Quem sou eu:
Uma planta no deserto a procura de uma gota d’água?
Uma folha seca caída ao chão esperando que o vento a
leve,
Ou uma gota de orvalho aguardando o momento do sol nascer
para secá-la?
Quem sou eu:
Um judeu errante a procura de um abrigo?
Talvez uma gaivota que voa em busca do seu ninho
Ou uma criança que chora com fome procurando um peito?
Quem sou eu:
Uma mulher romântica com carinho e amor para dar?
Quem sabe uma mulher que chora por não ter um ombro para
deitar
Ou uma mulher que se lamenta por não ter um homem para
amar?
Quem sou eu:
Um verme sujo que aguarda a hora de um cadáver devorar?
Um bêbado que espera na calçada que lhe dê um gole
Ou uma coruja horrível que rasga sobre o telhado
aterrorizando as pessoas?
Quem sou eu:
Simplesmente uma carne imunda que se transformará em pó
ao ser sepultado
E um espírito para prestar contas a Deus.
Obs.:
Não sei como surgiu isso no meu pensamento,quando eu vi
mamãe morta,me deu uma revolta tão grande em saber que não somos nada, e onde
há tanta arrogância, luxuria, inveja, inimizade, maldade, desprezo, falsidade e
de que adianta tudo isso se vai morrer e virá pó.
Nada trouxemos
nada levamos.
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