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O LIVRO PROVÉRBIOS DE SALOMÃO ANTIGO TESTAMENTO (João Ferreira de Almeida ) 30


 As palavras de Agur
Palavras de Agur, filho de Jaque, de Massá

30.1 Disse o homem: Fatiguei-me, ó Deus; fatiguei-me, ó Deus, e estou exausto; 2 Porque sou demasiadamente estúpido para ser homem; não tenho a inteligência de homem, 3 Não aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo. 4 Quem subiu ao céu, e desceu?  Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? 5 Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. 6 Nada acrescentes as suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso. 7 Duas cousas te peço; não mas negues, antes que eu morra; 8 Afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me o pão que me for necessário; 9 Para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus. 10 Não calunies o servo diante de seu senhor, para que aquele te não amaldiçoe e fiques culpado. 11 Há daqueles que amaldiçoam a seu pai, e que não bendizem a sua mãe. 12 Há daqueles que são puros aos seus próprios olhos, e que jamais foram lavados da sua imundícia. 13 Há daqueles __ quão altivos são os seus olhos e levantadas as suas pálpebras! 14 Há daqueles cujos dentes são espadas, e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos, e os necessitados entre os homens. 15 A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá.  Há três cousas que nunca se fartam, sim quatro que não dizem: Basta: 16 A sepultura, a madre estéril, a terra que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta. 17 Os olhos de quem zomba do pai, ou de quem despreza a obediência a sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos. 18 Há três cousas que são maravilhosas demais para mim, sim,  há quatro que não entendo: 19 O caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar, e o caminho do homem com uma donzela. 20 Tal é o caminho da mulher adúltera: come, e limpa a boca, e diz: Não cometi maldade. 21 Sob três cousas estremece a terra, sim sob quatro não pode subsistir: 22 Sob o servo, quando se torna rei; sob o insensato, quando anda farto de pão;  23 sob a mulher desdenhada, que se casa; sob a serva, quando se torna herdeira da sua senhora. 24 Há quatro cousas mui pequenas na terra, que, porém, são mais sábias  que os sábios: 25 As formigas, povo sem força, todavia no verão preparam a sua comida; 26 Os arganazes, povo não poderoso, contudo fazem a sua casa nas rochas; 27 O gafanhotos não tem rei, contudo marcham todos em bandos; 28 O geco que se apanha com as mãos, contudo está nos palácios dos reis. 29 Há três que tem  passo elegante, sim, quatro que andam airosamente: 30 O leão, o mais forte entre os animais, que por ninguém torna atrás; 31 O galo que anda ereto, o bode, e o rei a que não se pode resistir. 32 Se procedeste insensatamente em te exaltares, ou se maquinaste o mal, põe a mão na boca. 33 Porque o bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue, e o açular a ira produz contendas.

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