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O LIVRO DE JÓ ANTIGO TESTAMENTO (João Ferreira de Almeida ) 39

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 39.1 Sabes tu o tempo em que as cabras monteses tem os filhos, ou cuidaste das corças quando dão suas crias? 2 Podes contar os meses que cumprem? Ou sabes o tempo do seu parto? 3 Elas encurvam-se, para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores. 4 Seus filhos se tornam robustos, crescem no campo aberto, saem, e nunca mais tornam para elas. 5 Quem despediu livre o jumento selvagem, e quem soltou as prisões ao asno velos, 6 Ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por moradas? 7 Ri-se do tumulto da cidade, não ouve os muitos gritos do arreeiro. 8 Os montes são o lugar do seu pasto, e anda a procura de tudo o que está verde. 9 Acaso quer o boi selvagem servir-te? Ou passará ele a noite junto da tua manjedoura? 10 Porventura podes prendê-lo ao sulco com cordas? Ou gradará ele os vales após ti? 11 Confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cuidado o teu trabalho? 12 Farás dele que te traga para a casa o que semeaste e o recolha na tua eira? 13 A avestruz  bate alegre as asas; acaso, porém, tem asas e penas de bondade? 14 Ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó, 15 E se esquece de que algum pé os pode esmagar, ou de que podem pisá-los os animais do campo. 16 Trata com dureza os seus filhos, como se não fossem seus; embora seja em vão o seu trabalho, ela está tranquila,  17 Porque Deus lhe negou sabedoria, e não lhe deu entendimento; 18 Mas quando de um salto se levanta para correr, ri-se do cavalo e do cavaleiro. 19 Ou dás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas? 20 acaso o fazes pular como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas. 21 Escrava no vale, folga na sua força, e sai ao encontro dos armados. 22 Ri-se do temor, e não se espanta; e não torna atrás por causa da espada. 23 sobre ele chocalha a aljava, flameja a lança e o dardo. 24 de fúria e ira devora o caminho, e não se contem ao som da trombeta. 25 Em cada sonido da trombeta, ele diz: Avante! Cheira  de longe a batalha, o trovão dos príncipes e o alarido. 26 Ou é pela tua inteligência que voa o falcão, estendendo as asas para o sul?  27 Ou é pela tua inteligência que voa o falcão, estendendo as asas para o sul? 27 Ou é pelo teu mandado que se remonta a águia e faz alto o seu ninho? 28 Habita no penhasco, onde faz a sua morada, sobre o cume do penhasco, em lugar seguro. 29 Dali descobre a presa; seus olhos a avistarem de longe. 30 Seus filhos chupam sangue; onde há mortos, ela aí está.

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