LER E OUVIR HISTÓRIAS FORTALECE A MENTE E O CORAÇÃO


 Auxílio contra a falsidade
Ao mestre de canto. Em tom de oitava. Salmo de Davi

12.1 Socorro , SENHOR! porque já não há homens piedoso; desaparece os fiéis entre os filhos dos homens. 2 Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido. 3 corte o SENHOR  todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente, 4 pois dizem: com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos: quem é senhor sobre nós? 5 por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados. eu me levantarei agora, diz o SENHOR; e porei a salvo a quem por isso suspira. 6 As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes. 7 Sim, SENHOR, tu nos guardarás. desta geração nos livrarás para sempre. 8 Por todos os lugares andam os perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada.

O SENHOR é forte refúgio
Ao mestre do canto.  Salmo de Davi

11.1 No SENHOR me refugio. Como dizeis, pois, a minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte? 2 Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõem a sua flecha na corda para, as ocultas, dispararem contra os retos de coração. 3 Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o Justo? 4 O  SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o  SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens. 5 O SENHOR põe a prova ao justo e ao ímpio; mas ao que ama a violência, a sua alma o abomina. 6 Fará chover sobre os perversos brasas de fogo e enxofre, e vento abrasador será a parte do seu cálice. 7 porque o SENHOR é justo, ele ama a justiça; os retos lhe contemplarão a face.


  A derrubada dos ímpios

10 Por que , SENHOR, te conservas longe? e te escondes nas horas de tribulação? 2 Com arrogância os ímpios perseguem o pobre; sejam presas dos tramas que urdiram. 3 Pois o perverso se gloria da cobiça de sua alma, o avarento maldiz o seu SENHOR  e blasfema contra ele. 4 O perverso na sua soberba não investiga; que não há Deus, são todas as suas cogitações. 5 São prósperos os seus caminhos em todo tempo; mito acima e longe dele estão os teus juízes; quanto aos seus adversários, ele a todos ridiculiza. 6 Pois diz lá no seu íntimo: Jamais serei abalado: de geração em geração, nenhum mal me sobrevirá. 7 A boca ele a tem cheia de maldição, enganos e opressão; debaixo da língua, insulto e iniquidade. 8 Põe-se de tocaia nas vilas, trucida os inocentes nos lugares ocultos; seus olhos espreitam o desamparado. 9 Está ele de emboscada como o leão na sua caverna; está de emboscada para enlaçar o pobre: apanha-o e, na sua rede, o enleia. 10 Abaixa-se, rasteja; em seu poder lhe caem os necessitados. 11 diz ele, no seu íntimo: Deus se esqueceu, virou seu rosto e não verá isto nunca. 12 Levanta-te, SENHOR! Ó Deus, ergue a tua mão! Não te esqueças dos pobres. 13 por que razão despreza o ímpio a Deus? e diz no seu íntimo: Não te importas? 14 Tu, porém, o tens visto, porque atentas aos trabalhos e a dor, para que os possas tomar em suas mãos. A ti se entrega o desamparado; tu tens sido o defensor do órfão. 15 Quebranta o braço do perverso e do malvado; Esquadrinhas-lhes a maldade, até nada mais achares. 16 O SENHOR é rei eterno: da sua terra somem-se as nações. 17 Tens ouvido, SENHOR, o desejo dos humildes; tu lhes fortalecerás o coração, e lhes acudirás. 18 pra fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, j[a não infunda terror.


Ações de graça
Ao mestre de canto segundo a meio-dia: A morte para o filho Salmo de Davi

9.1 Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. 2 Alegrar-me-ei e exultarei em ti; ao teu nome, ó Altíssimo. eu cantarei louvores. 3 Pois ao retrocederem os meus inimigos, tropeçam e somem-se da tua presença; 4 porque sustentas o meu direito e aminha causa; no trono te assentas e julgas retamente.  5 Repreendes as nações, destróis o ímpio, e para todo o sempre lhes apagas o nome. 6 Quanto aos inimigos, estão consumados, suas ruínas são perpétuas, arrasaste as suas cidades; até a sua memória pereceu. 7 Mas o SENHOR permanece no seu trono eternamente, trono que erigiu para julgar, 8 Ele mesmo julga o mundo com justiça; administra os povos com retidão. 9 O SENHOR é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação. 10 Em ti, pois, confiam  os que conhecem o teu nome, porque tu, SENHOR, não desamparas os que te buscam. 11 Cantai louvores ao SENHOR, que habita em Sião; proclamai entre os povos os seus feitos. 12 Pois aquele que requer o sangue lembra-se deles, e não se esquece do clamor dos aflitos. 13 compadece-te de mim, SENHOR; vê a que sofrimentos me reduziram os que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte; 14 para que, as portas da filha de Sião, eu proclame todos os teus louvores, e me regozije da tua salvação. 15 Afundam-se as nações na cova que fizeram, no laço que esconderam prendeu-se-lhes o pé. 16 Faz-se conhecido o SENHOR, pelo juízo que executa; enlaçado está o ímpio nas obras de suas próprias mãos. ( Higaiom. Selá.) 17 Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. 18 Pois o necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente. 19 Levanta-te, SENHOR; não prevaleça o mortal. Sejam as nações julgadas na tua presença. 20 Infunde-lhe, SENHOR, o medo; saibam as nações que não passam de mortais. ( Selá.)


