LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO


 Os anjos e os sete trovões. João e o livrinho

10.1 Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça, o rosto como o sol, e as pernas como colunas de fogo, 2 tendo na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, 3 e bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes. 4 Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as cousas que os sete trovões falaram, e não as escrevas. 5 Então o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu, 6 e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra e o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora, 7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas, 8 A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai, e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. 9 Fui, pois,  ao anjo dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele então me fala: Toma-o , e devora-o; certamente ele será amargo ao teu estômago, mas na tua boca, doce como o mel. 10 Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e na minha boca era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. 11 Então me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.


 A quinta trombeta

9.1 O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra, E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. 2 Ele abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e com a fumaceira saída do poço escureceu-se o sol e o ar. 3 Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o tem os escorpiões da terra, 4 e foi-lhes dito que não causassem dano a erva da terra, nem a qualquer cousa verde, nem árvore alguma, e tão-somente aos homens que não tem tão somente aos homens  que não tem o selo de Deus sobre as suas frontes. 5 Foi-lhes também dado, não que os matassem, e, sim, que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. 6 Naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte foge deles. 7 O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para peleja; nas suas cabeças havia como que coroas parecendo de ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens; 8 tinham também cabelos, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como barulho de carros de muitos cavalos, quando correm a peleja; 10 tinham ainda caudas como escorpiões, e ferrões; nas suas caudas tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses; 11 e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom. 12 O primeiro ai passou. Eis que depois destas cousas vêm ainda dois ais.

A sexta trombeta

13 O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus, 14 dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem trombeta: solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates. 15 Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens. 16 O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número. 17 Assim, nesta visão contemplei que os cavalo e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto  de enxofre. As cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões e de suas bocas , saía fogo, fumaça e enxofre. 18 Por meio destes três flagelos a saber: pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam das suas bocas, foi morta a teça parte dos homens; 19 pois a força dos cavalos estava nas suas bocas e nas suas caudas, porquanto as suas caudas se pareciam com serpentes, e tinham cabeças, e com elas causavam dano. 20 Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar, 21 nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.



 O sétimo selo. Os sete anjos com as suas trombetas

8.1 Quando o cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora. 2 Então vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. 3 veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; 4 e da mão do anjo subiu a presença de Deus o fumo do incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou a terra. E houve trovões, vozes relâmpagos e terremoto. 6 então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.

A primeira trombeta

7 O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados a terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.

A segunda trombeta

8 O segundo anjo tocou a trombeta, e  uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, 9  e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.

A terceira trombeta

10 O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas uma grande estrela ardendo como tocha. 11 O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.

A quarta trombeta

12 O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse assim o dias com também a noite.13 Então vi, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai, ai, ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda tem de tocar.


 Os cento e quarenta e quatro mil soldados de Israel

7.1 Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. 2 Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano a terra e ao mar, 3 dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos em suas frontes os servos do osso Deus. 4 Então ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: 5 da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Ruben, doze mil; da tribo Gade, doze mil; 6 da o de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manasses, doze mil; 8 da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil.

A visão dos glorificados

9 Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestidura brancas, com palmas nas mãos; 10 e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao cordeiro, pertence a salvação. 11 Tosos os anjos estava de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e, ante o trono se prostraram a Deus, 12 dizendo: Amém. O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém. 13 Um dos anciões tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?14 Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então , me disse: São estes os que vem da grande tribulação, lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do cordeiro, 15 razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. 16 Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, 17 pois o cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os  guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.


 O Cordeiro abre os selos. O primeiro selo

6.1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes, dizendo, como se fosse voz de um trovão: Vem. 2 Vi, então, e eis um cavalo branco e os seu cavaleiro com um arco: e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.

O segundo selo

3. Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente, dizendo: Vem. 4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros;  também lhe foi dada uma grande espada. 

O terceiro selo

5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente, dizendo: Vem. Então vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. 6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes, dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho. 

O quarto selo

7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente, dizendo: Vem. 8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte: e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sore a quarta parte da terra para matar a espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.

O quinto selo

9 Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus por causa do testemunho que sustentavam. 10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, o Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? 11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus  irmão que iam ser mortos como igualmente eles foram. 

O sexto selo

12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda como sangue, 13 as estrelas do céu caíram pela  terra, como a figueira , quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, 14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares. 15 O reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, 16 e disseram aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, 17 porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que  pode sustentar-se?

 

 A visão do livro selado com sete selos e a do Cordeiro

5.1 Vi na mão direita daquele que estava sentado no trono um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos.2 Vi também um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos? 3 Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele; 4 e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele. 5 Todavia um dos anciãos me disse: Não chores: eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, vencei para abrir o livro e os seus sete selos.6 Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. 7 Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; 8 e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de outro cheias de incenso, que são as orações dos santos, 9 e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, 10 e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. 11 Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, 12 proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza,  e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. 13 Então ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Aquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. 14 E os quatro seres viventes respondiam:  Amém; também os anciãos prostraram-se e adoraram.

