de Paulo

4 Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústia,  5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, 6 na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo,  no amor não fingido, 7 na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; 8 por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama: como enganadores, e sendo verdadeiros; 9 como desconhecidos, e entretanto bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; 10 entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.

O amor com amor se paga

11 Para vós outros, o coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. 12 Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos. 13 Ora, como justa retribuição ( falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós.

Nenhuma comunhão com os incrédulos

14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? ou que comunhão da luz com as trevas? 15 Que harmonia entre Cristo e o Maligno? ou que união do crente com o incrédulo?16 Que ligação há entre o santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 17 Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos diz o Senhor; não toqueis em causas impuras; e eu vos receberei, 18 serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.


 Ausentes do corpo e presentes com o Senhor

5.1 Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 E, por isso, neste tabernáculo gememos, aspirando por ser revestidos da nossa habitação celestial; 3 se, todavia, formos encontrados vestido e não nus. 4 Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5 Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito. 6 Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor; 7 visto que andamos por fé, e não pelo que vemos. 8 Entretanto estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor. 9 É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe ser agradáveis. 10 Porque importa que todos nós comparamos parente o tribunal de Cristo para que cada um receba, segundo o bem ou mal que tiver feito, por meio do corpo. 

O Zelo apostólico de Paulo

11 E assim, conhecendo o temos do Senhor, persuadimos aos homens, e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero que também a vossa consciência nos reconheça. 12 Não nos recomendamos novamente a vós outros; pelo contrário, damo-vos ensejo de vos gloriardes por vossa causa, para que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. 13 Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós outros. 14 Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto; um morreu por todos, logo todos morreram. 15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16 Assim quem nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos a Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. 17 E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.

O ministério da reconciliação

18 Ora, tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 21 Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele  fôssemos feitos justiça de Deus.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.

 

Paulo cumpre o seu ministério com fidelidade


4.1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; 2 pelo contrário, rejeitamos as cousas que, por vergonhosas, se ocultam, não  andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos a consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, 4 nos  quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus que disse: De trevas resplandecerá luz __, ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.


O poder de Paulo vem só e Deus


7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, porém, não angustiados. perplexos, porém não desanimados; 9 perseguidos, porém não desamparados; 9 perseguidos, porém mão desamparados; abatidos, porém não destruídos; 10 levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. 11 Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues a morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. 12  De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida. 13 Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri, por isso é que falei, também nós cremos, por isso também falamos, 14 sabendo que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Jesus, e nos apresentará convosco. 15 Porque todas as cousas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graça por meio de muitos, para glória de Deus. 


O desígnio e efeito das aflições


16 Por isso não desanimamos: pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia. 17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, 18 não atentando nós nas cousas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que veem são temporais, e as que se não veem são eternas.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.

A Excelência do ministério da nova aliança

3.1 Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação par vós outros, ou de vós? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,3 estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.4 E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; 5 não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma cousa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus,6 o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.7 E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, 8 como não será de maior glória o ministério do Espírito? 9 Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.10 Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobre excelente glória. 11 Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muitos mais glória tem o que é permanente.

Onde há o Espírito do Senhor aí há liberdade

12 Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar. 13 E não somos como Moisés que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do quase desvanecia. 14 Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que em Cristo é removido. 15 mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16 Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. 17 Ora o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito;  e onde está o Espírito do Senhor aí  há liberdade. 18 E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem como pelo Senhor, o Espírito.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.


2. 1 Isto deliberei por mim mesmo; não voltar a encontrar-me convosco em tristeza. 2 Porque, se eu vos entristeço, quem me alegrará, senão aquele que está entristecido por mim mesmo? 3 E isto escrevi para que, quando for, não tenho tristeza da parte daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em todos vós de que a minha alegria é também a vossa. 4 Porque no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que ficásseis entristecidos, mas para que conhecêsseis o amor que vos consagro em grande medida. 

O penitente deve ser readmitido na igreja

5 Ora, se alguém causou tristeza não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós; 6 basta-lhe a punição pela maioria. 7 De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza. 8 Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor. 9 E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de que em tudo sois obedientes. 10 A quem perdoais alguma cousa, também eu perdoo;  porque de fato o que tenho perdoado, se alguma cousa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo;11 para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.

A intranquilidade de Paulo não encontrando  Tito

12 Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor, 13 não tive, contudo, tranquilidade no meu espírito, porque não encontrei o meu irmão Tito; por isso, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.

A vitória de Cristo no ministério apostólico

14 Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e, por meio de nós, manifestam todo lugar a fragrância do seu conhecimento. 15 Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo; tanto nos que são salvos, como nos que se perdem. 16 Para com estes cheiro de morte para morte; para com aqueles aroma de vida para vida. Quem porém, é suficiente para estas cousas? 17 Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.


Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.


 Prefácio e saudação

1. Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, a igreja de Deus, que está em Corinto, e a todos os santos em toda a Acaia: 2 Graça a vós outros e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Ações de graça de Paulo pelo conforto divino

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! 4 É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar aos que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. 5 Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo. 6 Mas, se somos atribulados é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos. 7 A nossa esperança a respeito de vos está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação. 8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a pinto de desesperarmos até da própria vida. 9 Contudo, já em nós mesmos tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e, sim, no Deus que ressuscita os mortos; 10 o qual nos livrou e livrará de tão grande morte, em quem temos espertado que ainda continuará a livrar-nos , 11 ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.

A sinceridade de Paulo

12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas na graça divina, temos vivido no mundo, e mais especialmente para convosco.13 Porque nenhuma outra cousa vos escrevemos, além das que ledes e bem compreendeis; e espero que o compreendereis de todo, 14 como também já em parte nos compreendestes, que somos a vossa glória, como igualmente sois a nossa no dia de Jesus, nosso Senhor.

Paulo explica a sua demora em ir a Corinto

15 Com esta confiança resolvi ir primeiro encontrar-me convosco, para que tivésseis um segundo benefício;16 e por vosso intermédio passar a Macedônia, e da Macedônia voltar a entrar-me convosco, e ser encaminhado por vós para a Judeia. 17 Ora, determinando isto, terei porventura agido com leviandade? Ou, ao deliberar, acaso delibero segundo a carne de sorte que haja em mim simultaneamente o sim e o não? 18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não é sim e não. 19 Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que foi por nosso intermédio anunciado entre vós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas sempre nele houve o sim. 20 Porque quantas são as promessas de Deus tantas tem nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.21 Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus, 22 que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nossos corações. 23 Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha de que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto; 24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto pela fé já estais firmados. 

Obs. Este livro foi escrito por Paulo aos Coríntios.