Após sofrer o pão que o satanás amassou naquela cidade do
interior, parte aquela adolescente só com o dinheiro da passagem para um lugar
tão longe que duraria três dias de viagem: São Paulo. Nos dias de hoje ela
estaria frita devido à violência, mas Deus foi e é tão bom para com ela que lhe
deu livramento e nada de ruim lhe aconteceu. Disposta a tudo sem escolher qual
trabalho seria melhor para ela, sem conhecer ninguém bateu em uma porta e foi
trabalhar como doméstica. Não sabia fazer nada seu negócio era comércio devido
a convivência com seu pai que tinha uma pequena bodega. Não gostando desse
emprego procurou no jornal e encontrou um de vendedora de móveis esse sim daria
certo, mas morar onde? Estava frita, contudo comunicativa ela conseguiu dividir
um quartinho com uma amiga que coincidentemente a encontrou, porque o mundo não
é tão grande como pensamos mudou-se para lá, mudou-se que eu falo eram só duas
sacolas plásticas com roupas. Nesse período apareceu um rapaz de sua cidade e
ambos se deram bem e começaram a namorar, só que ele gostava de jogar, tanto
fazia ter dinheiro hoje como amanhã está liso. Certo dia estava ela atendendo
um cliente quando der repente aparece aquele jovem bonito e ela paralisou. Sua
mente deu um giro de 360º graus. Meu Deus não pode ser esse rapaz é do interior
que ela morava. Ele olhou para ela e cantou: “Olha dentro dos meus olhos vê
quanta tristeza de chorar por ti” ... música do Rei. Resumindo, deixou o outro
para ficar com esse, foi aí que ela se estrepou. Outra vez sofreu o pão que o
diabo amassou. Trabalhavam na mesma lanchonete KING HOT DOG na beira do mar em
Santos ele na chapa fazendo os sanduíches e ela na copa ou melhor garçonete. Um
ciúme da molesta, um verdadeiro inferno, um dia tiveram um pega pra capar tão
grande que ele lhe jogou uma lata de óleo nas costas, não sabia ela que ele
estava apaixonado pela neta da dona da Lanchonete(Dona Clementina). Pouco tempo
engravidou era mês de dezembro, ele a deixou em casa sozinha e foi comemorar a
passagem do ano com a neta da dona da Lanchonete, quando chegou em casa ela foi
reclamar ele socou sua barriga, ela gritou e o dono da casa foi tirar satisfação
com ele e mais uma vez resumindo se deixaram. Esta criatura sofreu tanto que
nem vale a pena recordar agora, fica para próxima vez o importante desde o início
de conversa é somente para chegar a um objetivo. Onde está o seu filho? É como
se procurasse uma agulha no palheiro. Mesmo assim como esse blog está tendo muitas visualizações em muitos países, possa ser que vocês me ajudem a encontrar esse menino.
Contou-me a mãe dele que não tinha como criá-lo e um médico chamado DR: FABRÍCIO
que trabalhava no hospital BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SANTOS se interessou pelo caso,
falou que não tinha filhos e que iria adotá-lo, só que naquela época já exista
tráfico de bebes. Ela me falou que esse médico fez seu pré-natal completo e a
ajudou até nas passagens que ela não tinha. Quando o bebe nasceu ela não queria
saber o sexo mesmo assim o médico falou: É um menino lindo, perfeito. O parto
foi normal. Ele nasceu no dia 16 de setembro de 1978 as seis horas da noite em uma quarta-feira. No
segundo dia ela teria que sair com o bebe nos braços porque era a mãe e foi proibida
de olhar o rosto do casal que desceria com ela no elevador, mesmo assim já se
passaram 39 anos e ela não consegue esquecer a fisionomia da mulher. Ela me
falou que ela era magra, alta mais ou menos 1,80 cm, alva, cabelos bem curtos
que pareciam suas orelhas, seu vestido era longo, quanto ao homem não gravou
nada dele. Sabe que quando chegou no térreo ela abriu a bolsa e tirou uma manta
linda e o envolveu. Eles pareciam americanos, alemãs, italianos, ela me falou que sentou
em uma calçada e ali chorou tudo quanto ela tinha que chorar porque naquele
instante estava indo embora um pedaço de seu corpo. Nunca pensou em abortar,
suportou aquele pequenino ser dentro de seu ventre, cuidou dele o máximo que
pode defendo de tudo e de todos para não o machucar até a data do seu
nascimento. Ela me falou que o amava muito mesmo sem conhecê-lo, queria apenas saber como
ele é, como está, e pronto, se por acaso ele aparecesse e quisesse marcar um
encontro ela me falou que jamais iria, queria vê-lo só de longe, sente-se envergonhada por ter lhe dado. Estou fazendo
um serviço de solidariedade, caso alguém que leia e saiba de alguma coisa a
respeito pode deixar um comentário que é aberto e a pessoa está sempre olhando
e pode entrar em contato.
OBS: Essa não é uma obra de ficção é verídica.
09/07/17
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