 A glória divina e a dignidade do Filho do homem
Ao mestre de canto, segundo a melodia: Os lagares. Salmo de Davi

8.1 Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! pois expuseste nos céus a tua majestade. 2 Da pouca de pequeninos e criança de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador.3 Quando contemplo os teus céus, obras dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, 4 que é o homem que dele te lembres? e o filho de homem, que o visites? 5 Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus, e de glória e de honra o coroaste. 6 Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste; 7 ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; 8 e as aves do céu e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. 9 Ó SENHOR , Senhor nosso, quão magnifico em toda a terra é o teu nome!


 Deus defende o justo contra o ímpio
Canto de Davi. Entoado ao SENHOR, com respeito as palavras de Cuxe, benjamita

7.1 SENHOR, Deus meu, em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem, e livra-me; 2 para que ninguém, como leão, me arrebate, despedaçando-me, não havendo quem me livre. 3 SENHOR, meu Deus, se eu fiz o de que me culpam, se nas minhas mãos há iniquidade, 4 se paguei com o mal a quem estava em paz comigo, eu  que poupei o que sem razão me oprimia, 5 persiga o inimigo a minha alma e alcance-a, espezinhe no chão a minha vida, e arraste no pó a minha glória. ( Selá.) 6 Levanta-te, SENHOR, na tua indignação, mostra a tua grandeza contra a fúria dos meus adversários, e desperta-te em meu favor, segundo o juízo que designaste. 7 Reúnam-se ao redor de ti os povos, e por sobre eles remonta-te as alturas. 8 O SENHOR julga os povos; julga-me, SENHOR, segundo a minha retidão, e segundo a integridade que há em mim. 9 Cesse a malícia dos ímpios, mas estabelece tu o justo; pois sondas a mente e o coração, ó justo Deus. 10 Deus é o meu escudo; ele salva os retos de coração. 11 Deus é justo juiz; Deus que sente indignação todos os dias. 12 Se o homem não se converte, afiará Deus a sua espada; já armou o arco, tem-no pronto; 13 para ele preparou já instrumentos de morte, preparou suas setas inflamadas. 14 Eis o ímpio está com dores de iniquidade, concebeu a malícia, dá a luz a mentira. 15 Abre e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz. 16 A sua malícia lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira desce a sua violência. 17 Eu, porem, renderei graças ao SENHOR, segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR altíssimo.

Deus defende o junto contra o ímpio

                        Ao mestre de canto, para flautas.

                                     Salmo de Davi


6.1 SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. 2 Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me SENHOR, porque os meus ossos estão abalados, 3 Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando? 4 Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça. 5 Pois na morte não há recordação de ti; no sepulcro quem te dará louvor? 6 Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas a alago. 7 Meus olhos de mágoa se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários. 8 Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o  SENHOR ouviu a voz do meu lamento; 9 o SENHOR ouviu a minha súplica o SENHOR acolhe a minha  oração. 10 Envergonhem-se e sejam sobremodo perturbados todos os meus inimigos; retirem-se, de súbito, cobertos de vexame.



 Proteção contra os ímpios

Ao mestre de canto, para flautas.

Salmo de Davi

5.1 Dá ouvidos, SENHOR, as minha palavras e acode ao meu gemido. 2 Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que clama, pois a ti é que imploro. 3 De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando. 4 Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. 5 Os arrogantes não permanecerão a tua vista; aborreces a todos que praticam iniquidade. 6 Tu destróis os que proferem mentira; o  SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudento; 7 porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa; e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor. 8 SENHOR, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; 9  pois não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam.10 Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de sua muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. 11 Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam  o teu nome. 12 Pois tu, SENHOR, abençoas o justo, e, como escudo, o cercas da tua benevolência.


Confiança em Deus na angústia

Salmo de Davi ao mestre de Canto, com instrumento de corda


4.1 Responda-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. 2 Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame? e amareis a vaidade? e buscareis a mentira? (Selá.) 3 Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o  SENHOR me ouve quando eu clamo por ele. 4 Irai-vos, e não pequeis; consultai no travesseiro o vosso coração, e sossegai. ( Selá.) 5 Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no SENHOR. 6 Há muitos que dizem:  Quem nos dará a conhecer o bem? SENHOR, levanta sobre nós a luz do teu rosto. 7 Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho. 8 Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro.

Confiança em Deus na adversidade
Salmo de Davi quando fugia de Absalão, seu filho

3.1 SENHOR, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim. 2 São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele. ( Selá.) 3 Porém tu, SENHOR, és o meu escudo, és a minha glória, e o que exaltas a minha cabeça. 4 Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde. ( Selá) 5 Deito-me e pego no sono; acordo, porque o SENHOR me sustenta. 6 Não tenho medo de milhares do povo que tomam posição contra mim de todos os lados. 7 Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos, e aos ímpios quebras os dentes. 8 Do SENHOR é a salvação, e sobre o teu povo a tua bênção. (Selá).