A visão do trono de Deus

4.1 Depois destas cousas olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira a voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas cousas. 2 Imediatamente eu me achei no espírito, e eis armado no céu um trono, e no trono alguém sentado; 3 e esse que se acha assentado é semelhante no aspecto a pedra de jaspe e de sardônio, e ao redor do trono há um arco-íris semelhante no aspecto a esmeralda. 4 Ao redor do trono há também vinte e quatro tronos e assentados neles vinte e quatro anciãos vestidos de banco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. 5 Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e diante do trono ardem sete tochas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. 6 Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também no meio do trono , e a volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. 7 O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo semelhante a novilho, o terceiro te o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante a água quando está voando. 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles respectivamente seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não tem descanso nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era , que é e que há de vir. 9 Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graça ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,10 os vinte e quatro anciões prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão ao que vive pelos séculos dos séculos, e depositarão as suas coroas, diante do trono, proclamando: 11 Tu é digno, Senhor  Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.


 Carta a igreja em Sardes

3.1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas cousas diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. 2 Sê vigilante, e consolida o resto que estava para  morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. 3 Lembra-te, pois, de como tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti. 4 Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram  as suas vestiduras, e andarão de branco junto comigo, pois são dignas. 5 O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas.

Carta a igreja em Filadélfia

7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas cousas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fechará, e que fecha e ninguém abre; 8 conheço as tuas obras __ eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. 9 eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus, e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés, e conhecer que eu te amei. 10 Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. 11 Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. 12 Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. 13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas.


Carta a igreja em Laodicéia

14 Ao anjo da Igreja em Laodicéia escreve: Estas cousas diz o  Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da cri ação de Deus: 15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio, ou quente! 16 Assim, porque é morno, e nem é quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; 17 pois dizes; Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. 18 Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para que te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas. 19 Eu repreendo o disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te. 20 Eis que estou a porta, e bato; se alguém ouvir aminha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo. 21 Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas.


 Carta a igreja em Éfeso

2.1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas cousas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: 2 Conheço  as tuas obras, assim o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste a prova os que a si mesmo se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; 3 e tens perseverança, e suportaste prova por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. 4 Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. 5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta a prática das primeira obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. 6 Tens, contudo, a teu favor, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. 7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

Carta a igreja em Esmirna

8 ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas cousas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: 9 Conheço a tua tribulação. a tua pobreza, mas tu é rico, e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus, e não são, sendo antes sinagoga de Satanás. 10 Não temas as cousa que tens de sofrer. Eis que o diabo está para laçar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos a prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. 11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. O vencedor, de nenhum modo sofrerá dono de segunda morte.

Carta a igreja em Pérgamo

12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas cousas dia aquele que tem espada afiada de dois gumes: 13 conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome , e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.14 Tenho, todavia, contra ti algumas cousas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Baleque a armar ciladas diante dos filho de Israel para comerem cousas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. 15 Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. 16 Portanto, arrepende-te; e se não, venho a ti sem demora, e contra eles pelejarei com a espada da minha boca. 17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. Ao vencedor dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.

Carta a igreja em Tiatira

18 Ai anjo da igreja e Tiatira escreve: Estas cousas diz o filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao bronze polido: 19 conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeira. 20 Tenho, porém contra o tolerares que essa mulher, Jesebel, que a si mesma  se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem cousas sacrificados aos ídolos. 21 Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição. 22 Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que cm ela adulteram coso não se arrependam das cobras que ela incita. 23 matarei os seus filhos, e todas igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossa obras. 24 Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não tem essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as cousas profunda de Satanás: outra carga não jogarei sobre vós 25 tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha. 26 ao vencedor, e ao que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações. 27 e com cetro de ferro as regerá, e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;  28 assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã. 29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igreja.


 O título, o autor e o assunto do livro


1.1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as cousas que em breve devem acontecer, e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João. 2 o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. 3 Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas, pois o tempo está próximo. 

Dedicatória as sete igrejas da Ásia

4 João, as sete igrejas que se encontram na Ásia: Graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono, 5 e da parte de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, e o soberano dos reis da terra. Aquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, 6 e nos constituiu reino, sacerdotes, para o seu Deus e Pai, e ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.  7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém. 8 Eu sou o Alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo- Poderoso.

A visão de Jesus glorificado

9 Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. 10 Achei-me no espírito, no dia do Senhor, e ouvir por detrás de mim grande voz, como de trombeta, 11 dizendo: O que vês, escreve em livro e manda as sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. 12 Voltei-me para ver quem falava comigo e, votado, vi sete candeeiros de ouro,  13 e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares, e cingido a altura do peito com uma cinta do ouro. 14 A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; 15 os pés semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz como voz de muitas águas. 16 Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol nas sua força. 17 Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, 18 e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno. 19 Escreve, pois, as cousas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. 20 Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita, e os sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.