Qual a finalidade da minha sobrevivência? O que estou fazendo aqui na terra? Para que eu vim a esse mundo? Perguntas sem
respostas, sem alternativas. Anos passados escrevi: Quem sou Eu? Pena que não
sei por onde anda sumiu.
Ainda hoje não sei quem sou. Faço
tudo errado, não acerto uma se quer. Levo esfrega de uma, chamam-me de pervertida a outra, promíscua demais outra, espalho corrupção de outra, você não é óleo diesel mais excede, vejam
quantos adjetivo sou qualificada, não tem um só que preste e assim vivo aos emboléus, só tem um ser no mundo que me apoia: meu marido, ELE me aceita como
sou. Ele é tudo para mim, compreensivo, amigo, irmão, marido, amante,
conselheiro... Eu o amo muito, a vida não teria sentido se não houvesse sua
existência, o único filho que eu tenho, ou melhor, que vive ao meu lado pelas
suas atitudes demonstra muito ódio, ELE tem seus motivos e os dois que tive dei
porque não tinha condições de criá-los, às vezes quero culpar meu pai, mas
deixa pra lá. A minha maior tristeza que não consigo me perdoa, foi ter dado meu caçula. Não sei onde encontrá-lo, dei a um médico chamado Dr. Fabrício, e a única pista que tenho. Na época eu não tinha condições de criar e o safado do pai me abandonou, sem casa, sem emprego, para não ir para a rua preferi doá-lo porque sabia que ele seria bem criado, esse eu creio que irei morrer e não conhecê-lo para contar o verdadeiro motivo de eu ter feito isso.
Vingança triste que não sei por quê?
Sou assim me vingo agora em escrever porque não tenho a quem contar se conto me
condena prefiro agora calar, ficar muda. Espero a noite meu marido chegar às
vezes converso com ele, ele me compreende daí durmo. Não sei quem irá ler isso
futuramente, mas quem ler, por favor, não me condene mais do que já fui. Estou
apenas desabafando.
03/09/2002 às 13h45minmin
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